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1 A responsabilidade pela reparação dos danos é da concessionária de

energia, de acordo com o CDC (Código de Defesa do Consumidor) e  com a


resolução normativa nº 499/2012 da Aneel (Agência Nacional de Energia
Elétrica).
Assim, se houver danos a aparelhos elétricos, por exemplo, a distribuidora de
energia deve consertar, substituir ou ressarcir os consumidores.
Pela resolução 414/10 da Aneel, o prazo para encaminhar queixa à
concessionária é de até 90 dias corridos (contados da data da ocorrência do
dano). No entanto, o CDC diz que o usuário tem até cinco anos para buscar
reparação de danos. 

2. No que se refere às compras realizadas em estabelecimentos físicos, tem-se


que é a própria parte consumidora quem se dirige à loja e celebra a compra.
Desse modo, presume-se que houve a reflexão antes de comprar e teve
contato direto com o produto.
Desta feita, não existe previsão legal para o direito de arrependimento em
compras realizadas em lojas físicas presenciais.
Importante ressaltar que o consumidor, além de ser detentor de direitos,
também possui obrigações frente a outra parte contratual, ou seja, o
consumidor não pode por mera liberalidade desistir da compra efetuada frente
à loja física, porque simplesmente assim o quis, tendo de assumir a obrigação
frente à empresa contratada.

3- O Superior Tribunal da Justiça considera que a exclusividade da venda do


lanche na ‘bomboniere’ do cinema é uma prática abusiva. Além da venda
casada, que é uma forma de vincular a compra de um produto ou serviço a
outro. Isto é considerado abusivo e proibido.
O consumidor não pode ser proibido de entrar no cinema com comida de outro
estabelecimento. Obrigar o cliente a consumir na loja do local é um tipo de
venda casada.
Os cinemas não proíbem os clientes de comerem na hora do filme, portanto
não podem impedir sua entrada com comidas de outros locais.
4- A reduflação é o processo de diminuição de tamanho ou quantidade de um
determinado produto ou serviço, enquanto o seu preço se mantém o mesmo ou
aumenta. Isso é considerado um tipo de inflação, porque o tamanho/quantidade
diminui e o preço não diminui junto, ou seja, é como se o consumidor estivesse
pagando mais ou o mesmo valor só que por uma menor quantidade,
justamente um dos conceitos de inflação.

5- A rotulagem ambiental é, ao mesmo tempo, um instrumento econômico e de


comunicação, visto que busca difundir informações que alterem positivamente
padrões de produção e consumo, aumentando a consciência dos
consumidores e produtores para a necessidade de usar os recursos naturais de
forma mais responsável. Do ponto de vista econômico, é um instrumento
orientado pela demanda que apela à responsabilidade ambiental dos
consumidores em suas escolhas e busca criar um nicho de mercado para
produtos funcionalmente idênticos aos tradicionais, mas que possuem um
atributo adicional, requerido por um segmento particular do mercado – serem
verdes ou ambientalmente amigáveis.
O programa desenvolvido pela ABNT – Qualidade Ambiental – tem como
características ser voluntário, de terceira parte – ou seja, acompanhado por
auditorias externas; positivo; e concedente do selo de aprovação, baseado em
critérios múltiplos. Este programa é acreditado pelo Instituto Nacional de
Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) e leva em consideração duas
diretrizes básicas: i) ser desenvolvido de forma adequada à realidade brasileira;
e ii) ser compatível com modelos internacionais, com o objetivo de auxiliar os
exportadores brasileiros na superação de eventuais barreiras técnicas. Ainda
que os programas sigam estruturas diferentes em cada país, a essência da
atividade permanece inalterada, qual seja, contribuir para a confiabilidade no
comércio interno ou externo, por meio de instituições internacionalmente
reconhecidas (ABNT, 2009; Guéron, 2003). A ABNT lançou o próprio selo em
2008. Após um período de interrupção, o programa Qualidade Ambiental da
ABNT vem sendo reativado. Este programa avança de acordo com a demanda
da sociedade para estabelecimento de critérios de rotulagem ambiental para
uma determinada categoria de produtos. Para obter a certificação, o fabricante
deve seguir os critérios exigidos, que variam de acordo com o produto ou
serviço, e pagar pelo processo de certificação, o custo que varia de R$ 15 mil a
R$ 150 mil.

Referencias
MOURA, A. O MECANISMO DE ROTULAGEM AMBIENTAL: Perspectivas De
Aplicação no Brasil. Disponível em:
http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/5655/1/BRU_n07_mecanismo.pdf.
Acesso em 19/05/2021.

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