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Asasdaed Casasc
Asasdaed Casasc
Direito Constitucional
Aspectos Principais do Direito Constitucional
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Estado e Constituição
“... uma ordem jurídica soberana, que tem por fim o bem comum de um
povo situado de determinado território”.
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Podemos, de forma direta, identificar o bem comum de um estado como
sendo normas estruturantes deste, cujos objetivos estão na concretização e
aprimoramento dos denominados “direitos fundamentais”, que nada mais são
que os Direitos Humanos de caráter Universal,
incorporados por uma Constituição e, por consequência,
ao próprio Estado.
O “povo”, presente no conceito, trata-se do
elemento humano do Estado: é para este povo que o
Estado direciona suas ações voltadas ao “bem comum”.
Mas este povo está sedimentado em determinado
“território”, ou seja, localizado no espaço entre as
fronteiras, onde o Estado exerce sua soberania e
finalidade de forma direcionada.
1Ferraz Júnior, Tércio Sampaio e outros. Constituição de 1988: legitimidade, vigência e eficácia,
supremacia – São Paulo: Atlas, 1989. P.94.
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Percebe-se que a Constituição se assemelha a uma certidão de
nascimento, onde constam as características principais de uma pessoa. É isso
mesmo, a Constituição pode ser entendida como a certidão de nascimento de
um país, ou melhor, de um Estado. Isto significa que, a cada nova constituição
se faz surgir um novo Estado (do ponto de vista jurídico) com características
próprias. Vejamos à Constituição Republicana de 1891, o nome do Estado era:
Estados Unidos do Brasil. Veja a Constituição de 1988 - o novo Estado que
surgiu passou a ser conhecido como: República Federativa do Brasil.
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Títulos I e II: indicam os princípios, direitos e garantias fundamentais,
registrando os pontos que o país considera de grande relevância para sua
vida jurídica, social e política.
Títulos VI, VII e VIII: tratam das formas de arrecadação e dos princípios
e regras que devem nortear a ordem econômica e financeira e social,
incluindo seguridade social, educação, cultura, desporto, ciência e
tecnologia, comunicação social, meio ambiente, família, criança,
adolescente, idoso e índios.
Poder Constituinte
Não há como falar de Poder Constituinte sem mencionar o conceito de
Afonso Arinos de Melo Franco que assim conceitua, dizendo que se trata do
Poder:
[...] de produção de normas constitucionais, por meio de processo de
elaboração e/ou reforma da Constituição, com o fim de atribuir,
legitimidade ao ordenamento jurídico ao Estado.
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Espécies de Poder Constituinte
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Quanto à forma:
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por intermédio de Emenda Constitucional, todavia exige que 3/5 dos
membros do Congresso Nacional consintam para que seja a modificação
do texto original seja aprovada.
c. Flexível: o procedimento de modificação não tem qualquer diferença do
procedimento comum de lei ordinária ou complementar.
d. Semirrígida ou semiflexível: aquela em que o processo de modificação
só é rígido em parte do texto constitucional e flexível em outras partes.
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Estado, a fórmula do Estado Democrático se firma a partir de uma revalorização
dos clássicos direitos individuais de liberdade, que se entende não poderem
jamais ser demasiadamente sacrificados, em nome da realização de direitos
sociais. O Estado Democrático de Direito, então, representa uma forma de
superação dialética da antítese entre o modelo liberal social ou o socialista de
Estado.
O Estado Democrático de Direito identifica-se ou tende a identificar-se
como um Estado de Justiça, onde as decisões do Estado fundam-se na decisão
popular, norteada por uma legitimidade legal, em que diante de uma sociedade
pluralista se possa chegar, por intermédio do diálogo de ideias e interesses
diversos, à formação de uma vontade popular.
I – a soberania;
II – a cidadania;
V – o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio
de representantes eleitos ou diretamente.
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Caracteriza-se assim, a adoção do Estado Democrático de Direito ao se
constatar os seguintes princípios prescritos da Constituição Federal de 1988:
princípio da constitucionalidade, princípio democrático (artigo 1°); princípio da
justiça social (artigo 170, caput, e 193); princípio da igualdade (artigo 5°, caput,
inciso I); princípio da divisão de poderes, princípio da independência do juiz
(artigos 2° e 95); princípio da legalidade (artigo 5°, inciso II); princípio da
segurança jurídica (artigo 5°, incisos XXXVI a LXXIII); e sistema de direitos
fundamentais (Títulos II, VII e VIII).
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Iniciativa popular (artigos 14, inciso III; 27, § 4.º; 29, inciso XIII; e 61, §
2.º; todos da Constituição Federal).
Uma das formas de o povo exercer diretamente seu poder é a iniciativa
popular, pela qual 1% do eleitorado nacional, distribuído por pelo menos
cinco Estados-Membros, com não menos de três décimos de 1% dos
eleitores de cada um deles, pode apresentar à Câmara dos Deputados
um projeto de lei (complementar ou ordinária).
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Relembramos que a Constituição Federal permite a criação de Territórios
Federais (hoje inexistentes) e até prevê, no artigo 12 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias, a formação de uma comissão para analisar a
questão, sobretudo em relação à Amazônia Legal. Entre os primeiros passos
está a aprovação da proposta pela população diretamente interessada, mediante
plebiscito (artigo 18, § 3.º, da Constituição Federal).
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