DIREITO PROCESSUAL PENAL

Prof. Anarda Araújo

SUMÁRIO
1. PRINCÍPIOS DO PROCESSO PENAL............................................ 1 A 15
2. LEI PROCESSUAL PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO....................... 16 A 27
3. INQUÉRITO POLICIAL............................................................. 28 A 49
4 .AÇÃO PENAL.......................................................................... 50 A 68
5. DAS QUESTÕES E PROCESSOS INCIDENTAIS............................... 69 A 78
6. PROVAS................................................................................. 79 A 114
7. SUJEITOS PROCESSUAIS.......................................................... 115 A 123
8. SENTENÇAS............................................................................ 124 A 131
9. NULIDADES............................................................................ 132 A 138
10. AÇÕES AUTÔNOMAS DE IMPUGNAÇÃO........................................ 139 A 149
11. RECURSOS............................................................................. 150 A 168
12. PRISÃO, MEDIDAS CAUTELARES, LIBERDADE PROVISÓRIA........... 169 A 212
1. O PRINCÍPIO DA IMEDIAÇÃO EXIGE QUE O JUIZ TENHA O QUÊ?
R: EXIGE QUE O JUIZ TENHA CONTATO DIRETO COM AS PROVAS
DE QUE SE VALERÁ PARA DECIDIR.

2. O QUE DIZ O PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA?

R: NINGUÉM SERÁ CONSIDERADO CULPADO ATÉ O TRÂNSITO EM
JULGADO DE SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA.

3 .O QUE DIZ O PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA?

R: AOS ACUSADOS EM GERAL, É GARANTIDO O CONTRADITÓRIO E
A AMPLA DEFESA.

4. COMO SE DIVIDE O PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA?

R: 1 - AUTODEFESA: DEFESA QUE O RÉU FAZ DE SI MESMO; 2 -
DEFESA TÉCNICA: REALIZADA POR MEIO DE ADVOGADO.

5. O PRINCÍPIO DA AUTORRESPONSABILIDADE ATRIBUI O QUÊ?

R: ATRIBUI AS PARTES O ÔNUS DE PRODUZIR PROVA DE SUAS
ALEGAÇÕES, ESTABELECENDO QUE ELAS TERÃO DE ARCAR COM
AS CONSEQUÊNCIAS PROCESSUAIS E EVENTUAL OMISSÃO.

6. O QUE DIZ O PRINCÍPIO DO IN DUBIO PRO REO / FAVOR REI /

RELEVÂNCIA DO INTERESSE DO RÉU?
R: EM DÚVIDA, EM BENEFÍCIO DO RÉU.

7. O QUE DIZ O PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL?

R: NINGUÉM SERÁ PROCESSADO OU SENTENCIADO SENÃO POR
AUTORIDADE COMPETENTE.

8. O QUE DIZ O PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE?

R: OS ATOS PROCESSUAIS DEVERÃO SER, EM REGRA,
PRATICADOS PUBLICAMENTE.

9. O QUE DIZ O PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO DAS PROVAS ILÍCITAS?

R: SÃO INADMISSÍVEIS, NO PROCESSO, AS PROVAS OBTIDAS POR
MEIOS ILÍCITOS E DEVERÃO SER DESENTRANHADAS DO
PROCESSO.

10. EM QUAL CASO ADMITE-SE A UTILIZAÇÃO DAS PROVAS

ILÍCITAS?
R: NÃO EXISTINDO OUTRO MEIO DE PROVAR A INOCÊNCIA DO
INDIVÍDUO.

11. O QUE DIZ O PRINCÍPIO DA BUSCA DA VERDADE?

R: O JUIZ DEVE BUSCAR PROVAS, TANTO QUANTO NECESSÁRIAS
AO SEU CONVENCIMENTO, NÃO SE LIMITANDO, SIMPLESMENTE,
AQUELAS QUE LHE FORAM APRESENTADAS.
12. O QUE DIZ O PRINCÍPIO DA COMUNHÃO OU AQUISIÇÃO DAS
PROVAS?
R: AS PROVAS PERTENCEM AO PROCESSO, PODEM SER
UTILIZADAS POR QUALQUER DAS PARTES NA BUSCA DA
VERDADE REAL.
13. O QUE DIZ O PRINCÍPIO DO LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO?
R: O JUIZ É LIVRE PARA DECIDIR DESDE QUE O FAÇA DE FORMA
FUNDAMENTADA.

14. O QUE DIZ O PRINCÍPIO DA IDENTIDADE FÍSICA DO JUIZ?

R: O JUIZ QUE ATUA NA INSTRUÇÃO PROCESSUAL, COLHENDO AS
PROVAS, DEVERÁ SER O MESMO QUE JULGARÁ O FEITO,
VINCULANDO-SE A CAUSA.

15. O ESTADO, NAS ATIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO, PROCESSO E

CONDENAÇÃO, PODERÁ ATUAR COM BASE EM QUAIS SISTEMAS?
R: INQUISITIVO, ACUSATÓRIO E MISTO.

16. A LEI PROCESSUAL PENAL ADMITIRÁ INTERPRETAÇÃO

EXTENSIVA?
R: SIM, INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA E APLICAÇÃO ANÁLOGA,
BEM COMO O SUPLEMENTO DOS PRINCÍPIOS GERAIS DE DIREITO.

17. PARA A APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL NO ESPAÇO

ADOTA-SE QUAL PRINCÍPIO?
R: DA TERRITORIALIDADE.

18. O QUE É O TERRITÓRIO EM SENTIDO ESTRITO?

R: AS ÁGUAS INTERIORES, O MAR TERRITORIAL, A PLATAFORMA
CONTINENTAL, E O ESPAÇO AÉREO CORRESPONDENTE.

19. O QUE É O TERRITÓRIO POR EXTENSÃO?

R: AS EMBARCAÇÕES E AERONAVES BRASILEIRAS, DE NATUREZA
PÚBLICA OU A SERVIÇO DO GOVERNO BRASILEIRO ONDE QUER
QUE SE ENCONTREM, BEM COMO AS AERONAVES E AS
EMBARCAÇÕES BRASILEIRAS, MERCANTES OU DE PROPRIEDADE
PRIVADA, QUE SE ACHEM, RESPECTIVAMENTE, NO ESPAÇO
AÉREO CORRESPONDENTE OU EM ALTO-MAR.
20. A LEI PROCESSUAL PENAL APLICAR-SE-Á QUANDO?
R: DESDE LOGO, SEM PREJUÍZO DA VALIDADE DOS ATOS
REALIZADOS SOB A VIGÊNCIA DA LEI ANTERIOR.

21. PARA A APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL NO TEMPO, QUAL

PRINCÍPIO É ADOTADO?
R: PRINCÍPIO DO EFEITO IMEDIATO OU APLICAÇÃO IMEDIATA.

22. QUANDO A NORMA PROCESSUAL PENAL ENTRARÁ EM VIGOR?

R: IMEDIATAMENTE, NÃO IMPORTANDO SE É OU NÃO MAIS
GRAVOSA AO RÉU.
23. OS ATOS PRATICADOS NA VIGÊNCIA DA LEI ANTERIOR,
CONTINUAM A PRODUZIR EFEITOS?
R: SIM, POIS, RESPEITA-SE O DIREITO ADQUIRIDO E A COISA
JULGADA.

24. O QUE É A VIGÊNCIA DA LEI PROCESSUAL PENAL?

R: É O MARCO TEMPORAL ENTRE O INÍCIO DE SUA APLICAÇÃO
ATÉ SUA POSSÍVEL REVOGAÇÃO.

25. O QUE É A REVOGAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL?

R: É QUANDO ACABA A VIGÊNCIA DA LEI.

26. QUAIS SÃO OS TIPOS DE REVOGAÇÃO?

R: EXPRESSA; TÁCITA; PARCIAL; TOTAL; AUTO-REVOGAÇÃO.

27. O QUE É A REPRISTINAÇÃO?

R: É QUANDO A LEI REVOGADA VOLTA A VIGORAR DEPOIS QUE A
LEI REVOGADORA PERDE A VIGÊNCIA, MAS A LEI PRECISA SER
EXPLÍCITA QUANTO A ISSO, POIS A REPRISTINAÇÃO NÃO É
AUTOMÁTICA.
28. O QUE É O INQUÉRITO POLICIAL?
R: É UM PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO PRELIMINAR E
INFORMATIVO, QUE SE DESTINA A APURAR INFRAÇÕES PENAIS.

29. POR QUEM O INQUÉRITO SERÁ CONDUZIDO?

R: PELA AUTORIDADE POLICIAL JUDICIÁRIA.

30. O QUE SE ENTENDE POR JUSTA CAUSA NO PROCESSO PENAL?

R: INDÍCIOS DE AUTORIA E PROVA DE MATERIALIDADE.

31. O JUIZ PODERÁ FUNDAMENTAR SUA DECISÃO UNICAMENTE

NAS PROVAS PRODUZIDAS EM INQUÉRITO POLICIAL?
R: NÃO, O JUIZ NÃO PODERÁ LEVAR EXCLUSIVAMENTE AS
PROVAS OBTIDAS NO INQUÉRITO POIS ESTAS, EM REGRA, NÃO
PASSAM POR CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA.

32. POR SER UM PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO O INQUÉRITO

NÃO ESTARÁ SUJEITO A QUÊ?
R: ELE NÃO ESTARÁ SUJEITO AO REGIME DE NULIDADES POR
EVENTUAIS IRREGULARIDADES, NÃO CONTAMINA O PROCESSO.

33. QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO POLICIAL?

R: ADMINISTRATIVO; INQUISITIVO; ESCRITO; SIGILOSO; OFICIAL;
OFICIOSO; INDISPONÍVEL; DISPENSÁVEL; DISCRICIONÁRIO.

34. DIZ-SE QUE O INQUÉRITO É ADMINISTRATIVO POR QUÊ?

R: PORQUE É PRESIDIDO PELO DELEGADO DE POLÍCIA, É UM
INSTRUMENTO PRÉ-PROCESSUAL.
35. DIZ-SE QUE O INQUÉRITO É INQUISITIVO POR QUÊ?
R: PORQUE SERVE PARA FORNECER INFORMAÇÕES SOBRE A
AUTORIA E A MATERIALIDADE DO CRIME, POR TER CRITÉRIOS
INVESTIGATIVOS E NÃO ACUSATÓRIOS, NÃO POSSUI AMPLA
DEFESA.

36. DIZ-SE QUE O INQUÉRITO É ESCRITO POR QUÊ?

R: PORQUE SÃO PROCEDIMENTOS QUE DEVERÃO SER ESCRITOS
QUANDO EXISTIREM ATOS ORAIS, ESSES DEVERÃO SER
REDUZIDOS A TERMO.

37. DIZ-SE QUE O INQUÉRITO É SIGILOSO POR QUÊ?

R: OS ATOS DE INVESTIGAÇÃO SÃO SIGILOSOS, MAS O
INVESTIGADO E SEU PROCURADOR TERÃO DIREITO A TER
ACESSO AOS ATOS JÁ DOCUMENTADOS.

38. DIZ-SE QUE O INQUÉRITO É OFICIAL POR QUÊ?

R: DEVE SER PRESIDIDO POR ÓRGÃO OFICIAL DO ESTADO, NO
CASO, A POLÍCIA JUDICIÁRIA.

39. DIZ-SE QUE O INQUÉRITO É OFICIOSO POR QUÊ?

R: PODE SER INICIADO DE OFÍCIO PELA AUTORIDADE POLICIAL,
NOS CRIMES DE AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA.

40. DIZ-SE QUE O INQUÉRITO É INDISPONÍVEL POR QUÊ?

R: AUTORIDADE POLICIAL NÃO PODERÁ DETERMINAR O
ARQUIVAMENTO DE INQUÉRITO POLICIAL.

41. DIZ-SE QUE O INQUÉRITO É DISPENSÁVEL POR QUÊ?

R: NÃO SERÁ OBRIGATÓRIO CASO O MINISTÉRIO PÚBLICO JÁ
POSSUA TODAS AS PROVAS NECESSÁRIAS PARA O
OFERECIMENTO DA DENÚNCIA.

42. DIZ-SE QUE O INQUÉRITO É DISCRICIONÁRIO POR QUÊ?

R: A AUTORIDADE POLICIAL PODERÁ CONDUZIR A INVESTIGAÇÃO
DA MANEIRA QUE ACHAR MAIS CONVENIENTE.

43. QUAL O PRAZO PARA ENCERRAMENTO DO IP COMO REGRA

GERAL?
R: 10 DIAS PRESO / 30 DIAS SOLTO.

44. COMO PODERÁ SER INICIADO O INQUÉRITO POLICIAL NOS

CRIMES DE AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA?
R: DE OFÍCIO; A REQUISIÇÃO DO MP; REQUERIMENTO DA VÍTIMA
OU DE SEU REPRESENTANTE; APF.

45. COMO PODERÁ SER INICIADO O INQUÉRITO POLICIAL NOS

CRIMES DE AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA A
REPRESENTAÇÃO?
R: REPRESENTAÇÃO DO OFENDIDO OU DE SEU REPRESENTANTE;
REQUISIÇÃO DO MP; APF; REQUISIÇÃO DO MINISTRO DA
JUSTIÇA, REQUISIÇÃO DO JUIZ.
46. COMO PODERÁ SER INICIADO O INQUÉRITO POLICIAL NOS
CRIMES DE AÇÃO PRIVADA?
R: REQUERIMENTO DA VÍTIMA OU DE SEU REPRESENTANTE; APF.

47. QUAIS SÃO OS TIPOS DE NOTITIA CRIMINIS?

R: COGNIÇÃO IMEDIATA/ESPONTÂNEA; COGNIÇÃO
MEDIATA/INDIRETA/PROVOCADA; COGNIÇÃO COERCITIVA.

48. QUAIS SÃO OS TIPOS DE DELATIO CRIMINIS?

R: SIMPLES; POSTULATÓRIA; INQUALIFICADA.

49. A AUTORIDADE POLICIAL PODERÁ ARQUIVAR O INQUÉRITO

R: NÃO.

50. QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DA AÇÃO PENAL?

R: DIREITO PÚBLICO; SUBJETIVO; ABSTRATO; AUTÔNOMO;
INSTRUMENTAL.

51. QUAIS SÃO OS TIPOS DE AÇÃO PENAL?

R: AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA, PÚBLICA
CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO DA VÍTIMA OU REQUISIÇÃO
DO MINISTRO DA JUSTIÇA, AÇÃO PRIVADA PERSONALÍSSIMA,
AÇÃO PRIVADA EXCLUSIVA E AÇÃO PENAL PRIVADA
SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA.

52. QUEM É O TITULAR DA AÇÃO PENAL PÚBLICA?

R: O MINISTÉRIO PÚBLICO.

53. QUEM É O TITULAR DA AÇÃO PENAL PRIVADA?

R: A VÍTIMA.

54. QUAIS SÃO AS CONDIÇÕES GENÉRICAS DA AÇÃO PENAL?

R: POSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO; INTERESSE DE AGIR;
LEGITIMIDADE DAS PARTES; E JUSTA CAUSA.

55. QUAIS SÃO AS CONDIÇÕES ESPECÍFICAS DA AÇÃO PENAL?

R: REPRESENTAÇÃO DO OFENDIDO; REQUISIÇÃO DO MINISTRO
DA JUSTIÇA.

56. QUAIS SÃO OS PRINCÍPIOS DA AÇÃO PENAL PÚBLICA?

R: OBRIGATORIEDADE, INDISPONIBILIDADE, OFICIOSIDADE,
OFICIALIDADE, AUTORITARIEDADE, DIVISIBILIDADE,
INTRANSCENDÊNCIA/PERSONALIDADE.

57. QUAL O PRAZO PARA A REPRESENTAÇÃO, NA AÇÃO PENAL

PÚBLICA CONDICIONADA?
R: 6 MESES CONTADOS DO CONHECIMENTO DA AUTORIA.
58. CABERÁ RETRATAÇÃO NA AÇÃO PENAL PÚBLICA
CONDICIONADA?
R: SIM, ATÉ O OFERECIMENTO DA DENÚNCIA.

59. QUAIS SÃO OS PRINCÍPIOS DA AÇÃO PENAL PRIVADA?

R: OPORTUNIDADE, DISPONIBILIDADE, INTRANSCENDÊNCIA, E
INDIVISIBILIDADE.

60. O QUE É A DECADÊNCIA?

R: PERDA DO DIREITO DE AGIR PELO DECURSO DO TEMPO.

61. EM QUAL AÇÃO PENAL APLICA-SE A DECADÊNCIA?

R: NA AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA E NA AÇÃO
PRIVADA.

62. O QUE É A RENÚNCIA?

R: OCORRE QUANDO A VÍTIMA NÃO DESEJA TOMAR QUALQUER
PROVIDÊNCIA CONTRA O SEU AGRESSOR.

63. EM QUAL AÇÃO PENAL APLICA-SE A RENÚNCIA?

R: NA AÇÃO PRIVADA.

64. O QUE É O PERDÃO?

R: É A DESISTÊNCIA DA DEMANDA, SOMENTE OCORRE COM A
AÇÃO JÁ INICIADA.

65. EM QUAL AÇÃO PENAL APLICA-SE O PERDÃO?

R: NA AÇÃO PRIVADA.

66. O QUE É A PEREMPÇÃO?

R: CONSISTE QUANDO O QUERELANTE, POR DESÍDIA,
DEMONSTRA DESINTERESSE NO PROSSEGUIMENTO DA AÇÃO.

67. QUAL O PRAZO PARA O OFERECIMENTO DA DENÚNCIA?

R: 5 DIAS PRESO - 15 DIAS SOLTO.

68. QUAL O PRAZO PARA O OFERECIMENTO DA QUEIXA?

R: 6 MESES, CONTATO DO DIA EM QUE VIER A SABER QUEM É O
AUTOR DO CRIME.
69. AS PRESCRIÇÕES SOBRE SUSPEIÇÃO DOS JUÍZES ESTENDEM-
SE A QUEM?
R: AOS SEVENTUÁRIOS E FUNCIONÁRIOS DA JUSTIÇA, NO QUE
LHES FOR APLICÁVEL.
70. A QUESTÃO PRELIMINAR TERÁ QUAL EFEITO?
R: TERÁ UM ÚNICO EFEITO DE IMPEDIR O JULGAMENTO DO
MÉRITO SE FOR RECONHECIDO PELO MAGISTRADO.

71. O CPP TRATA DE FORMA EXPRESSA SOBRE QUAIS QUESTÕES?

R: QUESTÕES PREJUDICIAIS OBRIGATÓRIAS E FACULTATIVAS.
72. O QUE A QUESTÃO PREJUDICIAL OBRIGATÓRIO IMPÕE?
R: A SUSPENSÃO DO PROCESSO PENAL ATÉ QUE HAJA DECISÃO
PROLATADA PELO JUÍZO CÍVEL.

73. O QUE A QUESTÃO PREJUDICIAL FACULTATIVA PERMITE?

R: PERMITE AO JUIZ CRIMINAL, ENTRE OUTROS CRITÉRIOS,
SUSPENDER O PROCESSO, AGUARDANDO SOLUÇÃO DE
DETERMINADA QUESTÃO EM OUTRA ESFERA.

74. QUAIS SÃO OS 5 TIPOS DE EXCEÇÕES QUE O CPP

ESTABELECE?
R: SUSPEIÇÃO; INCOMPETÊNCIA DE JUÍZO; LITISPENDÊNCIA;
ILEGITIMIDADE DE PARTES; COISA JULGADA.

75. QUAIS SÃO OS TIPOS DE CONFLITO DE JURISDIÇÃO?

R: POSITIVOS E NEGATIVOS.

76. O QUE É O CONFLITO DE JURISDIÇÃO POSITIVO?

R: QUANDO DOIS OU MAIS ÓRGÃOS JURISDICIONAIS AFIRMAM
SUA COMPETÊNCIA EM DETERMINADO CASO.

77. O QUE É O CONFLITO DE JURISDIÇÃO NEGATIVO?

R: QUANDO DOIS OU MAIS ÓRGÃOS JURISDICIONAIS NEGAM SUA
COMPETÊNCIA EM DETERMINADO CASO.

78. QUAIS SÃO AS MEDIDAS ASSECURATÓRIAS?

R: SEQUESTRO; HIPOTECA LEGAL; ARRESTO.

79. QUAIS FATOS QUE NÃO NECESSITAM SER PROVADOS?

R: FATOS EVIDENTES/ AXIOMÁTICOS; FATOS NOTÓRIOS;
PRESUNÇÃO LEGAL; FATOS INÚTEIS.

80. O QUE SÃO OS FATOS EVIDENTES/ AXIOMÁTICOS?

R: SÃO AQUELES FATOS INTUITIVOS, QUE DECORRE DE UM
RACIOCÍNIO LÓGICO.

81. O QUE SÃO OS FATOS NOTÓRIOS?

R: TODAS AS PESSOAS TÊM CONHECIMENTO SOBRE AQUELE
FATO.
82. O QUE É A PRESUNÇÃO LEGAL?
R: SÃO FATOS QUE A LEI PRESUME QUE TENHAM OCORRIDO.

83. QUAIS SÃO OS FATOS INÚTEIS?

R: SÃO FATOS QUE NÃO INFLUENCIAM NA CAUSA NEM
NECESSITAM DE PROVA.

84. QUAIS SÃO OS PRINCÍPIOS DO SISTEMA PROBATÓRIO?

R: CONTRADITÓRIO, COMUNHÃO DAS PROVAS, ORALIDADE,
NEMO TENETUR SE DETEGERE.
85. O QUE É O PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO?
R: TODAS AS PROVAS PRODUZIDAS POR UMA PARTE PODEM SER
CONTRADITAS PELA OUTRA.

86. O QUE É O PRINCÍPIO DA COMUNHÃO DAS PROVAS?

R: AS PROVAS PERTENCEM É O PROCESSO, E NÃO UNICAMENTE
AQUELA PESSOA QUE A PRODUZIU.

87. O QUE É O PRINCÍPIO DA ORALIDADE?

R: SEMPRE QUE POSSÍVEL, DEVERÃO SER PRODUZIDAS DE
FORMA ORAL PERANTE O JUIZ.

88. O QUE É O PRINCÍPIO DA NÃO AUTOINCRIMINAÇÃO?

R: NINGUÉM É OBRIGADO A PRODUZIR PROVAS CONTRA SI
MESMO.

89. QUAIS SÃO AS TRÊS ESPÉCIES DE PROVAS ILÍCITAS?

R: PROVAS ILÍCITAS; PROVAS ILÍCITAS POR DERIVAÇÃO; PROVAS
ILEGÍTIMAS.

90. O QUE É O EXAME DE CORPO DE DELITO DIRETO?

R: REALIZADO DIRETAMENTE PELO PERITO SOBRE OS VESTÍGIOS
DO CRIME.

91. O QUE É O EXAME DE CORPO DE DELITO INDIRETO?

R: REALIZADO QUANDO INEXISTIREM OU DESAPARECEREM OS
VESTÍGIOS, ATRAVÉS DE OUTROS MEIOS DE PROVAS COMO
FICHA CLÍNICA DE HOSPITAL.

92. QUAIS OS CASOS EM QUE O EXAME DE CORPO DE DELITO

DEVERÁ TER PRIORIDADE?
R: VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER;
VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇA, ADOLESCENTE, IDOSO OU PESSOA
COM DEFICIÊNCIA.

93. O JUIZ PODERÁ DISCORDAR DO LAUDO PERICIAL?

R: SIM, O JUIZ NÃO FICARÁ ADSTRITO AO LAUDO, PODENDO
ACEITÁ-LO OU REJEITÁ-LO, NO TODO OU EM PARTE.

94. QUANDO A AUTÓPSIA SERÁ REALIZADA?

R: REALIZADA PELO MENOS 6 HORAS DEPOIS DO ÓBITO.

95. O QUE ACONTECERÁ SE O PRIMEIRO EXAME DE LESÃO

CORPORAL TENHA SIDO INCOMPLETO?
R: SERÁ REALIZADO NOVO EXAME A SER SOLICITADO PELA
AUTORIDADE JUDICIÁRIA OU POLICIAL.

96. OS PERITOS, ALÉM DE DESCREVER OS VESTÍGIOS, INDICARÃO

O QUÊ?
R: COM QUE INSTRUMENTOS, POR QUE MEIOS E EM QUE ÉPOCA
PRESUME TER SIDO O FATO PRATICADO.
97. QUAIS SÃO AS 10 ETAPAS DA CADEIA DE CUSTÓDIA?
R: 1⁰- RECONHECIMENTO, 2⁰-ISOLAMENTO, 3⁰-FIXAÇÃO, 4⁰-
COLETA, 5⁰-ACONDICIONAMENTO, 6⁰-TRANSPORTE, 7⁰-
RECEBIMENTO, 8⁰-PROCESSAMENTO, 9⁰-ARMAZENAMENTO, 10⁰-
DESCARTE.
98. QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DO INTERROGATÓRIO DO
RÉU?
R: OBRIGATORIEDADE(MAS O RÉU PODE PERMANECER EM
SILÊNCIO); ATO PERSONALÍSSIMO DO RÉU; PUBLICIDADE;
INDIVIDUALIDADE; FACULDADE DE FORMULAÇÃO DE PERGUNTAS
PELA ACUSAÇÃO E PELA DEFESA.
99. O RÉU PODERÁ PERMANECER EM SILÊNCIO NO INTERROGATÓRIO?
R: SIM, PELO PRINCÍPIO DO NEMO TENETUR SE DETEGERE.

100. QUAIS SÃO AS DUAS FASES DO INTERROGATÓRIO?

R: SOBRE A PESSOA DO ACUSADO; SOBRE OS FATOS.

101. É POSSÍVEL QUE HAJA UM SEGUNDO INTERROGATÓRIO

DURANTE O PROCESSO?
R: SIM, A TODO TEMPO O JUIZ PODERÁ PROCEDER A NOVO
INTERROGATÓRIO DE OFÍCIO OU A PEDIDO FUNDAMENTADO DE
QUALQUER DAS PARTES.

102. O SILÊNCIO DO ACUSADO PODE IMPLICAR EM CONFISSÃO?

R: NÃO, NÃO PODENDO CONSTITUIR ELEMENTOS PARA A
FORMAÇÃO DA CONVICÇÃO DO JUIZ.

103. POR QUE A CONFISSÃO É DIVISÍVEL?

R: PORQUE O JUIZ PODE CONSIDERAR VÁLIDA A CONFISSÃO EM
RELAÇÃO A APENAS ALGUMAS DE SUAS PARTES, E FALSA EM
RELAÇÃO A OUTRAS.

104. POR QUE A CONFISSÃO É RETRATÁVEL?

R: PORQUE O RÉU PODE, A QUALQUER MOMENTO, VOLTAR ATRÁS
E RETIRAR A CONFISSÃO. CONTUDO, A CONFISSÃO NÃO
PERDERÁ AUTOMATICAMENTE O SEU VALOR.

105. SE O FENDIDO MENTIR EM SEU DEPOIMENTO PODERÁ

RESPONDER PELO CRIME DE FALSO TESTEMUNHO?
R: NÃO, POIS NÃO É TESTEMUNHA! MAS PODERÁ RESPONDER
PELO CRIME DE DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA A DEPENDER DO
CASO.

106. O OFENDIDO SERÁ COMUNICADO DOS ATOS PROCESSUAIS?

R: SIM, RELATIVOS AO INGRESSO E A SAÍDA DO ACUSADO DA
PRISÃO, A DESIGNAÇÃO DE DATA PARA AUDIÊNCIA E A
SENTENÇA E RESPECTIVOS ACÓRDÃOS QUE A MANTENHAM OU
MODIFIQUEM.

107. QUANTAS TESTEMUNHAS PODERÃO SER OUVIDAS NO

PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO?
R: 8 TESTEMUNHAS PARA A ACUSAÇÃO E 8 PARA A DEFESA.
108. QUANTAS TESTEMUNHAS PODERÃO SER OUVIDAS NO
PROCEDIMENTO COMUM SUMÁRIO?
R: 5 TESTEMUNHAS PARA A ACUSAÇÃO E 5 PARA A DEFESA.

109. QUEM PODERÁ SER TESTEMUNHA?

R: TODA PESSOA PODERÁ SER TESTEMUNHA.

110. TESTEMUNHA PODERÁ SER CONSIDERADA SUSPEITA?

R: SIM, É DENOMINADA ARGUIÇÃO DE DEFEITO.

111. QUEM SÃO AS TESTEMUNHAS IMPEDIDAS

R: AQUELAS QUE EM RAZÃO DE FUNÇÃO, MINISTÉRIO, OFÍCIO OU
PROFISSÃO DEVAM GUARDAR SEGREDO.

112. A RECUSA INJUSTIFICADA AO SERVIÇO DO JÚRI

ACARRETARÁ MULTA?
R: SIM, NO VALOR DE 1 A 10 SALÁRIOS MÍNIMOS, A CRITÉRIO DO
JUIZ, DE ACORDO COM A CONDIÇÃO ECONÔMICA DO JURADO.
113. QUEM SÃO AS TESTEMUNHAS QUE NÃO PRESTAM
COMPROMISSO?
R: DOENTES E DEFICIENTES MENTAIS; MENORES DE 14 ANOS.

114. QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DA PROVA TESTEMUNHAL?

R: ORALIDADE; OBJETIVIDADE; INDIVIDUALIDADE;
OBRIGATORIEDADE DE COMPARECIMENTO.

115. O QUE É A CITAÇÃO POR MANDADO OU PESSOAL?

R: É AQUELA FEITA PELO OFICIAL DE JUSTIÇA, POR MANDADO,
PRECATÓRIO, REQUISIÇÃO, ROGATÓRIO OU CARTA DE ORDEM.

116. O QUE É CITAÇÃO POR PRECATÓRIA?

R: QUANDO O RÉU ESTIVER FORA DO TERRITÓRIO DA
JURISDIÇÃO DO JUIZ PROCESSANTE, SERÁ CITADO MEDIANTE
PRECATÓRIO.

117. A CITAÇÃO DO MILITAR FAR-SE-Á POR INTERMÉDIO DE

QUEM?
R: DO CHEFE DO RESPECTIVO SERVIÇO.
118. POR QUEM O FUNCIONÁRIO PÚBLICO DEVERÁ SER CITADO?
R: É FEITA DE FORMA PESSOAL, MAS O SEU CHEFE TAMBÉM É
NOTIFICADO.
119. COMO SERÁ A CITAÇÃO DO RÉU PRESO?
R: SERÁ PESSOAL (POR MANDADO), NOS MESMOS MOLDES DA
CITAÇÃO DO RÉU SOLTO.

120. COMO OCORRE A CITAÇÃO POR EDITAL?

R: QUANDO O AGENTE NÃO FOR ENCONTRADO, SERÁ CITADO
POR EDITAL NO PRAZO DE 15 DIAS.
121. E SE O RÉU, CITADO POR EDITAL, NÃO COMPARECE NEM
CONSTITUI ADVOGADO?
R: FICARAM SUSPENSOS O PROCESSO E O CURSO DE PRAZO
PRESCRICIONAL.

122. COMO SERÁ A CITAÇÃO POR HORA CERTA?

R: VERIFICANDO QUE O RÉU SE OCULTA PARA NÃO SER CITADO,
O OFICIAL DE JUSTIÇA CERTIFICARÁ A OCORRÊNCIA E
PROCEDERÁ A CITAÇÃO COM HORA CERTA.

123. E SE O RÉU, CITADO POR HORA NÃO COMPARECER NEM

CONSTITUIR ADVOGADO?
R: SER-LHE-Á NOMEADO DEFENSOR DATIVO, OU SEJA, O FEITO
CONTINUARÁ A SEGUIR NORMALMENTE COM A PRESENÇA DO
DEFENSOR.

124. O QUE É UMA SENTENÇA CONDENATÓRIA?

R: O JUIZ CONCLUI PELA PROCEDÊNCIA DA ACUSAÇÃO E
ESTABELECE UMA SANÇÃO.

125. O QUE É UMA SENTENÇA ABSOLUTÓRIA?

R: JUIZ CONCLUI SER IMPROCEDENTE A ACUSAÇÃO.

126. COMO SÃO CLASSIFICADAS AS SENTENÇAS?

R: DECLARATÓRIA; CONDENATÓRIA; MANDAMENTAL;
EXECUTIVA.
127. O QUE SÃO OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO?
R: QUANDO QUALQUER DAS PARTES PODERÁ, NO PRAZO DE 2
DIAS, PEDIR AO JUIZ QUE DECLARE A SENTENÇA, SEMPRE QUE
NELA HOUVER OBSCURIDADE, AMBIGUIDADE OU OMISSÃO.

128. NA HIPOTESE DE HAVER DUPLO JULGAMENTO DO MESMO

FATO, DEVE PREVALECER QUAL PROCESSO?
R: A SENTENÇA TRANSITADO EM JULGADO PRIMEIRO.

129. O QUE É UMA SENTENÇA DECLARATÓRIA?

R: ABSOLVEM OU EXTINGUEM A PUNIBILIDADE.

130. O QUE É UMA SENTENÇA MANDAMENTAL?

R: CONTEM UMA ORDEM JUDICIAL, A SER IMEDIATAMENTE
CUMPRIDA SOB PENA DE DESOBEDIÊNCIA.

131. EM REGRA, O QUE FAZ COISA JULGADA NO CIVEL?

R: A SENTENÇA QUE CONHECE TER SIDO O ATO PRATICADO EM
ESTADO DE NECESSIDADE.

134. QUAIS SÃO AS ESPÉCIES DE NULIDADE?

R: ABSOLUTAS E RELATIVAS.
135. AS NULIDADES ABSOLUTAS POSSUEM VÍCIOS?
R: SIM, VÍCIOS MAIS GRAVES, VIOLAM NORMAS
CONSTITUCIONAIS.
136. AS NULIDADES RELATIVAS POSSUEM VÍCIOS?
R: SIM, VÍCIOS MENOS GRAVES, VIOLÃO APENAS NORMAS
MERAMENTE PROCESSUAIS.

136. QUAIS SÃO OS PRINCÍPIOS DAS NULIDADES?

R: PRINCÍPIO DA INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS, DO
INTERESSE, DA CAUSALIDADE.

137. QUAIS SÃO AS NULIDADES ABSOLUTAS?

R: INCOMPETÊNCIA, IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO, SUBORNO DO
JUIZ, ILEGITIMIDADE DAS PARTES, AUSÊNCIA DE EXAME DE
CORPO DE DELITO, AUSÊNCIA DE DEFESA DO RÉU E DE
NOMEAÇÃO DE CURADOR.

138. QUAIS SÃO AS NULIDADES RELATIVAS?

R: INFRINGÊNCIA AS REGRAS DE PREVENÇÃO, FALTA DE
INTERVENÇÃO DO MP, FALTA DE CONCESSÃO DE PRAZO A
ACUSAÇÃO E A DEFESA, FALTA DE INTIMAÇÃO DO RÉU PARA A
SESSÃO DE JULGAMENTO PELO TRIBUNAL DO JÚRI QUANDO A
LEI NÃO PERMITIU O JULGAMENTO À REVELIA, AUSÊNCIA DE
FORMA LEGAL DOS ATOS PROCESSUAIS.

139. ADMITE-SE A REVISÃO CRIMINAL CONTRA SENTENÇA

ABSOLUTÓRIA?
R: SIM, SENTENÇA ABSOLUTÓRIA IMPRÓPRIA POR FALTA DE
INTERESSE DE AGIR.

140. A REVISÃO CRIMINAL PODERÁ SER PEDIDA PELO PRÓPRIO

RÉU?
R: SIM, OU POR PROCURADOR LEGALMENTE HABILITADO OU, NO
CASO DE MORTE DO RÉU, PELO CÔNJUGE, ASCENDENTE,
DESCENDENTE OU IRMÃO.

141. QUANDO É CABÍVEL A REVISÃO CRIMINAL?

R: SÃO CABÍVEIS CONTRA DECISÕES CRIMINAIS CONDENATÓRIAS
JÁ COM TRÂNSITO EM JULGADO.

142. QUAIS SÃO AS TRÊS ESPÉCIES DE AÇÕES AUTÔNOMAS DE

IMPUGNAÇÃO?
R: 1- REVISÃO CRIMINAL, 2 - HABEAS CORPUS, 3 - MANDADO DE
SEGURANÇA EM MATÉRIA CRIMINAL.

143. O QUE É A REVISÃO CRIMINAL?

R: VISA REEXAMINAR A SENTENÇA CONDENATÓRIA OU DECISÃO
CONDENATÓRIA PROFERIDA JÁ TRANSITADO EM JULGADO.
144. O QUE SE ENTENDE HABEAS CORPUS?
R: É UMA AÇÃO AUTÔNOMA DE IMPUGNAÇÃO, DE CARÁTER
PENAL, QUE VISA PROTEGER A LIBERDADE DE LOCOMOÇÃO
QUANDO AMEAÇADA OU VIOLADA POR ILEGALIDADE OU ABUSO
DE PODER.

145. ADMITE-SE A REVISÃO CRIMINAL PARA RECISÃO?

R: SIM, RECISÃO DE SENTENÇA ABSOLUTÓRIA IMPRÓPRIA.

146. QUAL O PRAZO DECADENCIAL DO MANDADO DE

SEGURANÇA?
R: 120 DIAS.

147. O RESULTADO DO HABEAS CORPUS IMPLICARÁ EM QUE?

R: ORDEM JUDICIAL, SEJA DE ALVARÁ DE SOLTURA (SE
REPRESSIVO), SEJA SALVO CONDUTO ( SE PREVENTIVO ).

148. É POSSÍVEL A UTILIZAÇÃO DO HABEAS CORPUS APÓS O

TRÂNSITO EM JULGADO DE SENTENÇA CONDENATÓRIA?
R: SIM! DESDE QUE A CONDENAÇÃO SEJA EQUIVOCADA E HAJA
PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA DISSO.

149. SERÁ ADMISSÍVEL A REITERAÇÃO DO PEDIDO DE REVISÃO

CRIMINAL?
R: NÃO, SALVO SE FUNDADO EM NOVAS PROVAS.

150. QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DOS RECURSOS?

R: VOLUNTARIEDADE, TEMPESTIVIDADE, TAXATIVIDADE,
UNIRRECORRIBILIDADE DAS DECISÕES, VEDAÇÃO DA
REFORMATIO IN PEJUS, E COMPLEMENTARIEDADE.

151. QUAIS OS EFEITOS DOS RECURSOS?

R: DEVOLUTIVO, SUSPENSIVO, REGRESSIVO, E EXTENSIVO.

152. QUAIS RECURSOS DEVERÃO SER INTERPOSTOS, DE OFÍCIO,

PELO JUIZ?
R: DA SENTENÇA QUE CONCEDER HABEAS CORPUS; E DA QUE
ABSOLVER DESDE LOGO O RÉU COM FUNDAMENTO NA
EXISTÊNCIA DE CIRCUNSTÂNCIA QUE EXCLUA O CRIME OU
ISENTE O RÉU DE PENA.

153. PODERÁ O MP RECORRER, NA AÇÃO PENAL

EXCLUSIVAMENTE PRIVADA?
R: SIM, CONTRA SENTENÇA CONDENATÓRIA, EM RELAÇÃO AO
QUANTUM DA PENA FIXADA.

154. O MP PODERÁ DESISTIR DE RECURSO QUE HAJA

INTERPOSTO?
R: NÃO, NÃO É OBRIGADO A RECORRER, MAS SE RECORRER, NÃO
PODERÁ DESISTIR.
155. O RECURSO PODERÁ SER INTERPOSTO POR QUEM?
R: PELO MP, OU PELO QUERELANTE, OU PELO RÉU, SEU
PROCURADOR OU SEU DEFENSOR. PODERÁ AINDA SER
INTERPOSTO PELO ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO.

156. COMO O RECURSO SERÁ INTERPOSTO?

R: SERÁ POR PETIÇÃO OU TERMO NOS AUTOS.

157. QUAL O PRAZO DE INTERPOSIÇÃO DO RECURSO EM SENTIDO

ESTRITO?
R: 5 DIAS. PODERÁ SER INTERPOSTO POR PETIÇÃO OU TERMO
NOS AUTOS.

158. QUANDO CABERÁ O RECURSO DE APELAÇÃO?

R: SERÁ O RECURSO CABÍVEL CONTRA DECISÃO QUE NÃO CAIBA
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO.

159. O QUE É A APELAÇÃO PLENA/AMPLA?

R: CONTRA TODO O JULGADO.

160. O QUE É A APELAÇÃO LIMITADA/PARCIAL?

R: CONTRA PARTE DO JULGADO.

161. O QUE SÃO OS EMBARGOS INFRINGENTES?

R: QUANDO A DECISÃO NÃO UNÂNIME DISSER RESPEITO AO
MÉRITO DA APELAÇÃO OU DE RECURSO EM SENTIDO ESTRITO.

162. O RECURSO EM SENTIDO ESTRITO, O AGRAVO E A CARTA

TESTEMUNHÁVEL ADMITEM O QUÊ?
R: JUÍZO DE RETRATAÇÃO.

163. O HABEAS CORPUS É UMA AÇÃO AUTÔNOMA DE

IMPUGNAÇÃO?
R: SIM, PODENDO SER REPRESSIVO OU PREVENTIVO.

164. SOBRE OS RECURSOS EM PROCESSO PENAL, AS PARTES NÃO

PODEM O QUÊ?
R: DESISTIR DOS RECURSOS QUE TENHAM INTERPOSTO.

165. O STF ADMITE HABEAS CORPUS SE A PENA COMINADA É

APENAS A MULTA?
R: NÃO, NÃO HÁ POSSIBILIDADE DE SUA CONVERSÃO EM PENA
PRIVATIVA DE LIBERDADE, DE MODO QUE O REMÉDIO CORRETO,
NESSE CASO, SERIA UM MANDADO DE SEGURANÇA.
166. QUEM É O SUJEITO IMPETRANTE DO HC?
R: QUALQUER PESSOA PODERÁ AJUIZAR UM HC.

167. QUEM É O SUJEITO PACIENTE NO HC?

R: PESSOA EM FAVOR DA QUAL SE IMPETRA O HC (PODERÁ SER,
AO MESMO TEMPO, IMPETRANTE PACIENTE).

168. QUEM É O SUJEITO COATOR NO HC?

R: É A AUTORIDADE OU PARTICULAR QUE ESTÁ PRIVANDO A
LIBERDADE DAQUELA PESSOA, OU ESTÁ AMEAÇANDO PRIVÁ-LA.

169. QUAIS SÃO AS MODALIDADES DE PRISÃO PROVISÓRIA?

R: FLAGRANTE, PREVENTIVA E TEMPORÁRIA.

170. COMO SÃO ANALISADAS AS MODALIDADES DE PRISÃO?

R: PRISÃO PENA E PRISÃO CAUTELAR.

171. AS MEDIDAS CAUTELARES PODEM SER DECRETADAS PELO

JUIZ DE OFÍCIO?
R: NÃO, AS MEDIDAS SÃO DECRETADAS PELO JUIZ, A
REQUERIMENTO DAS PARTES.

172. O MANDADO DE PRISÃO TEMPORÁRIA CONTERÁ O QUE?

R: O PERÍODO DE SUA DURAÇÃO E O DIA EM QUE O PRESO
DEVERÁ SER SOLTO.

173. A PRISÃO PREVENTIVA SERÁ ADMITIDA SE HOUVER DÚVIDA

SOBRE A IDENTIDADE CIVIL DO SUSPEITO?
R: SIM, OU QUANDO ESTE NÃO FORNECER ELEMENTOS
SUFICIENTES PARA ESCLARECÊ-LA.

174. O JUIZ PODERÁ REVOGAR A MEDIDA CAUTELAR OU

SUBSTITUÍ-LA QUANDO VERIFICAR A FALTA DE MOTIVOS PARA
QUE SUBSISTA?
R: SIM, INCLUSIVE DE OFÍCIO.
175. NINGUÉM SERÁ PRESO, SENÃO?
R: EM FLAGRANTE DELITO; POR ORDEM ESCRITA E
FUNDAMENTADA DE AUTORIDADE JUDICIÁRIA; EM DECORRÊNCIA
DE PRISÃO CAUTELAR; EM VIRTUDE DE CONDENAÇÃO CRIMINAL
TRANSITADO EM JULGADO.

176. A PRISÃO, RESPEITANDO AS RESTRIÇÕES RELATIVAS A

INVIOLABILIDADE DE DOMICÍLIO, PODERÁ SER EFETUADA EM
QUAL HORÁRIO?
R: PODERÁ SER EFETUADA EM QUALQUER DIA E EM QUALQUER
HORÁRIO.

177. É VEDADO O USO DE ALGEMAS EM MULHERES GRÁVIDAS?

R: SIM, DURANTE OS ATOS MÉDICO-HOSPITALARES
PREPARATÓRIOS PARA A REALIZAÇÃO DO PARTO E DURANTE O
TRABALHO DE PARTO, BEM COMO EM MULHERES DURANTE O
PERÍODO DE PUERPÉRIO IMEDIATO.
178. ONDE FICARÃO OS PRESOS PROVISÓRIOS?
R: FICARÃO SEPARADAS DAS QUE JÁ ESTIVEREM
DEFINITIVAMENTE CONDENADAS.

179. O QUE É O FLAGRANTE OBRIGATÓRIO?

R: AS AUTORIDADES PÚBLICAS DEVERÃO PRENDER QUEM QUER
QUE SE ENCONTRE EM SITUAÇÃO DE FRAGRÂNCIA.

180. O QUE É O FLAGRANTE FACULTATIVO?

R: QUALQUER DO POVO PODER APRENDER QUEM QUER QUE SE
ENCONTRE EM SITUAÇÃO DE FRAGRÂNCIA.

181. O QUE É O FLAGRANTE PRÓPRIO?

R: ESTÁ COMETENDO A INFRAÇÃO PENAL OU ACABOU DE COMETÊ-LA.

182. O QUE É O FLAGRANTE IMPRÓPRIO?

R: QUANDO O AGENTE É PERSEGUIDO, LOGO APÓS, PELA
AUTORIDADE, PELO OFENDIDO OU QUALQUER PESSOA, EM
SITUAÇÃO QUE FAÇA PRESUMIR SER O AUTOR DA INFRAÇÃO.

183. O QUE É O FLAGRANTE PRESUMIDO?

R: É ENCONTRADO, LOGO DEPOIS, COM INSTRUMENTOS, ARMAS,
OBJETOS OU PAPÉIS QUE FAÇAM PRESUMIR SE ELE O AUTOR DA
INFRAÇÃO.

184. O QUE É O FLAGRANTE PREPARADO?

R: CRIME DE ENSAIO-O AGENTE PROVOCADOR INDUZ OU INSTIGA
ALGUÉM A COMETER UMA INFRAÇÃO PENAL-CRIME IMPOSSÍVEL.

185. O QUE É O FLAGRANTE FORJADO?

R: FLAGRANTE TOTALMENTE ARTIFICIAL, INTEGRALMENTE
DESENVOLVIDO POR TERCEIRO- ILEGAL.

186. O QUE É O FLAGRANTE ESPERADO?

R: TENDO NOTÍCIA DA FUTURA OCORRÊNCIA DE CRIME, É
AGUARDADA, EM CAMPANA, TOCAIA, O INÍCIO DOS ATOS
EXECUTÓRIOS.

187. O QUE É O FLAGRANTE DIFERIDO/RETARDADO/AÇÃO

CONTROLADA?
R: AGUARDA-SE O MELHOR MOMENTO PARA SE EFETUAR A
PRISÃO EM FLAGRANTE, BUSCANDO DAR MAIS EFICÁCIA À
MEDIDA, PRENDER MAIS PESSOAS.

188. NOS CRIMES PERMANENTES, QUANDO HAVERÁ FLAGRANTE?

R: NOS CRIMES PERMANENTES, ENTENDE-SE EM FLAGRANTE
ENQUANTO NÃO CESSAR A PERMANÊNCIA.
189. QUAIS SÃO AS ETAPAS DA PRISÃO EM FLAGRANTE?
R: 1⁰-CAPTURA, 2⁰-CONDUÇÃO COERCITIVA, 3⁰-LAVRATURA DO
APF, 4⁰-CÁRCERE.

190. A APRESENTAÇÃO ESPONTÂNEA DO ACUSADO, IMPEDE A

PRISÃO EM FLAGRANTE?
R: SIM, MAS, NÃO IMPEDE A DECRETAÇÃO DA PRISÃO
PREVENTIVA.

191. QUAIS MEDIDAS DEVEM SER TOMADAS APÓS A

APRESENTAÇÃO A AUTORIDADE POLICIAL?
R: 1⁰-OUVIR CONDUTOR; 2⁰-OUVIR AS TESTEMUNHAS; 3⁰-OUVIR A
VÍTIMA; 4⁰-OUVIR O PRESO.

192. O QUE ACONTECE SE NÃO HOUVER AUTORIDADE NO LOCAL

DA PRISÃO?
R: O PRESO DEVERÁ SER APRESENTADO A AUTORIDADE MAIS
PRÓXIMA.

193. A PRISÃO E O LOCAL ONDE SE ENCONTRA O PRESO,

DEVERÃO SER COMUNICADOS IMEDIATAMENTE A QUEM?
R: JUIZ, MP, A FAMÍLIA DO PRESO OU PESSOA POR ELE
INDICADA.

194. EM QUANTO TEMPO SERÁ ENCAMINHADO AO JUIZ

COMPETENTE O AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE
ACOMPANHADO DE TODAS AS OITIVAS COLHIDAS?
R: DENTRO DE 24H.

195. O QUE ACONTECE SE O PRESO SE NEGAR A ASSINAR O APF?

R: SUA ASSINATURA SERÁ SUPRIDA PELA ASSINATURA DE DUAS
TESTEMUNHAS.

196. A AUDIÊNCIA REALIZADA LOGO APÓS A PRISÃO EM

FLAGRANTE, DEVERÁ SER ACOMPANHADA POR QUEM?
R: POR UM DEFENSOR E PELO MP.

197. QUANDO CABERÁ A PRISÃO PREVENTIVA?

R: EM QUALQUER FASE DA INVESTIGAÇÃO POLICIAL OU DO
PROCESSO PENAL.

198. QUEM DECRETARÁ A PRISÃO PREVENTIVA?

R: O JUIZ, A REQUERIMENTO DO MP, DO QUERELANTE, DO
ASSISTENTE DA ACUSAÇÃO, OU AINDA MEDIANTE
REPRESENTAÇÃO DA AUTORIDADE POLICIAL.

199. CABE PRISÃO PREVENTIVA DE OFÍCIO?

R: NÃO.

200. A PRISÃO PREVENTIVA PODERÁ SER DECRETADA COMO

GARANTIA DE QUÊ?
R: DA ORDEM PÚBLICA, DA ORDEM ECONÔMICA, CONVENIÊNCIA DA
INSTRUÇÃO CRIMINAL, ASSEGURAR A APLICAÇÃO DA LEI PENAL.
201. NA MOTIVAÇÃO DE DECRETAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA
OU DE QUALQUER OUTRA MEDIDA CAUTELAR, O JUIZ DEVERÁ
INDICAR CONCRETAMENTE O QUÊ?
R: A EXISTÊNCIA DE FATOS NOVOS OU CONTEMPORÂNEOS QUE
JUSTIFIQUEM A APLICAÇÃO DA MEDIDA ADOTADA.

202. QUAL O PRAZO DA PRISÃO PREVENTIVA?

R: NÃO HÁ PRAZO ESPECÍFICO, HAVERÁ A NECESSIDADE QUE A
PRISÃO SEJA REVISADA A CADA 90 DIAS.

203. A PRISÃO PREVENTIVA PODE SER REVOGADA?

R: SIM, DIFERENTE DA DEGRADAÇÃO, A REVOGAÇÃO PODERÁ
SER DE OFÍCIO PELO JUIZ.

204. A PRISÃO PREVENTIVA PODE SER SUBSTITUÍDA?

R: SIM, PELA PRISÃO DOMICILIAR.

205. QUANDO O JUIZ PODERÁ SUBSTITUIR A PRISÃO

PREVENTIVA PELA PRISÃO DOMICILIAR?
R: MAIOR DE 80 ANOS; EXTREMAMENTE DEBILITADO POR
MOTIVO DE DOENÇA GRAVE; IMPRESCINDÍVEL AOS CUIDADOS
ESPECIAIS DE PESSOA MENOR DE 6 ANOS OU COM DEFICIÊNCIA;
GESTANTE MULHER COM FILHO ATÉ 12 ANOS INCOMPLETOS;
HOMEM, CASO SEJA O ÚNICO RESPONSÁVEL PELOS CUIDADOS
DE FILHO DE ATÉ 12 ANOS INCOMPLETOS.

206. NINGUÉM SERÁ LEVADO A PRISÃO OU NELA MANTIDO

QUANDO A LEI ADMITIR O QUÊ?
R: LIBERDADE PROVISÓRIA.

207. A LIBERDADE PROVISÓRIA PODE SER ESTABELECIDA NOS

CRIMES SEM A CONCESSÃO DE FIANÇA?
R: SIM, PODERÁ SER ESTABELECIDA COM OU SEM FIANÇA.

208. É POSSÍVEL A CONCESSÃO DE FIANÇA PELO DELEGADO DE

POLÍCIA?
R: SIM, NOS CRIMES DE INFRAÇÃO CUJO PENA PRIVATIVA DE
LIBERDADE MÁXIMA NÃO SEJA SUPERIOR A 4 ANOS.

209. EM QUAIS CRIMES NÃO SERÁ CONCEDIDA FIANÇA?

R: RACISMO, HEDIONDOS E EQUIPARADOS, CRIMES COMETIDOS
POR GRUPOS ARMADOS CONTRA A ORDEM CONSTITUCIONAL E O
ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO.

210. A PRISÃO TEMPORÁRIA PODERÁ SER DECRETADA DE OFÍCIO

PELO JUIZ?
R: NÃO, SÓ PODERÁ SE DECRETADA MEDIANTE REQUISIÇÃO DO
MP OU REPRESENTAÇÃO DA AUTORIDADE POLICIAL.
211. QUAL O PRAZO DA PRISÃO TEMPORÁRIA?
R: 5 DIAS, PRORROGÁVEIS POR IGUAL PERÍODO, EM CASO DE
EXTREMA E COMPROVADA NECESSIDADE.

212. QUAL O PRAZO DA PRISÃO TEMPORÁRIA NOS CRIMES

HEDIONDOS?
R: 30 DIAS, PRORROGÁVEIS POR IGUAL PERÍODO, EM CASO DE
EXTREMA E COMPROVADA NECESSIDADE.
PRODUTOR: João Victor
PROFESSOR REVISOR: Anarda Araújo