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DP Flora
DP Flora
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuaçã Subtota
do
o máxima l
tutor
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
organizacionais
Estrutura Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
Articulação e
domínio do
discurso académico
(expressão escrita 3.0
Conteúdo cuidada,
coerência / coesão
textual)
Análise e
Revisão
discussão
bibliográfica
nacional e
2.0
internacional
relevante na área
de estudo
Exploração dos
2.5
dados
Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA Rigor e coerência
Referências
6ª edição em das
Bibliográfica 2.0
citações e citações/referências
s
bibliografia bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução.......................................................................................................................5
5. Conclusão......................................................................................................................12
6. Bibliografia...................................................................................................................13
1. Introdução
A língua mudou, e vem mudando desde tempos remotos, se não fosse assim estaríamos
até hoje falando latim! Porém, a sociedade privilegiada prefere dizer que estão assassinando a
língua portuguesa. Ora, se a língua é imutável, é natural que haja inovações. Labov (1972)
acredita que a língua se modifica sob a influência de variáveis de natureza externa ou interna
ao sistema, sendo a primeira concernente a fatos sociais e estilísticos, e a segunda, a fatos
linguísticos.
Para Labov (1972): “A mudança é própria da língua. Não é sempre que a língua varia
devido a forças sociais, cabendo também à própria estrutura da língua a possibilidade de
modificações”. (p. 170).
Não há língua que permaneça uniforme. Todas as línguas mudam. Esta é uma das
poucas verdades indiscutíveis em relação às línguas, sobre a qual não pode haver nenhuma
dúvida.
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2. Conceito de L1e L2
Uma história sobre a escola no Brasil revela que, até aproximadamente os anos 50, o
ensino destinava-se, fundamentalmente, as camadas privilegiadas da população, as únicas que
tinham acesso assegurado à escolarização. Ora, os alunos pertencentes a essas camadas
chegavam às aulas de Português já com um razoável domínio do dialeto de prestígio, que a
escola usava e queria ver usado. (SOARES, 2002).
Uma segunda língua (L2) é qualquer língua aprendida após a primeira língua ou língua
materna (L1). Não é necessariamente uma língua que esta sendo numerada na ordem em que
se é adquirida - o termo ‘’segunda’’ está para o que é distinto da língua materna. Diferente do
conceito de Língua Estrangeira (LE), uma não primeira língua é aquela adquirida sob a
necessidade de comunicação dentro do processo de socialização.
Segundo Karen Pupp Spinassé (2006), em seu artigo. Os conceitos Língua Materna,
Segunda Língua e Língua Estrangeira e os falantes de línguas alóctones minoritárias no Sul
do Brasil, "para o domínio de uma SL é exigido que a comunicação seja diária e que a língua
desempenhe um papel na integração em sociedade.
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3. Ensino da leitura, escrita e da gramática
Fica difícil para os alunos aprenderem uma coisa e, falar, fazer, se ele vê e outra.
Assim, o ensino de língua portuguesa deve ser feito com cuidados semelhantes aos utilizados
no ensino de uma segunda língua, deixando claro ao aluno que se trata de uma modalidade
diferente da que ele habitualmente usa e que se presta justamente à escrita e, em algumas
ocasiões, à fala. SÍRIO POSSENTI (1996), segundo sua perspectiva de como deve ser feito o
ensino de Língua Portuguesa, diz:
Gostaria de deixar claro que não se está propondo um projeto inexequível, nem novo.
É apenas o óbvio. O que proponho é que o óbvio seja efetivamente realizado. Uma
das medidas para que esse grau de utilização efetiva da língua escrita possa ser
atingido é escrever e ler constantemente, inclusive nas próprias aulas de português.
(POSSENTI, 1996).
Garante Possenti que as escolas deveriam ensinar os alunos o que eles ainda não
sabem, deveria ensinar a ler e escrever, discutir e reescrever, reler e reescrever mais. Os
alunos deveriam ler textos produtivos e também variados: textos jornalísticos, como colunas
de economia, política, educação, textos de divulgação científica em vários campos, textos
técnicos (aí incluído o manual de declaração do imposto de renda, por exemplo) e,
obviamente, e com muito destaque, literatura.
Segundo Dinah Callou (2007): “A norma não pode ser rígida, monolítica, a língua
muda, as normas gramaticais se modificam e nada é mais prejudicial que um purismo
estreito, quase sempre baseado num conhecimento deficiente da própria língua”. (p. 56).
Essa multiplicidade das variações diz respeito também à oposição fala e escrita, com
suas especificidades, semelhanças e diferenças. Tanto a escrita quanto afala podem se
apresentar de diversas formas, porém no ensino da língua escrita busca-se neutralizar as
marcas identificadas de cada grupo social, no intuito de atingir um padrão único abstrato e
idealizado, que seja supranacional.
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Fica certo que o uso da normatividade existe e que alguns professores mesmo
sabendo das inovações ainda continuam a ensinar o que lhes é mais favorável, o que
considera mais apropriado para o seu trabalho na sala de aula. Infelizmente, é importante,
ainda, salientar as diferenças que existem entre as escolas públicas e particulares. De acordo
com Soares (2002):
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4. Estratégias pedagógico- didácticas para lidar com os seguintes aspectos: erros
gramaticais, empréstimos linguísticos, pronúncia influenciada pelas Línguas
Bantu, na sala de aulas.
4.1. Erros gramaticais na sala de aulas
É inegável a importância da leitura na vida do ser humano. A leitura indispensável no
desenvolvimento do aluno durante toda a vida escolar e a falta desta é um dos fatores que
ocasiona a recorrência dos “erros” na escrita dos alunos, somando-se ao abismo que
frequentemente se faz presente entre a gramática e o texto.
Bortoni Ricardo (2004, 2005 e 2008) e Cagliari (2006) trazem um amplo debate
sobre as noções de erros dos alunos. Ressalto que os autores não abordam os erros como uma
questão de “certo” ou “errado”, mas sim de “adequação” e/ou “inadequação”, postura que o
aluno e o professor devem adotar na sala de aula.
Pretende-se também apresentar soluções para que esses erros sejam utilizados como
parte de um trabalho metodológico por parte do professor, para que as ocorrências e
recorrências dos erros sejam superadas pelos alunos.
Cagliari (2006:48) afirma que “a leitura é uma herança maior do que qualquer
diploma.” Essa ideia é reforçada por Guedes quando coloca que “a aula de português só faz
sentido se for dada por um leitor para leitores.” (2006:32).
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alunos de todas as séries aqui analisadas: O ensino de gramática, nas aulas de português
tem, sem dúvida, representado um problema constante para os professores de Língua
Portuguesa deste país.
Possenti (1996) e Moura Neves (2003) defendem a visão de que o erro do aluno está
diretamente ligado ao ensino descontextualizado e sem sentido da gramática normativa.
Ambos acreditam que ensinar eficientemente a língua, e portanto a gramática, é acima de
tudo proporcionar uma reflexão sobre a língua, ou seja, quando o aluno reflete sobre sua
escrita, os erros se tornam menos recorrentes e o ensino mais produtivo, fato este que não
vem acontecendo nas escolas atualmente.
É preciso lembrar (e reafirmar) sempre que o erro do aluno deve ser observado e usado
apenas com a intenção de produzir um trabalho mais direcionado, não devendo e não
podendo ser utilizado como forma de preconceito ou desvalorização deste aluno.
Bagno (2001) afirma que chamamos de erro de português o que na verdade é apenas
um desvio da ortografia oficial, pois a língua é natural, e a ortografia é artificial. O professor
jamais pode usar o erro para denegrir, diminuir ou constranger o aluno na sala.
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Ainda na esteira de Dias, estes empréstimos ocorrem para preencherem lacunas no
conhecimento da língua portuguesa, motivadas pelo fraco domínio da língua. Essa situação
faz com que o falante não encontrando o item sintácticos-emântico pretendido e tendo acesso
ao léxico da língua materna, então, recorra ao empréstimo. Ainda de acordo com a autora que
temos vindo a citar, “a outra estratégia alternativa usada nestes momentos de dificuldade é
abortar a estrutura usando uma estratégia de evitação.”
Quando lidamos com alunos que tem acesso muito limitado a norma culta em seu
ambiente social, temos de levar em conta a interferência das regras fonológicas e
morfológicas de seu dialeto na aprendizagem do português padrão. Os erros são
previsíveis quando são conhecidas a características do dialeto em questão.
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5. Conclusão
Desde criança, qualquer que seja a sua origem, ao chegar à escola, a criança já estará de
posse de sua língua materna, aquela herdada dos pais, dos vizinhos e do seu grupo de idade.
No entanto, a língua portuguesa que aprendemos não é a mesma que o nosso querido
professor de língua portuguesa nos chega ensinando nas salas de aula. O professor é visto até
como o “demônio”, pois tudo que ele ensina é aquilo que os alunos não usam. Os próprios
alunos costumam dizer que não sabe “falar português”, afinal, se saber gramática significa
saber falar português, garanto então que ninguém sabe “falar português”. (SÍRIO POSSENTI,
1996).
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6. Bibliografia
BAGNO, Marcos. Nada na Língua é por acaso: por uma pedagogia da variação
lingüística. São Paulo: Parábola, 2007.
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Línguistica. 10ª ed. São Paulo: Scipione, 2006.
LAJOLO, Marisa. O texto não é pretexto. In: ZILBERMAN, Regina. Leitura em crise na
escola: as alternativas do professor. 10ª ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1991.
POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas/São Paulo: ALB,
Mercado de Letras, 1996.
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