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Introdução
Introdução
INTRODUÇÃO
No âmbito da vida em sociedade, é comum ocorrerem desentendimentos (conflitos) entre
as Nações. O que nos levará a refletir sobre os muitos métodos criados sob forma de dirimir
os conflitos que se desencadeiam nas Relações Internacionais.
Neste trabalho científico, iremos mergulhar na distinção feita pela doutrina, visto que a
doutrina ilustra duas formas de resolução desses conflitos, são elas: Via Coercitiva e Via
Pacífica. Este último, que será o princípal foco das investigações.
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1.1. PROBLEMATIZAÇÃO
1.2. OBJETIVOS
O presente tema, tem como objectivo geral, realçar os métodos de resolução pacífica dos
conflitos inerentes aos Estados de Direito.
1.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
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2. SOLUÇÃO PACÍFICA DOS CONFLISTOS INTERNACIONAIS
2.1. Conceitos
Inicialmente, se impõe fazer uma breve exposição sobre o que seriam os conflitos ou
litígios internacionais. Como já referido pelo Tribunal de Justiça Internacional e, após,
reinvocado pelo mesmo, estes seriam todo “desacordo sobre certo ponto de direito ou de
facto”, toda “contradição ou oposição de teses jurídicas ou de interesses entre dois
Estados”.
Apesar de ser um conceito formulado há bastante tempo, ele tem se mantido em uso
perante o facto de ser bem amplo e não remeter a algo grave ou explosivo, “podendo consistir,
por exemplo, em mera diferença quanto ao entendimento do significado de certa norma
expressa em tratado que víncule dois países.
2.2 Evolução
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3. Os Meios de Resoluçâo Pacifica dos Conflitos
A utilização desses processos é tanto mais necessária quanto é certo que a carta das
Nações Unidas, salvo nos casos contado, de legítima defesa e da acção colectiva levada
a cabo nos seus próprios termos, proíbe o recurso á força como meio de resolução dos
conflitos internacionais .
É afirmado pelos arts.2º nº 3, 33º nº 1 da carta das Naçôes Unidas e, com mais força
ainda pela «Declaração Relativa aos Princípios de Direito Internacional no que respeita
as relações amigaveís e a cooperação entre os Estados », votada pela Assembleia geral
das Nações Unidas a 24 de Outubro de 1970.
Hoje em dia, o ert. 33º da carta das nções unidas traça uma lista não restritiva das
formas de solução sem qualquer uma:As partes no letígio podem perder a sua liberdade
de escolha, mas somente na medida em que estão comprometidas antecipadamente, pela
via convencional, a submenter-se a um procedimento determinado de resolução .
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Estas opções marcadas derivam da vontade de preservar a sua soberania e também de
uma razão política geral que convêm trazer à luz agora porque ela ilumina com uma luz
particular todo tema da solução pacífica dos conflitos internacionais. Não é preciso dizer
que a liberdade de escolha dos Estados autoriza-os a combinar muito discricionariamente
os diversos modos de resolução pacífica. Também não podemos estabelecer qualquer
correspondêcia entre as classificações juridicas e o desenvolvimento cronológico de um
processo de resolução de um conflito: Os processos políticos e jurídicos sucedem-se sem
outro nexo lógico do que definido pelas tácticas dos Estados; Esles podem também ser
utilizados parlamentarmente. Quando muito, podemos observar que o recurso a certas
formas de resolução pacífica em particular à arbritagem esta subordinada ao fracaço de
uma tentativa preliminar de uma negociação diplomática .
É habitual, por uma questão de método, fazer o estudo dos meios pacíficos de
resolução de conflitos dividindo-os em meios diplomáticos, meios políticos e meios
jurídicos . Por vezes, há quem enumere um quarto grupo de meios de resolução pacífica
dos conflitos, que consistiram na retorsão, nas represálias, no embargo, no boicote, no
bloqueio pacífico e na ruptura de relações diplomáticas. Mas acontece que esses meios
são meios coersitivos.
Deve-se ter em conta que, essas medidas não constituem própriamente meios de
resolução pacífica dos conflitos, mas antes, formas de sanções internacionais não
violentas.
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3.2. Meios Diplomáticos
A negociação constitui o primeiro destes meios e consiste no acto pelo qual as partes
litigantes entabulam conversações, seja através de troca de notas, seja através de explicações
verbais que os representantes credenciados pelos governos em questão. A negociação directa,
entre as partes variam segundo a gravidade do problema, podem duas pessoas do Direito
Internacional Público ( ex. Dois Estados), ou multilaterais ( quando interessam a mais
Estados). É a que geralmente apresenta os ser bilaterais ( entre melhores resultados e
caracteriza-se por informalidade, sempre conduzidas segundo os usos e os costumes
internacionais.
Pode se recorrer aos bons ofícios, quer por iniciativa de uma das partes, quer por
oferta de um terceiro, que se decide a tentar harmonizar as posições divergentes das partes
desavindas. Nos bons ofícios o terceiro interveniente não tomará parte em qualquer
negociação posterior; A sua função é tão-somente a de induzir as partes entrar em acordos, é
apenas nestes aspectos que este instituto se destingue da mediação em que o terceiro Estado
toma parte nas negociações que eventualmente venham desenrolar-se, embora na prática seja
difícil destinguir entre ambos.
Não necessariamente precisa ser um Estado que ofereça bons ofícios: O serviço pode
ser oferecido por um auto funcionário de organização intergovernamental, como o secretário
geral da ONU, por exemplo.
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O inquérito constitue outra forma de resolução pacífica dos conflitos, através de
meios diplomáticos, que consiste no desenvolvimento de uma actividade por uma ou várias
personalidades qualificadas mediante a qual se apura a verdade material de certos factos. Não
há, pois, qualquer emisão de juízos ou qualquer prosposta de solução para o caso, é esta
característica que faz com que se destinga o inquérito da conciliação, em que a comissão
encarregada de proceder ao apuramento dos factos, emite juízos de valor sobre os mesmos e
propõe aos litigantes a forma que acha mais adequada para se pôr término ao conflito.
Esses meios são de dois tipos: Por um lado constam das recomendações quer do
conselho de segurança quer da assembleia geral da ONU. O primeiro pode recomendar às
partes litigantes «Os processos ou métodos de solução apropriados» (art.36º, nº1 da carta),
ou de todas as partes e no diferendo o pedirem, pode fazer-lhes «recomendações com vista a
resolução pacífica daquele diferendo» (art.38º da carta). No caso do conselho de segurança
ficar paralizado pelo veto, a assembleia geral pode, nos termos da resolução da união para
paz, emitir as recomendações apropriadas.
Por outro lado, os meios políticos podem ainda ser propostos no quadro dos
organismos e acordos regionais existentes: «Nenhuma disposição da presente carta se
impõe a existência de acordos ou de organismos regionais destinados a resolver os
assuntos que, dizem respeito à manutenção da paz e da segurança Interncional, se
prestam a uma acção de caracter regional, desde que tais acordos ou tais organismos e
as suas actividades sejam compatíveis com os fins e os princípios das Nações Unidas»
(art.52º nº1 da carta).
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Nos dias de hoje, com os incessantes conflitos entre os países, versando
principalmente sobre a relegião e cultura, como ocorre sobre tudo no Orinte Médio, os meios
pacíficos de solução de controvérsias têm se mostrado relactivamente ineficazes, pela má
vontade das partes de se submeterem aos desígnos de um outro país, pois julgam que os
interesses na região são político económicos, e reclamam da imparcialidade das organizações,
que têm, sem dúvida, grande influência do ocidente, sobretudo dos Estados Unidos, o que
dificulta as negociações.
Podem consitir também numa solução arbitral, que é obtida por meio de um árbitro
ou de um colégio de árbitros ( comissão ou tribunal arbitral). O tribunal arbitral distingue-se
dos tribunais permanentes, quer porque o juiz é escolhido pelas partes, quer porque as suas
funções começam com a atribuição de competências e terminam-extinguindo-se o tribunal
logo que emite o acórdão, quer ainda porque, em regra, o processo a seguir pode ser
convencionado pelas partes ou pode vir a constar de regulamento Interno pelos árbitros.
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Celso de Albuquerque Mello, analisa sobre três tipos de arbitragem:
1º. Realizada por chefes de Estados: Incomumnos dias de hoje, os árbitros são os
chefes de Estados, todos em pé de igualidade, sem que haja um superior.
2º. Realizada por comissões mistas: Inicialmente a comissão era formada por dois
membros, cada um indicado pelas partes litigantes. Posteriormente essa « comissão mista
diplomática»é substituida por uma outra ( « comiossão mista arbitral»), que é formada por
comissionários de números impar e, tem o superior árbitro para desempatar, geralmente
escolhlido entre os nacionais de terceiros Estados. A vantagem é que a questão é resolvida
pelos próprios interessados e as decisões são legalmente motividas.
3º. Realizada por Tribunal: A maioria dos juízes não é nacional das partes
contratantes, tem sido considerada a forma mais avançada e é também a mais utilizada, por
assegurar maior imparcialidade à decisão.
Permante é a lista de árbitros posta à disposição e a escolha das partes que a ele
queiram recorrer. Os Estados em 1920 instituiram com sede em haia, um Tribunal
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Permanente de Justiça Internacional (TPJI) integrada por 15 juízes por um mandato de 9
anos, mas acabou estinta com a eclosão da Segunda Guerra Mundal. Com a instituição da
ONU, foi rebaptizado de Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), sendo o principal órgão
judicial dessa organização, e continua sediada em Haia.
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CONCLUSÃO
Após várias investigações científicas podemos concluir que a resolução pacífica dos
conflitos entre as várias Nações do mundo, é uma temática desde os séculos passado até aos
nossos dias. Razão pela qual, concluimos que os métodos desenvolvidos pela doutrina em
prol da resolução de conflitos, foram mui essenciais para a manutenção da convivência
harmoniosa entre as Nações.
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METODOLOGIA
Neste sentido, foi através destes métodos que chegou-se a conhecimentos válidos e
verdadeiros, a metodologia utilizada neste trabalho baseou-se numa abordagem quantitativa,
a modalidade que consistiu a pesquisa bibliográfica, socorrendo-se da análise do
conhecimento científico, Bem como da análise de livros e materiais na Internet os meios
disponíveis que se mostraram necessárias para o alcance dos objectivos preconizados.
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CRONOGRAMA
Pesquisa bibliográfica
Metodologia
Elaboração do trabalho
Revisão final
Entrega do trabalho
Correção final
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Livro de Direito Internacional Público de Paulino Lukamba ( páginas 303 até 311).
Google.
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