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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

Tema: As Principais variações Económicas e suas Consequências no Contexto Politico-


Económico em Moçambique.

Estudante: Bernardo Lambo Cuchupica – Código: 708211828

Curso: Licenciatura em Ensino de Geografia


Disciplina: Geografia Regional
4º ano

O docente: MSc. Marcelino Rui José

Beira, Maio de 2024


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Categorias Indicadores Padrões Classificação

Pontuação Nota Subtotal


máxima do
tutor

Estrutura Aspectos Capa 0,5


organizacionais
Índice 0.5

Introdução 0.5

Discussão 0.5

Conclusão 0.5

Bibliografia 0.5

Conteúdo Introdução Contextualização 1.0

Descrição dos objectivos 1.0

Metodologia adequada ao 2.0


objecto do trabalho

Analise e Articulação e domínio 2.0


discussão
Revisão bibliográfico 2.0

Exploração dos dados 2.0

Conclusão Contributos teóricos 2.0


práticos

Aspectos Formatação Paginação, tipo e tamanho 1.0


gerais de letra, paragrafo e
espaçamento entre linhas.

Referências Normas APA 6ª Rigor e coerência das 4.0


bibliográficas edição em citações / referências
citações e bibliográficas
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria

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Índice
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 1
CAPÍTULO II: MARCO TEÓRICO .............................................................................................. 2
2.1. As Principais variações Económicas em Moçambique. ........................................................... 2
2.1.1. Desenvolvimentos macroeconómicos e financeiros recentes ............................................... 3
2.2. Perspetivas e riscos .................................................................................................................. 4
2.3. Questões relativas às alterações climáticas e opções em matéria de políticas ......................... 4
2.4. As Principais variações Económicas em Moçambique. ........................................................... 5
2.4. Variáveis que afetam o cenário econômico .............................................................................. 5
2.5. O impactos do cenário econômico nos investimentos ............................................................. 8
CAPÍTULO III: CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................. 10
CAPÍTULO IV: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................11
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
O presente trabalho de campo aborda em torno das as Principais variações Económicas e
suas Consequências no Contexto Politico-Económico em Moçambique.
Porém, o défice orçamental diminuiu para 6,0% do PIB em 2021 relativamente a 7,0% em
2020, apoiado por um aumento das receitas devido à melhoria da atividade. No entanto, calcula-
se que a dívida pública terá aumentado para 130% do PIB em 2021 relativamente a 122% em 2020,
impulsionada pela despesa em segurança e necessidades humanitárias relacionadas com o conflito.
Entretanto, o atual défice da balança corrente diminuiu para 20,8% do PIB em 2021
relativamente a 25,8% em 2020, para o qual contribuiu uma subida das exportações de mercadorias
de base, em larga medida financiadas por IED. As reservas internacionais mantiveram-se nos 7
meses de importações em 2021; a afetação de SDR no valor de 306 milhões de dólares americanos
irá aumentar essas reservas em 9%. O rácio dos NPL do setor bancário diminuiu para 9,9% em
2021 relativamente a 12,6% em junho de 2020.
O trabalho está estruturado com quatro (04) capítulos, a saber: o capítulo I contempla a
introdução, capítulo II cinge sobre o marco teórico onde são desenvolvidos na sua integra o tema,
capítulo III, a conclusão e o último capítulo IV as referencias bibliográficas.

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CAPÍTULO II: MARCO TEÓRICO
2.1. As Principais variações Económicas em Moçambique.
A recuperação económica de Moçambique está a ganhar ímpeto, com um crescimento na
ordem dos 4,1% em 2022, apesar das adversidades económicas globais que resultam do aumento
dos preços dos combustíveis e dos alimentos.

As perspectivas a médio prazo são positivas. Espera-se que o crescimento acelere a médio
prazo, atingindo 6% em 2023-2025, impulsionado pela contínua recuperação dos serviços, pelo
aumento da produção de gás natural liquefeito e pelos preços elevados das matérias-primas.
Contudo, riscos negativos relacionados com choques climáticos, riscos de segurança e pressões
sobre os preços de alimentos e combustíveis podem reduzir o crescimento do PIB a médio prazo
para 4,5%.

A 9ª Edição do Relatório Actualidade Económica de Moçambique do Banco Mundial destaca


o papel dos serviços na aceleração do crescimento económico e na geração de empregos. O
relatório enfatiza a necessidade de reduzir dependência na agricultura de baixa produtividade e na
indústria extractiva, propondo um modelo de desenvolvimento baseado em fontes diversificadas
de crescimento, produtividade e empregos. Descreve ainda opções de reformas para fortalecer o
papel do sector de serviços como eixo central da economia.

“Olhando em frente, o crescimento sustentável e inclusivo exigirá o aumento da


produtividade nos serviços e o estímulo à formalização de empresas informais, ao mesmo tempo
que se fortalecem as ligações entre os vários sectores”, disse Idah Pswarayi-Riddihough, Directora
do Banco Mundial para Moçambique, Madagáscar, Ilhas Maurícias, Comores e Seycheles. “Os
serviços podem ser um caminho para o crescimento inclusivo e para a geração de empregos”,
acrescentou.

O forte desempenho de crescimento de Moçambique nas últimas décadas ajudou a reduzir a


pobreza no país. No entanto, o crescimento não foi suficientemente inclusivo. Isto deve-se, em
parte, à forte dependência na indústria extractiva, que tem vínculos limitados com a economia em

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geral, e à baixa produtividade do sector agrícola – a principal fonte de subsistência para os mais
pobres.

“Estima-se que mais de meio milhão de pessoas entre na força de trabalho em Moçambique
todos os anos. Por isso, criar mais e melhores empregos é um desafio urgente para o país”, disse
Fiseha Haile, Economista Sénior do Banco Mundial para Moçambique.

O Governo de Moçambique está a dar passos importantes para apoiar a recuperação


económica e estimular o crescimento do sector privado. Tal inclui a aprovação de um pacote de
medidas de aceleração económica, em Agosto de 2022. O plano surge na altura certa, visto que a
economia está a recuperar após um longo abrandamento na sequência de choques consecutivos,
entre os quais as dívidas ocultas, os ciclones, a insurgência e a pandemia da COVID-19.

O relatório aponta para a necessidade de reformas que visem fortalecer o papel do sector
privado e promover o acesso ao financiamento através da redução do custo do crédito bancário,
bem como oferecer garantias de crédito às pequenas empresas. Também reconhece a necessidade
de transformar os serviços em actividades mais sofisticadas e transaccionáveis – como tecnologias
da informação e comunicação, finanças e serviços profissionais e empresariais – para que o sector
possa ser um motor de crescimento inclusivo e de geração de empregos.

2.1.1. Desenvolvimentos macroeconómicos e financeiros recentes


A economia de Moçambique está a recuperar gradualmente do impacto da COVID-19 e do
conflito de Cabo Delgado, que provocou a deslocação de 780.000 pessoas e 3.800 mortes. O PIB
aumentou 2,2% em 2021 relativamente a uma contração de 1,2% em 2020, ajudado do lado da
oferta pela retoma na agricultura e na exploração mineira, e do lado da procura pelas exportações
e investimento público. Uma taxa de crescimento da população mais elevada provocou um PIB
per capita 0,8% mais baixo em 2021, e cerca de 600.000 pessoas ficaram abaixo do limiar da
pobreza em 2021. A inflação quase duplicou para 5,7% em 2021 relativamente a 3,1% em 2020
devido ao aumento dos preços dos bens alimentares e dos combustíveis, tendo levado o banco
central a aumentar a taxa de juro diretora em 300 pontos base em janeiro de 2021.

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O défice orçamental diminuiu para 6,0% do PIB em 2021 relativamente a 7,0% em 2020,
apoiado por um aumento das receitas devido à melhoria da atividade. No entanto, calcula-se que a
dívida pública terá aumentado para 130% do PIB em 2021 relativamente a 122% em 2020,
impulsionada pela despesa em segurança e necessidades humanitárias relacionadas com o conflito.
O atual défice da balança corrente diminuiu para 20,8% do PIB em 2021 relativamente a
25,8% em 2020, para o qual contribuiu uma subida das exportações de mercadorias de base, em
larga medida financiadas por IED. As reservas internacionais mantiveram-se nos 7 meses de
importações em 2021; a afetação de SDR no valor de 306 milhões de dólares americanos irá
aumentar essas reservas em 9%. O rácio dos NPL do setor bancário diminuiu para 9,9% em 2021
relativamente a 12,6% em junho de 2020.

2.2. Perspetivas e riscos


Prevê-se que o crescimento do PIB ultrapasse os níveis pré-pandemia em 3,7% em 2022 e
4,5% em 2023, em parte como reflexo de projetos no setor dos minerais. A inflação deverá atingir
um pico de 8,3% em 2022 antes de baixar para 6,5% em 2023. O défice orçamental deverá
aumentar para 5,5% do PIB em 2022 devido aos efeitos disruptivos do conflito entre a Rússia e a
Ucrânia antes de diminuir para 6,5% em 2023 devido aos aumentos salariais no setor público. O
défice da balança corrente deve registar um aumento para 15,5% e 18,9% em 2022 e 2023 devido
a importações relacionadas com os investimentos em gás natural liquefeito (GNL). Prevê-se que
o crescimento do PIB per capita aumente 0,8% e 1,6% em 2022 e 2023, reduzindo a pobreza para
60,3%, abaixo dos níveis pré-COVID-19. A pandemia, as alterações climáticas e o conflito no
norte do país representam riscos importantes ao longo de 2022. O governo está a tentar obter um
programa do FMI no valor de 470 milhões de dólares americanos para ajudar a mitigar as
vulnerabilidades de financiamento desses riscos. Os estímulos à economia incluem a conclusão
dos projetos do GNL e o acordo de paz com o braço militar da oposição, RENAMO, o que ajudará
a desbloquear a agricultura e o turismo.

2.3. Questões relativas às alterações climáticas e opções em matéria de políticas


O IGRC de 2021 classificou Moçambique como o país mais afetado pelas alterações
climáticas - por exemplo, os ciclones Idai e Kenneth provocaram estragos no valor de 3,2 bilhões
de dólares americanos em 2019. Uma vez que as subvenções apenas cobriram 47% das

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necessidades de financiamento, Moçambique emitiu 118 milhões de dólares americanos em
obrigações soberanas, o que veio agravar a frágil situação de endividamento. Os ciclones também
atingiram a atividade económica, a segurança alimentar e os meios de subsistência nas zonas rurais.
As NDC têm como objetivo reduzir as emissões de 99 MtCO2eq entre 2020 e 2030. Moçambique
está também a agilizar a mobilização dos financiamentos, ao mesmo tempo que implementa a
Estratégia Nacional de Adaptação e Mitigação de Mudanças Climáticas 2013–2025 e que procura
alargar o acesso à energia e a matriz de enfoque nas energias renováveis e no gás natural. No
entanto, persiste um défice de financiamento significativo. O custo estimado da implementação
das NDC é de 53 mil de dólares americanos milhões para 2020–30, muito acima dos 3,7 bilhões
de dólares americanos mobilizados em 2011–20. Moçambique tem cumprido no que respeita ao
SDG 13 relativo à ação climática até 2030, mas enfrenta dificuldades.

2.4. As Principais variações Económicas em Moçambique.


Entender o cenário econômico, ou seja, o contexto do mercado e da economia, é fundamental
para os investidores que desejam tomar melhores decisões sobre suas aplicações. Isso porque,
variáveis como inflação e taxa de juros, afetam diretamente o retorno de alguns tipos de
investimentos.
O contexto econômico pode ser usado também na tomada de decisões sobre o mercado e
para aproveitar oportunidades de investimentos. Apesar de ser importante compreender o cenário
econômico, já que ele afeta a rentabilidade e pode indicar oportunidades, ele não deve ser um fator
determinante na montagem de uma carteira.
Em outras palavras, não é aconselhável que o investidor mude a sua carteira a cada mudança
ocorrida no cenário econômico. Portanto, o recomendável é que você monte uma estratégia de
investimentos de acordo com seus objetivos, e se mantenha fiel à estratégia escolhida.

2.4. Variáveis que afetam o cenário econômico


Existem cinco variáveis que afetam o cenário econômico e, consequentemente, os
investimentos, são elas: inflação, taxa de juros, câmbio, Produção Industrial e nível de emprego e
contas externas.
Além dessas cinco variáveis principais, o cenário econômico pode ser afetado por diversos
outros fatores, como variáveis sócio econômicas e políticas.

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a) Inflação
Inflação é o termo usado para se referir ao aumento generalizado dos preços de bens e serviços
durante determinado período. Sendo que ela é medida principalmente pelo Índice de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA). Na prática, a inflação corrói o poder de compra da população,
desvalorizando o dinheiro.

Considerar a inflação nos investimentos é fundamental para que o investidor obtenha ganho
real e não apenas nominal. Em resumo, o ganho nominal é a rentabilidade total de uma aplicação,
sem considerar a inflação.
Já o ganho real, é a rentabilidade total menos a inflação. Para aumentar seu patrimônio, um
investidor precisa ter ganhos reais, do contrário, ele estará apenas mantendo ou perdendo o seu
poder de compra.

b) Taxas de juros
A causa principal da inflação é o excesso de dinheiro em circulação na economia. Sendo
assim, para controlar a inflação, o governo pode aumentar a taxa Selic. Como a Selic é a taxa
básica da economia brasileira, quando ela sobe, as demais taxas de juros também sobem e o
consumo é desestimulado. Ao contrário, com a taxa baixa, a economia é estimulada e a inflação
sobe.

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c) O câmbio e o cenário econômico
O câmbio impacta o cenário econômico, pois ele está ligado aos custos com exportações e
importações. Como o Brasil compete com outros países ao vender sua produção
internacionalmente, os preços dos produtos e a competitividade são afetados pelo câmbio que
determina o preço do dólar.

d) Produção industrial e nível de emprego


Os indicadores de produção industrial e nível de emprego, são fundamentais para compreender o
contexto econômico de um país. Quando a produção aumenta, significa que mais valor está sendo
gerado, a sociedade está consumindo mais e vagas de empregos estão surgindo.

e) Contas externas
Por fim, temos as contas externas, que refletem a diferença entre os dólares que entraram e os que
saíram do país. Esse fluxo serve para verificar se o Brasil está sendo credor (acumulando reservas),
ou devedor (perdendo reservas). Sendo que essa movimentação da moeda norte-americana pode
ocorrer por meio de transações, remessas de pessoas e empresas para o exterior e através de
investimentos.

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2.5. O impactos do cenário econômico nos investimentos
Algumas variações no cenário econômico, como a inflação, afetam diretamente o retorno de uma
aplicação. No entanto, existem algumas mudanças no contexto econômico que podem afetar
indiretamente os investidores.
Por exemplo, uma queda na economia pode afetar as relações de trabalho, aumentando as taxas de
desemprego e reduzindo salários. Nesse cenário, se o investidor for afetado pela queda na
economia, pode ser que ele não consiga manter a constância nos investimentos.

Lembrando que, alterar a carteira de investimentos a cada mudança no contexto econômico, não é
o mais recomendado. Ao invés disso, prefira montar uma carteira e escolher uma estratégia de
investimentos que tenha relação com seus objetivos de curto, médio e longo prazo.
Em síntese, o cenário econômico impacta a vida pessoal e a carteira dos investidores. Apesar disso,
ele não deve ser o fator decisivo na tomada de decisão. Enfim, o cenário econômico afeta os
investimentos de maneiras diferentes, de acordo com o horizonte de investimento:

a) Curto prazo
Em um primeiro momento, pode parecer que o cenário econômico é muito importante para
os investimentos de curto prazo. Se a carteira estiver composta por ativos voláteis, então ela
realmente está suscetível às constantes oscilações do mercado.
Entretanto, como a intenção é resgatar o dinheiro em pouco tempo, geralmente os
investidores optam por priorizar a liquidez e segurança nas aplicações.

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Desse modo, ao invés de se arriscarem nos ativos que podem trazer altos retornos, mas que
também podem resultar em prejuízos, eles preferem ativos com liquidez maior.
Em resumo, ao priorizar a liquidez de um investimento de curto prazo, o cenário econômico
deixa de ter forte influência no rendimento da aplicação.

b) Médio prazo
As aplicações de médio prazo variam entre 2 a 5 anos e são mais afetadas pelo cenário econômico
do que as aplicações de curto e longo prazo. Portanto, o investidor deve considerar os impactos
causados pelas mudanças no mercado ao escolher em quais ativos aplicar.

c) Longo prazo
Por fim, no longo prazo, o cenário econômico possui pouca relevância. Isso porque as alterações
no cenário econômico, normalmente, são diluídas ao longo do tempo.

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CAPÍTULO III: CONSIDERAÇÕES FINAIS
Geografia Regional é o estudo das regiões ao redor do mundo na busca de compreender e
definir as características únicas de uma região em particular, que consistem de elementos naturais
e humanos. É dada atenção também à regionalização que cobre as técnicas de delineação do espaço
em regiões. Uma das questões mais debatidas ao longo da história da geografia são as relações
entre a geografia regional e a geografia geral, sendo que cada uma das grandes correntes de
pensamento geográfico (tradicional, quantitativa, humanista e crítica) apresentaram propostas
diferentes acerca das contribuições que cada um desses ramos deveria dar à produção de
conhecimento geográfico.
A geografia regional também é considerada uma abordagem do estudo das ciências
geográficas (de forma semelhante à geografia quantitativa ou às geografias críticas). Essa
abordagem era prevalescente durante a segunda metade do século XIX e a primeira metade do
século XX também conhecida como o período do paradigma geográfico regional, quando a
geografia regional tomou a posição central nas ciências geográficas. Foi posteriormente criticada
por sua descritividade e a falta de teoria (geografia regional como abordagem empírica das ciências
geográficas). Um criticismo massivo foi levantado contra essa abordagem nos anos 50 e durante a
revolução quantitativa. Os principais críticos foram Kimble e Schaefer.
O paradigma da geografia regional teve impacto em muitas das ciências geográficas (como
a geografia econômica regional ou a geomorfologia regional). A geografia regional ainda é
ensinada em algumas universidades como o estudo das principais regiões do mundo, como a
América do Norte e Latina, a Europa, a Ásia e seus países. Além disso, a noção de uma abordagem
de cidade-regional ao estudo da geografia ganhou crédito no meio dos anos 90 depois dos trabalhos
de pessoas como Saskia Sassen, apesar de ser também criticada, por exemplo por Peter Storper.

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CAPÍTULO IV: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Luis Lopes Diniz Filho. Fundamentos epistemológicos da geografia. Curitiba: IBPEX, 2009
(Metodologia do Ensino de História e Geografia, 6)
Kimble, G.H.T. (1951): The Inadequacy of the Regional Concept, London Essays in Geography,
edd. L.D. Stamp and S.W. Wooldridge, pp. 1951-174.
Schaefer, F.K. (1953): Exceptionalism in Geography: A Methodological Examination, Annals of
the Association of American Geographers, vol. 43, pp. 226-245.
MacLeod, G. and Jones, M. (2001): Renewing The Geography of Regions, Environment and
Planning D, 16(9), pp. 669-695.

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