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São elementos ou situações que podem causar danos ao meio ambiente, a saúde humana e a
fauna e flora
As consequências da degradação ambiental do planeta são muitas e, dentre elas, tem sido
levantada a hipótese de que a grande intensidade desse processo pode, num futuro próximo,
levar a uma quebra de equilíbrio do sistema que leve à mais frequente ocorrência de
pandemias e, até mesmo, elevando severidade de doenças emergentes.
Vários são os impactos negativos das mudanças ambientais, dentre os quais vem sendo
aventada há algum tempo a possibilidade de que se tornem mais frequentes a ocorrência de
epidemias, bem como suas intensidades.
Shope (1991) discute ser possível que doenças como a dengue e a febre-amarela tornem-se
frequentes em regiões onde hoje não o são, como aquelas localizadas no hemisfério norte, a
exemplo dos continentes europeu e norte-americano, em cenários de MCGs. Entre os factores
que poderiam causar essas mudanças poderiam estar possíveis metamorfoses mais rápidas e
também tempos de incubação extrínseca mais rápidos dos vírus, favorecidas pelo aumento da
temperatura e/ou alterações nos regimes hídricos regionais. Zell et al. (2008)
Outra possível forma de transmissão de doenças infecciosas ligada não apenas às mudanças
climáticas globais, mas às mudanças ambientais como um todo, é aquela ligada à veiculação
hídrica. As principais rotas de contaminação por doenças de veiculação hídrica estão ligadas
ao contato do ser humano com água para consumo, recreação e/ou preparo de alimentos,
contaminada. O contato com água contaminada pode ser intensificado por acções humanas,
tais quais a disposição inadequada de esgotos domésticos (OMS, 2003b).
Referências bibliográficas
Organização Mundial da Saúde (OMS).(2003). Climate Change and human health: na old
story writ large. In: Climate change and human health – risks and responses. Summary.
Disponível em: https://www.who.int/globalchange/summary/en/. Acesso em 28/05/2020.
LINDAHL, J. F.; GRACE, D.(2015). The consequences of human actions on risks for
infectious diseases: a review. Infection Ecology & Epidemiology, 5, 1, p. 1-11.
SHOPE, R. (1991). Global climate change and infectious diseases. Environmental Health
Perspectives, 96, p. 171-174.
ZELL, R.; KRUMBHOLZ, A.; WUTZLER, P.(2008). Impact of global warming on viral
diseases: what is the evidence? Current Opinion in Biotechnology, 19, p. 652-660.