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Clipping_Aprofundamento_2023-Política Internacional

Aula M303 -Teoria das Ris e Segurança Internacional

Realismo

-Carl Von Clausewitz

-Lutou contra Napoleão pelo exército prussiano e russo. Escreveu o livro “Da
Guerra”

-Toda guerra possui um objetivo político determinado. A guerra não é um


exercício de barbárie, mas sim de civilização. “A civilização é uma evolução das
formas de violência”.

-Objetivo da guerra: Desarmar, abater e submeter o inimigo. Não simplesmente


genocidar.

-A guerra possui uma dinâmica própria. É uma caixinha de surpresas. Não há


como saber o que acontece quando uma guerra começa.

-Neblina da Guerra: Figura de expressão que indica a dificuldade de enxergar a


guerra como ela é.

-Motivações políticas: A guerra não ocorre somente entre parâmetros técnicos.


Precisa-se incentivar o exército com sentimento, com hostilidades.

-Lei dos Extremos: Quando a guerra começa, existe uma percepção dos dois
lados de que “eu não posso perder”, logo ambos colocam tudo que podem para
vencer. Com isso chega-se a versões cada vez mais extremas na guerra. Isso é um
dos motivos da imprevisibilidade.

-Interrupções: Como quem se defende no próprio território tem vantagem em


relação a quem ataca o território inimigo, é comum haver interrupções, pois
quem ataca tem que por vezes dar um tempo para se reestruturar para atacar
mais forte e melhor.

-Na guerra, deve-se trabalhar com a sorte.

-Dilema da Segurança

-Ideia de que é impossível os Estados criarem uma plena segurança uns com os
outros, logo cada um tem que sempre estar preparado para o pior.

Liberalismo

-Michael Doyle

-“Liberalism and World politics” tenta quebrar o estigma de que só relista fala de
guerra e segurança.

-Joseph Schumpeter: Paz = Democracia + Capitalismo. Doyle chama essa ideia


de Schumpeter de pacifismo liberal.
-Maquiavel falava a mesma coisa que Schumpeter, porém sem o capitalismo.
Doyle chama isso de Imperialismo Liberal (república pode levar a expansão
territorial se não houver capitalismo).

-Imanuel Kant

-Internacionalismo liberal cria uma ordem internacional integrada e sugura.

-Escola de Copenhague

-Base construtivista

-Barry Buzan, Ole Weaver, Jaap Wilde


-Segurança não é um dado fixo, como dizem os realistas. Ela é moldada por percepções,
e as percepções são moldadas por discursos.

-Para qualquer discussão da sociedade, existem três categorias:

-Privada

-Temas em que o Estado não tem ingerência.

-Pública

-Temas que sofrem ingerência do Estado.

-Tema que sai da esfera privada para a pública sofre o processo de


politização. O contrário é despolitização.

-Segurança

-Temas em que o Estado recebe autorização discursiva da sociedade


como legitimidade para ultrapassar suas próprias leis.

-Tema que sai da esfera pública para a segurança sofre processo de


securitização (entrada de imigrantes muçulmanos faz com que
sociedade correlacione religião com terrorismo, logo segurança). O
contrário é dessecuritização.

Q1. Realismo
I. A utilização da história é fundamental para o realismo de Morgenthau, pela
crença na capacidade de avaliarmos fatos presente a partir acontecimentos
passados.
Correto.

Q2. Neoliberalismo

I. Comprometida com a construção de análises cientificamente embasadas, o


neoliberalismo lança mão de recursos como a teoria dos jogos, de modo a
comprovar a viabilidade da cooperação nas relações internacionais, em
detrimento das análises hobbesianas propugnadas pelas correntes realistas.
Obs: Neorrealistas também usam teoria dos jogos.
II. O neoliberalismo discorda do neo-realismo ao considerar que a conflitividade do
sistema internacional poderia ser contornada, uma vez que as organizações
internacionais são capazes de eliminar os efeitos da anarquia.
Mitigar.

Q3. Teoria crítica

I. Autores como Robert Cox inserem no pensamento marxista das relações


internacionais a premissa de que a realidade é construída por forças sociais em
constante interação, que acabam por reificar os interesses de grupos poderosos,
como a burguesia internacional, interessada em reificar um sistema
internacional estadocêntrico.
A burguesia tenta apontar o Estado como mais importante, por mais que seja
ela mesma como classe.

Q4. Construtivismo

I. Apesar de os processos de mudança serem difíceis no sistema internacional, por


dependerem de alterações na dinâmica de relações entre os agentes e a
estrutura, o construtivismo tende a considerá-lo viável, apesar de demorado e
não controlável por parte de atores específicos.

Q5. Escola de Copenhague

I. A Escola de Copenhague considera que não há termos rígidos para a definição


do que é um tema de segurança internacional, visto que a percepção coletiva
pode modificar o juízo feito pela sociedade acerca dos temas que a concerne.
II. É considerado um tema de segurança qualquer um cuja audiência considere
válido que o estado viole suas próprias regras, seja este tema doméstico ou
internacional.
III. O estado é capaz de ditar temas que são considerados de segurança, de forma
autônoma.
Pode tentar, mas a sociedade autoriza ou nega.
IV. Securitização e politização podem ser considerados sinônimos.
Errado.

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