Você está na página 1de 4

29/08/2023

O Brincar
O Jogo e a
Ludicidade

falta consenso dimensão lúdica;


distinções X sinônimos expressa a cultura e a vida social.

1
29/08/2023

BNCC

As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI, Resolução CNE/CEB nº


5/2009)27, em seu Artigo 4º, definem a criança como sujeito histórico e de direitos, que,
nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal
e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra,
questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura (BRASIL,
2009).

*DIREITOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com


diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produções
culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências
emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.

QUE É BOM TODOS NÓS SABEMOS... MAS POR QUE É BOM?

O brincar favorece a descoberta, uma vez que auxilia a criança na concentração, na


obser?vação, na percepção, na análise, no estabeleci?mento e no teste de
hipóteses, fazendo com que descortine o mundo a seu redor e adquira
competências e habilidades, pois o fazer também depende do saber.
(Carneiro e Dodge, 2007, p.33)

Brincar não é uma dinâmica interna do indivíduo, mas uma atividade dotada de
uma significação social precisa que, como outras, necessita de aprendizagem.
(Brougère, p. 20 in kishimoto,2021)

2
29/08/2023

Piaget
CONTRIBUIÇÕES

Para ele há quatro tipos de jogos:


• os de exercício* (pular corda, jogar bola, etc.),
• os simbólicos (“faz-de-conta”, contar histórias, brincar com bonecos, etc.)
• os de regra* (dominó, roda,pega-pega, etc.)
• os de construção (brincar com areia, terra ou massinha, etc.)

Um dos obstáculos para definir a brincadeira com essa classificação é o fato


de que muitas delas podem ser considerada simultaneamente em duas
categorias.
1945
*

Walter Benjamin
CONTRIBUIÇÕES

• Fez reflexões sobre o lúdico, considerando o seu aspecto cultural.

• Os estudos de Benjamin mostraram como, desde as origens, o brinquedo sempre foi


um objeto criado pelo adulto para a criança. (produção cultural de adultos p/ criança).

Segundo Benjamin, acreditava-se erroneamente que o conteúdo imaginário do


brinquedo é que determinava as brincadeiras infantis, quando na verdade quem
faz isso é a criança. Por esta razão, quanto mais atraentes forem os brinquedos,
mais distantes estarão do seu valor como instrumentos do brincar.

1984

Se o foco estiver no brinquedo que influencia a brincadeira,


maior dificuldade se cria na relação do brincar.

3
29/08/2023

Friedrich Froebel* 1895

Lev Vygotsky
CONTRIBUIÇÕES

Embora não tenha sido o primeiro a


Donald Winnicott analisar o valor educativo do jogo,
JHenry Wallon Froebel foi o primeiro a colocá-lo como
parte essencial do trabalho pedagógico,
Johan Huizinga ao criar o jardim de infância com uso
Vital Didonet dos jogos e brinquedos”.

Celso Antunes KISHIMOTO, M. Tizuko. O Brincar e suas teorias.


São Paulo: Cengage, 1998

Benjamin, Walter. Reflexões: A criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus,1984.

Bertoldo, Janice Vidal; Ruschel, Maria Andrea de Moura. Jogo, brinquedo e brincadeira: uma revisão
conceitual. Labrinjo. s/d, 2000. Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5612332/mod_folder/content/0/08092011_11032090.pdf

Dodge, Janine; Carneiro, Maria Angelo Barnato. A descoberta do brincar. São Paulo: Melhoramentos/ Boa
Companhia, 2007. Disponível em: http://www4.pucsp.br/educacao/brinquedoteca/downloads/a-descoberta-do-
brincar-livro2008.pdf

Sekkel, Marie Claire. O brincar e a invenção do mundo em Walter Benjamin e Donald Winnicott. Psicol
USP [Internet]. 2016Jan;27(1):86–95. disponível em: https://doi.org/10.1590/0103-656420140016

KISHIMOTO, M. Tizuko. O Brincar e suas teorias. São Paulo: Cengage, 1998


( artigo : Froebel e a concepção de Jogo Infantil. p.57 In Kishimoto, T (Org.)

Você também pode gostar