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Unidade II – Requerimentos de Energia

Disciplina: Nutrição e Dietética


Profª.D.ra Cristina Souza Vale
Nutricionista
Doutora em Saúde Pública
Conceituação de Kilocalorias e joule

• Caloria (símbolo: kcal, cal) é uma unidade de medida de


energia
• Definição antiga: a quantidade de calor (energia) necessária
para elevar em 1 grau Celsius a temperatura de 1 grama de
água (o calor específico da água)
• Com a evolução das técnicas de medida, verificou-se que o
calor específico não era constante com a temperatura. Por
isso, segue a nova definição:
“sendo o calor trocado quando a massa de um grama de água
passa de 14,5 °C para 15,5 °C”
Conceituação de Kilocalorias e joule
• Quando usamos caloria para nos referirmos ao valor
energético dos alimentos, na verdade queremos dizer a
quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de
1 quilograma (equivalente a 1 litro) de água de 14,5 °C para
15,5 °C
• Usa-se como símbolo Kcaloria, Kcal ou, simplesmente, cal. O
termo caloria é frequentemente utilizado tanto para caloria
quanto para quilocaloria
• Atualmente a unidade mais apropriada é o joule (energia
gasta para deslocar 1Kg à distancia de 1 m pela força de 1 N),
1 Kcal = 4,184 Kjoules
• Assim, para converter Kcal em Kj, multiplicam-se as calorias
por 4,184
Gasto Energético

• O corpo humano requer energia para o desenvolvimento de


suas funções normais e atividade física, crescimento e
reparação de tecidos lesados
• As necessidades energéticas variam de acordo com a idade,
peso, altura, sexo, atividade física, fatores ambientais, estado
hormonal e doenças
• Nos indivíduos sadios, o gasto energético é determinado pelos
componentes a seguir:
Componentes do Gasto Energético

1) Taxa Metabólica Basal (TMB / GEB)


• É a energia necessária para a manutenção das funções fisiológicas, como
circulação, respiração, digestão e tônus muscular
• Para ser determinada, o indivíduo deve estar em um quarto aquecido, após jejum
de 10 a 12 horas e em repouso absoluto (a atividade física é restrita antes do teste)
• Representa a demanda energética mínima necessária à manutenção da vida
(Guedes e Guedes, 1998)
• Reflete a produção de calor pelo organismo
• Determinada indiretamente
• Mede-se a captação de O2 em condições rigorosas
• Em pessoas sedentárias, representa cerca de 60% a 70% do gasto energético total
(GET/dia)
Componentes do Gasto Energético
2) Taxa Metabólica de Repouso (TMR / GER)
• É medida no indivíduo acordado, alerta, em repouso e em jejum (pelo menos 4h)
• É medida sob condições menos rigorosas
• A medida do GER é aproximadamente 60% maior que a do GEB/TMB devido à
termogênese dos alimentos e à influência da atividade física mais recente
3) Efeito Térmico dos Alimentos (ETA)
• Qualquer mudança no gasto energético induzido pela dieta
• O ↑ da taxa metabólica é atingida após 1 hora da refeição e dura aproximadamente
4 horas
• Representa 10% do GET (Guedes e Guedes, 1998; McArdle Katch, 1998)
• Fatores que influenciam o ETA (Walder e Ravussin, 1998)
– Tamanho e composição da refeição
– Palatabilidade do alimento
– Horário da refeição
– Constituição genética do individuo, idade e forma física
Componentes do Gasto Energético
4) Atividade Física (AF )
• Produz variável aumento no GER
• Provavelmente por ativar o SNS  liberação de catecolaminas
• Ou por induzir maior massa corporal muscular (exercício de força)
• O GE induzido pelo exercício dependerá de:
– Tipo
– Intensidade
– Duração
– Nível de treinamento do indivíduo
• Segundo Marchini e cols., 1998:
– AF leve  em 30% TMB
– AF moderada  entre 40% a 80% TMB
– AF intensa  em mais de 100% TMB
• A AF representa de 13% a 30% do GET (McArdle e Katch, 1998)
Componentes do Gasto Energético
5) Termogênese Facultativa (TF)
• Compreende a troca de energia induzida por processos adaptativos de origem
metabólica diante alterações extremas:
– Condições ambientais (temperaturas extremas)
– Estresse emocional
– Alteração radical nos níveis de ingestão calórica
• OBS: Segundo Liebel e cols., 1995, existem inúmeras evidências de que após um
período relativamente curto de restrição energética há uma expressiva redução da
TMR em humanos. Guedes e Guedes (1998) especulam que quando isto ocorre,
representa menos 10% da demanda energética total
Fatores que afetam os requerimentos de energia
1) Idade
• O GET varia com:
– Quantidade de tecido metabolicamente ativo do corpo
– Proporção de cada tecido no corpo
– Contribuição de cada tecido no metabolismo total
– Todos acima variam com a IDADE
• Em adultos, em razão da quantidade de células metabolicamente ativas
diminuírem, verifica-se, em ambos os sexos, uma redução do metabolismo de
repouso entre 2% a 5% de cada década vivida (Guedes e Guedes, 1998)
2) Gênero
• Mulheres apresentam maior proporção de gordura corporal em comparação aos
homens, por isso, que apresentam demanda energética menor em torno de 5% a
10% que os homens (Guedes e Guedes, 1998)
Fatores que afetam os requerimentos de energia
3) Composição Corporal
• Indivíduos com maior massa muscular, em comparação ao % G, apresentam um
maior GET (Guedes e Guedes, 1998; Williams, 1996)
• A maioria das equações disponíveis utiliza a massa corporal total, sem diferenciar
massa gorda e livre de gordura

Contribuição dos diferentes órgãos e tecidos para a massa corporal e a TMR


  Peso do órgão ou Tecido Taxa Metabólica do Taxa Metabólica
órgão (Kcal/kg/dia)
Órgão / Tecido (% massa corporal total) (% do total)
Homem Mulher Homem Mulher
Fígado 2,57 2,41 200 21 21
Cérebro 2 2,07 240 20 21
Coração 0,47 0,41 440 9 8
Rim 0,44 0,47 440 8 9
Músculo Esquelético 40 29,31 13 22 16
Tec. Adiposo 21,43 32,75 4,5 4 6
Outros órgãos (ossos, 33,09 32,58 12 16 19
pele, intestino, glândulas)
Total 100 100 1680kcal/dia 1340kcal/dia
Fonte: Ceddia, 2002
Fatores que afetam os requerimentos de energia
4) Clima
• As condições climáticas podem  ou  o GET
• O custo energético é levemente maior ( 5 %) em temperatura media <14° C que
em ambientes quentes
• O corpo frio necessitara de um aumento de energia devido ao aumento na taxa
metabólica associada aos tremores e outros movimentos voluntários e
involuntários
• Os requerimentos também aumentam em indivíduos que desempenham trabalho
pesado em temperatura elevada (37º C), devido ao aumento do consumo de O₂
em 5% em comparação com o mesmo trabalho em ambiente com neutralidade
térmica. Isso pode ser proveniente do:
– Aumento da atividade das glândulas sudoríparas
– Efeito termogênico da temperatura central elevada
– Dinâmica circulatória alterada durante o trabalho realizado em clima quente (McArdle e
cols, 1998)
Fatores que afetam os requerimentos de energia
5) Enfermidades
• Processos infecciosos e febris elevam a taxa de metabolismo comumente em
proporção ao  da temperatura
• Para cada grau centígrado acima da temperatura corporal normal, observa-se um
 de 12% das necessidades calóricas basais

6) Estresse
•  Atividade do SNS, que  a TMB (Wilmore & Costil, 2001)

7) Hormônios
• Que  a TMB (Wilmore & Costil, 2001):
– Tiroxina (Tireóide)
– Adrenalina (Adrenais)
Métodos Laboratoriais para calcular as necessidades calóricas

Calorimetria Direta
• Determina a quantidade de calor produzida a partir da oxidação dos substratos
energéticos
• A pessoa entra em uma câmara isolada termicamente, por onde passa um fluxo
de gás
• Avalia-se o fluxo de água que passa pelo tubo e a temperatura de entrada e saída,
a partir dos resultados da magnitude do fluxo de temperatura da água, pode-se
estabelecer a calorigênese dessa pessoa
• Método de alto custo

Calorimetria Indireta
• Bomba calorimétrica, o paciente inspira e expira um volume de ar habitual e, por
meio de uma válvula unidirecional, colhem-se amostras do ar expirado para
quantificar o volume e a concentração do O₂ e CO₂, produzidos na combustão
completa dos substratos energéticos (carboidratos, proteínas e lipídios)
Métodos para calcular as necessidades calóricas
Equações de Predição para determinação da TMB

1) Segundo Harris & Benedict (1919):

Homens TMB (Kcal/dia) = 66,5 + (13,8 x P) + (5 x E) – (6,8 x I)


Mulheres TMB (Kcal/dia) = 655,1 + (9,6 x P) + (1,8 x E) – (4,7 x I)

P = Peso em Kg
A = Altura em cm
I = Idade em anos
Equações de Predição para determinação da TMB

2) Segundo Schofield (1985):

Idade (anos) Gênero Feminino Gênero Masculino


10 - 18 (0,056 x P + 2,898) x 239 (0,074 x P + 2,754) x 239
18 - 30 (0,062 x P + 2,036) x 239 (0,063 x P + 2,896) x 239
30 - 60 (0,034 x P + 3,538) x 239 (0,048 x P + 3,653) x 239
> 60 (0,028 x P + 2,755) x 239 (0,049 x P + 2,459) x 239

P = Peso em Kg
Equações de Predição para determinação da TMB

3) Segundo FAO/OMS (1985):


Idade (anos) Gênero Feminino Gênero Masculino
10 - 18 (12,2 x P) + 746 (17,5 x P) + 651
18 - 30 (14,7 x P) + 496 (15,3 x P) + 679
30 - 60 (8,7 x P) + 829 (11,6 x P) + 879
> 60 (10,5 x P) + 596 (13,5 x P) + 487
P = Peso em Kg

Segundo FAO/OMS (2001): HOMENS MULHERES


Equações de Predição para determinação da TMB

4) Segundo Henry & Rees (1991):

Idade (anos) Gênero Feminino Gênero Masculino


18 - 30 (0,048 x P + 2,562) x 239 (0,056 x P + 2,800) x 239
30 - 60 (0,048 x P + 2,448) x 239 (0,046 x P + 3,160) x 239

P = Peso em Kg
Treinando...

Fórmulas para Homem


FÓRMULAS TMB (Kcal)
20 anos – 180cm - 70kg

Harris & Benedict (1919) TMR = 66 + (13,8 x 70) + (5 x 180) – (6,8 x 20) 1.796,00

Schofield (1985) TMR = (0,063 x 70 + 2,896) x 239 1.746,13

FAO/OMS (1985) TMR = 15,3 x 70 + 679 1.750,00

Henry & Rees (1991) TMR = (0,056 x 70 + 2,800) x 239 1.606,08

Qual destas fórmulas seria a melhor aplicada à população brasileira?


Estudo realizado Wahrlich & Anjos (2001)

• Objetivos:
– Estimar a TMB por calorimetria indireta pela manhã, durante fase folicular do ciclo
menstrual em 60 voluntárias, residentes no município de Porto Alegre (RS), sob
condições padronizadas: em jejum, repouso e ambiente
– Medir a TMB em mulheres de 20 a 40 anos, não gestantes ou lactantes
– Comparar o valor medido com os valores da TMB estimados por equações de predição
• Resultados:
– TMB média foi de 1.185 kcal, valor estatisticamente inferior dos valores da TMB
estimados pelas equações de predição:
• Harris & Benedict (1919) foi a que mais superestimou a TMB – 17%;
• FAO/OMS (1985) – 13,5%
• Schofield (1985) – 12,9%
• Henry e Rees (1991) – 7,4%
 
Estudo realizado Wahrlich & Anjos (2001)

• Conclusão:
– Parece que as equações de Harris & Benedict (1919) não são as mais adequadas para
estimar a TMB tanto em mulheres norte-americanas quanto latino-americanas
– As equações de Henry e Rees (1991) foram desenvolvidas para populações tropicais e
geralmente fornecem estimativas menores do que aquelas derivadas de populações
norte-americanas e européias
– Os resultados foram obtidos somente com uma população de um único estado
brasileiro, além de não conhecermos dados referentes ao gênero masculino
 
Necessidades de proteínas
• Cada grama de proteína fornece 4 kcal

Em condições normais:
– 10 a 15% do VCT (FAO/OMS 2003)
– 10 a 12% do VCT (SBAN 1990)
– 0,8-1,0g/kg/dia (Mora 1997; Waitzberg & Ferrini 2000)
• São equivalentes às perdas externas
• Exceto: crescimento, tratamento da desnutrição proteica, gravidez e lactação
• Quando a ingestão energética é inadequada, a ingestão proteica deve ser
aumentada, porque os aa são desviados para as vias de síntese e oxidação da
glicose
• Balanço Nitrogenado
– Indica o equilíbrio entre o nitrogênio ingerido e o excretado nas 24h

= 0 Equilíbrio
>  0 Anabolismo
<  0 Catabolismo

Fonte: Ceddia, 2002


Necessidades de carboidratos
• Principal fonte de energia
• Cada grama de carboidrato fornece: 4 kcal
• Cada grama de glicose monohidratada (soro e NP) fornece: 3,4 kcal
• A taxa de oxidação da glicose é de 5 mg/kg/min

Em condições normais:
• 55 a 75% das calorias totais devem ser derivadas dos carboidratos totais e < 10%
de carboidratos simples (FAO/OMS 2003)
• 60 a 70% do VET e limitar carboidratos simples (SBAN 1990)
• Necessidade mínima de carboidratos: 1g/Kg/dia
• Quando a ingestão é insuficiente, aumenta a utilização de proteínas
Necessidades de lipídios
• Fonte de ácidos graxos essenciais
• Maior reserva energética
• Cada grama de gordura fornece 9 kcal

Em condições normais:
• 15 a 30% do VCT lipídio total, ácido graxo saturado < 10% do VCT, ácido graxo
monoinsaturado a diferença, ácido graxo poliinsaturado 6 a 10% VCT e colesterol <
300mg/dia (FAO/OMS 2003)
• 20 a 25% do VCT lipídio total, ácido graxo saturado ≤ 8% do VCT, ácido graxo
monoinsaturado > 8% do VCT, ácido graxo poliinsaturado 3% VCT e colesterol <
100mg/1000Kcal (SBAN 1990)
• Ingestão ideal: máx. 30%
• Gordura saturada e gordura trans < 10%; Poliinsaturada < 10%
• Monoinsaturadas: restante da ingestão
Necessidades de líquidos
• Perdas insensíveis : 500 - 1000 ml/dia
• Consumo 2000 - 3000 ml/dia: 1000 - 1500 ml/dia - urina
• 30 a 40ml/kg/dia
• 1ml/kcal/dia

Fatores que aumentam as necessidades


• Transpiração aumentada
• Aumento da temperatura corporal e frequência respiratória
• Diarréia, vômito, drenagem gastrintestinal
• Desidratação (Strausberg 1998; Muller 1999 por Martins & Pierosan, 2000)
• Consumo: de 2000 a 3000ml/dia e adicionar 150-200ml/dia para cada grau
centígrado acima dos 37 graus Celsius
• Sudorese: 20ml de água/100kcal
• Febre: 38 C°: 15 - 30ml água/100kcal
• Taquipnéia: 14 - 45ml água/100kcal
Como Calcular a Dieta para indivíduos Adultos e
Adolescentes Sadios
1º Passo: Calcular a TMR
• Sexo: Masculino Idade: 24 anosPeso: 70kg Horas de Sono: 8 horas
• Atividade Profissional: Programador (passa grande parte do dia sentado)
• Escolher qual a fórmula usar para calcular a TMR
• Segundo FAO/ OMS (1985): TMR = (15,3 x P) + 679
 (15,3 x 70) + 679 = 1750 kcal
• Obs.: Outras equações poderiam ser escolhidas!

2º Passo: Dividir a TMR por 24h


• TMR = 1750 kcal / 24h = 72,92 kcal/h
Como Calcular a Dieta para indivíduos Adultos e
Adolescentes Sadios
3º Passo: Calcular o VET (VE1 + VE2)
• VE1 = 2º Passo x horas de sono
• VE1 = 72,92 x 8 = 583,36 kcal
• VE2 = 2º Passo x *Horas Rotineiras x **Fator Atividade
• *Horas Rotineiras = 24h – (horas de sono)
• **Fator de Atividade:

Sexo Atividade Leve Atividade Moderada Atividade Intensa


Feminino 1.56 1.64 1.82
Masculino 1.55 1.78 2.10

FAO/ OMS, 1985


Fator de Atividade

Atividade Leve – aquela em


que se passa a maior parte do
tempo sentado

Atividade Moderada – aquela


em que se passa a maior parte
do tempo em movimento

Atividade Pesada – aquela em


que se passa a maior parte do
tempo em movimento com
emprego de força física
Como Calcular a Dieta para indivíduos Adultos e
Adolescentes Sadios

OU
**Fator Atividade específica para a fórmula de Harris Benedict:
   
  Trabalhos domésticos de esforço leve a moderado,
SEDENTÁRIO caminhadas para atividades relacionadas com o
(≥ 1 < 1,4) cotidiano, ficar sentado por várias horas.
 
   
LEVE Caminhadas (6,4Km/h), além das mesmas atividades
(≥ 1,4 < 1,6) relacionadas ao NAF sedentário.
 
   
MODERADO Ginástica aeróbica, corrida, natação, jogar tênis, além
(≥ 1,6 < 1,9) das atividades relacionadas ao NAF sedentário.
 
   
  Ciclismo de intensidade moderada, corrida, pular
INTENSO corda, jogar tênis, das atividades relacionadas ao
(≥ 1,9 < 2,5) NAF sedentário.
 
Como Calcular a Dieta para indivíduos Adultos e
Adolescentes Sadios
Continuação 3º Passo: Calcular o VET (VE1 + VE2)

• VE2 = 72.92 x (24-8) x 1.55

• VE2 = 72.92 x 16 x 1.55 = 1808,42 kcal

• Obs.: Escolheu-se a atividade leve, pois o individuo permanece muito tempo


sentado ao longo do dia

• Necessidades Energéticas Totais (VET): VE1 + VE2

• VET = VE1 + VE2 = 583,36 + 1808,42 = 2391,78 Kcal


Como Calcular a Dieta para indivíduos Adultos e
Adolescentes Sadios
4º Passo: Segundo Driskell (2000)

• Devemos multiplicar o VET por 1,1, considerando-se o efeito termogênico


do alimento
• VET = 2391,78 x 1,1 = 2630,96 Kcal

5º Passo

• Distribuir adequadamente o VET entre os macronutrientes (CHO, Ptn e


Lip), de acordo com as necessidades e recomendações nutricionais

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