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O Juiz Viúvo - Mari Mendes
O Juiz Viúvo - Mari Mendes
Plágio é crime!
***
Meses depois...
***
***
Dias depois...
Estou na sala, lendo um livro,
satisfeito após andar um pouco pela
fazenda. Estou explorando tudo com
muita calma, não quero fazer nada com
pressa e...
— Vovó! Vovô! — Ouço uma
voz feminina e suave gritar, me levanto e
olho de onde vem o som. Sinto um calor
tomar meu corpo de maneira única e que
nunca senti.
Vejo uma mulher belíssima
entrar correndo com um imenso buquê
de lírios. Pequena, loira, cabelos longos
cacheados e soltos. Está com um vestido
longo amarelo. Um anjo vivo em minha
frente.
Essa imagem ficará gravada para
sempre em minha memória. De onde
surgiu essa beleza de mulher? Então,
não estamos tão isolados assim, penso
malicioso. Eles não comentaram nada
sobre a neta estar morando com eles. Já
sabia que a criaram, pois, a menina
perdeu os pais ainda muito nova. Só não
imaginava que estaria aqui, surpresa
boa.
Sinhazinha e Sinhozinho olham
para ela e para mim receosos.
— Desculpe, senhor Savage,
esquecemos de mencionar que nossa
neta veio morar conosco. Ela teve
alguns problemas... — eles hesitam. —
Mas ela quase não vem aqui no casarão,
só fica em nossa cabana e...
Continuo olhando para essa
pintura viva em minha frente, semelhante
às obras dos pintores Claude Monet[2] e
Sandro Botticelli[3]. Belíssima!
— Parem já com isso! — Volto
meu olhar para eles. — Ela é muito
bem-vinda aqui, assim como vocês. Já
falei que podem trazer seus familiares
aqui quando quiserem — repito o que
sempre digo a eles. Não me aborreceu
em hipótese alguma que se esqueceram
de mencionar a menina... mulher. Porra,
e que mulher!
— Foi exatamente por isso que
permitimos que Estela viesse para cá. Já
tínhamos sua autorização, somente
esquecemos de dizer que ela já estava
morando aqui. Peço que nos perdoe,
senhor Leon. Estela está passando por
uma fase difícil e...
Ela caminha até eles e os corta.
— Vovô, por favor, o senhor
Savage não quer saber nada de minha
vida. — Vira para mim e estende a mão
delicada. — Prazer, senhor, meus avós
falam muito bem do senhor. — Quando
ela me chama de senhor me sinto um
ancião. Quantos anos ela deve ter? Vinte
e poucos... no máximo uns vinte e cinco.
Caralho, sinto que estou fodido!
— Por favor, Estela, não é isso?
Pode me chamar de Leon, nada de
tratamentos diferenciados entre nós,
combinado? — falo, segurando sua mão,
não querendo soltá-la nunca mais.
Porra, macia e delicada, fico
imaginado outras partes... Salivo.
Ela puxa sua mão com mais
força e me dou conta de que estava
apertando-a.
— Vamos jantar? — Tento
consertar a gafe que cometi.
Eles me olham e sorriem, menos
Estela.
— Já jantamos, querido,
estávamos esperando somente você,
para podermos ir para casa —
Sinhazinha fala suavemente.
Sinto-me decepcionado.
— Casa? Por que não dormem
aqui? — Não quero ficar sozinho, mas
por Deus se falarei isso em voz alta.
Eles sorriem, mas se
encaminham para a porta.
— Meu filho, temos nossos
bichinhos para tratar, nossa horta e a
casa — Sinhazinha diz e puxa seu
marido e a neta pela mão.
— Vamos, família. — Olho essa
cena e sinto um vazio absurdo preencher
minha alma, perco a fome.
— Boa noite, senhor, amanhã
chegaremos bem cedinho para preparar
seu café com a broa de milho, as espigas
foram colhidas em nosso milharal.
A moça me olha estranho.
— Boa noite — digo sem
vontade de fazer nada. Minha vontade é
de ir com eles.
— Tem bife grelhado com arroz
e pequi. A última vez que veio aqui
disse que adorou e me lembrei de fazer
para você, meu filho.
Olho para ela e minha vontade é
de chamá-la de mãe e pedir para
ficarem. Não sabia que meu nível de
carência estava nesse patamar tão
elevado. Faltava pouco para me ajoelhar
e implorar para ficarem aqui e jantarem
comigo. Carência ao nível hardcore[4].
— Obrigado — agradeço e os
vejo irem embora, sem poder fazer nada,
somente olhar a alegria deles e me
afundar na tristeza.
Caminho até a porta e me
encosto nela e os vejo irem rindo e
brincando. Por que dinheiro não compra
essas coisas? Teria tanto disso se
pudesse comprar...
Volto para a cozinha, olho dentro
das panelas e não tenho fome. Ando pela
casa e vejo que está sem uma grama de
poeira, tudo brilha e está tão cheirosa.
Nem isso me anima. Caralho dos
infernos!
Eles são formidáveis, família
linda.
Subo para o meu quarto e me
deito, mas uma noite de insônia me
aguarda. Puta que pariu! Solidão da
porra, nem uma cartela de Diazepan me
faz dormir. Porra mil vezes.
Quando amanhece, tomo um
banho rápido e desço, cansado, com a
cabeça doendo e olheiras profundas.
Meu rosto está uma merda.
Vejo Sinhazinha terminando de
tirar uma fornada de pão de queijo do
forno e uma forma com a broa de milho.
Minha barriga ronca. Hoje vou
comer, terei companhia.
— Bom dia, querida —
cumprimento e ela sorri, terminando
agora de passar o café.
Sento-me à mesa e ela me serve.
— Vai comer aqui na cozinha,
filho? Arrumei a mesa na sala de jantar
para você e... — Sorrio já me sentindo
melhor, a carência ainda vai matar o
velhote aqui. Sirvo-me logo de um pão
de queijo quentinho. Delicioso.
— Não quero fazer minhas
refeições lá, quero fazer aqui com
vocês. Aliás, onde estão Sinhozinho e
Estela? — pergunto como quem não
quer nada, picado de curiosidade sobre
a neta deles.
— Ele está cuidando da horta,
ela fazendo e testando seus perfumes e
sabonetes.
— Perfumes e sabonetes? —
pergunto em entender.
— Sim, em uma de suas viagens
a Europa, aprendeu com uma amiga a
fazer sabonetes, xampus e essências
para perfumar a casa. Aqui ela
descobriu uma gama de flores e folhas
perfumadas e veio para cá desenvolver
várias receitas. Ela as cria, faz e testa
uma por uma de suas receitas. Os
sabonetes e xampus feitos com lírios,
são os que mais vendem. Tem um
perfume extraordinário. Fora a
quantidade de flores exóticas que tem
aqui, minha neta adora viver neste lugar.
Paraíso, como costuma chamar a
fazenda. — Sorrio. — Mas, como já te
disse, ela quase não vem aqui, fica
somente em nossa cabana ou na mata,
colhendo espécies de flores e folhas
para as suas experiências e testes. Ela
tem muitas encomendas e vive disso. —
Ela se cala e me olha pálida. — Meu
Deus! — Coloca a mão na boca e vejo
receio e constrangimento nela.
— O que foi, Sinhazinha? — Ela
me olha ainda mais pálida.
— Ela... está usando coisas de
sua propriedade... meu Deus! Vou pedir-
lhe para parar e... — Me levanto e
aproximo dela, olho em seus olhos.
— Para de falar bobagens,
Sinhazinha! Claro que ela pode usar o
mato que precisar aqui. Aliás, quero ver
esses cosméticos artesanais — falo
sorrindo para ela, que volta a suspirar
mais calma.
— Desculpe, Leon, nunca me
ocorreu te pedir isso... Jesus! Estela nem
imagina que não falamos com você,
sobre ela usar coisas de sua
propriedade. Ela é muito sistemática, se
souber que você não sabia, irá parar de
mexer em suas plantas, na hora — diz
triste.
— Então vamos fazer de conta
que essa conversa nunca existiu. — Eu
me sento para comer. — Depois quero
andar por aí.
Sinhazinha sorri.
— Talvez encontre Estela
embrenhada em algum lugar florido, é
geralmente onde a encontramos quando
some. — Sorri cheia de amor pela neta.
— Geralmente fica no campo de lírios, a
menina tem fascinação por esse lugar.
— Ela morava sozinha? — ouso
perguntar.
— Não, morava com o
namorado, mas terminou, quando chegou
do trabalho e o pegou traindo-a com sua
melhor amiga — responde com raiva. —
Maldito homem, fez minha menina sofrer
horrores e agora vive querendo que ela
volte. Não dá sossego para a minha neta.
Já fez mil promessas jurando mudar,
liga, manda mensagens... um verdadeiro
inferno. Foi isso que a fez vir para cá,
sua traição. Já tem quase um ano que
está aqui conosco. Acredita que o
pilantra já tentou de tudo, até mandou um
helicóptero sobrevoar a área jogando
pétalas de rosas e uma imensa faixa
pendurada, pedindo perdão? — fala com
desgosto.
Fico imaginando como um
homem consegue trair, porra, se está em
um compromisso honra a merda,
caralho. Se não quiser pula fora, antes
de ser um filho da puta.
Pâmela era uma mulher terrível,
mas nunca a traí, vontade não me faltou,
mas desprezo pessoas que não tem
caráter. Traição para mim, é falta de
caráter e ponto. Abomino essa categoria
de pessoas.
Estela é uma mulher de parar
trânsito, delicada, uma loira de imensos
olhos azuis, perfeita.
Porra, a mulher parece uma
pintura. Como essa merda trai uma
mulher dessas?
Homens! Pensam mais com o
pau... eu que o diga, nesse momento o
meu está duro como pedra e tenho que
disfarçar. Se Sinhazinha ver isso,
levarei colheradas até aprender a domar
minha serpente. Lembro de minhas
presas e não sinto porra nenhuma. Penso
em Estela e meu pau traiçoeiro sacode,
totalmente duro e alerta. Estou
precisando afogar o ganso, molhar o
biscoito... tem muito tempo que não sinto
a maciez de uma mulher... Caralho!
Depois do assassinato de Celso,
não fiquei com mulher alguma. Me perdi
de vez...
Meu pau não subia nem fodendo.
Confesso que tentei, várias vezes, fui ao
médico, ao psicólogo e eles me
disseram ser algum bloqueio, trauma, o
inferno que fosse, era que meu pau se
recusava a subir. Me recomendaram um
descanso urgente e como já queria
mandar tudo para o inferno, larguei tudo
e vim para cá. Nunca imaginaria que
uma moça simples, muito mais nova que
eu, mexeria comigo tão rapidamente e
com o finado pau Leon comedor de
todas. Acredito que ele faleceu de tanto
trabalhar, penso com ironia.
Agora vejo ele animadíssimo,
para a minha alegria. Ressuscitou,
aleluia. Pensei que carregaria uma cobra
morta entre as pernas até morrer, como
castigo por tê-lo usado tanto. Mas olha
só, o pilantra dando os ares de safadeza
novamente. Porra, justamente com a
neta de meus caseiros? Eles vão
arrancar meu pau, que está começando a
vicejar novamente. Filho da puta.
— E como ela reagiu? —
pergunto curioso e com muita raiva do
traidor.
— Com ódio, ela o odeia e já
disse isso a ele mais de mil vezes, mas o
homem não se emenda, parece que não
entende... — fala com raiva também. —
Diz que a ama... uma merda que ama
minha neta, quem ama não trai. — Bate a
colher na pia. Estremeço. Protejo meu
recém-ressuscitado pau.
A entendo e concordo com ela.
Sou muito rigoroso em relação a
mentiras, odeio pessoas sem caráter.
— Ela vai superá-lo e achará um
que lhe dê o valor merecido — falo para
consolar Sinhazinha, mas não gosto da
maneira que me sinto, quando a imagino
com outro. Realmente ficar muito tempo
sem trepar está me prejudicando, minha
porra subiu toda para a cabeça!
Termino o café da manhã e saio
para andar ao redor do casarão. Preciso
muito disso, quem sabe não encontro
Estela por aí? Meu pau se anima
novamente e dou um tapa nele. Parece
mágica... o nome Estela o faz subir na
hora... É isso aí, campeão, tanto tempo
fora de combate... pobre pau...
Mas o repreendo, quando me
lembro de que é a neta do casal de
velhinhos mais doce que já conheci:
— Não, senhor, essa não é para
seu bico, ou melhor, cabeça... Teve
inúmeras oportunidades e me
envergonhou em todas, agora quem vai
te ignorar sou eu. Safado! — ralho com
ele, realmente, estou ficando louco.
Um juiz, renomado,
conversando e dando tapinhas em seu
pau duro? O mundo está acabando
mesmo. Leon Savage, você está virando
uma piada. Sorrio e me embrenho pelas
trilhas à procura de Estela. Vou
assobiando e parabenizando meu pau
recém-vindo do mundo dos mortos.
Hoje precisava colher mais
flores em meu campo de lírios, usei
todas ontem. Venho aqui com prazer,
amo esse lugar. Sinto uma sensação de
paz imensa aqui, o perfume que os lírios
deixam no ar é indescritível. Minha
linha de sabonetes artesanais é feita com
essa flor tão perfumada e única.
Essa é minha linha top, faço com
as flores frescas colhidas aqui. Meu trio
Pérola, um kit, vem com sabonete,
xampu e essência de lírio. O mais
vendido. Faço e forneço todo meu
estoque para uma linha de cosméticos
muito famosa. Eles vêm aqui uma vez
por mês e levam tudo que fabrico. Me
pagam muito bem pela exclusividade,
optei por ficar somente com eles, porque
buscam os kits e são pontuais no
pagamento. Fazia outras essências, mas
como o Kit Pérola deslanchou, parei de
fazer os outros e me concentrei somente
nele. A demanda por meu Kit Pérola é
imensa. Agradeço a Deus por isso,
diariamente.
Meu cesto já está cheio, as colhi
mais cedo. Meus bolsos também, tenho a
mania de enchê-los de lírios. Aproveito
e levo mais lírios, toda vez que venho
aqui procuro alguma roupa com bolsos
grandes. Sorrio, com essa mania de
carregar flores até nos bolsos. Meus
avós dizem que por isso tenho o cheiro
de lírios impregnado em mim.
Hoje estou muito aborrecida e
meio desanimada. Quando estou assim
gosto de vir para cá e pensar um pouco.
Volto sempre renovada. Ontem o maldito
do meu ex, o traidor, me ligou. Claro
que não atendi, não sei como descobriu
meu novo número. Ele sempre consegue
e eu sempre mudo o número ou
bloqueio.
Sento-me debaixo de uma árvore
frondosa, coloco minha cesta de flores
do lado e fecho os olhos. Lembro-me
com clareza o dia que meu mundo, que
considerava perfeito, caiu por terra.
***
Passado...
***
***
***
Caminho pelos trilhos, tranquilo,
não conheço bem aqui, mas jamais me
perderei, é somente seguir o rio. Além
disso, meu senso de direção é excelente.
Claro que não falei nada com Estela.
Vou direto para casa, quando
chego, sinto o cheiro do almoço sendo
preparado por Sinhazinha. Sorrio de
prazer.
Vou para a cozinha e beijo sua
cabeça branca.
— O que tem aqui que cheira
tanto? — Destampo uma panela e vejo
um molho delicioso fumegando.
— Frango com quiabo, Leon.
Você já comeu? — diz enfiando a colher
na panela e tirando um pouco do caldo
grosso. — Experimente.
Abro a boca e recebo molho com
prazer, o sabor explode em minha língua
e quase me põe de joelhos.
— Puta merda! Isso é
maravilhoso! Já posso almoçar? —
pergunto olhando com cobiça a panela
cheia dessa delícia.
— Se quiser, já está quase
pronto — fala sorrindo e me sento na
cadeira, igual menino esperando ganhar
seu doce preferido. Ela sorri. Meu pau
duro foi descansar, ele só dá os ares da
graça quando Estela está por perto,
safado!
Almoçamos, os três, e fico
intrigado com Estela, sinto sua falta.
— Ela não vem almoçar? — não
resisto e pergunto.
— Não, ela só almoça na
cabana. Minha neta é muito sistemática.
Já acredita que está explorando ficando
aqui conosco. Menina boba —
Sinhozinho fala com carinho da neta.
— Chame-a para almoçar
conosco, diga que a convidei... — digo,
já pensando em um jeito de trazê-la para
almoçarmos os quatro juntos.
— Não adianta, filho. Já
tentamos de tudo — arremata
Sinhazinha.
É o que veremos, penso com
determinação. A filhotinha despertou o
interesse desse velho Leão aqui ou seria
Lobo?
Passo a tarde em minha
biblioteca lendo um bom livro. Nem
uma linha de livros jurídicos, me sinto
um pouco mal por isso. A mania de
fumar cachimbo, põe nossa boca torta é
isso. Afinal é uma vida nesse ritmo,
nunca tendo tempo de ler quase nada que
não falasse sobre direitos e leis.
Penso em Estela, o que será que
estará fazendo, perfumes ou colhendo
mais flores?
O dia arrasta e me deito cedo.
Fico escutando os cantos noturnos. Em
pouco tempo adormeço.
***
Acordo com o canto dos
pássaros e o cheiro delicioso de café e
biscoitos assados. Levanto-me rápido,
tomo um banho. Visto uma bermuda
cargo e uma camiseta básica branca.
Desço as escadas rapidamente.
Sinto-me como um adolescente, apesar
de nunca ter sido e vivido essa fase de
minha vida... estou ansioso e pensando
em Estela sem parar.
— Bom dia, Sinhazinha. — Vejo
a mesa pronta e me sento.
— Bom dia, meu filho, dormiu
bem? — pergunta, enquanto enche minha
xícara de café.
— Sim, como uma pedra. Como
não durmo há anos — respondo
satisfeito, bebendo o café fresco.
— Cadê todos? — pergunto
como quem não quer nada. Meus olhos
fazem a ronda, procurando Estela em
algum lugar.
— Sinhozinho está podando a
grama hoje e Estela foi buscar mais
flores, hoje ela saiu cedo. Menina
danada aquela — fala e olho para ela
com sangue nos olhos.
Caralho de menina traidora,
não combinamos de sair juntos?
Combinaram não, você a
pressionou, minha consciência não bem-
vinda, vem me incomodar com detalhes
bestas.
A menina quer brincar? Veremos
quem é mais forte, prepare-se, coisinha
linda, o papai vai te pegar.
Levanto-me com calma e me
despeço de Sinhazinha, depois do farto
café da manhã.
— Vou dar uma volta. Bom dia,
Sinhazinha. — Falo já na porta.
— Bom dia, meu filho. Quando
chegar, o almoço estará pronto.
Ouço-a dizer, mas já estou na
trilha para a cabana. Vou esperar o
passarinho fugitivo lá. Afinal, eles
sempre voltam para o ninho, certo?
Sorrio sinistro.
Depois que Leon foi embora,
repassei nossa conversa o dia todo e
resolvi que seria uma má ideia deixá-lo
se aproximar de mim. Homens como ele
estão acostumados a terem tudo que
querem, sem esforço algum e, quando
conseguem, desprezam.
Não vou chamá-lo para irmos
juntos. Não quero e não sou obrigada.
Tenho cara de anjinho sim, mas
não sou essa pessoa tão frágil como
pensam, sei ser teimosa. Quando digo
não é não. Sandro, o traidor, é prova
disso. O quanto esse traiçoeiro tem
insistido para voltarmos é entediante.
Nojo desse ser sem caráter!
Vou correr do juiz Leon, o mais
longe que puder. Com a decisão tomada,
trabalho o resto do dia feliz e uso todas
as flores que trouxe, vou ter que buscar
mais.
Amanhã sairei cedo e se o
senhor Leon ligar, não me achará, pois,
não atenderei, espero que entenda meu
recado. Não quero aproximação.
À noite, vovó me conta que ele
perguntou por mim. Confesso que sinto
um calor gostoso me tomar. Puta merda,
ele perguntou por mim...
Aquele homem, que parece
inalcançável, me notou. Confesso que
fico envaidecida, quem não ficaria? Mas
sei bem que esses senhores gostam de
aprontar!
Balanço a cabeça e finjo que não
estou interessada.
— Perguntou, é? — falo
despetalando uma flor.
— Sim, parece interessado em
você, filha. Mas tenha cuidado. Homens
como ele, ricos e poderosos, estão
acostumados a terem tudo o que querem,
inclusive mulheres aos seus pés — me
avisa vovó.
— Eu sei, vovó, eu quero
distância de homens como ele em minha
vida. Já bastou o que sofri nas mãos de
um traste, não quero outro.
Ela sorri e balança a cabeça.
— Filha, homens como ele
quando querem transformam-se em
príncipes... assim como o traste... — ela
diz me olhando fixamente.
— Pode ficar tranquila, vovó, se
tem alguém que quer distância de
homens, esse alguém sou eu.
Vovó sorri e me beija indo
dormir.
— Não precisa ser tão radical,
filha, só tome cuidado, pondere... sabe
que estamos aqui sempre por você —
fala antes de abrir a porta de seu quarto.
Vovô já está deitado.
— Vovó! — chamo, ela para e
me olha. — Amanhã vou sair cedo, vou
buscar mais flores, mas agora são flores
estrelas, essas quero para decorar meus
sabonetes.
Ela sorri com ternura.
— Claro, meu anjo. Tem bolo e
biscoitos que fiz hoje fresquinhos na
cesta. Não saia sem tomar café. —
Fecha a porta do quarto com suavidade.
Levanto-me e vou até à janela,
olho a lua e penso em Leon. O que será
que ele está fazendo agora?
Balanço a cabeça e ralho comigo
mesma. Não é de sua conta, atrevida!
Vou para meu quarto, tomo um
banho gostoso e caio na cama. Ansiosa
para o dia seguinte chegar e ver o que
acontecerá quando Leon descobrir que
fui sem chamá-lo. Sorrio com o coração
disparado.
***
***
***
***
***
***
Resolvi dar um tempo para a
minha pombinha esfriar a cabeça e
tirei umas férias de ser um bom
parceiro. Deixarei fluir toda a maldade
que habitava em mim e voltarei mais
tranquilo para a pombinha. Depois
daria para aguentar mais uns meses,
sendo bonzinho com Estela. Irei liberar
a fera em mim e voltarei apaziguado
para a pombinha.
Sorri feliz com minha
consideração por Estela e parti para
uma viagem longa, sem data para
voltar. Queria espairecer, viver uma
vida louca. Precisava disso, minha cota
de santo durou quase um ano com a
pombinha. Quando me cansar da vida
desenfreada que estou acostumado,
voltarei para reivindicar minha santa;
e se ficar com outro homem, o matarei
e logo em seguida ela. Estela é minha.
Sabia que estava com seus avós.
Monitorava meu bichinho.
Depois de viver regaladamente
por meses, me cansei mais rápido do
que imaginei, e resolvi que queria
Estela de volta. Mas a maldita recusou
todas as minhas tentativas. Até
helicóptero, jogando pétalas de flores
naquele buraco que vivia, eu mandei.
Uma faixa gigante pedindo perdão e
nem assim... Fiquei irado. “Quem ela
pensava que era? Ela não entendeu
ainda que é minha?”
Mandava mensagens e ligava
sem parar. Estela me bloqueou, a
maldita trocou os chips de seu celular
várias vezes. Mas o que ela não
entendia era que não adiantava
rebelar. O que era meu tinha que vir
para as minhas mãos.
Quando não tinha mais acesso a
ela, comecei a ligar para os velhos e os
ameaçar, assim ela desbloqueou o seu
telefone e passei a mandar mensagens
diretamente para ela. Quando percebi
que não adiantava ser carinhoso,
comecei a ameaçá-la. Para meu
desgosto e decepção, percebi que ela
era igual a todas as outras putas e
merecia apanhar até aprender a me
obedecer.
Presente...
Estou ficando mais louco que já
sou sem minha pombinha. Estou perdido
e fazendo merda atrás de merda. Toda
mulher que trepo acabo matando. Perdi
o controle total de minha vida.
Estou bêbado em um puteiro
qualquer, quando meu celular toca. Pego
e olho o número. Privado.
— Fala, caralho! — falo
engasgado, estou vomitando todo o
álcool que bebi ontem.
— Fale comigo nesse tom mais
uma vez na vida, e pode se considerar
morto, miserável, com quem pensa que
está falando? — Estremeço quando
ouço a voz do outro lado. Dentes de
Ouro.
— Me desculpe, estou tendo uns
meses do caralho...
— Foda-se se me preocupo com
a merda de sua vida. Venha aqui agora,
preciso conversar com você. E dessa
vez se falhar, já tenho alguém para te
eliminar, seu merda.
Estremeço, se tem um homem
que temo é esse, ele não tem alma.
— Eu...
O maldito desliga o telefone,
esse homem ainda terá uma morte justa,
é o próprio mal encarnado. Penso, como
se eu fosse um santo. Ela me faz melhor,
minha pombinha. Preciso tanto dela.
Levanto-me cambaleando e vou
para o presídio.
Chego e entro com facilidade,
Dentes de Ouro manda nessa merda toda
aqui.
Ele sorri quando me vê e sinto
asco em ver como esse homem é doente
e mal-encarado.
Seu sorriso é dourado, todos os
seus dentes são de ouro, uma aberração.
Careca e musculoso. Tem o corpo
coberto de tatuagens, inclusive o rosto.
Parece um demônio.
— Gosto de pontualidade, ainda
que para cumprir a palavra seja um
merda — provoca olhando-me em
desafio, os dois guardas trabalham para
ele. Malditos.
— Qual a urgência, Dentes de
Ouro? — Ele sorri mais uma vez, parece
que o sol brilha na porra dessa boca
porca.
— Quero que termine o trabalho
que falhou da última vez, sua porra! —
grita e dá um murro na mesa. — Quero o
juiz morto. Leon Savage tem que morrer.
O desgraçado me afrontou ainda mais...
Colocou aqui nesse presídio, um dos
poucos homens que podem me matar. E
ele quase conseguiu, porra! — Levanta a
blusa e mostra os buracos das facadas.
“Pena que não conseguiu, velho
maldito. Mas torço para ter êxito da
próxima vez”, penso com ódio desse
homem.
— Quero que o mate e vou te
avisar: se falhar dessa vez, tenho três
homens prontos, contratados e pagos
para matar você. Seu monte de merda!
— Vomita o verme asqueroso. — Pode
se considerar um homem morto se não
matar Leon Savage, seu infeliz perdedor.
Paguei uma fortuna, você falhou e não
me devolveu o dinheiro, então me deve
a morte do juiz Savage. Ah...me
lembrei... tem a puta também... — Sorri
com maldade e passa a língua nos
Dentes de Ouro.
Encara-me em desafio, me
afrontando e seu sorriso se torna mais
amplo, mais malvado, doentio... Que
puta esse infeliz está falando?
— O juiz Leon Savage, está
comendo sua ex-namorada. Sei que irá
querer se vingar, afinal é de sua mulher
que estamos falando, ou será ex? —
Solta a bomba que acaba com meu
mundo. Dou um salto e o agarro pelo
colarinho.
— Desgraçado, lave a boca para
falar dela... — Vejo tudo vermelho, fale
de quem quiser, menos de minha doce
pombinha. Ele sorri e os guardas me
pegam com força e me arrebentam de
pancadas.
Acredito que desmaio, porque,
quando abro os olhos, vejo somente
Dentes de Ouro trepando com uma
mulher.
Tento me levantar e gemo alto,
ele para e joga a mulher longe.
— Guardas! — grita como se
fosse o dono dessa porra corrompida.
— Leva essa puta, vou terminar gozando
no rabo desse vagabundo aqui. —
Arregalo os olhos e tento me afastar. O
desgraçado me pega pelo pescoço e
vejo que estou algemado.
— Presta atenção, seu
desgraçado, vou te arrombar para nunca
mais ousar levantar a mão para mim. —
O pavor me enche o peito.
— Nãooooo! Você está maluco?
Que porra é essa? — Ele sorri me
olhando com desejo, mijo na calça
ensanguentada. — Por favor... guardas,
me ajude... — clamo e os guardas
somente sorriem.
Ele me pega pelos cabelos e me
debruça na mesa, o resto da tarde é um
borrão em minha mente. Gritei tanto que
babo sangue. Estou acabado, destruído.
Ele me violou de todas as formas
possíveis, estou rouco de tanto chorar e
pedir clemência.
Quando termina a sessão de
horror, ele chama os guardas e
rapidamente eles chegam. Me pegam e
me seguram de pé, não consigo nem
respirar de tanta dor. Baixo a cabeça
soluçando baixinho e me sentindo
humilhado.
— Esse foi um pequeno aviso,
Sandro Novaes. Se você falhar na
missão outra vez, e não matar o juiz,
juro que da próxima vez será bem pior,
chamarei uns chegados para me ajudar
na brincadeira. E depois que
terminarmos te matarei cortando os
pedaços, agora some daqui coisinha
saborosa! — debocha e aperta o pau,
coberto de meu sangue. Arrasto-me de lá
acabado.
Quando chego em minha
cobertura, vou arrastando para o
banheiro e tiro as roupas
ensanguentadas. Estou todo arrebentado,
meu ânus está sangrando. Agacho e
choro tudo que tenho para chorar. Sinto
o ódio, cólera e ira me tomando, me
consumindo.
Vou matar o juiz sim, mas não
porque o desgraçado me estuprou, mas
sim porque está com Estela, aquela
vagabunda que me desonrou, me traiu.
Mas quero também voltar para a cadeia
eu mesmo e matar o desgraçado do
homem que roubou minha dignidade.
Levanto-me com dificuldade e
tomo um banho demorado, fico olhando
o sangue descer pelo ralo, junto com
minhas lágrimas.
Saio e me enxugo com
dificuldade.
Pego meu notebook, preciso
estudar a área onde eles estão, os
malditos, minha ex-pombinha, agora uma
puta qualquer e o desgraçado que é a
causa de minha vergonha e dor.
Pesquiso tudo sobre o juiz
novamente, peço ajuda a colegas, em
pouco tempo tenho tudo acertado e como
farei para matar esses três, nessa exata
ordem: juiz, ex-pombinha e Dentes de
Ouro, quero todos mortos.
Sorrio entre lágrimas de ódio e
dor.
***
***
Dias depois...
***
***
Ou tem mais?
Meses depois...
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Bento Lobos, um CEO e escritor
viúvo que atravessou o inferno, quase
perdeu a sanidade no processo. Foi
traído duplamente por quem mais
confiava. Com a dor em dobro, seu
sofrimento foi multiplicado em um
sangramento contínuo. Isso o fez
desmoronar e quebrar-se por completo.
Nesse lugar de escuridão, caos em que
mergulhou, uma certa pessoinha chegou:
o bebê Bento. Ele veio com o propósito
de resgatar o pai das trevas e
sofrimento, colorindo o seu mundo
destruído por pessoas mesquinhas e
cruéis.
Bento pai, um homem quebrado e
traumatizado…
Bento filho, um bebê cheio de
traquinagens e fofurices…
Sol, uma mulher doce e amorosa
que adota os dois Bentos e iluminará a
vida deles com seu brilho único…
Apesar dos traumas de Bento
Lobos, ela permaneceu firme. Sol os
ensina a criar caixinhas, construir boas
memórias e guardá-las. Juntos,
aprendem a superar obstáculos, criando
situações felizes, que serão alicerces
para dias nebulosos. Eles vivem em
Riacho Doce, um lugar etéreo e
encantado. Alguém da família Lobos te
presenteará com um final surpreendente,
prepare o coração. Esse é um conto de
fadas perfeito, onde a figura principal é
o bebê Bento. Resultado pós-leitura:
depois dos Bentos, você nunca mais
verá bebês com os mesmos olhos. Então
venha mergulhar nesse mundo fascinante
da família Lobos, se emocionar, rir,
chorar e amar um certo bebezinho,
carequinha, banguela, muito mimado e…
adorável!
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Trinta dias... esse é o tempo que
ele precisa para fazer a maior merda de
sua vida.
Seth Galanis, um CEO grego e
milionário, vive uma vida boêmia e
regada a devassidão. Ele desconhece a
palavra empatia e acha que o mundo gira
ao seu redor, principalmente as
mulheres. Taco ou cedro de ouro como é
chamado, é disputado a tapa por elas.
Até Isabel Teles chegar em sua vida,
uma secretária doce e recatada. Assim
ele pensa, porém, Isabel se mostra uma
mulher ponderada e centrada. Isso o
deixa perdido e sem rumo. Mas esse
pequeno detalhe não destrona um rei.
Jamais!Seth Galanis, tem tanta certeza
de que é a última Coca-Cola do deserto,
que faz uma aposta com seu amigo de
farras, ele a terá em sua cama antes de
completar 30 dias. Depois disso, Caíque
pode ficar com ela, afinal eles são
melhores amigos e compartilham tudo.
Por que com Isabel seria diferente? Ele
só não contava que o tiro sairia pela
culatra, ou melhor, acertaria seu
coração.
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Eu sou Maximus Bizolli, o
máximo... me considero perfeito. Tenho
em excesso, dinheiro, mulheres,
arrogância, devassidão, loucura e
pilantragem. Mas não se confunda, esse
é o outro lado de minha personalidade, o
que aparece geralmente à noite, ou
quando confrontado, minha arrogância
não me deixa ouvir ninguém. Às vezes,
ela aparece durante o dia e surto geral.
Claro que o eu, centrado, controlado,
tenta barrar esse Max louco,
desequilibrado de aparecer, muitas
vezes com sucesso, em outras nem tanto.
Tento, com tudo de mim, ser o CEO que
todos querem e admiram, e confesso,
tenho tido êxito. Sou adorado pelas
mulheres e admirado pelos meus
concorrentes. Mas mal sabem eles que o
Maximus perfeito que adoram e
idolatram, quando deixa o lado obscuro
tomar conta, fica com suas mulheres à
noite. Mas no dia seguinte, conversa
com todos como se nada tivesse
acontecido. Sou dono de negócios
aceitos pela sociedade, mas também
tenho negócios que a sociedade
hipócrita condena, mas consome... Sou
bilionário, bonito, desejado e nada
modesto. Mas, às vezes, sinto falta de
algo em minha vida. A vida me mostrou
de maneira inusitada, o que eu
precisaria para quebrar minha
arrogância e orgulho: uma pequena
mulher que mexeria com o meu mundo
de uma maneira, que o viraria de cabeça
para baixo e me deixaria sem rumo.
Com ela consegui ver que meu mundo
era podre... Um anjo que me mostraria
que perfeição é amar e não ter ou ser. Te
convido a conhecer como um homem
arrogante como eu teve que ir ao pó,
tomar um banho de humildade, para
aprender que a vida é mais do que
dinheiro e mulheres.
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Maximus Bizolli, um ex
cafajeste, que trocou sua vida devassa
por amor a uma única mulher. Clara Luz,
seu Querubim. Ele fez muitas burradas e
quase perde a mulher que hoje é seu
mundo.Maximus é feliz com sua família,
Clara e Lua, a felicidade é tanta que ele
sonha em ser pai novamente. Mas sua
esposa não está tão empolgada assim.
Maximus, precisará usar de toda sua
lábia e habilidades luxuriosas na cama
para conseguir convencer sua esposa a
engravidar.
“Eu Maximus Bizolli prometo
dar o melhor de mim nessa árdua tarefa
de engravidar minha esposa. Juro que
estarei disponível para ela a qualquer
momento que me requisitar.
Comprometo-me a trabalhar duro e com
afinco… sem descanso. Me desejem
sorte nessa nova empreitada!”
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Davi Matiello, um CEO
milionário, que tem fortes traumas
relacionados às tragédias que viveu e
presenciou no passado. É um homem
forjado no sofrimento e traição. Por
esses motivos, desconfia de tudo e de
todos e é completamente antissocial.
Vive uma vida dupla. De dia é um CEO
respeitado e renomado; à noite, torna-se
o Mascarado Tarado, onde dá vazão ao
seu lado devasso e traumático. Essa é a
maneira que encontrou de abafar e
conviver com seu passado não superado,
que ainda o machuca muito. Só se
relaciona com garotas de programa. Não
quer envolvimentos sérios em sua vida.
Já passou por isso e só sobraram
cicatrizes que ainda sangram. A simples
hipótese de um compromisso mais sério
aciona vários de seus gatilhos e ele
surta. Foge de relacionamentos com
verdadeiro pavor. Faz terapia há muitos
anos, mas, como não leva a sério, não
surte efeito; pelo contrário, o faz ficar
pior, pois acaba misturando
medicamentos com bebidas e
mergulhando assim em um caos total.
Venha conhecer a história do amigo de
Maximus Bizolli e entender esse homem
cheio de segredos e mistérios.
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Angelus Torres levava uma vida
simples e pacata. Mas, por ser um
professor de História da Arte diferente
do convencional, loiro, com cabelos
longos, barba cerrada e imensos olhos
azuis-claros, ele chamava atenção por
sua beleza extravagante. Mesmo amando
a esposa, as mulheres não o deixavam
em paz, principalmente uma em
especial, a mesma que o assediava como
louca. Ele a ignorava e fazia de tudo
para esconder esse fato da esposa, tinha
sérios motivos para isso. Até o dia em
que o destino resolveu acabar com sua
vida, destruindo-a avassaladoramente.
Seu mundo desmoronou, seu coração
quebrou, sua alma sangrou. Perdeu a
alegria de viver, e deu uma reviravolta
insana em sua vida, sem medir as
consequências. Angelus perdeu
inteiramente a referência que regia sua
conduta e mergulhou na escuridão.
Transformou-se. Passou a agir e fazer
coisas que jamais imaginou ser capaz de
praticar. Ansiava por sua morte, dia
após dia, mas o que ainda o mantinha de
pé, era um segredo guardado a sete
chaves. Até que certa noite, conheceu
uma mulher que mudaria o curso de seus
pensamentos dando-lhe novamente
vontade de viver e recomeçar. Mas o
que ele faria para preservar esse
mistério que o manteve vivo por tanto
tempo? Um segredo que muitos
chamariam de loucura doentia? Esse
mesmo segredo que o acalentou por
tanto tempo, poderia ser sua ruína e
destruir seu futuro com a mulher que se
tornou seu mundo, sua referência e sua
luz...
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Otto Carvalho, um homem que
carrega sequelas pesadas de um passado
miserável, foi um menino que não
conheceu seus pais, abandonado ao
nascer. Passou parte de sua vida em um
orfanato, onde os castigos eram severos.
Viu muitas vezes seus amigos serem
punidos e abusados de maneira
dolorosa, lugar onde era para estarem
seguros. Fugiu do orfanato e tornou-se
um morador de rua, quebrando de vez
sua confiança na raça humana.
Presenciou a morte de pessoas que se
apegou... Isso o quebrou ainda mais.
Hoje, tornou-se um homem duro, não
acredita na humanidade das pessoas.
Isso o faz ter medo de envolver-se, abrir
seu coração, baixar guarda. Ele vende
seu corpo para quem dá mais. Conseguiu
sair da miséria material, mas a
emocional se agrava a cada dia que
passa. Otto é um homem sem destino,
desorientado, que toma decisões
baseadas em seus medos e traumas. O
menino que um dia foi maltratado ainda
chora em seu interior... Otto Carvalho te
levará do amor ao ódio, da empatia à
raiva, da ternura ao ódio, em segundos.
Venha conhecer a história de um homem
que atravessou um vale espinhoso e
tortuoso. Otto foi resgatado por uma
mulher especial, gentil e decidida, que o
destino generosamente colocou em seu
caminho: Mia Anjos.
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Zakarias Feranttis, um CEO que
prezava muito andar e obedecer às
regras da sociedade com extremo zelo.
Um exemplo a ser seguido. Um homem
de beleza ímpar, amado, admirado e
invejado por todos. Mas o destino
quebra esse homem e estilhaça seu
coração de maneira devastadora, quando
sua família é assassinada. Teve seu rosto
e coração retalhados sem dó. Tornou-se
um monstro coberto por cicatrizes, tanto
na alma, quanto no corpo. Perdeu a
referência, a empatia e o respeito para
com o próximo, criando suas próprias
leis. Se retirou da vida em sociedade,
criou seu mundo e nele se corrompeu,
tornando-se um assassino de sangue-frio
e cruel. Matava com requintes de
crueldade quem invadisse seu espaço.
Mas não julguem Zakarias Feranttis até
conhecer sua história. Atravesse com ele
os momentos de insanidade e loucura
que sempre o acometem...Isabela
Amorim será o gatilho para uma
mudança radical na vida desse homem
atormentado. Venham conhecer a história
Dark de A Bela e a Fera. Com certeza
vocês odiarão Zakarias em alguns
momentos, mas o amarão em outros. Um
verdadeiro carrossel de emoções!
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Vindo do extremo da pobreza e
se tornando um CEO renomado, Raul
Magno pensa que pode comprar tudo
com dinheiro, principalmente mulheres.
Acostumado a tê-las a seus pés e
descartá-las como lixo, pensa que todas
são iguais. Isso até ver uma bela mulher
em um sinal e agir da mesma forma
canalha de sempre. Oferecer dinheiro
em troca de prazer. Ela o rejeita e ele
toma isso como uma afronta e trama
formas asquerosas para conquistá-la e
levá-la para a cama. Ele só não contava
que no meio do caminho se apaixonaria
e as mentiras e sua obsessão doentia o
faria perdê-la de uma maneira que
destruiria seu mundo tão perfeito. Será
que Raul conseguirá reconquistar a
mulher que o amou de corpo e alma?
Lisa o perdoará por ter sido tão mau-
caráter? Raul teve que trilhar um
caminho de trevas e espinhos para
conseguir enxergar que existem coisas
que o dinheiro não pode comprar.
Venham conhecer a história de amor e
perdão de Raul e Lisa.
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Um homem amargo e traído em
busca de vingança. Uma moça doce e
simples com o coração cheio de amor.
Uma mulher maliciosa e gananciosa
disposta a tudo... O que essas três
pessoas possuem em comum? Qual
conexão existe entre eles?
Atenção: Contém gatilhos.
Sinopse: Sugar Dark, Anjo
Malone. Um homem com o coração
enegrecido e cheio de ódio, uma fúria
que alastra por seu corpo e alma como
chama ardente. Esse mesmo homem, no
passado foi um jovem doce e gentil.
Hoje ele é um CEO, milionário, frio e
cínico, sem empatia por ninguém. Seu
corpo e alma são cobertos por cicatrizes
profundas.
Ossos quebrados colaram-se,
apesar das sequelas. As cicatrizes do
corpo, ele conseguiu esconder tatuando-
as. Mas os cortes na alma, ainda
continuam a corroer e sangrar, tornando-
se chagas purulentas. Hoje no lugar do
coração tem somente um buraco negro,
rançoso e transbordando sentimentos
perniciosos. Atormentado pela traição
horrenda que sofreu no passado, ele não
sabe o que é viver sem rancor, mágoa e
ódio. Anjo Malone vive, bebe, come e
dorme com o único objetivo que
estipulou como meta de vida: vingança.
Mas ele se perde no processo, pois, os
traumas foram tão violentos que a sede
de vingança se estende de maneira
impiedosa, por um tempo longo demais.
Até onde um homem coberto de mágoas
e cicatrizes iria para vingar-se? Saberia
ele a hora de parar? Seu coração esteve
tanto tempo envenenado, que ele não
perceberá que estará indo longe demais,
cruzando linhas que poderão quebrá-lo
por completo...
Ele não acredita em perdão,
mas sim em vingança.
Ela não acredita em vingança,
mas sim em perdão.
Anjo Malone, leva a cabo sua
vingança e o sabor é doce como mel...,
mas as consequências? São mais
amargas que fel.
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Culpado, sem perdão, sem
redenção! Esse sou eu, Iran Reis. Um
homem que foi criado simplesmente com
o propósito de ser usado para uma
vingança por uma mulher, que era para
me amar e proteger: minha mãe. Mas em
nome dessa vingança distorcida, essa
mulher me moldou para ser instrumento
particular de sua loucura. Destruir uma
família completamente, missão para a
qual fui criado. Mas descobriria tarde
demais que essa família era
absolutamente inocente... infelizmente,
depois de ter quebrado e massacrado a
parte mais frágil e amorosa... Passei por
cima dessa família de inocentes, sem
emoção alguma, sem dó e nem piedade.
Menti, traí, machuquei, manipulei, perdi
minha humanidade em nome de uma
transgressão que jamais existiu. A culpa
me corrói, me queima a alma dia após
dia. Em nome de uma honra distorcida,
machuquei, magoei uma das pessoas
mais doce e pura que já passou por
minha vida: Laura Dias. A mulher que
destruí com minha vingança foi a mesma
que me resgatou da loucura e
insanidade. Envergonhando-me por sua
atitude altruísta para comigo, quando fui
um monstro com ela... Me deu sua
bondade, mas não mais seu amor, isso
me deixou devastado, acabado e morto
para o mundo. Culpado. Eu me declaro
culpado, minha obsessão era a vingança
e hoje meu medo é perdê-la. Essa
mulher tornou-se meu mundo, a única
que me amou com o mais puro amor.
Mas em minha sede de vingança
consegui quebrá-la, perdi o seu amor e
ganhei seu ódio e repúdio. Poderei um
dia, recuperar seu amor depois da
maneira cruel e devastadora que a
mantive e torturei em cativeiro por tanto
tempo?
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Salvatore Cruz é um CEO
bilionário, que tem uma vida depravada,
devassa e libertina. É o rei dos
cafajestes. Tem várias amantes e não é
fiel a nenhuma. Todos querem ser o
grande bilionário, que têm as mais belas
mulheres aos seus pés e tudo que o
dinheiro pode comprar. Mas poucos
sabem o que ele verdadeiramente quer,
anseia e deseja do fundo de sua alma. O
que realmente o faria feliz, todo o
dinheiro que possui não pode comprar.
Isso o torna mais rude, frustrado e
grosseiro a cada dia que passa. Esse
segredo que arde em seu coração, o
segue há mais de duas décadas, ferindo,
sangrando e machucando...
A dor e o desespero são seus
amigos constantes. Salvatore já gastou
fortunas para ser absolvido da culpa,
para resolver esse segredo que o
machuca tanto, mas tudo inútil. Seu
passado o persegue e condena...
Ele continua seu martírio em
busca de sua redenção, até que aparece
uma pequena luz no fim do túnel, dando-
lhe uma remota esperança de consertar e
alcançar sua absolvição tão sonhada.
Um passado com um segredo que pode
destruí-lo ou trazer a sua tão almejada
redenção. Que segredo é esse, que faz
um homem imponente e bilionário como
Salvatore Cruz, não ter paz por
décadas?
Grace Castro é uma moça
simples vivendo em Vale dos Diamantes
com Gilberto, seu dálmata parceiro e
amigo. Leva uma vida pacata, mas tem
uma grande lacuna em seu passado sem
repostas…
Seria esse segredo, a chave para
resolver o problema de ambos?
Mergulhe nessa história e venha
descobrir “O segredo do CEO”.
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Kim Barcellos, é um homem que
sempre soube aproveitar muito bem o
que a vida oferecia de melhor.
Variedades de mulheres, bebidas, farras
e descompromisso total. Até se
comprometer com uma mulher que
aparentemente seria sua redenção. Mas
nem tudo era como parecia... com o
casamento marcado, tudo arrumado, o
grande dia finalmente chegou. Menos o
noivo cafajeste que nunca apareceu.
Abandonou a noiva no altar sem dar
nenhuma satisfação e desapareceu. Qual
seria o motivo que fez o tão conhecido
cafajeste Kim Barcellos, surtar e sumir
no dia de seu próprio casamento?
Mulheres? Bebidas? Medo? O ex
cafajeste, tornou-se cafajeste
novamente? Será verdadeiro o ditado
que diz que “pau que nasce torto até a
cinza é torta?”
Venha conhecer o cafajeste Kim
Barcellos.
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Hugo Barcellos, é um homem
acostumado a ter tudo que quer aos seus
pés, principalmente mulheres; por causa
disso, rejeita com frieza qualquer
relacionamento onde o casal é fiel. Vive
para o prazer e troca constante de
mulheres. Até que vê seu mundo ser
balançado por uma mulher decidida e
pura ao mesmo tempo. Ele tenta com
todas às forças resistir e, quando se vê
envolvido, faz a pior burrada de sua
vida. Com isso perde a única mulher que
descobriu amar, após quebrar o coração
de sua doce Cerejinha. Será que tem
redenção para a crueldade que Hugo
Barcellos, fez com Alice Alves?
Conheça a história de um homem que
tinha o céu, mas devido à sua covardia,
conseguiu ir ao inferno e ficar lá sem
achar saída... fazendo a única coisa que
Alice suplicou que ele jamais fizesse...
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Hugo Barcellos, é um homem
acostumado a ter tudo que quer aos seus
pés, principalmente mulheres; por causa
disso, rejeita com frieza qualquer
relacionamento onde o casal é fiel. Vive
para o prazer e troca constante de
mulheres. Até que vê seu mundo ser
balançado por uma mulher decidida e
pura ao mesmo tempo. Ele tenta com
todas às forças resistir e, quando se vê
envolvido, faz a pior burrada de sua
vida. Com isso perde a única mulher que
descobriu amar, após quebrar o coração
de sua doce Cerejinha. Será que tem
redenção para a crueldade que Hugo
Barcellos, fez com Alice Alves?
Conheça a história de um homem que
tinha o céu, mas devido à sua covardia,
conseguiu ir ao inferno e ficar lá sem
achar saída... fazendo a única coisa que
Alice suplicou que ele jamais fizesse...
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Esse conto já está em um livro
publicado meu na Amazon, mas resolvi
destacá-lo e postá-lo separado, porque
ele foi um divisor de águas em minha
vida. A ação impensada de uma pessoa,
que culminou em um largo período de
minha vida, que deixei de fazer algo que
me trazia conforto e refrigério.
Infelizmente eu não mencionei o fato
para quem o fez. Vivi por anos e anos
sem entender, porque eu não fazia mais
aquilo que tanto me aprazia. Enfim, na
terapia consegui superar e resolver essa
fase que me marcou demais. Minha lição
aprendida: “Nunca menospreze o que a
outra pessoa ama, por mais
insignificante que possa parecer aos
seus olhos.”
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"RASTROS... TODOS
DEIXAMOS RASTROS, BASTA
SOMENTE PRESTAR ATENÇÃO E A
PESSOA FALARÁ CONOSCO
ATRAVÉS DE RASTROS
DEIXADOS..."
Se formos sensíveis o suficiente,
poderemos ver em cada pequena atitude,
deixada por alguém, que ele conta um
pouco de sua vida. Rastros deixados,
muitas vezes é um pedido de socorro,
uma declaração de amor não falada, um
elogio escondido...
Falo sempre e vivo assim, " a
diferença está em cada pequeno detalhe,
eles que fazem toda diferença."
Eu mesma, muitas vezes pedi
socorro, declarei meu afeto, carinho,
amor, através de pequenos detalhes, os
rastros que deixei, falavam por mim e
continuam falando. Se prestarmos
atenção e começarmos a ver e valorizar
os pequenos sinais, descobriremos
pessoas incríveis. Nesse livro expus
minha alma, pequenos rastros que deixei
muitas vezes e passaram despercebidos,
por quem eu clamava...Me senti leve e
realizada ao partilhar um pouco de mim,
o que fui, sou e serei com cada um de
vocês. Espero de todo meu coração, que
ajude vocês a prestarem atenção nos
detalhes e valorizá-los, nos rastros
deixados e que deixem também seus
rastros...! Muitos, ao longo do caminho
entenderão!
Deus abençoe cada um de vocês!
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Lázaro Cambrini, hoje um
homem bem-sucedido e Ceo das
empresas Cambrini S/A. Mas, para
chegar até aqui, sofreu todo tipo de
privações e humilhações. Rejeitado
pelos pais ao nascer, foi jogado em uma
lata de lixo, passou a infância em vários
orfanatos, até que se cansou de ser
surrado e abusado. Resolveu fugir e
viver nas ruas, tornou-se um morador de
rua, sem nenhuma perspectiva de
mudança de vida. Preferiu passar fome e
frio, a ter que se submeter a pessoas que
queriam abusar de seu corpo, mente e
espírito. Cansado de viver uma vida de
miséria e abandono, resolve acabar com
sua vida, tentando o suicídio. Mas, mal
sabia ele que justamente esse ato
desesperado mudaria sua vida para
sempre. Venha conhecer a história de um
pequeno menino rejeitado, que se
transformou em um grande homem
vencedor.
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Em um pequeno vilarejo
incrustado nas montanhas de Santa Fé,
um crime abala a cidadezinha com
pouco mais de dois mil habitantes.
Selena foi encontrada em uma trilha
escura, fria e úmida, forrada por musgos
e composta por gigantes árvores que
compõem a extensa mata. A mulher foi
degolada com requintes de crueldade,
uma barbaridade que assombrou os
moradores pela selvageria como foi
praticado. Essa trilha nunca foi palco do
horror que assola o vilarejo, pelo
contrário sempre foi um lugar de
encontros casuais e familiares. Lugar
que todos têm liberdade e confiança de
ir e vir. Suspeita-se de todos, pois
Selena Brito tinha muitas inimizades…
por ser uma pessoa pouco empática.
Mas as suspeitas recaem com força total
sobre sete moradores da Rua Sete. Os
mais próximos a ela, e exatamente
aqueles que, de alguma maneira, mais
prejudicou. Um deles está mentindo e
seis estão dizendo a verdade…
Façam suas apostas. Quem matou
Selena?
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Caim Arantes é um homem sem
sentimentos. Frio, calculista e arrogante.
Carrasco, como é chamado por todos
que o conhecem, espalha o terror por
onde passa com prazer e orgulho, sem
medir as consequências. O excesso de
egocentrismo e soberba, dominam sua
vida.
Sua palavra é lei e todos que
ousam atravessar seu caminho e
atrapalhar seus planos são eliminados
sem piedade. Até acontecer algo que
mudaria para sempre sua vida...
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[1]
Hacker: Embora muitos associem a palavra
ao criminoso virtual, a definição correta é
qualquer pessoa que se dedica intensamente em
alguma área específica da computação e
descobre utilidades além das previstas nas
especificações originais.
[2]
Claude Monet (1840 – 1926) foi um pintor
francês considerado um dos mais importantes
pintores da Escola Impressionista. O termo
impressionista surgiu durante uma exposição
realizada em 1874, quando o quadro de Monet,
“Impressão, Nascer do Sol”, foi criticado por
retratar a “impressão” de uma cena e não a
realidade.
[3]
Sandro Botticelli (1445 – 1510) foi um
pintor italiano, considerado um dos maiores
pintores do Renascimento Artístico na Itália.
Entre suas obras estão: “O Nascimento de
Vênus”, “A Tentação de Cristo” e “A Adoração
dos Magos”. Alessandro di Mariano di Vanni
Filpepi, conhecido como Sandro Botticelli,
nasceu em Florença, na Itália, no dia 1 de
março de 1445.
[4]
é uma palavra inglesa que não possui uma
tradução literal na língua portuguesa, mas pode
ser interpretada com o significado de “algo
feito ou executado de forma extrema”.
[5]
Louca.
[6]
Faz referência ao conto de fadas infantil
europeu de Charles Perrault, cujo caçula de
uma família de lenhadores era muito
pequeninho (daí o apelido Pequeno Polegar),
esperto e inteligente.