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Uso de Mapas Temáticos como Recursos Didácticos na Aula de Geografia: caso de estudo:
Escola Secundária SOS, Cidade de Tete - 2024
Tete
Maio, 2024
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Anselma João Mandipezar
Uso de Mapas Temáticos como Recursos Didácticos na Aula de Geografia: caso de estudo:
Escola Secundária SOS, Cidade de Tete - 2024
Tete
Tete, 2024
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Índice
Capitulo I: Introdução ...................................................................................................................... 3
1.1. Introdução ................................................................................................................................. 3
1.2. Delimitação do tema ................................................................................................................. 3
1.3. Justificativa ............................................................................................................................... 4
1.4. Problema ................................................................................................................................... 5
1.5. Objectivos ................................................................................................................................. 6
1.5.1. Objectivo Geral...................................................................................................................... 6
1.5.2. Objectivos específicos ........................................................................................................... 6
1.6. Hipóteses .................................................................................................................................. 7
Capitulo II: Referencial Teórico ...................................................................................................... 8
2.1. O Uso do Mapa em Sala de Aula ............................................................................................. 8
Capítulo III: Procedimentos Metodológicos ................................................................................. 11
3.1. Metodologia ............................................................................................................................ 11
3.2. Tipo de pesquisa ..................................................................................................................... 11
3.2.1. Quanto a finalidade.............................................................................................................. 11
3.2.2. Quanto a Natureza ............................................................................................................... 12
3.2.3. Quanto a abordagem ............................................................................................................ 12
3.2.4. Quanto aos objectivos.......................................................................................................... 13
3.2.5. Quanto aos procedimentos técnicos .................................................................................... 13
3.3. Instrumento de recolha de dados ............................................................................................ 14
3.3.1. Questionário ........................................................................................................................ 14
3.3.2. Pesquisa Bibliográfica ......................................................................................................... 15
3.3.3. Observação Directa.............................................................................................................. 15
3.4. Universo e Amostra ................................................................................................................ 16
3.4.1. Amostra ............................................................................................................................... 16
3.4.2. Cronograma ......................................................................................................................... 17
3.4.3. Orçamento ........................................................................................................................... 17
Referências Bibliográficas ............................................................................................................. 18
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Capitulo I: Introdução
1.1. Introdução
O estágio curricular é uma das actividades que o licenciando em Geografia têm na vivência
académica, talvez a que mais aproxime o aluno da realidade a qual ele irá presenciar na sua vida
profissional. Como muitos falam, é o momento em que sabemos se é realmente o que desejamos
da nossa vida, quando as expectativas são confirmadas ou modificadas, conhecendo a escola de
“dentro para fora”, fazendo da escola um campo de pesquisa, aprendizagem e troca de
conhecimentos. O estágio funciona também como um estímulo à prática docente, é uma
oportunidade de se trabalhar com um tema de pesquisa centrado numa dinâmica quotidiana, no
caso, a realidade escolar.
Buscou-se então compreender e pesquisar como se dava a utilização dos recursos didácticos
nas aulas de geografia. Recursos didácticos que podem ser caracterizados como ferramentas de
grande importância no processo de ensino e aprendizagem, da mesma maneira que contribuem
para a acção de mediação entre o professor, o aluno e os conhecimentos em determinada área. No
ensino de Geografia, o uso desses recursos pode ser amplamente utilizado de modo que enriqueça
as discussões teóricas servindo assim como suporte para as práticas pedagógicas, permitindo que
as experiências quotidianas dos alunos ganhem sentido, facilitando sua compreensão sobre os
conteúdos pertinentes à ciência geográfica.
De acordo com Gil (2002, p.72), a delimitação do tema de pesquisa é considerada como um
processo de especificação onde se faz a limitação geográfica e espacial do tema da pesquisa.
Em outra abordagem Salvador (1980 p.46-8), salienta que a delimitação do assunto implica:
Distinguir o sujeito e o objecto da questão. “O sujeito é a realidade a respeito da qual se
deseja saber alguma coisa”. É o universo de referência.
Especificar os limites da extensão tanto do sujeito quanto do objecto.
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Markoni & Lakatos (2009, p.222), afirmam que, a delimitação do tema é dotada
necessariamente de um sujeito e de um objecto, o tema passa por um processo de especificação.
O processo de delimitação do tema só é dado por concluído quando se faz a limitação geográfica
e espacial. Neste sentido o trabalho delimita-se da seguinte maneira:
Uso de Mapas Temáticos como Recursos Didácticos na Aula de Geografia: caso de
estudo: Escola Secundária SOS, Cidade de Tete – 2024.
1.3. Justificativa
Cada vez mais o mundo necessita de cidadãos que compreendam as letras, os números,
ciências, mapas, entre outras áreas relacionadas à vida. Sendo assim, compreender a utilização de
mapas temáticos nas aulas de geografia, tendo em vista que as representações cartográficas desde
os tempos mais remotos da humanidade foram instrumentos de grande relevância no
conhecimento empírico e, também na construção do conhecimento científico. A alfabetização
cartográfica tem muita importância para o meio educacional, pois a mesma trata-se de um
processo contínuo de interacção com o meio e tudo que nele se faz presente.
A razão pela escolha desse tema surge pela análise e verificação, nas escolas que a
percepção geográfica ultrapassa as páginas do livro didáctico e deve ser tratada de outras formas,
e infelizmente outros métodos menos tradicionais não são reconhecidos, mesmo com o esforço de
alguns professores de quebrar a rotina maçante que se traduz o quotidiano escolar hoje em dia.
A outra razão que também está por detrás da escolha desse tema, é por ter notado durante o
estágio pedagógico e aquando dos estudos no ensino médio que vários professores que leccionam
a disciplina de Geografia não tem produzidos materiais didácticos para o ensino da Geografia.
Importa também referir que a pesquisa deste tema é de extrema importância, não apenas
para a pesquisadora, que posteriormente poderá ser usado para o Trabalho de Culminação do
Curso, mas para os professores de Geografia. É também importante para a comunidade
académica, pois o mesmo traz algumas reflexões da importância do uso e produção de mapas
temáticos como recurso didáctico nas aulas de Geografia.
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Entretanto, com este trabalho pretende-se mobilizar e incentivar os professores, com maior
destaque o de Geografia para a produção de material didáctico, e não limitar-se apenas no uso de
livros ou de um ensino dogmático.
1.4. Problema
Considerando que Moçambique passou por diferentes períodos históricos, e com isso o
sistema educacional passou por muitas mudanças, em virtude dessas mudanças os currículos
sofreram várias modificações, o que acarretou em políticas públicas totalmente diferente da
prática educacional em salas de aula. Essas políticas em sua maioria estão sujeitas ao sistema, o
que acaba limitando uma educação continuada dos profissionais do ensino básico.
Por outro lado, durante muito tempo o aluno é forçado a seguir regras, a ouvir tudo que o
professor fala, mesmo que esteja distante de sua realidade, o professor sabe, ordena, decide,
julga, pune, aprova e reprova. Essa relação de professor-aluno foi construída ao longo do tempo
com o objectivo de melhorar o ensino e a educação, mas, esse modelo é criticado devido à forma
como é realizada, tendo em vista, que o aluno nessa perspectiva é apenas o receptor e não um
construtor do conhecimento.
A partir de então o tradicionalismo é visto como algo negativo, pois os conteúdos, em
especial os de Geografia, eram “transmitidos” isoladamente, ou seja, não havia nenhuma ligação
entre si e entre outras ciências. Durante um tempo isso foi um problema no processo de ensino
aprendizagem.
Na actual conjectura educacional, não difere tanto desse tempo em que o professor era
considerado o detentor de conhecimento, isto é que ordena, decide, e por vezes, ensina o que ele
acha certo, muitas vezes sem plano de aula, e quase sempre, sem nenhum material usado como
recurso didáctico, principalmente nas aulas de geografia.
1.5. Objectivos
Toda pesquisa obedece a um propósito a ser alcançado, ou pode se afirmar que qualquer
uma pesquisa gira em volta de um pensamento pré-programado. E, para este ponto, trazem-se
aquelas que são as metas a serem alcançadas. E nesta pesquisa não se foge da regra, por essa
razão neste ponto abordou-se dos objectivos a serem alcançados durante o desenvolvimento da
pesquisa.
No entender de Ander-Egg (1978, p.62), Toda pesquisa deve ter um objectivo determinado
para saber o que se vai procurar e o que se pretende alcançar. Deve partir, "de um objective
limitado e claramente definido, sejam estudos formulativos, descritivos ou de verificação de
hipóteses".
Para Cervo (1978, p.49), os objectivos podem definir a natureza do trabalho, o tipo de
problema a ser seleccionado, os materiais a serem colectados podem ser intrínsecos ou
extrínsecos, teóricos ou práticos, gerais ou específicos, a curto ou longo prazo.
No entender de Piletti (2004, p.80) os objectivos consistem em uma descrição clara dos
resultados que desejamos alcançar com nossa actividade.
Actualmente, poucos professores usam os mapas temáticos como recurso didáctico nas
aulas de Geografia;
Único material didáctico que o professor usa nas aulas de Geografia é o livro ou manual
do professor;
Os professores não produzem os mapas temáticos para as aulas de Geografia.
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Capitulo II: Referencial Teórico
Os mapas temáticos são recursos didácticos que abordam os fenómenos geográficos, nesta
perspectiva se faz necessário trabalhar com os mesmos no ensino de geografia. Para que os
alunos possam identificar e compreender as diferentes realidades do espaço geográfico.
Os mapas para a maioria das pessoas sempre estiveram associados ao ensino de Geografia,
porém o exercício desta prática didáctica pedagógica não se faz presente em algumas instituições.
Nesse sentido Kaecher (2012, p.228) afirma:
[...] Pouco uso de mapas. Pode ser paradoxal, mas se usa pouco o mapa nas aulas de
Geografia. E, curiosamente, para a maioria das pessoas Geografia faz lembrar... Mapas.
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Os motivos podem, inclusive, escapar o nosso controle, as escolas nem sempre estão bem
equipadas. E outra característica: trabalha-se mais “projecções cartográficas (que tende a
ser chato) do que o significado, interpretação e construção dos mapas. Mapa vira um
“conteúdo” cristalizado, um produto “pronto”.
Para o autor os mapas são pouco utilizados nas aulas de Geografia em virtude de uma série
de problemas, entre eles destaca a ausência desses recursos didácticos nas instituições, ou na sua
maioria os professores trabalham com projecções cartográficas sem fazer uma contextualização
com a realidade do aluno tornando-se conteúdo sem significado.
Aprender a utilizar os mapas é um processo lento, que deve ser desenvolvido em diversas
etapas, desde a representação feita pelo próprio aluno (mesmo que de forma rudimentar)
de espaços vividos por ele, da realidade conhecida e experimentada, até a interpretação de
mapas que representam espaços e realidades que ele não conhece, de forma complexa,
exigindo maior nível de abstracção. (Câmara e Barbosa, 2012, p.39).
Como citado, trabalhar com mapas na sala de aula não é uma tarefa simples, requer uma
maior atenção do professor na realização dessa actividade pelo fato que para aprender a utilizar
esses recursos didácticos requer dedicação por parte dos alunos. Em virtude de possuir
linguagens específicas da cartografia esse processo de ensino-aprendizagem torna-se lento e para
que haja abstracção desses conteúdos o professor deverá trabalhar com os alunos algumas
técnicas de aprendizagem, como por exemplo, fazer uma leitura sobre o tema que será discutido,
buscando novas metodologias que auxiliem na construção do conhecimento, como: uso de jogos,
os quais facilitam a compreensão dos conteúdos.
Pensar a perspectiva de trabalhar com os mapas temáticos é um processo que deve ser
discutido principalmente no ensino de Geografia, levar esse recurso para a sala de aula com a
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finalidade de desenvolver a capacidade de aprendizagem dos alunos se faz necessário mesmo que
seja uma tarefa árdua. Assim, Alves (2016, p.33) enfatiza que:
[...] o uso das representações cartográficas, também, são recursos que o educador deve
usar em sala para a exploração e vivência do mundo cartográfico. Exemplo disso é a
produção de maquetes construída com base em carta topográfica. Essa produção transfere
o aluno para o conhecimento e interpretação do mapa para retirada das curvas de nível e
identificação da área de acordo com a escala adoptada. A educação cartográfica desperta a
criatividade no aluno e o interesse pelos conhecimentos cartográficos, bem como a
aprendizagem.
Como citado, às representações cartográficas são recursos didácticos que devem ser
trabalhados na sala de aula, buscando outras metodologias que contribuam para a construção do
conhecimento, através das maquetes, mapas, mapas mentais, croquis entre outros, para que
desperte a criatividade e o interesse dos alunos pelos conhecimentos cartográficos.
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Capítulo III: Procedimentos Metodológicos
3.1. Metodologia
Sobre as metodologias, é importante referir que para a concretização dos objectivos
preconizados com a pesquisa, o autor Marconi e Lakatos (2009, p.232), firmam que é o único
item do projecto que apresente respostas a questão porquê; é de sua a importância, geralmente é o
elemento mais directo na aceitação da pesquisa pela pessoa ou entidade que vai financia-la.
Por outra, pode-se dizer que a metodologia é o conjunto detalhado de métodos e técnicas
científicas a serem executadas ao longo da pesquisa, de tal modo que se consiga atingir
objectivos inicialmente propostos e ao mesmo tempo, entender os critérios de menor custo, maior
rapidez, maior eficácia e mais contabilidade de informação, Gil (1999).
Pois bem, é o tipo de pesquisa cujo objectivo é produzir conhecimentos científicos para
aplicação prática voltada para a solução de problemas concretos, específicos da vida moderna. É
a pesquisa que, além de produzir conhecimento, gera novos processos tecnológicos e novos
produtos, com resultados práticos imediatos em termos económicos e na melhoria da qualidade
de vida (Fontelles et al, 2009).
Assim, cabe dizer, que com este tipo de pesquisa, a autora irá criar estratégias ou
mecanismos de como no ensino de geografia, os professores passarem a ter o hábito de produção
de recursos didácticos com materiais locais de modo a tornar suas aulas mais produtivas e
consequentemente, boa assimilação por parte dos alunos.
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3.2.2. Quanto a Natureza
Quanto a natureza, a pesquisadora optou pela pesquisa observacional. De acordo com
Fontenelles et al (2009) neste tipo de estudo, o investigador atua meramente como expectador de
fenómenos ou fatos, sem, no entanto, realizar qualquer intervenção que possa interferir no curso
natural e/ou no desfecho dos mesmos, embora possa, neste meio tempo, realizar medições,
análises e outros procedimentos para colecta de dados.
Assim, segundo Richardson (1999, p.70), “o método quantitativo, como o próprio nome
indica, caracteriza-se pelo emprego da quantificação, tanto nas modalidades de recolha de
informações quanto no tratamento delas por meio de técnicas estatísticas”. Estudos dessa
natureza podem aplicar técnicas como médias, desvio-padrão, moda, correlação, regressão. Nesse
sentido, destaca-se que a pesquisa quantitativa: utilização de medidas, busca resultados
quantificáveis, não se preocupa com a qualificação dos dados e uso de estatística básica ou
avançada.
Este tipo de pesquisa será usada pela autora de modo a compreender a realidade que não
podem ser qualificados, mas sim quantificados, centrando-se na compreensão e explicação da
dinâmica das relações sociais decorrentes do objecto em estudo; entretanto, este tipo de pesquisa
foi importante porque objectivou a compreensão, descrição e explicação precisa das informações
necessárias sobre o fenómeno em causa.
Por outro lado, segundo Triviños (1987), a abordagem de cunho qualitativo trabalha os
dados buscando seu significado, tendo como base a percepção do fenómeno dentro do seu
contexto. O uso da descrição qualitativa procura captar não só a aparência do fenómeno como
também suas essências, procurando explicar sua origem, relações e mudanças, e tentando intuir
as consequências.
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Malhotra (2001, p.155), não fica de trás e argumenta que “a pesquisa qualitativa
proporciona uma melhor visão e compreensão do contexto do problema, enquanto a pesquisa
quantitativa procura quantificar os dados e aplica alguma forma da análise estatística”. A
pesquisa qualitativa pode ser usada, também, para explicar os resultados obtidos pela pesquisa
quantitativa.
A ser assim, far-se-á um acordo entre a pesquisa qualitativa e quantitativa com o intento de
juntar os dados e fazer uma ligação através dos fenómenos observados, com os dados que depois
serão interpretados em números certos e em valores percentuais para se compreender a natureza
dos factos, o que com isto quer dizer que, será possível fazer uma descrição daquilo que é
vivenciado no terreno e ao mesmo tempo trazê-los em dados estatísticos que sustentem a
descrição. Sendo assim, serão demonstradas as opiniões pessoais/subjectivas em forma de
números de modo a transformar em análise e interpretação dos mesmos.
Desta feita, com este trabalho pretende-se explicar como é feito o uso de mapas temáticos
como recursos didácticos e explicar também, quais podem ser as consequências advindas do não
uso deste material como recurso didáctico no ensino da geografia.
De acordo com Silva e Menezes (2001), uma pesquisa de campo procura recolher dados
que lhe permitam responder aos problemas relacionados a grupos, comunidades ou instituições,
com o objectivo de compreender os mais diferentes aspectos de uma determinada realidade,
sendo mais frequentemente utilizada pelas áreas das ciências humanas e sociais, mediante
técnicas observacionais e com a utilização de questionários para a recolha de dados.
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3.3. Instrumento de recolha de dados
Segundo Marconni & Lakatos (1992, p.111), “entrevista é uma conversação efectuada face
a face, de maneira metódica, proporcionando ao entrevistador, verbalmente, a informação
necessária.
Neste caso, o tipo de entrevista utilizada pelo autor foi a entrevista estruturada, para este
pormenor (Lodi, 1974 apud Lakatos, 1996, p.74), afirmam que nas entrevistas estruturadas são
elaboradas mediante questionário totalmente estruturado, ou seja, é aquela onde as perguntas são
previamente formuladas e tem-se o cuidado de não fugir a elas. O principal motivo deste zelo é a
possibilidade de comparação com o mesmo conjunto de perguntas e que as diferenças devem
reflectir diferenças entre os respondentes e não diferença nas perguntas.
Assim, importa referir que este instrumento de recolha de dados será dirigido aos
professores, de modo a ter informações das suas práticas no uso e ou produção de materiais como
recursos didácticos, com mais destaque para os mapas temáticos.
3.3.1. Questionário
Lakatos & Marconi (2003, p.201) dizem que questionário é um instrumento de colecta de
dados, constituído por uma série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e
sem a presença do entrevistador. Em geral, o pesquisador envia o questionário ao informante,
pelo correio ou por um portador; depois de preenchido, o pesquisado devolve-o do mesmo modo.
Com os argumentos acima referenciados pode-se afirmar que questionário é o que elucida
um conjunto de questões pré-elaboradas, sistemáticas e sequencialmente dispostas em itens que
constituem os temas de pesquisa com objectivos de suscitar dos informantes respostas por escrito
ou verbalmente sobre o assunto que os informantes saibam opinar.
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objectivo de suscitar os informantes, respostas por escrito ou verbalmente sobre o assunto e os
informantes saibam opinar ou informar.
Cabe afirmar que o questionário será dirigido aos alunos da Escola SOS, de modo a
responderem as perguntas elaboradas e serão entregues em folhas de formato A4 disponibilizadas
pela pesquisadora.
Assim, essa técnica consistirá na busca de informações nos diversificados tipos de fontes
escritas (livros científicos, manuais, jornais, artigo artigos científicos) de autores que já trataram
desta temática, por exemplo na fundamentação teórica onde neste item constam abordagens
referentes aos pensamentos de vários autores, sobretudo na descrição dos aspectos básicos como:
conceitos de frases, tipos e formas de frase, frases gramaticais e agramaticais, enunciado,
semântica, orações, subordinação, coordenação, importância das orações e diferenças entre
coordenação e subordinação e conjunção.
A observação directa será utilizada pela autora da pesquisa de modo a trazer imagens e
fenómenos vivenciados de forma directa, desta feita confrontado o dito e o visto ou seja o
vivenciado no período acima citado com a realidade a ser analisada. Nesta perspectiva observar-
se-á como e quais materiais são usados na escola SOS, como recursos didácticos nas aulas de
geografia.
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3.4. Universo e Amostra
Universo é um conjunto de seres animados ou inanimados que apresentam pelo menos
características comuns, sendo número total do universo.
3.4.1. Amostra
Na óptica de Lacatos (1996), amostra é um subconjunto do universo populacional com
objectivos de fazer inferências sobre uma população após inspecção de apenas uma parte.
Considerando que a amostra é uma parte do universo, a pesquisa será realizada com 25
personalidades e, descriminados por: seis (5) professores de que leccionam a geografia e 20
(vinte) estudantes da escola SOS.
Tabela 1: Amostra:
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3.4.2. Cronograma
Fases da pesquisa Período de realização (Meses)
(Actividades) Mar Abri Mai Junh. Julh. Agos.
Escolha do tema
Pesquisa bibliográfica
Revisão da Literatura pesquisada
Estruturação do projecto
Colecta de dados no campo
Análise e interpretação de dados
Redacção da Monografia
Revisão do texto
Entrega do trabalho
Fonte: (Autora, 2024).
3.4.3. Orçamento
Artigos Quantidade Custo total (Mt)
1. Esferográficas 3 50.00
2. Bloco de anotações 1 100.00
3. Crédito ou recargas 5 1,000.00
4. Trasporte para o local de pesquisa 6 1,000.00
5. Digitação e Impressão 4 1,000.00
6. Encadernação 6 250.00
7. Lanche durante a recolha de dados 1 1,500.00
Total 4,900.00
Fonte: (Autora, 2024).
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Referências Bibliográficas
Alves, C. C. E. (2017). Ensino de geografia e suas diferentes linguagens no processo de ensino e
aprendizagem: perspectivas para a educação básica e geosaberes.
Cervo, A. & Bervian, P. (1978). Metodologia científica: para uso dos estudantes universitários.
São Paulo: McGraw-Hill do Brasil.
Gil, A. C. (2003). Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo, Atlas, S.A.
Lakatos, E. & Marconi. A. (2003).Metodologia Científica. São Paulo: Editora Atlas S.A.
Richardson, R. J. (1999) Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Editora Atlas.
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