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CASOS PRÁTICOS – DIREITO BANCÁRIO 2024

1. O Sr. Burlete é cliente do Banco SAFE MONEY (BSM), criado há mais de 5 anos e
com sucursais em todo o País. O Safe Money funciona nos termos do art. 12 da
LICSF. O BSF, garante segurança, pois contratou uma Empresa de Segurança
(DRAGÃO VERMELHO), que garante a segurança das instalações do BSF e no
Transporte dos Valores Monetários para outros Bancos. O Burlete é cliente do BSM,
desde a abertura das suas actividades. Porém, o sr PINCEL, proprietário da Empresa
PINTEX, depois de ter prestado a actividade de Pintura nos Imóveis do sr. Burlete,
proprietário de um Condomínio, sita nos novos bairros da cidade, actividade a qual
estava vinculado, resultante do contrato de prestação de serviço a favor do Sr.
Burlete , este emitiu um cheque no dia 02 de Março a seu favor, como remuneração,
num montante de 500,000.00Mts. Porém, as partes convencionaram que o Banco
pagaria o respectivo cheque no dia 30 de Março do corrente ano. Passados 10 (Dez)
dias, o Sr. PINCEL, teve uma necessidade inadiável, cuja satisfação exigia um
montante em dinheiro correspondente ao valor passado no cheque. Pois, pretendia
concluir um outro contrato de prestação de serviço com a Empresa BUILDING
ROADS. Não tendo hesitado, dirigiu-se ao Banco BSF para que este pagasse o
cheque para fazer face a sua despesa. Este, a espera da verificação do cheque para ser
pago pelo Caixa, o Banco é invadido por malfeitores armandos, tendo assaltado o
Banco, incluindo todos os clientes presentes naquela instituição de Crédito. Trinta
minutos depois, os malfeitores já a retirada deparam-se com o trabalhador que ia
fazer um depósito num montante de 2,000.000.00, valores pertencentes a Empresa
KHIBA. Após isso, retiraram-se apressadamente das Instalações do Banco.

Após o assalto, o sr. PINTEX , tendo sido frustrada a sua pretensão devido a
ocorrência de assalto no BSM, cobra o sr. Burlete por via Judicial, numa acção
executiva, visto que o seu Credor (Burlete), agiu de má fé e sabia que o BSM não era
um Banco Seguro. Nisso, notificado o sr. Burlete, este alegou não assumir nenhuma
responsabilidade, visto que o PINTEX não respeitou o convencionado no Cheque.

Ainda a Empresa KHIBA, preocupado com o extravio dos seus valores no BSM,
pretende imputar a responsabilidade ao Banco, pedido a devolução do valor assaltado
nas suas instalações, o que demonstra a falta de segurança naquela instituição
Bancária.

Os clientes vitimas de assalto no interior do Banco, também clamam por uma


responsabilização dos danos sofridos e o risco de morte a que foram expostos pela
falta de segurança naquela instituição de Crédito, com ameaça de rescindirem em
massa os seus contratos com BSM
.
O BSM, agastado com a situação, recorreu ao seu advogado e este frisou que a
responsabilidade de todos os actos ocorridos no dia 12 de Março do corrente ano, são
de inteira responsabilidade da DRAGÃO VERMELHO, que mostrou incapacidade
paramilitar na neutralização dos assaltantes. Ademais, os assaltantes entraram pela
porta principal.
QUID IURIS

CASO PRÁTICO II

2. No dia 20 de Março do corrente ano, o Sr. Gilby Cuty, organizou, junto da sua
família e amigos, uma viagem de ferias para a zona costeira. Na viatura de 7 lugares
tinham como ocupados o casal Gilby e seus 3 filhos e um casal amigo (Família Joker).
Antes da chegada ao destino, a viatura acidentou (capotamento), tendo ferido
gravemente, todos os 7 ocupantes. o Sr. Joker, amigo do Gilby, aconselhou que fosse
a Empresa Segurdora, a qual tem um APÓLICE DE SEGURO, de forma a restituir a
viatura danificada, pelo facto de ter um Seguro para todos os Riscos. A Seguradora
“RISCO ZERO”, recomendou ao sinistrado fazer uma declaração em forma de
ocorrência do evento. Apos isso, a Empresa Seguradora, iria fazer uma Perícia para
informar-se das reais causas do acidente. Inconformado pelos procedimentos
burocráticos excessivos, pretende recorrer judicialmente.

QUID IURIS

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