1) O documento discute os princípios do direito penal brasileiro, notadamente o princípio da ofensividade e a noção de bens jurídicos.
2) Os bens jurídicos são circunstâncias essenciais para uma vida livre e segura em sociedade, como a vida, honra e patrimônio.
3) A Constituição limita e legitima quais bens jurídicos podem ser protegidos pelo direito penal.
1) O documento discute os princípios do direito penal brasileiro, notadamente o princípio da ofensividade e a noção de bens jurídicos.
2) Os bens jurídicos são circunstâncias essenciais para uma vida livre e segura em sociedade, como a vida, honra e patrimônio.
3) A Constituição limita e legitima quais bens jurídicos podem ser protegidos pelo direito penal.
1) O documento discute os princípios do direito penal brasileiro, notadamente o princípio da ofensividade e a noção de bens jurídicos.
2) Os bens jurídicos são circunstâncias essenciais para uma vida livre e segura em sociedade, como a vida, honra e patrimônio.
3) A Constituição limita e legitima quais bens jurídicos podem ser protegidos pelo direito penal.
Princípio da exclusiva proteção de bens jurídicos # princípio da
ofensividade (ofensa ao bem jurídico)
Delimitação do o ius puniendi estatal. Somente bens existenciais
(individuais ou supra-individuais);
Direito penal do bem jurídico! Moral, a ética, a religião, a ideologia, os
valores culturais como tais etc.. Não podem ser convertidos em objeto de tutela penal.
Objeto ou bem em si mesmo socialmente relevante e juridicamente
reconhecido como valioso;
Valor cuja proteção é essencial para a realização individual do cidadão
que vive em sociedade; CONCEITO “podem-se definir os bens jurídicos como circunstâncias reais dadas ou finalidades necessárias para uma vida segura e livre, que garanta a todos os direitos humanos e civis de cada um na sociedade ou para o funcionamento de um sistema estatal que se baseia nestes objetivos”. (ROXIN, Claus. A proteção de bens jurídicos como função do direito penal. Org. e Trad. André Luís Callegari e Nereu José Giacomolli. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006.)
“[...] é o bem relevante para o indivíduo ou para a comunidade (quando
comunitário não se pode perder de vista, mesmo assim, sua individualidade, ou seja, o bem comunitário deve ser também importante para o desenvolvimento da individualidade da pessoa) que, quando apresenta grande significação social, pode e deve ser protegido juridicamente. A vida, a honra, o patrimônio, a liberdade sexual, o meio-ambiente etc. são bens existenciais de grande relevância para o indivíduo.” (BIANCHINI, Alice; MOLINA, Antonio García-Pablos de; GOMES, Luiz Flávio. Direito penal. Introdução e princípios fundamentais. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009. ) Violação de bem jurídico-penal (delito) → incriminação → limitação à liberdade de agir → tutela de valores violados (vida no homicídio, patrimônio no furto)
Não há crime sem ofensa a um bem jurídico-
penal! BEM JURÍDICO E CONSTITUIÇÃO Bens jurídico-penais = apenas aqueles bens jurídicos dignos de tutela penal;
Constituição coordena, limita e legitima o processo de seleção dos
bens jurídicos a serem alvo de proteção pelo Direito Penal;
o bem jurídico-penal conta com legitimidade e validade se não é
incompatível com os valores da Constituição
Requisitos para a criminalização:
1. relação de mútua referência/harmonia de fins e de sentido com a
Constituição.
2. necessidade de tutela jurídico-penal determinada pela sociedade.
Consequências da adoção de um direito penal voltado à tutela de bens jurídicos
Limitação dos meios punitivos do Estado → orientado à tutela
de bens de relevante importância da pessoa e da comunidade;
Não se punem as puras violações morais, uma vez que elas
não mais representam a ofensa a um bem jurídico;
Não se criminaliza condutas com finalidade de propagar
doutrinas contrárias a uma determinada concepção de Estado, fazer apologia de qualquer doutrina religiosa, moral, política, econômica, social ou cultural (exceção da eventual ilicitude dos meios utilizados);