Maitê Benati Dahdal

Pedro Eustáquio Urbano Teixeira

Raísa Dourado Almeida
Vitor Piquera

PREVENTIVA

NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA

1
 SUMÁRIO

NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2. A notificação compulsória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2.1. Q
 uem notifica? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.2. Por que notificar? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.3. Quando notificar? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.4. Outras informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

3. Lista Nacional de Notificação Compulsória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

3.1. C
 alendário vacinal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3.2. Mosquitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
3.3. Animais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
3.4. A cidentes e violência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
3.5. Outras doenças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
3.6. A tualizações 2020 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
3.7. Atualizações 2022 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

4. Unidades-Sentinela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
5. L
 ei nº 13.685, de 25 de junho de 2018 e outros documentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

Mapa mental 1. Notificação compulsória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

Mapa mental 2. Lista Nacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Bibliografia consultada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Questões comentadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

2
 NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA

importância/prevalência

O QUE VOCÊ PRECISA SABER?

u Conhecer os 52 agravos de notificação compulsória da Lista Nacional.

u Estados e municípios podem adicionar agravos à Lista Nacional, mas não podem subtrair.
u Segundo a Portaria nº 204/2016, todos os agravos devem ser notificados a partir da suspeita.
u Além de médicos, outros profissionais de saúde e responsáveis pelos serviços de saúde que prestam
assistência ao paciente têm obrigação de notificar esses agravos.
u Há agravos de notificação semanal e imediata, e as provas estão cobrando esses detalhes.
u Doença de Chagas crônica foi adicionada na lista em 2020, enquanto 4 doenças relacionadas à covid-19
foram adicionadas em 2022.

1. I NTRODUÇÃO tais como acidentes, intoxicações por substâncias

Quando falamos de notificação compulsória como
assunto cobrado em provas, estamos, basicamente,
falando sobre a Portaria nº 204, de 17 de fevereiro de
2016. Esta portaria define a Lista Nacional de Noti-
ficação Compulsória (LNNC) de doenças, agravos
e eventos de saúde pública nos serviços de saúde
públicos e privados em todo o território nacional.
Você vai precisar memorizar essa lista, e estamos
aqui para disponibilizar formas de facilitar essa
memorização.
químicas, abuso de drogas ou lesões decorrentes de
violências interpessoais, como agressões e maus-tra-
tos, e lesão autoprovocada.
W Evento de Saúde Pública: situação que pode constituir
potencial ameaça à saúde pública, como a ocorrência
de surto ou epidemia, doença ou agravo de causa
desconhecida, alteração no padrão clínico-epide-
miológico das doenças conhecidas, considerando o
potencial de disseminação, a magnitude, a gravidade,
a severidade, a transcendência e a vulnerabilidade,
bem como epizootias ou agravos decorrentes de
desastres ou acidentes.
W Epizootia: doença ou morte de animal ou de grupo de
animais que possa apresentar riscos à saúde pública.

   BASES DA MEDICINA
De agora em diante, iremos nos referir a doenças,
agravos e eventos apenas como “doenças”.
Você percebeu que não falamos apenas em doenças?
Devemos notificar doenças, agravos e eventos de saúde.
O que cada um desses termos quer dizer?
2. A NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
W Doença: enfermidade ou estado clínico, independente
de origem ou fonte, que represente ou possa repre-
sentar um dano significativo para os seres humanos.
Quando nos deparamos com uma doença de notifi-
W Agravo: qualquer dano à integridade física ou mental cação compulsória, temos a obrigação de notificar
do indivíduo, provocado por circunstâncias nocivas, as autoridades sanitárias. Fazemos isso, principal-

3
 Notificação compulsória
mente, por meio das Fichas de Notificação Com-
pulsória, que apresentaremos ao final do capítulo.
A depender da doença, essas informações podem
ser transferidas às secretarias municipais, estaduais
ou ao próprio Ministério da Saúde.
2.1. QUEM NOTIFICA?
Aqui começamos a discutir o que as provas real-
mente perguntam. Quem realiza a notificação com-
pulsória?
No Art. 3º da Portaria nº 204 vemos a seguinte
afirmação: “A notificação compulsória é obrigatória
para os médicos, outros profissionais de saúde ou
responsáveis pelos serviços públicos e privados
de saúde, que prestam assistência ao paciente, em
conformidade com o art. 8º da Lei nº 6.259, de 30
de outubro de 1975"1.
Alguns pontos são importantes:
1. Notificar não é ato médico. Outros profissionais
também têm essa obrigação.
2. É obrigação, sim. Não podemos deixar de notificar
uma doença de notificação compulsória.
Ainda no Art. 3º, o § 3º traz o seguinte: “A comu-
nicação de doença, agravo ou evento de saúde
pública de notificação compulsória pode ser
realizada à autoridade de saúde por qualquer
cidadão que deles tenha conhecimento.”
Ou seja:
3. Qualquer cidadão pode notificar.
O profissional de saúde e o responsável pelo serviço
têm a obrigação de notificar, mas qualquer cidadão
pode fazê-lo. No caso do profissional, a ficha de
Notificação Compulsória deve ser preenchida. No
caso do cidadão comum, a notificação pode ser
por telefone ou até através da mídia.
É importante ressaltar que a não notificação é pas-
sível de punição e está prevista no Código Penal:
Art. 269: Deixar o médico de denunciar à autoridade
pública doença cuja notificação é compulsória:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos, e
multa"2.
4
Epidemiologia
   DIA A DIA MÉDICO
Você deve estar pensando: “Eu já acompanhei vários
serviços e profissionais, e foram raras as vezes em que
vi uma notificação sendo preenchida”. Infelizmente, esta
é a realidade em que vivemos. A maioria não notifica.
A maioria não sabe o que precisa ser notificado ou como
notificar. Muitos nem sabem que existem doenças de
notificação compulsória. Somos nós que precisamos
mudar essa realidade. Aprenda a notificar, instrua os
outros e seja o tipo de profissional que se importa com
essas obrigações “burocráticas”. Notificar é importante.
É a partir de informações como a notificação que podemos
traçar estratégias melhor direcionadas para os problemas
da população que atendemos. Estamos contando com
você para mudar essa realidade nos próximos anos.
2.2. POR QUE NOTIFICAR?
Algumas doenças são de notificação compulsória
e outras não. Já na definição de “Evento de Saúde
Pública (ESP)", alguns conceitos são introduzidos e
podem explicar por que certas doenças fazem parte
dessa lista. São eles: potencial de disseminação,
magnitude, gravidade, severidade, transcendên-
cia e vulnerabilidade. Estes são os conceitos que
explicam por que determinada doença passa a ser
considerada de notificação compulsória. Vamos
explicar cada um:
Potencial de disseminação: representado pelo ele-
vado poder de transmissão da doença, através de
vetores ou outras fontes de infecção, colocando
em risco a saúde coletiva.
Magnitude: elevado impacto nas populações, por
alta incidência, prevalência, mortalidade ou anos
potenciais de vida perdidos.
Severidade: taxas de letalidade, hospitalizações e
sequelas.
Transcendência: relevância do agravo para a popu-
lação, o que envolve severidade, impactos sociais
e econômicos.
Vulnerabilidade: disponibilidade de instrumentos
de prevenção e controle.
Além dessas características, há doenças de impor-
tância sanitária internacional que são incluídas na
lista por conta de compromissos firmados com
outros países.
 Notificação compulsória
Basicamente, são escolhidas doenças “importan-
tes” para o país. Essa importância pode se dar pela
incidência elevada, pela gravidade da doença, pelo
impacto social e econômico e na saúde pública ou
por compromissos internacionais com doenças que
sejam “importantes” para o mundo. Além disso,
deve-se ter algo a fazer para amenizar o impacto
dessas doenças, sendo necessário que elas sejam
passíveis de prevenção ou controle.
2.3. QUANDO NOTIFICAR?
Tanto no art. 2º quanto no art. 3º da Portaria nº 204
está descrito que devemos notificar diante da sus-
peita ou confirmação. Ou seja, basta suspeitar da
doença para notificá-la. Há outros documentos
discutidos adiante que trazem a necessidade de
confirmação de algumas doenças, mas por ora
entenda que devemos notificar tudo a partir da
suspeita.
A notificação pode ser classificada como semanal
ou imediata:
u Imediata: deve ser feita em até 24 horas pelos
responsáveis pelo primeiro atendimento.
u Semanal: feita em até uma semana após o aten-
dimento do paciente.
É preciso saber disso? Infelizmente, sim. Muitas
alternativas de questões se tornam falsas simples-
mente porque uma doença de notificação imediata
é descrita como semanal. Como lembrar, então?
DICA
Faça estas perguntas sobre o agravo:
1. É uma doença “vacinável”? Pratica-
mente todas as doenças presentes
na caderneta de vacinação são de
notificação imediata. Tuberculose e
hepatites virais são as exceções.
2. Oferece risco iminente de morte?
Acidentes e doenças graves, que
precisam de tratamento rapidamen-
te, geralmente são de notificação
imediata. Doenças de evolução mais
crônica, como Vírus da Imunodefi-
ciência Humana (HIV) e hanseníase,
geralmente são semanais.

3. A população está correndo risco?
Doenças infectocontagiosas, se não
forem identificadas e controladas ra-
pidamente, podem ser transmitidas
para um número muito grande de pes-
soas. Infecções que precisam ter sua
cadeia de transmissão interrompida
rapidamente, como novos sorotipos
de gripes ou doenças causadas por
coronavírus, geralmente são de noti-
ficação imediata.
4. É uma doença muito estranha? Fe-
bre do Nilo Ocidental, Ebola, Lassa,
Tularemia, Síndrome da Paralisia Flá-
cida Aguda. Muitas dessas doenças
são de importância internacional, o
que as torna de notificação imedia-
ta. Cuidado: Creutzfeldt-Jakob é o
nome mais estranho que temos na
lista, mas é uma doença de notifica-
ção semanal.
Se você respondeu “sim” para alguma des-
sas perguntas sobre o agravo apresentado
na sua questão, provavelmente a notifi-
cação deve ser imediata. Isso é apenas
um “macete”. A melhor forma é responder
dezenas de questões sobre o assunto até
estar bem acostumado com as doenças
que mais caem.
2.4. OUTRAS INFORMAÇÕES
SISTEMA DE INFORMAÇÃO
u O sistema de informação alimentado pelas fi-
chas de notificação é o Sistema de Informação
de Agravos de Notificação (SINAN).
ESTADOS E MUNICÍPIOS
u Estados e municípios podem criar suas próprias
listas. Em todo o país, a Lista Nacional tem que
ser seguida, mas estados e municípios podem
incorporar outras doenças de interesse local,
tornando-as de notificação compulsória para
aquela região.
CORONAVÍRUS
u Em maio de 2022 foram adicionadas 4 doenças
à lista nacional de notificação compulsória, to-
5
 Notificação compulsória
das relacionadas à covid-19. Vamos demonstrar
isso adiante, juntamente a outras doenças do
calendário vacinal.
3. LISTA NACIONAL DE
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
Vamos agora para o trabalho duro. O que queremos
é que você MEMORIZE os 52 agravos. Isso mesmo:
memorizar. Parece difícil, mas não é tanto assim.
Depois de responder e errar muitas questões, você
vai conseguir. Alguns “macetes” são melhor apresen-
tados em nossa aula. Não deixe de assistir à aula.
Basicamente, vamos dividir todos os 52 agravos em
alguns grupos. Depois dessa divisão, você vai ver
que esse assunto vai ficar mais fácil. Vai ser mel
na chupeta. Opa! Cuidado com mel na chupeta!
Mel é perigoso para recém-nascidos por causa do
risco de botulismo (algumas dicas serão toscas
mesmo; não tem para onde correr). Você acaba de
ser apresentado(a) à nossa primeira doença.
1. Botulismo – Imediata
Após cada uma das nossas dicas, vamos apre-
sentar a doença em negrito e destacar se ela é
uma doença de notificação imediata ou semanal.
3.1. CALENDÁRIO VACINAL
O primeiro grupo que traremos é aquele das doen-
ças contempladas pelo nosso calendário vacinal.
Apresentaremos um pequeno resumo do calendário
vacinal com as vacinas ofertadas em determinadas
faixas etárias, relacionando essas vacinas com as
doenças que são de notificação compulsória. Não
estude vacinação por este capítulo. O calendário
apresentado está incompleto, já que não contém
nenhum dos reforços preconizados.
Vacinas
u Evento adverso ou óbito pós-vacinal – Imediata.
Ao nascer
u BCG e Hepatite B → Tuberculose e hepatites
virais – Semanais.
6
Epidemiologia
02 meses
u Pentavalente, vacina contra poliomielite (VIP),
Pneumo-10 e Rotavírus: difteria, tétano, coquelu-
che, doença Invasiva causada por H. influenzae,
poliomielite por poliovírus selvagem e cólera –
Imediatas.
u Rotavírus causa diarreia, porém é muito comum
e não leva a tantas complicações. Forçamos um
pouco a barra e “substituímos” rotavírus por có-
lera aqui no grupo das vacinas.
u Também não devemos notificar todos os casos
de pneumonia.
03 meses
u Meningocócica → Meningites, doença menin-
gocócica – Imediata.
09 meses
u Febre amarela → Febre amarela – Imediata.
15 meses
u Tetraviral → Sarampo, rubéola, varicela (caso gra-
ve internado ou óbito por varicela) – Imediatas.
u Caxumba não é de notificação compulsória na-
cional.
Outras idades
u Influenza → Influenza humana produzida por
novo subtipo viral – Imediata.
u SARS-CoV-2 → Covid-19, síndrome gripal sus-
peita de covid-19, Síndrome Inflamatória Mul-
tissistêmica em Adultos (SIM-A) associada à
covid-19, Síndrome Inflamatória Multissitêmica
Pediátrica (SIM-P) associada à covid-19 e Sín-
drome Respiratória Aguda Grave (SRAG) asso-
ciada a coronavírus (SARS-CoV, MERS-CoV e
SARS-CoV-2) - Imediatas.
Apenas tuberculose e hepatites virais são de notifi-
cação semanal. Todas as outras são de notificação
imediata.
 Notificação compulsória
DICA
De todo o calendário vacinal, apenas
4 doenças não são de notificação compul-
sória: rotavírus, pneumococo, caxumba e
HPV.
Falamos em Febre Amarela, o que nos dá a “deixa”
para nosso próximo grupo.
3.2. MOSQUITOS
Temos um grupo importante de doenças transmiti-
das por mosquitos que são de notificação compul-
sória no Brasil. Devemos atentar para as situações
especiais que envolvem algumas dessas doenças,
visto que determinados quadros clínicos são de
notificação semanal, enquanto outros, da mesma
doença, são de notificação imediata.
Febre Amarela: já apresentado.
Aedes aegypti → Dengue, zika e chikungunya.
u Os casos suspeitos são de notificação semanal.
u Os óbitos são de notificação imediata.
u Síndrome congênita associada à infecção pelo
vírus zika é de notificação semanal.
u Zika em gestante é de notificação imediata.
u Chikungunya em local sem transmissão é de no-
tificação imediata.
Malária
u De notificação semanal na região amazônica e
imediata fora dela.
Leishmaniose → Leishmaniose tegumentar ameri-
cana e leishmaniose visceral – Semanais.
A Leishmaniose é transmitida por mosquito, mas
pode infectar animais, nos levando ao próximo grupo.
3.3. ANIMAIS
Nesse grupo, temos algumas doenças relacionadas
ao contato direto entre o animal e o ser humano,
como aquelas transmitidas por mordeduras, além
de outros tipos de transmissão, como a ingestão de

carne contaminada. Listaremos o animal responsá-
vel pela doença e, em seguida, destacaremos qual
a doença de notificação compulsória:
Barbeiro → Doença de Chagas:
u Doença de Chagas aguda - Imediata.
u Doença de Chagas crônica - Semanal.
Cobra/Escorpião/etc. → Acidente por animal peço-
nhento – Imediata.
Cachorro → Raiva humana e acidente por animal
potencialmente transmissor da raiva – Imediata.
Caramujo → Esquistossomose – Semanal.
Carne infectada → Toxoplasmose gestacional ou
congênita, febre tifoide e Doença de Creut­zfeldt-
Jakob (DCJ).
u Toxoplasmose gestacional ou congênita e Doen-
ça de Creutzfeldt-Jakob são semanais.
u Febre tifoide é imediata.
Na nossa lista de animais, temos dois exemplos
de acidentes (com animal peçonhento e com ani-
mal potencialmente transmissor da raiva). Outros
tipos de acidentes também são de notificação
compulsória.
3.4. ACIDENTES E VIOLÊNCIA
Alguns tipos de acidentes são de notificação com-
pulsória, mas não são só as lesões acidentais
que devem ser notificadas. Casos de violência,
tanto física quanto sexual, também estão incluídos
nesse grupo. Como falaremos de violência sexual,
aproveitaremos para listar os casos de Infecções
Sexualmente Transmissíveis (ISTs) que precisam
de notificação. Por fim, destacaremos algumas
doenças que podem ser de transmissão intencional,
através de bioterrorismo.
Acidentes de trabalho → Acidente de trabalho com
material biológico, acidente de trabalho grave ou
fatal, acidente de trabalho envolvendo criança ou
adolescente.
7
 Notificação compulsória Epidemiologia

u Com material biológico é de notificação sema- Óbitos → Óbito infantil e materno – Semanal.
nal. Os outros dois exemplos são de notificação u Sim, além da Declaração de Óbito (DO), temos
imediata. que fazer a notificação desses óbitos específicos.

Intoxicação exógena → Intoxicação exógena (por A pior de todas

substâncias químicas, incluindo agrotóxicos, gases
tóxicos e metais pesados) – Semanal.
Doenças com suspeita de disseminação inten-
cional → Antraz pneumônico, tularemia e varíola
– Imediata.
Violência → Violência doméstica e/ou outras vio-
lências – Semanal.
Violência sexual e tentativa de suicídio – Imediata.
IST → HIV/AIDS, sífilis – Semanal.
u Todos os casos de HIV são de notificação com-
pulsória semanal. HIV em gestante e em criança,
com ou sem aids, são de notificação semanal.
u Todos os casos de sífilis são de notificação com-
pulsória semanal. Sífilis adquirida, congênita ou
em gestante são de notificação semanal.
3.5. OUTRAS DOENÇAS
Agora temos muitas daquelas doenças que nem
conhecemos direito e que, ainda bem, caem menos
nas provas. A partir daqui, quase tudo será memori-
zação pura e simples. Só faltam 9 doenças. Temos
um “macete” no final para 3 delas. As outras 6, caso
você encontre na sua prova, você se lembrará de
tê-las visto aqui. Vamos lá!
O “macete” que vamos apresentar agora é o mais
exótico de todos (na aula está mais bem detalhado).
Faltam 3 doenças, e esperamos que você nunca
mais se esqueça delas.
Hanseníase ---------------------- Leptospirose
Vamos retirar um pedaço do nome de cada uma
dessas doenças.
Han(xxxxxxx) -------------------- (xxxxxxx)irose
Com esses dois pedaços que sobraram, faremos
uma fusão das doenças.
Han ---------------------------------------------irose
Han------------irose
Hantavirose
Isso mesmo, você não entendeu errado. Pegamos
Hanseníase e “fundimos” com Leptospirose. O resul-
tado foi Hantavirose. Essas são as 3 doenças que
estavam faltando.
Hanseníase – Semanal;
Leptospirose – Imediata;
Hantavirose – Imediata.
Os “macetes” estarão explicados de forma mais
ilustrativa na aula. Não deixe de assistir.

Doenças febris hemorrágicas emergentes e ree-

mergentes (arenavírus, ebola, marburg, lassa e
febre purpúrica brasileira) – Imediata.

Febre do Nilo Ocidental e outras arboviroses de

importância em saúde pública – Imediata.

Febre Maculosa e outras ricketisioses – Imediata.

Peste – Imediata.

Síndrome da paralisia flácida aguda – Imediata.

8
 Notificação compulsória 

Tabela 1. Lista Nacional de Notificação Compulsória.

Periodicidade de notificação

Imediata (até 24
Nº DOENÇA OU AGRAVO (Ordem alfabética) Semanal
horas) para*
MS SES SMS
a. Acidente de trabalho com exposição a material biológico X
1
b. Acidente de trabalho: grave, fatal e em crianças e adolescentes X

2 Acidente por animal peçonhento X

3 Acidente por animal potencialmente transmissor da raiva X

4 Botulismo X X X

5 Cólera X X X

6 Coqueluche X X

7 Covid-19 X X X

a. Dengue - Casos X
8
b. Dengue - Óbitos X X X

9 Difteria X X

a. Doença de Chagas Aguda X X

10
b. Doença de Chagas Crônica X

11 Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) X

a. Doença Invasiva por "Haemophilus Influenza" X X

12
b. Doença Meningocócica e outras meningites X X

Doenças com suspeita de disseminação intencional:

a. Antraz pneumônico
13 X X X
b. Tularemia
c. Varíola

Doenças febris hemorrágicas emergentes/ reemergentes:

a. Arenavírus
b. Ebola
14 X X X
c. Marburg
d. Lassa
e. Febre purpúrica brasileira

15 a. Doença aguda pelo vírus Zika X

b. Doença aguda pelo vírus Zika em gestante X X

c. Óbito com suspeita de doença pelo vírus Zika X X X

d. Síndrome congênita associada à infecção pelo vírus Zika X

16 Esquistossomose X

Evento de Saúde Pública (ESP) que se constitua ameaça à

17 X X X
saúde pública (ver definição no art. 2º desta portaria)

18 Eventos adversos graves ou óbitos pós vacinação X X X

9
 Notificação compulsória Epidemiologia

Periodicidade de notificação

Imediata (até 24
Nº DOENÇA OU AGRAVO (Ordem alfabética) Semanal
horas) para*
MS SES SMS
19 Febre Amarela X X X

20 a. Febre de Chikungunya X

b. Febre de Chikungunya em áreas sem transmissão X X X

c. Óbito com suspeita de Febre de Chikungunya X X X

Febre do Nilo Ocidental e outras arboviroses

21 X X X
de importância em saúde pública

22 Febre Maculosa e outras Riquetisioses X X X

23 Febre Tifoide X X

24 Hanseníase X

25 Hantavirose X X X

26 Hepatites virais X

HIV/AIDS - Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência

27 X
Humana ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida

Infecção pelo HIV em gestante, parturiente ou puérpera e

28 X
Criança exposta ao risco de transmissão vertical do HIV

29 Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) X

30 Influenza humana produzida por novo subtipo viral X X X

Intoxicação Exógena (por substâncias químicas, incluindo

31 X
agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados)

32 Leishmaniose Tegumentar Americana X

33 Leishmaniose Visceral X

34 Leptospirose X

35 a. Malária na região amazônica X

b. Malária na região extra-Amazônica X X X

36 Óbito: a. Infantil b. Materno X

37 Poliomielite por poliovírus selvagem X X X

38 Peste X X X

39 Raiva humana X X X

40 Síndrome da Rubéola Congênita X X X

41 Doenças Exantemáticas: a. Sarampo b. Rubéola X X X

Sífilis:
a. Adquirida
42 X
b. Congênita
c. Em gestante

10
 Notificação compulsória 

Periodicidade de notificação

Imediata (até 24
Nº DOENÇA OU AGRAVO (Ordem alfabética) Semanal
horas) para*
MS SES SMS
43 Síndrome da Paralisia Flácida Aguda X X X

Síndrome Inflamatória Multissistêmica em

44 X X X
Adultos (SIM-A) associada à covid-19

Síndrome Inflamatória Multissitêmica Pediátrica

45 X X X
(SIM-P) associada à covid-19

Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associada a Coronavírus

a. SARS-CoV
46 X X X
b. MERS- CoV
c. SARS-CoV-2

47 Síndrome Gripal suspeita de covid-19 X X X

Tétano:
48 a. Acidental X
b. Neonatal

49 Toxoplasmose gestacional e congênita X

50 Tuberculose X

51 Varicela - caso grave internado ou óbito X X

52 a. Violência doméstica e/ou outras violências X

b. Violência sexual e tentativa de suicídio X

MS: Ministério da Saúde; SES: Secretaria Estadual de Saúde; SMS: Secretaria Municipal de Saúde.
Fonte: Ministério da Saúde3.

3.6. ATUALIZAÇÕES 2020 3.7. ATUALIZAÇÕES 2022

Em 2020, o Ministério da Saúde incluiu quatro doen-
ças na Lista Nacional e em seguida retirou três delas.
Portaria nº 264, de 17 de fevereiro de 2020:
u Essa Portaria incluiu as seguintes doenças na
Lista Nacional de Notificação Compulsória:
W Doença de Chagas Crônica, criptococose, es-
porotricose humana e paracoccidioidomicose.
Portaria nº 1.061, de 18 de maio de 2020:
u Revogou a Portaria nº 264, mas manteve DCC
como uma doença de notificação compulsória
semanal.
As principais novidades têm relação com a covid-19,
que entra de vez na Lista Nacional de Notificação
Compulsória.
Portaria nº1.102, de 13 de maio de 2022:
u Inclui covid-19, síndrome gripal suspeita de co-
vid-19, Síndrome Inflamatória Multissistêmica em
Adultos (SIM-A) associada à covid-19, Síndrome
Inflamatória Multissitêmica Pediátrica (SIM-P)
associada à covid-19 e SRAG associada ao SAR-
S-CoV-2 como doenças de notificação imediata.
u Inclui síndrome congênita associada à infecção
pelo vírus zika como doença de notificação se-
manal.

11
 Notificação compulsória
4. U NIDADES-SENTINELA
O que são unidades sentinela? A Vigilância Sentinela
é um modelo de vigilância que utiliza estabelecimen-
tos de saúde estratégicos. Em determinadas unida-
des, chamadas unidades (ou municípios) sentinela,
alguns outros agravos, além daqueles presentes
na lista discutida acima, podem ser de notificação
compulsória. Observe a tabela abaixo.
Quadro 1. Lista Nacional de Doenças e Agravos a serem
monitorados pela Estratégia de Vigilância Sentinela.
Nº Doença ou agravo
I. Vigilância em Saúde do Trabalhador
1 Câncer relacionado ao trabalho
2 Dermatoses ocupacionais
Lesões por Esforços Repetitivos (LERs)/Distúrbios
3
Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORTs)
Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR) relacionada
4 notificados na suspeita ou na confirmação. Além
ao trabalho
5 Pneumoconioses relacionadas ao trabalho
6 Transtornos mentais relacionados ao trabalho
II. Vigilância de doenças de transmissão respiratória
1 Doença pneumocócica invasiva
2 SRAG
3 Síndrome Gripal (SG)
III. Vigilância de doenças de transmissão
hídrica e/ou alimentar
1 Rotavírus
2 Doença Diarreica Aguda
3 Síndrome Hemolítica Urêmica
IV. Vigilância de doenças
sexualmente transmissíveis
1 Síndrome do Corrimento Uretral Masculino
V. Síndrome neurológica pós‑infecção
febril exantemática
Fonte: Ministério da Saúde4.
12
Epidemiologia
5. LEI Nº 13.685, DE 25 DE JUNHO DE
2018 E OUTROS DOCUMENTOS
Essa lei estabeleceu que Eventos em Saúde relacio-
nados às neoplasias e Malformações congênitas
se tornassem agravos de notificação compulsó-
ria. Acontece que essa lei modifica leis de 2012,
anteriores à Lista Nacional estabelecida em 2016.
Quando se pesquisa a Lista Nacional de Notificação
Compulsória do Ministério da Saúde, esses agravos
não constam. De qualquer forma, as provas não
têm cobrado essa informação, mas é sempre bom
se preparar.
Em alguns documentos, como manuais técnicos do
SINAN, há recomendações para só notificar deter-
minadas doenças após confirmação do caso, como
Tuberculose, Hanseníase, Leishmaniose Tegumentar
Americana e aids. Acontece que, na portaria que
estabelece a Lista Nacional de Agravos de Notifi-
cação, está explícito que todos os casos devem ser
disso, se você abrir, por exemplo, a ficha de notifi-
cação da Tuberculose, há a opção “Não realizado”
para todos os exames complementares. De qualquer
forma, as provas não têm abordado essa questão,
visto que é polêmica, mas, de novo, é sempre bom
se preparar. Via de regra, continue considerando
que todas as doenças presentes na Lista Nacional
devem ser notificadas a partir da suspeita.
   DIA A DIA MÉDICO
Como preenchemos uma Ficha de Notificação Compulsó-
ria? Você pode preenchê-la on-line ou na ficha impressa.
Por isso, o primeiro passo é saber onde encontrar a ficha.
O principal site para você acessar é o portalsinan.saude.
gov.br.
Nesse site, você pode fazer a pesquisa pelo agravo espe-
cífico que precise notificar. Se estiver diante de um caso
suspeito de dengue, por exemplo, você acessa o site
portalsinan.saude.gov.br/doenças-e-agravos e clica em
Dengue. Na página sobre dengue, você encontrará algumas
informações sobre a doença, além de um anexo com a
ficha específica de notificação para dengue, demonstrada
a seguir:
Notificação compulsória 

Figura 1. Ficha de Notificação de Dengue e Chikungunya.

Fonte: Ministério da Saúde5.

13
 Notificação compulsória
   DIA A DIA MÉDICO
Observe como, nessa ficha, informações específicas
sobre Dengue e Febre Chikungunya são solicitadas. Esse
caminho configura sua melhor alternativa, caso você
trabalhe em um local em que tenha internet e impressora
à disposição.
Figura 2. Ficha de Notificação Individual.
Fonte: Ministério da Saúde5.
   DIA A DIA MÉDICO
Sugerimos que você tenha consigo “Fichas de Notificação
Individual” que lhe permitam estar preparado(a) para
notificar qualquer doença e Fichas específicas para as
doenças de notificação mais prevalentes no seu dia a dia.
As unidades de saúde devem ser cadastradas no SINAN.
Para isso, é necessário que o(a) responsável pela unidade
14
Epidemiologia
Caso você não tenha como imprimir fichas de notificação
específicas no momento que precisar preenchê-las, uma
alternativa é ter, no seu ambiente de trabalho, fichas de
notificação gerais, que lhe permitem incluir qual a doença
sendo notificada. Essa ficha está presente no site portal-
sinan.saude.gov.br/notificações. A “Ficha de Notificação
Individual”, que você pode baixar no site apresentado, está
demonstrada a seguir:
solicite um login e uma senha para a Secretaria Municipal
de Saúde. Para a realização da notificação on-line, você
deve ter acesso ao login e à senha do cadastro da unidade
em que você trabalha.
 Notificação compulsória 

Mapa mental 1. Notificação compulsória

Notificação compulsória

Quando notificar Como notificar Quem notifica

Ficha de notificação
Sempre na suspeita Profissionais de saúde
individual

Ficha de notificação Responsáveis

Semanal
específica pelos serviços

Imediata Online Qualquer cidadão

24 horas

Por que notificar Lista Nacional Unidades-Sentinela

Potencial de
Calendário Vacinal Saúde do Trabalhador
disseminação

Doenças de transmissão
Magnitude Animais
respiratória

Doenças de transmissão
Severidade Mosquitos
hídrica e/ou alimentar

Doenças sexualmente
Transcendência Acidentes e Violência
transmissíveis

Vulnerabilidade Outras Doenças Síndromes neurológicas

pós-infecção febril
exantemática

15
 Notificação compulsória Epidemiologia

Mapa mental 2. Lista Nacional

Lista Nacional
continua…

Calendário Vacinal Acidentes e Violência

Semanais Imediatas Imediatas

Eventos adversos ou Acidente de trabalho

Tuberculose óbito pós-vacinal grave ou fatal

Botulismo Acidente de trabalho com

Hepatites virais
criança ou adolescente

Difteria Doenças com suspeita de

disseminação intencional

Tétano
Violência Sexual

Coqueluche
Tentativa de suicídio

Doença invasiva por

H. influenzae
Semanais

Poliomielite
Acidente de trabalho com
material biológico
Meningites e Doenças
meningocócicas
Intoxicação exógena
Febre amarela
Violência doméstica e
outras violências
Sarampo

HIV/aids
Rubéola

Sífilis
Casos graves e óbitos
por varicela

Influenza humana
por novo subtipo

Covid-19

16
 Notificação compulsória 

Mapa mental 2. Lista Nacional (continuação)

…continuação

Animais Mosquitos Outras Doenças

Imediatas Imediatas Imediatas

Óbito por dengue, zika

DCA Doenças febris hemorrágicas
e chikungunya

Raiva Humana Zika em gestantes Febre do Nilo Ocidental

Acidente por animal Chikungunya em região

Febre Maculosa
potencialmente sem transmissão
transmissor da raiva
Malária em região
Peste
Acidente por animal extra-amazônica
peçonhento
Síndrome da Paralisia
Semanais
Flácida Aguda
Febre tifoide

Dengue SRAG por coronavírus

Semanais

Zika: infecção e Leptospirose

síndrome congênita
DCC

Chikungunya Hantavirose
Esquistossomose

Malária Semanais
Toxoplasmose gestacional
e congênita
Leishmaniose Tegumentar
Óbito infantil e materno
Americana
DCJ

Leishmaniose Visceral Hanseníase

17
 Notificação compulsória
REFERÊNCIAS
1. Ministério da Saúde (BR). Portaria nº 204, de 17 de feve-
reiro de 2016. Define a Lista Nacional de Notificação
Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde
pública nos serviços de saúde públicos e privados em
todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá
outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF,
p. 23, 18 fev. 2016. Disponível em: https://www.in.gov.
br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/
id/22311994. Acesso em: 19 jul. 2022.
2. Brasil. Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940.
Código Penal. Diário Oficial da União, Rio de Janeiro, DF,
p. 2391, 31 dez. 1940. Disponível em: http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848.htm. Acesso em:
19 jul. 2022.
3. Ministério da Saúde (BR). Portaria GM/MS nº 1.102, de
13 de maio de 2022. Altera o Anexo 1 do Anexo V à Por-
taria de Consolidação GM/MS nº 4, de 28 de setembro
de 2017, para incluir o Sars-CoV-2 no item da Síndrome
Respiratória Aguda Grave (SRAG) associada a coronavírus
e incluir a covid-19, a Síndrome Inflamatória Multissis-
têmica Pediátrica (SIM-P) associada à covid-19 e a Sín-
drome Inflamatória Multissistêmica em Adultos (SIM-A)
associada à covid-19 na Lista Nacional de Notificação
Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde
pública, nos serviços de saúde públicos e privados em
todo o território nacional. Diário Oficial da União, Brasília,
DF, p. 66, 16 maio 2022. Disponível em: https://www.in.gov.
br/en/web/dou/-/portaria-gm/ms-n-1.102-de-13-de-maio-
-de-2022-400069218. Acesso em: 19 jul. 2022.
4. Ministério da Saúde (BR). Portaria nº 205, de 17 de fevereiro
de 2016. Define a lista nacional de doenças e agravos, na
forma do anexo, a serem monitorados por meio da estraté-
gia de vigilância em unidades sentinelas e suas diretrizes.
Diário Oficial da União, Brasília, DF, p. 24, 18 fev. 2016.
Disponível em: https://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/
visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=24&data=18/02/2016.
Acesso em: 19 jul. 2022.
5. Ministério da Saúde (BR). Sistema de Informação de Agra-
vos de Notificação (SINAN) [internet]. Brasília: Ministério
da Saúde; 2022 [citado em 18 set. 2020]. Disponível em:
https://portalsinan.saude.gov.br/.
18
Epidemiologia
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
Brasil. Lei nº 13.685, de 25 de junho de 2018. Altera a Lei
nº 12.732, de 22 de novembro de 2012, para estabelecer
a notificação compulsória de agravos e eventos em saúde
relacionados às neoplasias, e a Lei nº 12.662, de 5 de junho
de 2012, para estabelecer a notificação compulsória de
malformações congênitas. Diário Oficial da União, Brasília,
DF, p. 1, 26 jun. 2018. Disponível em: http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/L13685.htm. Acesso
em: 19 jul. 2022.
Fundação Nacional de Saúde (FUNASA). Guia de vigilância
epidemiológica. 5. ed. Brasília: FUNASA; 2002.
Ministério da Saúde (BR). Portaria nº 264, de 17 de fevereiro
de 2020. Altera a Portaria de Consolidação nº 4/GM/MS, de
28 de setembro de 2017, para incluir a doença de Chagas
crônica, na Lista Nacional de Notificação Compulsória de
doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de
saúde públicos e privados em todo o território nacional. Diário
Oficial da União, Brasília, DF, p. 97, 19 fev. 2020. Disponível
em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-264-de-
-17-de-fevereiro-de-2020-244043656. Acesso em: 19 jul. 2022.
Ministério da Saúde (BR). Portaria nº 1.061, de 18 de maio de
2020. Revoga a Portaria nº 264, de 17 de fevereiro de 2020,
e altera a Portaria de Consolidação nº
4/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, para incluir a doença de
Chagas crônica, na Lista Nacional de Notificação Compulsória
de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços
de saúde públicos e privados em todo o território nacional.
Diário Oficial da União, Brasília, DF, p. 229, 29 maio 2020.
Disponível em: https://pesquisa.in.gov.br/imprensa/servlet/
INPDFViewer?jornal=515&pagina=229&data=29/05/2020&-
captchafield=firstAccess. Acesso em: 19 jul. 2022.
Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde,
Departamento de Vigilância Epidemiológica. Sistema de
Informação de Agravos de Notificação (SINAN): normas e
rotinas. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2007.
 Notificação compulsória
QUESTÕES COMENTADAS
Questão 1
(HOSPITAL INFANTIL SABARÁ – SP – 2021) Qual das alterna-
tivas abaixo contempla doenças ou agravos de no-
tificação compulsória imediata (em até 24 horas)?
⮦ Acidente de trabalho com exposição a material
biológico.
⮧ Sífilis adquirida em gestantes.
⮨ Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Huma-
na (HIV).
⮩ Hanseníase.
⮪ Violência sexual e tentativa de suicídio.
Questão 2
(HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PRESIDENTE DUTRA – MA – 2021)
Assinale, nas opções abaixo, o sistema de informa-
ção no qual são notificados os agravos que fazem
parte da lista nacional de doenças de notificação
compulsória.
⮦ SINASC.
⮧ SISVAN.
⮨ SIAB.
⮩ SINAN.
⮪ SINITOX.
Questão 3
(SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE – DF – 2021) Uma crian-
ça de 1 ano e 4 meses de idade, com histórico de
aleitamento materno exclusivo até os 6 meses, é
levada a atendimento pela mãe que referiu tosse,
febre, hiperemia ocular e aparecimento de “man-
chas” brancas em mucosa oral, com posterior apa-
recimento de “manchas” vermelhas no corpo. Ao
exame, apresenta temperatura axilar de 38°C e

exantema maculopapular avermelhado, de progres-
são craniocaudal. Com base nesse caso clínico e
nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os
itens a seguir. 97. Trata-se de uma doença de noti-
ficação compulsória imediata.
⮦ CERTO.
⮧ ERRADO.
Questão 4
(INSTITUTO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA AO SERVIDOR PÚBLICO
ESTADUAL – 2021) De acordo com a lista nacional de
notificação compulsória de doenças e agravos de
saúde pública, assinale a alternativa que apresenta
duas doenças de notificação imediata.
⮦ Varicela e tuberculose.
⮧ Hanseníase e leptospirose.
⮨ Malária na região amazônica e sífilis.
⮩ Dengue-óbitos e raiva humana.
⮪ Tétano e hepatite viral.
Questão 5
(HOSPITAL INFANTIL SABARÁ – 2021) Qual das alternativas
abaixo contempla doenças ou agravos de notifica-
ção compulsória imediata (em até 24 horas)?
⮦ Acidente de trabalho com exposição a material
biológico.
⮧ Sífilis adquirida em gestantes.
⮨ Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Huma-
na (HIV).
⮩ Hanseníase.
⮪ Violência sexual e tentativa de suicídio.
19
 Notificação compulsória Epidemiologia

Questão 6 Questão 8

(UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO – SP – 2022) Em rela-
ção à notificação compulsória de doenças, agravos
e eventos de saúde pública nos serviços de saúde
públicos e privados em todo o território nacional, de-
finida pela Portaria de Consolidação n.º 4, de 28 de
setembro de 2017, assinale a alternativa CORRETA.
⮦ A notificação compulsória imediata deve ser rea-
lizada pelo profissional de saúde ou responsável
pelo serviço assistencial que prestar o primeiro
atendimento ao paciente, em até 48 horas des-
se atendimento.
⮧ A comunicação de doença, agravo ou evento de
saúde pública de notificação compulsória pode
ser realizada à autoridade de saúde por qualquer
cidadão que deles tenha conhecimento.
⮨ Tentativa de suicídio, óbito infantil e óbito de
membro de povo ou comunidade tradicional são
agravos de notificação compulsória em todo o
território nacional.
⮩ O município deve incluir, em sua lista de noti-
ficação, doenças, agravos ou evento de saúde
pública de notificação compulsória constantes
da lista de sua respectiva região de saúde.
Questão 7
(SECRETÁRIA DE ESTADO DE SAÚDE DE SÃO PAULO – 2021) Um
senhor de 82 anos de idade, debilitado pela doen-
ça de Parkinson, mora com seu filho e sua nora. A
equipe de saúde da família suspeita que esse se-
nhor sofre maus-tratos físicos por parte de algum
familiar. Diante desse quadro, é correto afirmar:
(HOSPITAL NAVAL MARCÍLIO DIAS – RJ – 2021) Assinale a al-
ternativa em que todas as doenças e agravos são
de notificação imediata.
⮦ Poliomielite, febre amarela e tuberculose.
⮧ Síndrome respiratória aguda grave, febre ama-
rela e tuberculose.
⮨ Síndrome respiratória aguda grave, varíola e fe-
bre amarela.
⮩ Poliomielite, raiva humana e hanseníase.
⮪ Febre do Nilo Ocidental, varíola e hanseníase.
Questão 9
(HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JÚLIO MÜLLER – MT – 2021) NÃO
faz parte da Lista Nacional de Doenças de Notifi-
cação Compulsória:
⮦ Rubéola.
⮧ Caxumba.
⮨ Febre Maculosa.
⮩ Síndrome respiratória aguda grave.
Questão 10
(INSTITUTO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA AO SERVIDOR PÚBLICO
ESTADUAL – 2021) A Portaria nº 264/2020 alterou a
Portaria de Consolidação GM/MS nº 4/2017, incluin-
do, na lista nacional de notificação compulsória de
doenças, agravos e eventos de saúde pública nos
serviços de saúde públicos e privados em todo o
território nacional, a

⮦ não se trata de caso de notificação ao SUS. ⮦ malária.

⮧ o caso deve ser notificado à polícia, que deve ⮧ doença de Chagas crônica.
interrogar os familiares. ⮨ covid-19.
⮨ como o caso é referente a uma pessoa do sexo ⮩ violência doméstica.
masculino, não se trata de violência a ser noti- ⮪ violência sexual.
ficada.
⮩ o caso deve ser notificado ao SINAN como vio-
lência interpessoal.
⮪ se houver confirmação, o caso deve ser notifica-
do ao SUS como violência doméstica.

20
 Notificação compulsória
GABARITO E COMENTÁRIOS
Questão 1 dificuldade: 
Y Dica do professor: Nunca se esqueça de que HIV
e sífilis serão sempre de notificação semanal. Va-
mos às alternativas:
Alternativa A: INCORRETA. Apenas acidentes de tra-
balho graves, fatais e em crianças e adolescentes
são de notificação imediata. Acidente com material
biológico é de notificação semanal.
Alternativa B: INCORRETA. Sífilis é de notificação se-
manal, mesmo em gestantes.
Alternativa C: INCORRETA. HIV é de notificação se-
manal.
Alternativa D: INCORRETA. Hanseníase é de notifica-
ção semanal.
Alternativa E: CORRETA. Violência sexual e tentativa
de suicídio são de notificação imediata.
Violência doméstica e outros tipos de violência são
de notificação semanal.
✔ resposta: E
Questão 2 dificuldade: 
Y Dica do professor: Questão sobre os sistemas de
informação em saúde do SUS. São eles:
SINAN: Sistema de Informação de Agravos de
Notificação.
SIM: Sistema de Informações Sobre Mortalidade.
SINASC: Sistema de Informação Sobre Nascidos
Vivos.
SIH: Sistema de Informações Hospitalares.
SIA: Sistema de Informações Ambulatoriais.
SIAB: Sistema de Informação da Atenção Básica.
SISVAN: Sistema de Informações da Vigilância Sa-
nitária e Nutricional.

SI-PNI: Sistema de informações do Programa Na-
cional de Imunização.
SISÁGUA: Sistema de Informações de Vigilância da
Qualidade da Água para Consumo Humano.
SINITOX: Sistema Nacional de Informações
Tóxico-farmacológicas.
Alternativas A, B, C e E: INCORRETAS. Vide a dica do
professor.
Alternativa D: CORRETA. Vide a dica do professor.
✔ resposta: D
Questão 3 dificuldade: 
Y Dica do professor: Temos um quadro clássico de
sarampo, visto que a criança apresenta doença
febril exantemática, tosse e as famosas manchas
de Koplik (manchas brancas em mucosa oral). O
sarampo é uma doença de notificação compulsó-
ria imediata.
✔ resposta: A
Questão 4 dificuldade:  
Y Dica do professor: Não basta mais estudar quais
são as doenças de notificação compulsória. Cada
vez está mais comum ver as provas perguntando
detalhes sobre a lista, principalmente quais são as
doenças de notificação imediata e semanal.
Alternativa A: INCORRETA. Tuberculose é de notifi-
cação semanal, e só notificamos casos graves/
internados de varicela.
Alternativa B: INCORRETA. Hanseníase é de notifica-
ção semanal.
Alternativa C: INCORRETA. Malária na região amazô-
nica e sífilis são de notificação semanal. Lembre-se
21
 Notificação compulsória
que qualquer tipo de sífilis (congênita, em gestante,
adquirida) é de notificação semanal.
Alternativa D: CORRETA.
Alternativa E: INCORRETA. Hepatites virais são de
notificação semanal.
✔ resposta: D
Questão 5 dificuldade: 
Y Dica do professor: Nunca se esqueça que HIV e
sífilis serão sempre de notificação semanal. Vamos
às alternativas:
Alternativa A: INCORRETA. Apenas acidentes de tra-
balho graves, fatais e em crianças e adolescentes
são de notificação imediata. Acidente com material
biológico é de notificação semanal.
Alternativa B: INCORRETA. Sífilis é de notificação se-
manal, mesmo na gestante.
Alternativa C: INCORRETA. HIV é de notificação se-
manal.
Alternativa D: INCORRETA. Hanseníase é de notifica-
ção semanal.
Alternativa E: CORRETA. Violência sexual e tentativa
de suicídio são de notificação imediata. Violência
doméstica e outros tipos de violência são de noti-
ficação semanal.
✔ resposta: E
dificuldade: 
Questão 6
Y Dica do professor: Quando falamos de notificação
compulsória como assunto cobrado em provas, es-
tamos, basicamente, falando sobre a Portaria n.º
204, de 17 de fevereiro de 2016. Essa portaria defi-
ne a Lista Nacional de Notificação Compulsória de
doenças, agravos e eventos de saúde pública nos
serviços de saúde públicos e privados em todo o
território nacional. Vamos às alternativas:
Alternativa A: INCORRETA. A notificação compulsória
imediata deve ser realizada em até 24 horas após
o atendimento.
Alternativa B: CORRETA. Qualquer cidadão pode rea-
lizar a notificação, mas ela só é compulsória para
os profissionais de saúde.
22
Epidemiologia
Alternativa C: INCORRETA. Óbito de membro de povo
ou comunidade tradicional não é de notificação
compulsória.
Alternativa D: INCORRETA. O município deve incluir
na sua lista de notificação compulsória todas as
doenças, agravos ou eventos de saúde pública
constantes da lista nacional.
✔ resposta: B
Questão 7 dificuldade:  
Y Dica do professor: Lembre-se que todo tipo de
violência é de notificação compulsória. Violência
sexual e tentativa de suicídio são de notificação
imediata enquanto violência doméstica e outros
tipos de violência são de notificação semanal.
Alternativa A: INCORRETA. Todo tipo de violência é
de notificação compulsória.
Alternativa B: INCORRETA. Não devemos notificar à
polícia.
Alternativa C: INCORRETA. Todo tipo de violência é
de notificação compulsória.
Alternativa D: CORRETA.
Alternativa E: INCORRETA. Todos os agravos de notifi-
cação compulsória devem ser notificados a partir da
suspeita, não havendo necessidade de confirmação.
✔ resposta: D
Questão 8 dificuldade:  
Y Dica do professor: Esse tipo de pergunta é bastan-
te comum. Não basta sabermos quais as doenças
da Lista Nacional de Notificação Compulsória. É
essencial sabermos quais são as doenças de noti-
ficação semanal e imediata. Vamos analisar cada
uma das alternativas.
Alternativa A: INCORRETA. Tuberculose é de notifi-
cação semanal.
Alternativa B: INCORRETA. Tuberculose é de notifi-
cação semanal.
Alternativa C: CORRETA. A Síndrome respiratória agu-
da grave é de notificação compulsória imediata em
unidades sentinela e em todo território nacional se
associada ao coronavírus. De qualquer forma, as
 Notificação compulsória 

outras alternativas estão claramente erradas, sen- Questão 10 dificuldade:  

do essa a melhor possível.
Y Dica do professor: Em preventiva, precisamos estar
Alternativa D: INCORRETA. Hanseníase é de notifica- sempre atualizados. Em 2020, foram adicionados 4
ção semanal. agravos à lista nacional de notificação compulsória:
Alternativa E: INCORRETA. Hanseníase é de notifica- Doença de Chagas crônica, criptococose, esporo-
ção semanal. tricose e paracoccidioidomicose. Ainda em 2020,
✔ resposta: C as três últimas foram excluídas. Assim, temos que
apenas a Doença de Chagas Crônica foi adicionada
efetivamente à lista. Malária, violência sexual e vio-
Questão 9 dificuldade:  lência doméstica já faziam parte da lista. Covid-19
foi notificada de forma compulsória desde o início,
Y Dica do professor: Para ficar um pouco mais fácil
mas apenas em 2022 foi formalmente incluída na
de se recordar das doenças de notificação compul-
Lista Nacional de Agravos de Notificação.
sória, lembre-se dos critérios para que as doenças
entrem nesse grupo: magnitude, potencial de trans- ✔ resposta: B
missão, transcendência, vulnerabilidade e compro-
missos internacionais.
Alternativa A: INCORRETA. A rubéola possui um gran-
de potencial de transmissão e vulnerabilidade, além
de seu cessamento ser um compromisso interna-
cional. Faz parte da lista nacional de doenças de
notificação compulsória.
Alternativa B: CORRETA. A caxumba não pertence à
lista de doenças de notificação compulsória.
Alternativa C: INCORRETA. A febre maculosa entra na
lista devido à sua gravidade.
Alternativa D: INCORRETA. A síndrome respiratória
grave é um problema de alta magnitude e transcen-
dência, por isso faz parte da lista nacional de doen-
ças de notificação compulsória quando é causada
por um coronavírus, ou da lista de notificação em
unidade sentinela, independentemente da causa. A
alternativa D é polêmica, mas a alternativa B está
claramente correta.
✔ resposta: B

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FIXE SEU CONHECIMENTO COM FLUXOGRAMAS

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