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PLANO DE AULA: MISTURANDO DIFERENTES TEXTURAS

COM A ÁGUA

Disciplina:
Professor (a):
_____________________________________________________________________

CAMPO DE EXPERIÊNCIAS
O eu, o outro e o nós
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações

FAIXAS ETÁRIAS
Crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses)

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO


(EI02ET05) Classificar objetos, considerando determinado atributo (tamanho, peso,
cor, forma etc.).
(EI02EO03) Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária
e adultos.

O QUE FAZER ANTES?


Contextos prévios:
Por ser uma experiência em área externa envolvendo água, escolha um dia com clima
favorável, prevenindo eventualidades (como friagem) que possam comprometer a
saúde das crianças.

MATERIAIS:
Bacias ou baldes em quantidades suficientes para que as crianças possam
compartilhá-los confortavelmente, em torno de quatro a cinco crianças para cada
bacia. Terra, folhas, areia, farinha, amido de milho, grãos como feijão ou milho e
sementes como as de girassol. Para misturar e manipular as texturas com a água
podem-se usar gravetos, pedaços de madeira ou peneiras. E máquina fotográfica para
registro da atividade.
Espaços:
Escolha um ambiente externo na escola, como jardim, pátio, quadra etc., já deixe à
disposição as bacias ou os baldes com água e os elementos selecionados. Esse
momento antes da chegada do grupo também é fundamental, pois uma boa
organização do espaço e dos materiais pelo professor irá permitir uma ação
exploratória e investigativa das crianças. Posicione as bacias espaçadamente e deixe
os objetos espalhados de maneira convidativa, para que os pequenos possam sair em
sua busca e escolhê-los de maneira livre.

TEMPO SUGERIDO:
50 minutos.

PERGUNTAS PARA GUIAR SUAS OBSERVAÇÕES:


1. Ao observar o processo da água se misturando a outros elementos, como as
crianças relatam e descrevem essa experiência? Quais são suas reações e
expressões?
2. Como as crianças interagem e compartilham os objetos e espaços durante a
atividade?
3. De que forma as crianças utilizam e manipulam os diversos elementos e objetos na
água? Ao explorá-los elas os separam e os classificam de acordo com atributos (cor,
forma, tamanho, peso, cor)? Que estratégias elas usam para isso?

PARA INCLUIR TODOS:


Identifique barreiras físicas, comunicacionais ou relacionais que podem impedir que
uma criança ou o grupo participe e aprenda. Reflita e proponha apoios para atender às
necessidades e às diferenças de cada criança ou do grupo. Procure captar e fazer
uma escuta ativa sobre o modo que cada um explora e manipula os objetos. Observe
também como os pequenos se expressam, seja na surpresa do tato, nas observações
que geram reações e nas falas ou no balbucio, de forma que você perceba como eles
demonstram curiosidades e descobertas. Os diferentes modos de se expressar devem
ser valorizados. Esteja atento também às crianças que podem não se sentir
confortáveis em mexer na água com outros elementos. Isso deve ser respeitado.

O QUE FAZER DURANTE?


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Ainda em sala converse com as crianças contando a elas para onde irão e o que farão
nesse momento, dizendo, por exemplo, que vão sair para brincar com alguns materiais
na área externa. Traga o grande grupo e permita que as crianças façam observações,
explorações e interações com os materiais e entre si. Naturalmente elas irão circular
no ambiente preparado, então escute atentamente as suposições de cada uma, a
nomeação de objetos, as expressões e observe até mesmo o apontar para algum dos
elementos. Caso nenhuma delas tenha mencionado a água, entre nesse assunto e
contextualize que você aproveitou o fato de o dia estar muito agradável para que todos
juntos pudessem brincar com água e misturar diversos elementos diferentes.
Assim, acompanhe as explorações e ofereça modelos de ação as crianças, pegue um
objeto próximo, como por exemplo, um punhado de farinha e jogue sobre a água para
brincar também, de maneira ativa, junto delas.
Possíveis falas do professor nesse momento: “Estamos aqui para brincar bastante.
Não tem problema se sujar! Olhe só, você colocou a farinha na água, quem quer
colocar a mão para ver como fica? Vou colocar areia nessa bacia aqui, quem pode me
ajudar?

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Naturalmente pequenos grupos irão se formar em torno das bacias posicionadas e
muitos dos elementos dispostos serão explorados e utilizados conforme os interesses
das crianças em brincar com eles. Caso perceba uma criança que não está envolvida
na brincadeira, se aproxime e forneça a ela um modelo ativo, comece a brincar
pegando algum elemento próximo para colocar na água, incentivando a participação
dela por meio das brincadeiras criadas.
Ao longo da atividade, disputas por espaço ou posse por algum material específico
podem surgir, esteja atento, se aproxime das crianças envolvidas, procure entender
ambos os lados e as oriente para que juntas possam encontrar uma solução na qual
as duas sintam-se compreendidas.
Possíveis ações do professor nesse momento: Ao perceber duas crianças puxando
incessantemente um mesmo pote com areia, se aproxime e alerte que essa ação
poderia acabar machucando uma das duas. Ao soltarem, procure entender de cada
uma o que aconteceu e o que as entristecem. Ao exporem suas frustrações (à maneira
delas, que muitas vezes será um apontar para o pote e em seguida para si, como
quem diz é meu), proponha que juntas possam tentar resolver a situação, até que
cheguem a alguma solução, como dividir dando um punhado de areia para uma e um
punhado de areia para outra, ou até mesmo encontrando um outro elemento que
interesse uma das crianças.

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Conforme as crianças exploram o ambiente, os elementos e a água, brinque com elas
e observe as suas ações com atenção. Procure perceber os significados que dão aos
elementos (se o graveto de repente se torna um barco e a areia uma chuva que cai, se
a mistura da água com a farinha vira uma brincadeira de cozinhar) e se os escolhem
de acordo com alguns atributos como cor, forma, textura, tamanho, peso etc. Repare
qual relação que elas fazem entre eles (como perceber que a areia e a farinha têm
texturas parecidas, mas cores diferentes), se as crianças possuem preferências por
alguns elementos e como elas partilham o espaço e os objetos durante os momentos
de exploração e brincadeira.
Caso alguma criança já não esteja mais tão engajada na atividade, peça sua ajuda
para que ela circule junto com você entre as bacias, observando os amigos e
recolhendo os objetos que usou na brincadeira.
Possíveis falas do professor nesse momento: Que legal! Percebi que você está
cozinhando, de que cores são essas comidinhas? Olhe em volta, percebi que bastante
água caiu para fora enquanto brincávamos. E agora? Será que a bacia ficou mais
leve? Vamos tentar pegar pra saber? Que legal esse graveto! Também peguei um,
será que eles são iguais? Vamos compará-los?

PARA FINALIZAR:
Por ser uma proposta que envolve muita brincadeira ativa, faça uma antecipação
respeitosa para o encerramento, avisando cerca 15 minutos antes da finalização, para
não causar uma ruptura no envolvimento da criança com sua brincadeira prazerosa.
Ao final, peça ajuda do grande grupo para que todos os materiais utilizados possam
ser organizados e, enquanto o fazem, converse com as crianças. Ao pegar um objeto
para guardar, pergunte se alguém o utilizou durante a brincadeira e como foi, o que
sentiram, se gostaram etc. Para os pequenos que ainda não dominam a linguagem
oral, esteja atento aos objetos que mostram a você, às suas menções e expressões.

DESDOBRAMENTOS
Esta atividade pode ser repetida em outro ambiente da escola, por exemplo, a própria
sala da turma. Outros materiais podem ser usados: lonas ou tapetes emborrachados
no chão para apoiar as bacias com água, e a partir daí, as crianças por elas mesmas
engajam-se em uma busca e em um levantamento de objetos do ambiente que elas
tenham curiosidade de misturar com a água, como tinta, algodão, lantejoulas, glitter e
diferentes tipos de papéis.
Sugira também essas misturas usando elementos comestíveis, para que as crianças
possam explorar outros sentidos: água com açúcar, sal, farinha, limão etc.

ENGAJANDO AS FAMÍLIAS
No momento da atividade faça registros fotográficos, anote falas e observações que
surgem durante a brincadeira a partir da utilização dos materiais em contato com a
água. Posteriormente, exponha esses registros para as famílias em um mural e
estimule as crianças a convidar os responsáveis para apreciá-lo.
PLANO DE AULA: EXPERIÊNCIAS COM ESPONJAS
Disciplina:
Professor (a):
_____________________________________________________________________

CAMPO DE EXPERIÊNCIAS
O eu, o outro e o nós
Escuta, fala, pensamento e imaginação
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações

FAIXAS ETÁRIAS
Crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses)

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO


(EI02ET05) Classificar objetos, considerando determinado atributo (tamanho, peso,
cor, forma etc.).
(EI02EF01) Dialogar com crianças e adultos, expressando seus desejos,
necessidades, sentimentos e opiniões.
(EI02EO03) Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária
e adultos.

O QUE FAZER ANTES?


Contextos prévios:
Por ser uma vivência envolvendo o uso de água, para prevenir eventualidades como
friagem que possam comprometer a saúde das crianças, faça a atividade em um dia
de clima favorável.

MATERIAIS:
Pequenas bacias ou baldes e esponjas. Organize duas bacias ou baldes para cada
dupla ou trio de crianças. As esponjas podem ser cortadas e divididas entre os grupos.
Caso seja possível, utilize esponjas variadas, pois a diversidade de materiais das
esponjas enriquece a atividade de exploração das crianças.

ESPAÇOS:
Área externa ou até mesmo dentro da sala, usando um plástico para proteger a mesa,
caso seja necessário, por conta da água. Organize as duplas de bacias de maneira
espaçada, sendo uma cheia de água e a outra ao lado vazia, com as esponjas
disponíveis, para que a dupla ou trio que irá se posicionar ali possa compartilhá-las.

TEMPO SUGERIDO:
50 minutos.

PERGUNTAS PARA GUIAR SUAS OBSERVAÇÕES:


1. Quais brincadeiras além da sugerida as crianças criam e realizam com as esponjas
para enriquecer a atividade? De que modo é possível perceber isso?
2. Como as crianças expressam suas experiências em partilhar a esponja e espaço
com colegas?
3. Posteriormente, elas relatam e relembram essa atividade de que forma?

PARA INCLUIR TODOS:


Identifique barreiras físicas, comunicacionais ou relacionais que podem impedir que
uma criança ou o grupo participe e aprenda. Reflita e proponha apoios para atender às
necessidades e às diferenças de cada criança ou do grupo. Respeite as preferências
das crianças no momento de escolha dos seus parceiros para a brincadeira e esteja
atento para auxiliar as que solicitarem ajuda durante a atividade. Aproxime as crianças
das bacias e ofereça as esponjas para que possam reconhecer a textura do material.

O QUE FAZER DURANTE?

1
Traga o grande grupo para o espaço escolhido (área externa ou ambiente interno) já
devidamente preparado. Naturalmente as crianças irão explorar a disposição dos
objetos. À medida em que circulam pelo espaço, diga que você preparou uma divertida
brincadeira com bacias, esponjas e água para que elas possam aproveitar esse dia de
calor. Solicite então que as crianças encontrem parceiros de livre escolha para que se
organizem em pequenos grupos (duplas ou trios) e possam assim dividir as duplas de
bacias já posicionadas com as esponjas à disposição. Caso seja necessário, busque
auxiliá-las nessa organização.

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Observe neste momento como serão os primeiros contatos das crianças com essa
disposição de objetos, se o que lhes chama mais atenção será a esponja, a bacia com
água, ou até mesmo a bacia que está vazia. Registre suas expressões, interações,
falas e outras possíveis formas de comunicar sentimentos. Diante das observações
feitas por elas, incentive as crianças a levantar hipóteses sobre o que poderão fazer,
permitindo que realizem atividades mexendo nos materiais e descobrindo suas
possibilidades.
Caso alguma criança não se engaje na brincadeira, se aproxime e forneça um modelo
brincando com os elementos, como por exemplo, respingando a esponja na bacia
vazia. Aproveite para brincar conversando com os bebês, de forma que compreendam
o professor como um parceiro das brincadeiras, divertindo-se com a sua presença e
expressando ideias.
Possíveis falas do professor neste momento: Que legal o que você faz com a esponja!
Vou tentar também! Por que será que uma das bacias não tem água? A sua tem
água? Nossa, como você colocou água aí?

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Conforme as brincadeiras se estruturam, perceba se as crianças brincam
coletivamente, se partilham o espaço e se dividem os materiais. Por se tratar de uma
atividade em pequenos grupos, conflitos por disputa podem surgir. Se aproxime das
crianças nesse momento, ouvindo cada posicionamento e guiando a situação para que
ambas encontrem juntas uma resolução, garantindo que se sintam respeitadas e
acolhidas ao enfrentar frustrações.

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Embora o brincar com água seja sempre divertido e prazeroso, algumas crianças com
o tempo podem já não demonstrar tanto interesse pela atividade. Ao perceber essas
situações, se aproxime e procure incentivá-la, criando junto a ela outras formas de
brincar com as bacias e as esponjas, testando outras possibilidades, pois variar o
modo de brincar desperta o interesse dos pequenos e desenvolve a criatividade deles.
Possíveis ações do professor neste momento: Pergunte para a criança do que ela
gosta de brincar. Mesmo que não domine a linguagem oral, ela poderá lhe indicar
apontando algum elemento ou outra coisa que gostaria de fazer, por exemplo, se
estiverem em uma área externa e a criança aponte para o jardim, sugira que ela vá até
lá e pegue alguns elementos da natureza para que possa brincar na água com eles.

PARA FINALIZAR:
Conforme o tempo da atividade vai se encerrando, avise as crianças cerca de cinco
minutos antes sobre a aproximação do término da proposta. Ao final dela, se reúna
com todo o grupo em grande roda e estimule as crianças a expressar o que sentiram e
como foi a experiência dessa brincadeira. Esteja atento a todas as formas de
comunicação: expressões, falas, menções, olhares, apontar etc.

DESDOBRAMENTOS
Esta atividade pode ser repetida de uma forma um pouco diferente. Utilize corante na
água para que durante a brincadeira as crianças possam também explorar e notar a
junção das cores do material da esponja com água, tornando a proposta ainda mais
convidativa para que todos brinquem ativamente.

ENGAJANDO AS FAMÍLIAS
Peça para as crianças que, com a ajuda dos responsáveis, procurem esponjas em
casa e descubram para que elas são utilizadas. Diga que posteriormente elas deverão
levar esse material para escola, expressando suas descobertas aos colegas. Assim
seria possível desenvolver a socialização dos itens, bem como explorar sua
diversidade de cores, formatos e tamanhos. Promova um momento de grande roda
para que os pequenos possam trocar experiências.

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