• estabelece normas de proteção e defesa do consumidor, de ordem
pública e interesse social.
• garante que as relações de consumo sejam justas e não prejudiquem
os cidadãos. • Código de Defesa do Consumidor deve estar disponível para consulta em qualquer estabelecimento comercial do Brasil. • O consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza um produto ou serviço.
• Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, nacional ou estrangeira
que desenvolve atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
• A lei determina que o consumidor sempre é o elo mais fraco em uma
relação de consumo.
• A lei, portanto, é favorável ao comprador, e não ao fornecedor.
1 – Proteção da vida e da saúde • A proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos.
• O fornecedor não pode vender produtos que apresentem qualquer
risco à saúde do consumidor, como brinquedos infantis que possam machucar a criança. 2 – Educação para o consumo • A educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, assegurando a liberdade de escolha.
• O fornecedor tem a obrigação de prestar todas as informações antes
da venda para que o consumidor faça uma escolha consciente.
• Ele não pode omitir dados para induzir a compra.
2 – Educação para o consumo • Ex: o consumidor quer comprar um óculos de sol, mas desde que tenha proteção UV.
• Se o fornecedor omitir a informação ou mentir, o produto pode ser
devolvido ou a compra não finalizada. 3 – Informação • A informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem.
• Este direito está relacionado à Educação para o Consumo.
• No caso do óculos de sol, ele tem o direito de questionar sobre quem é
o fabricante, de qual material o óculos é feito, provável durabilidade e outras informações que julgar necessárias. 4 – Proteção contra publicidade enganosa ou abusiva • A proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais e contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços.
• Ex: uma loja de cosméticos anuncia que um shampoo tem a
capacidade de reduzir o frizz do cabelo, mas não faz testes científicos que comprovam a eficácia do produto. 6 – Proteção contratual • Cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou que sejam excessivamente onerosas (cobrando acima do devido) devem ser revistas e modificadas.
• Este direito é aplicado após a compra e dá ao consumidor o direito de
reavaliar o contrato quando as condições de pagamento se tornarem desproporcionais por algum motivo. 7 – Reparação de danos • A efetiva prevenção e reparação de danos materiais e morais.
• Ex: o cliente de um pet shop fica espantado ao perceber que seu
cachorro se machucou durante o banho por erro da loja.
• Ele tem o direito de ser ressarcido financeiramente pelos danos à
saúde que seu animal de estimação sofreu. 8 – Acesso à justiça • O acesso aos órgãos judiciários e administrativos para prevenir ou reparar danos materiais e morais, assegurando a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados.
• Quando o fornecedor causar algum dano ao cliente e não houver
acordo entre os dois, o consumidor tem o direito de entrar na justiça para receber danos materiais e morais.
• No caso do cachorro que se acidentou no pet shop, o dono tem o
direito de processar a loja. 9 – Defesa de direitos do consumidor • A defesa dos direitos do consumidor deve ser facilitada, inclusive pendendo a seu favor no processo civil, quando, a critério do juiz, a alegação for pertinente e verdadeira dentro das regras determinadas pelo Código.
• Este direito pretende deixar o processo menos burocrático, rápido e
justo para o consumidor. 10 – Serviços públicos • A adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral.
• O consumidor tem o direito de ser bem atendido por órgãos públicos.
O Código de Defesa do Consumidor proíbe a venda casada.
• Ela ocorre quando o fornecedor estipula que o cliente só pode
adquirir um produto caso leve outro, idêntico ou não. É proibido o envio do produto sem a solicitação do consumidor.
• Essa prática é muito comum em bancos, que enviam novos cartões
sem o cliente ter solicitado. O consumidor tem o direito de levar o produto pelo preço anunciado.
• Portanto, a loja não pode anunciar um preço – seja em propagandas
ou etiquetas – e cobrar outro na hora da venda. A cobrança indevida deve ser ressarcida em dobro. Na renegociação de dívidas, o consumidor tem o direito de manter o mínimo para sobreviver.
• Portanto, as parcelas devem respeitar a quantia que o indivíduo tem
para sua sobrevivência básica. O que fazer quando o estabelecimento não cumprir as regras
• Quando o consumidor se sentir lesado em qualquer relação de
consumo, ele pode procurar o Instituto de Defesa do Consumidor do seu estado ou o Procon.
• Sua queixa será registrada e ele será orientado sobre como proceder.
• Além disso, a instituição irá intermediar a disputa entre vendedor e