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EMERGÊNCIAS

OBSTÉTRICAS
GEANE SALES BEZERRA
SOBRAL -CE, 2023
Emergências
Obstétricas
Situação que coloque em risco a vida Cerca de 20% das mulheres grávidas
da gestante e do feto, necessitando de desenvolvem patologias obstétricas
um cuidado imediato de toda a equipe associadas à mortalidade materna e
de saúde para reverter o quadro de perinatal
perigo A mortalidade materna é indicativo
Importância do acompanhamento pré- importante na qualidade de vida da
natal regular população, pois grande parte das
Identificação de fatores de risco e mortes são precoces e evitáveis (92%
vulnerabilidades durante a gravidez dos casos)
Perfil epidemiológico da mortalidade
materna no Brasil no período de 2015 a 2019
Perfil epidemiológico da mortalidade
materna no Brasil no período de 2015 a 2019
Perfil epidemiológico da mortalidade
materna no Brasil no período de 2015 a 2019
Identificação dos
sinais de emergência
Reconheça prontamente sinais de
emergência para garantir intervenções
rápidas e eficazes
Sinais vitais anormais na gestante
Avaliação de dor abdominal intensa
Monitoramento de sangramento vaginal
excessivo
Identificação dos
sinais de emergência
Emergências
Hipertensivas
Complicações obstétricas mais Pré-Eclâmpsia;
importantes, representando, junto com Eclâmpsia;
as infecções e as hemorragias, as
Síndrome de Hellp
principais causas de morbidade e
mortalidade materna
Doença sistêmica caracterizada pelo
aparecimento de hipertensão e
proteinúria ou hipertensão com lesão
de órgãos alvo com ou sem proteinúria,
diagnosticada pela primeira vez na
segunda metade da gravidez, em
gestantes previamente normotensas
Emergências
Hipertensivas

*SÍNDROME DE HELLP: forma grave de pré-


eclâmpsia caracterizada por Hemólise + Elevação
das Enzimas Hepáticas + Baixa Contagem de
Plaquetas
PA ≥ 140 – 90
PAS ≥ 160 mmHg ou
mmHg e < 160 – 110
PAD ≥ 110 mmHg
mmHg

Proteinúria
Manifestações presente; lesão de
Grave Pré-eclâmpsia Leve
visuais ou cerebrais órgão alvo não
identificada.

Doença endotelial
materna, mediada
Hipertensão
pela placenta e
decorrente da Emergências diagnosticada pela
primeira vez depois
insuficiente invasão
trofoblástica das
Hipertensivas de 20 semanas de
gestação
arteríolas espiraladas
do útero.

Hidralazina (1ª escolha):


SVD + OXIGENIO +
Tratamento da Diluir 1 amp em 9 de AD.
RASTREIO
TRATAMENTO emergência hipertensiva Fazer 2.5 ml EV e repetir
LABORATORIAL + Eclâmpsia
ANTICONVULSIVO a cada 20 min
MONITORIZAÇÃO +
VIA DE PARTO

Vigiar
Gluconato de manifestação de Esquema de Zuspan Convulsão tônico-
*SÍNDROME DE HELLP: forma grave de pré-
cálcio: 10ml a 10%: toxicidade do MgS04: Ataque e clônica, generalizada eclâmpsia caracterizada por Hemólise + Elevação
1g EV sulfato de Manutenção das Enzimas Hepáticas + Baixa Contagem de
magnésio
Plaquetas
Hemorragias
Obstétricas
Divididas em hemorragias da primeira e Reconhecimento de sangramento
segunda metade da gestação e excessivo e aplicação de medidas de
hemorragias puerperais; suporte: obtenção de ajuda +
1ª metade da gestação: aborto, administração de O2 + instalação de
gestação ectópica e doença acessos venosos calibrosos para
trofoblástica gestacional infusão de cristalóides e drogas +
2ª metade da gestação: descolamento monitorização + avaliação laboratorial +
prematuro da placenta, placenta prévia reposição de hemoderivados SN
e rotura uterina
Hemorragias
Obstétricas
Mola hidatiforme Tipos

Primeira metade da
Gravidez ectópica Abortamento
gestação

Risco materno (choque )

A depender da
etiologia: parto, Hemorragias
curetagem, Condutas Complicações
medicamentos... Obstétricas
Sofrimento fetal

STV INDOLOR Segunda metdade da


Placenta prévia Rotura uterina
VERMELHO VIVO gestação

STV (ESCURO) PODE


SER OCULTO +
SENSIBILDIADE DPP
UTERINA + TONUS
UTERINO
HPP
TECIDO TROMBINA

REGRA DOS
TONUS TRAUMA
4 T’s

10 UI DE OCITOCINA IM
LOGO APÓS O PARTO
ESTIMATIVA VISUAL

CLAMPEAMENTO
DIAGNÓSTICO HPP PROFILAXIA OPORTUNO DO
CORDÃO + TRAÇÃO
CONTROLADA
HORA DE OURO
VIGILÂNCIA +
MASSAGEM UTERINA
PÓS DEQUITAÇÃO

MEDICAMENTOSO TRATAMENTO NAO CIRÚRGICO

Massagem uterina
Ocitocina + Ergotrate +
bimanual + Balão
Misoprostol + Transamin
intrauterino + TAN

Suturas compressivas
CIRÚRGICO + Histerectomia
Distócias

Anormalidade no desenrolar do Tem como causa alterações em um ou


trabalho de parto mais dos fatores determinantes do
processo de parto: força, trajeto e
Evento frequente durante o primeiro e objeto
segundo período do trabalho de parto,
sendo uma das principais causas de
indicação de cesárea, exigindo da
equipe atenção para o diagnóstico
precoce e presteza para condutas de
correção
Distócias

PROLAPSO DE CORDÃO
DISTÓCIA DE OMBRO
PARTO PÉLVICO

*Manobras: McRoberts, Rubin I e II, Bracht,


Mauriceau
RCP na gestante

Similar a sequência de atendimento da Acesso venoso acima da linha do diafragma


não gestante
Considere as particularidades do Compressões torácicas no meio do esterno
estado gestacional
Deslocar o útero para esquerda
Chame uma equipe de emergência
Utilização de monitor fetal: importante Considerar preparar uma cesárea de urgência
monitorar o feto durante a RCP
Se houver RCE, manter paciente em DLE
Referências
BARRETO, Bianca Leão. Perfil epidemiológico da mortalidade materna no Brasil no período de 2015 a 2019. Revista
Enfermagem Contemporânea, v. 10, n. 1, p. 127-133, 2021.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Gestão e
Incorporação de Tecnologias em Saúde. Diretrizes nacionais de assistência ao parto normal: versão resumida
[recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento
de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2017. 51 p. : il.

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Parada cardiorrespiratória na


gestação. São Paulo: FEBRASGO; 2021. (Protocolo FEBRASGO-Obstetrícia, n. 30/Comissão Nacional Especializada em
Urgências Obstétricas).

Manual de condutas em obstetrícia: Maternidade Evangelina Rosa / José Arimatéa dos Santos Júnior; Ana Maria
Pearce Arêa Leão Pinheiro; Ana Maria Coêlho Holanda; Rosyane Moura Rocha (Organizadores). - Teresina: EDUFPI,
2021. 436 f.

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