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FACULDADE DE EDUCAÇÃO
6º Grupo
Jesus Álvaro
Quelimane
2024
UNIVERSIDADE
Adélio SerafimABERTA ISCED
André António
Faculdade de Ciências de Educação
Bência Junqueiro Vasco
Curso de Licenciatura em Ensino deem MoçambiHistória da UnISCED
Cátia Lobo Onzeora
Tutor: Mestre, Chico Gerito
Jesus Álvaro
Quelimane
2024
Índice
1. Introdução...............................................................................................................................3
1.1. Objectivos:...........................................................................................................................3
1.2. Gerais:..................................................................................................................................3
1.3- Específicos...........................................................................................................................3
1.4-Metodologia..........................................................................................................................3
3.5. Não-Stakeholders...............................................................................................................11
4. Na atualidade da RSE...........................................................................................................11
5. Conclusão..............................................................................................................................13
6. Bibliografia...........................................................................................................................14
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1. Introdução
O presente tema deste trabalho em grupo dados pelo docente da faculdade da educação da
Unilicungo na cadeira de Sociologia do turismo, abordará sobre "Empresas turística e a
responsabilidade social". Dando exemplos concretos de, estudo de caso de uma empresa
concreta; conceituar a responsabilidade social e suas características; os diferentes parâmetros
e obrigações das empresas tais como: obrigações econômicas, legais, sociais e filatropicas; os
stakeholders, as suas funções e interesses na responsabilidade social do turismo e demostrar
as alterações que ocorrem devido a prática da actividade turística.
1.1. Objectivos:
1.2. Gerais:
Compreender a dinâmica das Empresas Turística e a Responsabilidade Social
1.3- Específicos
Definir a Responsabilidade Social, Empresas Turística.
1.4-Metodologia
Para a realização deste trabalho utilizou-se o método qualitativo. Para atingir seu objetivo,
a presente pesquisa procurou explorar os temas estudados na bibliografia que relaciona
Responsabilidade Social Empresarial e Turismo - além das bibliografias específicas de cada
tema e de investigação no website da internet analisada. Para a realização do trabalho
recorremos a diversas fontes, com a finalidade de reunir uma informação satisfatória, fácil
compreensão através de consultas bibliográficas e pesquisas efectuadas em alguns artigos, que
versam sobre o tema em destaque nas quais vem mencionadas no fim do trabalho.
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Responsabilidade social é o respeito ao direito dos outros, que pode ser entendido como o
“agir corretamente” ou a contribuição para o desenvolvimento social sustentável.
Nesse sentido, sua abrangência tem mudado ao longo dos tempos, visando atender às
premissas de cada momento, de cada cultura. Afinal, o conceito decerto e errado evolui com o
homem.
De acordo com (Carrol apud Borger 2001, p.15). Demonstrou que, na literatura, o
conceito de responsabilidade social é o mesmo no passado e no presente; o que mudou foram
as questões enfrentadas pelas empresas e as práticas de responsabilidade social,
principalmente porque a sociedade mudou e as empresas mudaram e, consequentemente, as
relações entre a sociedade e as empresas.
De acordo com (Borger 2001, p.37) associa tal relação com um contrato social que evolui
de acordo com as mudanças sociais e as consequentes expectativas da sociedade”. No referido
contrato, a sociedade admite a existência da empresa, reconhecendo suas atividades e
obrigações, bem como definindo os limites legais para sua atuação. As expectativas a respeito
dessa coexistência costumam mudar na medida em que o contexto socioeconómico sofre
alterações. Como a empresa almeja a continuidade de suas operações, se esforçará para
manter o referido contrato visando a permissão da sociedade. Logo, deverá ter,
permanentemente, responsabilidade social.
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A teoria dos stakeholders, da RSE e da RSE estratégica têm despertado interesse nos
investigadores, nos gestores e em toda a sociedade. Apesar de terem registado um boom nos
anos 90, as três teorias ainda carecem de desenvolvimentos teóricos e empíricos (Agle et al.,
1999)
(Carroll apud Borger 2001, p.41) define responsabilidade social “...como responsabilidade
econômica, legal, ética e filantrópicas surgidas das expectativas da sociedade…”. Segundo o
referido autor as empresas têm uma responsabilidade de natureza econômica, pois devem
produzir os bens e serviços requeridos para a satisfação das necessidades da sociedade e
comercializá-los com lucro para atender aos anseios daqueles que lhes aportaram recursos.
Comunicações transparentes;
Para os autores, a responsabilidade social interna tem como objeto os empregados e seus
dependentes, visando a motivação para alcançar os melhores desempenhos, a criação de um
adequado ambiente de trabalho e a contribuição para seu bem-estar geral. Esperam-se como
retorno dedicação, empenho, lealdade, e, portanto, produtividade, enquanto a externa visa a
comunidade que cerca as empresas.
Refere-se a uma forma ética de gestão que engloba a inclusão da expectativa de todos os
Stakeholders em torno das empresas para obter o desenvolvimento empresarial
concomitantemente com o desenvolvimento da sociedade.
Assim, pode-se dizer que é uma pesquisa qualitativa de natureza aplicada, uma vez que
busca na teoria contribuições que sejam comprováveis na realidade. A análise qualitativa é
uma forma sistemática de interpretar a realidade e de entender os fenômenos (Sancho, 2006).
Empresarial e bem apresenta, que coloca que de um lado parece haver um "projeto
político participatório e democrático" e de outro um "projeto neoliberal de redução do
Estado", o que gera a problemática da transferência de responsabilidades do poder público
para a esfera privada que, ao mesmo tempo que pode se reconhecer no processo social, pode
também fazê-lo em benefício exclusivamente próprio.
Em um conceito amplo, quase aberto e ao mesmo tempo profundo por todas as esferas
mencionadas, o coloca que A responsabilidade social empresarial geralmente se refere a um
conjunto de políticas e práticas relacionadas ao relacionamento com os stakeholders-chave,
valores, compromisso com requisitos legais, e respeito às pessoas, comunidades e o meio
ambiente; e o compromisso da empresa em contribuir para o desenvolvimento sustentável,
normalmente entendido como a habilidade da geração presente em satisfazer as suas
necessidades, sem comprometer a habilidade das futuras gerações em satisfazer as suas.
(Rodrigues, 2005)
"Responsabilidade social empresarial é a forma de gestão que se define pela relação ética
e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo
estabelecimento de metas empresariais compatíveis com o desenvolvimento sustentável da
sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a
diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais".
pressionados por resultados de curto prazo, numa busca incessante pelo sucesso, há conceitos
que emergem para fazer a diferença ou, simplesmente, para permitir a sobrevivência.
De acordo com (Maon, Lindgreen e Swaen, 2009), Assumem, por isso, responsabilidades
acrescidas, quer pelo impacto negativo que podem provocar numa sociedade, quer pela
influência que poderão ter na alteração de comportamentos futuros e na adoção de práticas
mais éticas A RSE mudou da ideologia para a realidade e representa, atualmente, uma
dimensão prática dos negócios contemporâneos devendo ser integrada pela gestão de topo
como mais uma componente da sua função
Apesar da sua popularidade, este conceito tem sido criticado por ser muito amplo e por
abrir uma possibilidade infinita de stakeholders, podendo até os factores climáticos (Mitchell,
Agle and Wood, 1997; Starik, 1994), os não-humanos (Discoll e Starik, 2004; Starik, 1994)
ou criminosos e terroristas (Jensen, 2001) serem considerados na medida em que estes podem
afectar ou serem afectados pelo bem-estar da empresa. Do ponto de vista da sustentabilidade
mundial, tudo interessa desde a mais ínfima parte que possa ser afectada remotamente
(Clifton e Amran, 2011) e, na teoria, o número de stakeholders é ilimitado (Barry, 2002).
3.5. Não-Stakeholders
Segundo (Phillips, 2003). A discussão dos não-stakeholders tem sido abordada na
teoria e merece algumas considerações. Aprimeira é que existem entidades que não são
stakeholders uma vez que a organização não tem obrigação moral para com esses grupos e
porque não cumprem o requisito do princípio da equidade Assim, tendo em conta esta
abordagem, estariam aqui incluídos terroristas, vândalos ou outro grupo para com o qual a
organização não tem qualquer responsabilidade.
4. Na atualidade da RSE
De acordo com (Moratelli; Wöhlke, 2003). Atualmente a responsabilidade social é um dos
requisitos mais importantes para o posicionamento social das empresas, instituições e
profissionais no mercado. Ao participar de ações sociais e desenvolver projetos ambientais, a
organização, além de adotar um comportamento e contribuir para o desenvolvimento
econômico, atua na dimensão social e Muitos País, Estado ou Município turismo social e
ambientalmente responsável o que reflete, inclusive, nas atitudes que as empresas tomam
perante o contexto situacional
deve buscar reagir rapidamente a esta situação, adequando-se aos desejos e motivações dos
consumidores e suas decisões de compra mediante as ferramentas do marketing estratégico.
5. Conclusão
Chegado ao término do trabalho compreendemos o conceito de responsabilidade social é
bastante dinâmico, conforme a pesquisa deste trabalho. Não só também percebemos que a
responsabilidade social interna tem como objeto os empregados e seus dependentes, visando a
motivação para alcançar os melhores desempenhos, a criação de um adequado ambiente de
trabalho e a contribuição para seu bem-estar geral. Esperam-se como retorno dedicação,
empenho, lealdade, e, portanto, produtividade, enquanto a externa visa a comunidade que
cerca as empresas Mas, sinteticamente, pode-se afirmar que são os benefícios sociais gerados
pelas empresas, inclusive os ganhos econômicos propiciados aos detentores do capital, os
impostos pagos ao governo e que irão proporcionar condições para que as obras de
infraestrutura sejam implementadas. Embora a falta de responsabilidade social não seja uma
fonte recente a gerar prejuízos e perdas à sociedade e/ou ao meio ambiente, observa-se que a
população tem mudado sua atitude. Hoje é crescente a demanda sociopolítica pela
implementação de ações relacionadas a esse tema. A imprensa tem apresentado e debatido
questões de cidadania, preservação, uso correto de bens públicos, entre outros temas, que
redundam no assunto da responsabilidade social. O interesse social não parte só das classes
sociais mais favorecidas e permanece aquecendo as denúncias de abuso e a valorização de sua
prática.
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6. Bibliografia
Borger F. (2001). Responsabilidade Social: Efeitos da Atuação Social na Dinâmica
Empresarial. Tese de Doutorado apresentada na FEA-USP, Departamento de Administração.
São Paulo,
Maon, L. (2009), devendo ser integrada pela gestão de topo como mais uma componente
da sua função (Pearce II e Doh, 2005).