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15/08/2023

Funções da pele

1. Proteção;
Alterações dermatológicas: 2. Termorregulação;
piodermites bacterianas 3. Produção de
Psoríase vitamina D;
Lúpus Eritematoso Sistêmico
4. Órgão sensorial.

Professor: Douglas Silva

Piodermites bacterianas Piodermites bacterianas


Invasão direta por bactérias, a partir de pequenas soluções • Casos brandos a graves
de continuidade das mucosas, da pele e seus anexos, resulta
em uma variedade de infecções superficiais.
• Características habituais:
- sinais de inflamação: eritema, edema, calor,
Infecções bacterianas primárias da pele dor ou hipersensibilidade local
- pode ter febre, ulceração, exulceração ou
bolhas.

Piodermites bacterianas

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Piodermites bacterianas Impetigo

Relacionadas a:
- fatores ambientais
- fatores individuais → baixa resistência imunológica Celulite Foliculite
- diabetes
- falta de higiene Piodermites
- predisposição genética
- grau de virulência e patogenicidade do micro-
organismo
- complicação de tratamentos com corticoides e drogas
imunossupressoras Erisipela Furunculose

Impetigo Impetigo
• Infecção bacteriana superficial da pele
• Mais comum em crianças Ectima
• Primário → invasão direta da pele previamente sadia
• Secundário → consequência de uma ruptura da
barreira epidérmica, por exemplo, em abrasões,
picadas de inseto, fissuras de eczemas
• Não bolhoso
• Bolhoso
• Ectima → acometimento da derme; úlceras recobertas
por crostas amareladas e margens elevadas de
coloração violácea
Infecção
Impetigo
secundária
bolhoso

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Impetigo Foliculite
• Tratamento dos casos leves não bolhosos → • Inflamação da porção superficial ou profunda do folículo
piloso.
preferencialmente tópico, com Mupirocina
• Achados clínicos: pústulas foliculares e pápulas eritematosas
(três vezes por dia) ou Retapamulina (duas foliculares na pele
vezes por dia), por 5 dias • Nódulos → profunda inflamação folicular

• Lesões numerosas ou com presença de bolhas


e ectima → antibioticoterapia sistêmica.

Foliculite Abscesso e furunculose


• Áreas mais comuns: barba e cabelos. • Abscessos → coleções de pus na derme e tecidos mais
• Não requerem tratamento ou uso de antibióticos tópicos. profundas da pele.
• Furúnculo → infecção do folículo capilar → material
purulento estende-se através da derme para dentro do
tecido subcutâneo → pequeno abscesso.
• Carbúnculo → coalescência de vários folículos inflamados
em uma única massa inflamatória com drenagem purulenta
de folículos múltiplos.

• Fatores de risco: ser portador, na pele ou nariz, de S.


aureus; contato com pacientes com abscessos de pele ou
furúnculos.

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Erisipelaeefurunculose
Abscesso Celulite Abscesso e furunculose

• Casos leves → calor local com drenagem espontânea da


lesão.
• Incisão e drenagem da lesão.
• Antibioticoterapia sistêmica pode ser necessária.

Abscesso em nádega com drenagem espontânea Furúnculo em região cervical

Celulite e Erisipela Celulite e Erisipela


• Áreas de eritema cutâneo, edema, calor e na ausência de • Os membros inferiores são os mais acometimentos.
focos supurativa subjacente.
Erisipela

• Celulite → derme profunda e o subcutâneo.

• Erisipela → derme superficial e tem uma delimitação


anatômica mais precisa do que a celulite
- estão acima do nível da pele circundante
- há uma linha de demarcação nítida entre o tecido
envolvido e o não envolvido.
Celulite
Celulite
Celulite

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Psoríase Psoríase
• Dermatose inflamatória associada à rápida proliferação
epidérmica, de evolução crônica e recorrente
• Lesão eritemato-descamativas
• 2 a 3% da população mundial
• Ambos os sexos
• Faixa etária entre 20 e 40 anos, podendo surgir em
qualquer idade
• Mais comum na raça branca
• Causa desconhecida
• Fenômenos emocionais relacionados ao surgimento e
agravamento → desencadeantes de uma predisposição
genética
• Não é contagiosa
https://www.youtube.com/watch?v=Sxt5Ti0-QqM
https://www.youtube.com/watch?v=fqwLMti4Pfs

Sinais e Sintomas Tipos de Psoríase


1. Psoríase em placas ou vulgar
2. Psoríase ungueal
3. Psoríase do couro cabeludo
4. Psoríase gutata
5. Psoríase invertida
6. Psoríase pustulosa
7. Psoríase eritodérmica
8. Psoríase artropática

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Psoríase em placas ou vulgar Psoríase ungueal


• Manifestação mais comum da doença, forma placas secas
• Afeta as unhas das mãos e dos pés, faz com que a unha
avermelhadas com escamas prateadas ou esbraguiaçada.
cresça de forma anormal, engrosse, escame, mude de cor e
até se deforme.

Psoríase do couro cabeludo Psoríase gutata


• Áreas avermelhadas com escamas espessas branco-prateadas, • Pequenas feridas em forma de gota no tronco, nos braços,
principalmente após coçar. nas pernas e no couro cabeludo.
• Flocos de pele morta nos cabelos ou ombros, especialmente
depois de coçar o couro cabeludo.
• Assemelha-se à caspa.

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Psoríase invertida Psoríase pustulosa


• Atinge principalmente áreas úmidas, como axilas, virilhas, • Bolhas ou pústulas (pequena bolha que parece conter pus)
embaixo dos seios e ao redor dos genitais. em todas as partes do corpo ou em áreas menores, como
mãos, pés ou dedos (psoríase palmoplantar).

Psoríase eritodérmica Psoríase artropática


• Acomete todo o corpo com manchas vermelhas que podem • Além da inflamação na pele e da descamação, a artrite
coçar ou arder intensamente, levando a manifestações psoriática causa fortes dores nas articulações. Afeta mais
sistêmicas. comumente as articulações dos dedos dos pés e mãos,
• Pode ser desencadeada por queimaduras graves, infecções coluna e juntas dos quadris e pode causar rigidez
ou por outro tipo de psoríase mal controlada. progressiva e até deformidades permanentes.
• Pode estar associada a qualquer forma clínica da psoríase.

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Tratamento Tipos de Tratamento


• Cada tipo e gravidade de psoríase pode responder • Tratamento tópico: medicamentos em cremes e pomadas,
melhor a um tipo diferente de tratamento (ou a uma aplicados diretamente na pele.
combinação de terapias).
• Tratamento sistêmico: medicamentos em comprimidos ou
injeções.
• O tratamento da psoríase é individualizado.
• Tratamento biológico: medicamentos injetáveis, indicados
para o tratamento de pacientes com psoríase moderada a
• O tratamento é essencial para manter uma qualidade de
grave.
vida satisfatória.
• Fototerapia: exposição da pele à luz ultravioleta de forma
consistente e com supervisão médica.

Prevenção O que é o lúpus?


• O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES, ou apenas lúpus) é uma
• Um estilo de vida saudável pode ajudar na diminuição da doença inflamatória crônica de origem autoimune.
progressão ou melhora da psoríase, mas pessoas que
possuem histórico familiar da doença devem ter atenção • Os sintomas podem surgir em diversos
redobrada a possíveis sintomas. órgãos de forma lenta e progressiva (em
meses) ou mais rapidamente (em
• É importante estar atento aos sinais. semanas) e variam com fases de
atividade e de remissão.
• Caso perceber qualquer um dos sintomas, procurar o • Tipos principais de lúpus:
dermatologista imediatamente. - Cutâneo: manchas avermelhadas ou
eritematosas na pele;
• Quanto mais precoce for o diagnóstico, mais fácil será o - Sistêmico: acomete um ou mais órgãos
tratamento. internos.
https://www.youtube.com/watch?v=SDouWHzZrmc
https://www.reumatologia.org.br/doencas/principais-doencas/

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Epidemiologia

• O LES afeta indivíduos de todas as raças;


• É 9 a 10 vezes mais frequente em mulheres durante a idade
reprodutiva;
• No Brasil, estima-se uma incidência de LES em torno de 8,7
casos para cada 100.000, pessoas por ano.

https://www.reumatologia.org.br/doencas/principais-doencas/

Quais são os sinais e sintomas do


O que causa o lúpus?
lúpus?
• Cansaço, desânimo, febre baixa (mas raramente, pode ser
• A causa do lúpus não é conhecida. alta), emagrecimento, perda de apetite, lesões de pele,
edema nas articulações.
Genéticos
• Irradiação solar e infecções, participam • As manifestações podem ocorrer
de seu desenvolvimento. devido à inflamação na pele,
articulações (juntas), rins, nervos,
Hormonais cérebro e membranas que recobrem o
pulmão (pleura) e o coração
• É causado também por desequilíbrio na (pericárdio).
produção de anticorpos que reagem com • Inflamação nos rins (nefrite): é uma
Imunológicos das que mais preocupam e ocorrem em
proteínas do próprio organismo e cerca de 50% das pessoas com LES.
causam inflamação em diversos órgãos • Alterações neuropsiquiátricas, como:
como pele, mucosas, pleura, pulmões, convulsões, alterações de humor ou
Ambientais comportamento, depressão e alterações
articulações, rins, entre outros. dos nervos periféricos e da medula
espinhal.
https://www.reumatologia.org.br/doencas/principais-doencas/
https://www.acupunctuurrotterdam.nu/systemische-lupus-erythematodes-sle-tcm/ https://www.reumatologia.org.br/doencas/principais-doencas/

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Cuidados
com a
Como se trata a pessoa com lúpus? Realizar
alimentação

avaliação Repouso
oftalmológica

• O tratamento da pessoa com LES


depende do tipo de manifestação e Realizar Que cuidados as Evitar
deve portanto, ser individualizado. avaliação
odontológica estresse

• A pessoa com LES pode necessitar de pessoas com


um, dois ou mais medicamentos, a lúpus devem
depender da fase da doença (fase
ativa, não ativa ou em remissão). Realizar
atividade
ter? Cuidados
com a
• O lúpus é uma doença crônica e física
regular higiene
necessita de acompanhamento por
toda a vida. Se
Evitar
proteger tabagismo
do sol

https://www.reumatologia.org.br/doencas/principais-doencas/ https://www.reumatologia.org.br/doencas/principais-doencas/

Lúpus não tem cura, mas tem controle e a


Legislação
pessoa pode viver bem!

• As pessoas com lúpus têm direito a atendimento pelo


SUS nos Centros de Referência Especializados no
Atendimento do Lúpus;
Lady Gaga – Cantora, tem lúpus.

• Têm direito de acesso aos medicamentos da assistência


farmacêutica básica e aos medicamentos excepcionais
previstos em portaria do Ministério da Saúde e Selena Gomez – Cantora, tem lúpus.

disponibilizado pelo SUS.


Referências:
BAHIA. Projeto Lei n° 17.654/2.008.
Astrid Fontenelle – Apresentadora, tem lúpus.
BRASIL. PORTARIA Nº 100, DE 7 DE FEVEREIRO DE 2013.
https://www.reumatologia.org.br/doencas/principais-doencas/

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Referências
• BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes
Terapêuticas. Psoríase. Portaria SAS/MS nº 1.229, de 5 de
novembro de 2013.
• PÔRTO, L.A.B. Infecções bacterianas da pele.
http://drluizporto.com.br/wp-
content/uploads/2017/03/INFEC%C3%87%C3%95ES-BACTERIANAS-DA-
PELE-Cap%C3%ADtulo-de-livro.pdf
• SMELTZER, Suzanne C. Brunner & Suddarth. Tratado de Enfermagem
Médico-Cirúrgica. 10 ed. Vol 2, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.

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