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MARCADORES DA FUNÇÃO RENAL

MANAUS – AM
2024
Função Renal
Os rins são dois órgãos localizados em ambos os
lados da coluna vertebral, atrás das últimas
costelas, e medem aproximadamente 12
centímetros.

A função dos rins é, entre outras, filtrar o sangue


para eliminar substâncias nocivas ao organismo,
como amônia, ureia e ácido úrico.

Eles também atuam secretando substâncias


importantes para nossa saúde.

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Função Renal

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Função Renal

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Função Renal
Os testes precisam examinar: Depuração de
inulina
- A taxa de filtração glomerular;
Depuração de
- A capacidade secretória do rim;
creatinina
- A capacidade de reabsorção de
componentes, o que é validado, por Dosagem da
exemplo, pela densidade da urina. cistatina C

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Função Renal
Clearence ou Depuração de Creatinina

A creatinina é o produto do metabolismo da


creatina, proteína presente nos músculos, sendo
assim, ela se torna proporcional à massa muscular do
individuo.

A creatinina é liberada dos tecidos para o plasma,


depois é filtrada pelos glomérulos e não sofre
reabsorção.

Quando há um déficit na filtração glomerular, há


elevação na creatinina plasmática.

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Função Renal
Clearence ou Depuração de Creatinina

Paciente é hidratado com Recolher toda a urina no Coletar uma amostra de


500 mL de água e esvazia período de 24 h sangue (qualquer período
completamente a bexiga da coleta da urina)

Medir o volume da urina

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Função Renal
Clearence ou Depuração de Creatinina

Taxa em que a creatinina é eliminada do plasma no


período de um dia.

Paciente faz a coleta de plasma e coleta de urina de


24h.

𝐶𝑙𝑒𝑎𝑟𝑒𝑛𝑐𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑟𝑒𝑎𝑡𝑖𝑛𝑖𝑛𝑎 =

𝐶𝑟𝑒𝑎𝑡𝑖𝑛𝑖𝑛𝑎 𝑢𝑟𝑖𝑛á𝑟𝑖𝑎 𝑚𝑔/𝑑𝐿 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑢𝑟𝑖𝑛á𝑟𝑖𝑜 𝑒𝑚 24ℎ (𝑚𝑙) 1,73 (𝑚2)


× ×
𝐶𝑟𝑒𝑎𝑡𝑖𝑛𝑖𝑛𝑎 𝑝𝑙𝑎𝑠𝑚á𝑡𝑖𝑐𝑎 𝑚𝑔/𝑑𝐿 1440 min (𝑢𝑚 𝑑𝑖𝑎) 𝑆𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓í𝑐𝑖𝑒 𝑐𝑜𝑟𝑝ó𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑜 𝑝𝑎𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒

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Função Renal
Clearence ou Depuração de Creatinina

A depuração de creatinina é um dos melhores


indicadores da taxa de filtração glomerular.

- Produto final de metabolismo;


- Facilmente analisada;
- Produzida em taxas constantes;
- Eliminada exclusivamente pelos rins.

A diminuição do clearence de creatinina é um


marcador muito sensível da redução das taxas de
filtração glomerular.

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Função Renal
Cistatina C

Uma proteína de baixo peso molecular.

Inibidora de protease.

A concentração sérica não é influenciada por massa


muscular, dieta ou gênero.

Uma única medida que pode indicar boa ou ruim


filtração glomerular.

Mais sensível e específica que a creatinina.

Pouco acessível por conta do custo.

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Função Renal
Proteinúria

Segunda forma de avaliar função renal.

Definida como a presença anormal de proteínas na urina.

Casos fisiológicos:

- Proteinúria ortostática;
- Proteinúria febril;
- Proteinúria induzida por exercícios.

Casos patológicos:

- Problema glomerular;
- Problema na reabsorção;
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Função Renal
Urina de 24 horas

Durante o dia há variação na eliminação de elementos que


podem ser encontrados na urina.

Padrão ouro na dosagem de proteinúria.

Adultos: proteinúria > 150 mg de proteína/dia.


Crianças: proteinúria > 4mg/m2/hr (levar em consideração
a área corporal da criança).

Ensaio de fita:

+ significativa numa amostra aleatória.


++ significativa na primeira urina da manhã (concentrada).

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Função Renal
Microalbuminúria

Teste muito sensível que avalia a excreção


aumentada de albumina na urina.

Avalia a lesão renal precoce, causada pelo


diabetes.

Teste mais sensível que a dosagem de proteica


de 24h.

Na microalbuminúria, as dosagens de proteína


ocorrem em volumes muito menores.
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Função Renal
Ureia Proteínas
Proteólise
A ureia é um composto nitrogenado
formado no fígado e proveniente da
biotransformação da amônia. Aminoácidos
biotransformação
A ureia cai na circulação sanguínea e é,
posteriormente, enviada para os rins para
que seja realizada a sua eliminação. Amônia (NH3)
Síntese
> 90% é eliminada pelos rins.
enzimática

Não é um marcador precoce de lesão renal. Ureia


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Função Renal
Ureia: hiperuremia

Valores acima de 40 mg/dL.

Doenças renais:

Pré-renal: perfusão inadequada dos rins.

Renal: filtração glomerular diminuída.

Pós renal: reabsorção de ureia ou obstrução


do trato urinário.

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Função Renal
Ureia: hipouremia

- Insuficiência hepática;

- Desnutrição;

- Hiperidratação;

Resultando em coma hepático por acúmulo de amônia.

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Função Renal
Ácido úrico

O ácido úrico é um resíduo gerado em


decorrência da degradação de purinas, as
quais são utilizadas para a diferentes
processos metabólicos no organismo.

A dosagem dos níveis de ácido úrico no


sangue é um dos métodos mais usados para
avaliação da função renal e também casos
de artrite gotosa (gota).

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Função Renal
Ácido úrico

O consumo exagerado de alimentos ricos


em proteína, como carnes vermelhas, frutos
do mar e peixes aumenta as chances
do ácido úrico elevado, assim como o
consumo exagerado de bebidas alcoólicas,
tanto pelo aumento da produção de urato
quanto pela redução da sua eliminação.

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PESQUISA DE ELEMENTOS ANORMAIS E
SEDIMENTOSCOPIA (EAS)

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EAS
Características Gerais

A Pesquisa de Elementos Anormais e


Sedimentoscopia (EAS) fornece uma grande
variedade de informações sobre os
processos fisiopatológicos, considerando as
doenças que envolvem os rins, o trato
urinário inferior e as condições metabólicas
do paciente.

Teste de Triagem, não confirma diagnóstico.

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EAS
Amostra

- Para o exame, a amostra de urina deve ser


recente e livre de conservantes.

- De preferência, o paciente deve permanecer 2


horas sem urinar antes da coleta.

- Amostra deve ser mantida a temperatura


ambiente, mas pode ser acondicionada em
geladeira, protegida da luz, caso o exame não seja
realizado no período de 2 horas após a coleta.

- A melhor urina a ser coletada para o teste é a


primeira urina da manhã, pois esta é mais
concentrada.

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EAS
Exame Físico

• aspecto, cor, odor, presença de sedimento.

Exame Químico

• pH, proteína, densidade, cetonas, glicose, sangue oculto,


urobilinogênio, pigmentos biliares, nitrito.

Exame Microscópico

• inorgânicos: cristais.
• orgânicos: células (leucócitos, hemácias, epiteliais, do
túbulo renal, piriformes, etc), cilindros, filamento de muco,
bactérias, fungos e leveduras, parasitas, etc.
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EAS
Exame Físico: Cor

A cor normal da urina é caracterizada como amarelo


claro ou amarelo citrino.

Incolor = Diluição, uso de diuréticos, diabetes


melitus.
Amarelo = Urocromo.
Âmbar = Bilirrubina.
Laranja = Medicamentos, alimentação.
Vermelha = Sangue, hemoglobina, mioglobina,
medicamentos.
Marrom = Sangue, hemoglobina, mioglobina, ácido
homogentísico.
Verde = Medicamentos, Pseudomonas.
Azul = Azul de metileno.

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EAS
Exame Físico: Aspecto

Também chamado de turbidez, o aspecto tem


relação com a transparência ou a turvação da urina.

A análise consiste na observação da urina


homogeneizada, dentro de um recipiente
transparente e contra uma fonte luminosa.

De acordo com a quantidade de partículas


suspensas, o laboratório deve padronizar a
nomenclatura, sendo as mais comuns:
- Límpida;
- Semi-turva ou ligeiramente turva;
- Turva, ou ainda leitosa.

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EAS
Exame Físico: Odor Exame Físico: Espuma

O odor característico da urina é decorrente da A verificação da espuma é uma técnica de


presença de ácidos voláteis e raramente triagem.
apresenta significado clínico, não sendo um
parâmetro comum nos laudos. Uma urina normal, ao ser colocada em um tubo
e agitada, forma uma espuma branca e
Existem algumas situações especiais onde o transitória, que se desfaz rapidamente.
odor da urina pode ser útil e auxiliar no
diagnóstico. A presença de uma espuma branca, persistente
e durável pode indicar a presença de
Urina com odor adocicado pode ser indicativo quantidades significativas de proteínas na urina.
da presença de cetonas.

Urina com odor forte e fétido pode ser


indicativo da presença de bactérias.

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EAS
Exame Químico

Nesta etapa do exame são analisadas substâncias


que estão dissolvidas na urina e trazem informações
importantes sobre alterações fisiológicas do
paciente.

O exame químico é realizado, atualmente, através


da tira reagente, um método rápido e sensível com
resultados em cerca de 2 minutos.

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EAS
Exame Químico

A tira reagente é uma fita de plástico com várias


“almofadas” impregnadas com reagentes químicos.

Essa tira é mergulhada na urina homogeneizada e


não centrifugada.

Quando ocorre uma interação entre a amostra e os


reagentes químicos, há modificação na coloração
das “almofadas”.

Cada marca de tira reagente fornece uma espécie


de gabarito, onde a tira deve ser comparada e
analisada de acordo com cada analito.

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EAS
Exame Químico: pH

Não são atribuídos valores normais para pH


urinário, uma vez que pode variar amplamente
devido ao pH sanguíneo, aos hábitos alimentares,
etc.
Urina humana
Urinas alcalinas podem ser encontradas em
pacientes com infecção urinária ou pessoas com
dieta vegetariana, por exemplo.

Urinas ácidas são produzidas em indivíduos que


consomem mais proteína de origem animal e em
casos de pacientes em acidose, situação que pode Ácido Neutro Básico
ocorrer em pacientes diabéticos mal controlados
em relação à glicemia.

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EAS
Exame Químico: densidade Urina Densidade Causas

Normal 1.006 - 1.025


A avaliação da densidade urinária pode fornecer
alguma informação sobre a capacidade de Baixa densidade 1.005 Alta ingestão de
concentração dos rins e o estado de hidratação do líquidos, uso de
paciente. substâncias com
propriedades
diuréticas, pacientes
Essa capacidade de concentração é alterada pela portadores de
ingestão e eliminação de líquido. diabetes insípido.
Alta densidade 1.025 - 1.030 Desidratação,
Considerando que a urina é composta de água e alteração de
solutos, sua densidade sempre será maior que a da liberação de
hormônio
água pura e isolada. antidiurético,
diabetes mellitus mal
controlada, em casos
de eclampsia e de
insuficiência cardíaca.
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EAS
Exame Químico: proteínas

A presença de elevadas quantidades de proteínas na


urina é um indicativo de lesão renal.

Em um estado normal, os rins permitem uma


pequena quantidade de proteínas na urina, uma vez
que grande parte das proteínas de baixo peso
molecular são reabsorvidas do filtrado, enquanto as
proteínas de alto peso molecular, como a albumina,
dificilmente são filtradas, permanecendo na
circulação sanguínea.

Assim, alterações glomerulares e tubulares podem


permitir que grandes concentrações de proteínas
sejam excretadas.

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EAS
Exame Químico: glicose

Dentro do néfron, a glicose é filtrada e depois


reabsorvida no túbulo proximal.

Existe um limiar renal de reabsorção para a glicose


que é cerca 160 a 180 mg/dL.

Concentrações acima desta faixa o rim não


consegue reabsorver totalmente, o que pode causar
o aparecimento de glicose na urina.

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EAS
Exame Químico: cetonas

Os corpos cetônicos são subprodutos derivados do


metabolismo lipídico, especialmente dos ácidos
graxos utilizados como fonte de energia quando há
pouca reserva de carboidratos.

A cetonúria pode ocorrer quando há quadros de


vômitos, febre, de jejum prolongado ou dietas
muito severas para perda de peso, após exercícios
intensos e, principalmente, quando há diabetes
mellitus, onde ocorre alterações metabólicas
energéticas significativas.

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EAS
Exame Químico: bilirrubina e urobilinogênio

Os dois metabólitos serão comentados juntos pois


estão relacionados ao metabolismo da hemoglobina
e ambos, quando alterados, podem indicar algum
tipo de alteração hepática.

A bilirrubina direta ou conjugada pode aparecer na


urina quando há icterícia de origem obstrutiva
(obstrução do ducto biliar) ou hepatocelular.

O urobilinogênio pode aparecer em pequenas


concentrações na urina, entretanto o aumento está
relacionado ao excesso de produção de bilirrubina
(hemólise intravascular, anemias hemolíticas) ou em
distúrbios hepáticos que prejudicam a sua
reabsorção.
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EAS
Exame Químico: sangue (hemoglobina)

As tiras reagentes apresentam uma área específica


onde podem ser detectadas hemácias íntegras
(hematúria) ou hemoglobina livre (hemoglobinúria).

A análise química positiva para sangue deve ser


acompanhada e relacionada com o exame
microscópico do sedimento urinário.

A hematúria é decorrente de sangramento em


qualquer ponto do trato urinário, podendo ser de
origem glomerular, ou após algum trauma, presença
de cálculo ou infecção.

Além disso, é comum o aparecimento de hemácias


na urina durante a menstruação.
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EAS
Exame Químico: leucócitos

Os leucócitos granulócitos produzem uma enzima


chamada esterase leucocitária.

Elas estão presentes nos granulócitos intactos ou


lisados e a pesquisa dessa enzima é utilizada para a
detecção de leucocitúria.

A reação positiva para esterase leucocitária pode


estar associada à processos inflamatórios e
infecciosos do trato urinário.

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EAS
Exame Químico: nitrito

Algumas bactérias que causam infecção urinária


apresentam a capacidade de converter o nitrato
urinário em nitrito.

A pesquisa desse composto se tornou um método


indireto da triagem para bacteriúria e infecção
urinária.

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EAS
Exame Microscópico ou Sedimentoscopia

Enquanto o exame físico avalia características


organolépticas e o exame químico investiga
substâncias dissolvidas na urina, o exame
microscópico se preocupa em detectar, identificar e
quantificar materiais particulados ou elementos
figurados que estão em suspensão na urina, como
células epiteliais, leucócitos, hemácias, cristais,
cilindros e microrganismos.

O exame microscópico também recebe o nome de


sedimentoscopia porque a amostra utilizada nessa
etapa é o sedimento da amostra de urina após a
centrifugação.

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EAS
Exame Microscópico: células epiteliais

São as células de revestimento do trato


geniturinário, podendo ser encontradas no
sedimento devido à descamação normal de células
antigas, que ocorre naturalmente nos tecidos
epiteliais.

O aumento acentuado dessas células pode indicar


inflamação.

São três tipos principais de células epiteliais


encontradas na urina:

- Células escamosas ou pavimentosas;


- Células de transição;
- Células tubulares renais.
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EAS
Exame Microscópico: células epiteliais

As células escamosas são provenientes da região da


vagina e das porções inferiores da uretra, raramente
a sua presença possui significado clínico.

São células grandes, achatadas, com a morfologia


irregular, contendo núcleo central e citoplasma
abundante.

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EAS
Exame Microscópico: células epiteliais

As células de transição estão presentes no epitélio


da pelve renal, ureteres e bexiga urinária.

São até 4 vezes maiores que um leucócito e podem


ser esféricas, piriformes ou apresentar projeções
caudais e podem conter até dois núcleos.

Podem aparecer no sedimento urinário em


quantidade acentuada em infecções urinárias ou
quando for realizado cateterismo urinário.

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EAS
Exame Microscópico: células epiteliais

Células tubulares renais revestem o néfron e são as


células epiteliais com maior importância clínica pois
sua presença em grande quantidade pode indicar
injúria tubular.

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EAS
Exame Microscópico: leucócitos

O número aumentado de leucócitos na urina é


chamado de leucocitúria (alguns livros também
podem trazer o termo piúria), sendo geralmente
polimorfonucleares neutrófilos, mas pode ser
qualquer tipo de leucócito.

A presença dessas células indica um processo


inflamatório que pode ser decorrente de uma
infecção urinária.

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EAS
Exame Microscópico: hemácias

A liberação de hemácias na urina é chamada de


hematúria.

A presença de hemácias na urina deve ser sempre


investigada uma vez que pode ser algo transitório e
de curso benigno, como no caso da urina de
pacientes durante a menstruação.

Ou pode indicar algum tipo de alteração no trato


geniturinário, como infecção urinária, nefrolitíase,
doença glomerular ou neoplasias.

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EAS
Exame Microscópico: cilindros urinários

São elementos formados no interior dos túbulos


distais ou nos ductos coletores, apresentando
comprimento e diâmetro variável e formato
cilíndrico.

Os cilindros são formados a partir da gelificação ou


precipitação da proteína de Tamm-Horsfall, uma
glicoproteína produzida pelas células tubulares
renais.
Cilindro hialino (composto apenas de proteína
Em condições normais, a proteína de Tamm-Horsfall Tamm-Horsfall): pode aparecer após exercício
é secretada de maneira quase constante mas pode extenuante, em caso de desidratação, febre ou
aumentar em condições de estresse ou exercício estresse emocional.
físico.

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EAS

Cilindro epitelial. Cilindro hemático.

Cilindro leucocitário.
46
EAS
Exame Microscópico: cristalúria

A cristalúria é um achado relativamente comum no


exame microscópico.

Os cristais são formados a partir da precipitação de


solutos na urina, incluindo sais inorgânicos,
compostos orgânicos e substâncias exógenas, como
medicamentos.

Os cristais urinários se apresentam como estruturas


de forma geométrica ou como material amorfo e
podem precipitar no trato urinário formando Cristais de oxalato de cálcio - normais
cálculos.

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EAS

Cristais de ácido úrico- normais Cristais de fosfato triplo - normais

48
EAS

Cristais de cistina - patológico Cristais de colesterol - patológico

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EAS
Exame Microscópico: fios de muco

A presença de filamentos de muco não possui


significado clínico mas aparece com bastante
frequência, especialmente em amostras de
pacientes do gênero feminino.

Se apresentam como filamentos longos, delgados,


de contorno irregular e estrutura fibrilar.

São derivados da secreção de glândulas acessórias e


em grande quantidade podem estar associados com
inflamação ou irritação do trato geniturinário.

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EAS
Exame Microscópico: espermatozoides

São encontrados por vezes, após relações sexuais ou


ejaculação noturna e não têm nenhum significado
clínico.

Em homens, quando encontrados em quantidades


elevadas, devem ser mencionados por se suspeitar
de ejaculação retrógrada.

Em mulheres, mencionar apenas se solicitação


específica ou pericial, preservando assim a
privacidade da mesma.

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EAS
Fungos
Exame Microscópico: microorganismos

Leucócitos e bactérias

Protozoários
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