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produção da empresa.
PLANEJAMENTO BASEADO EM
CENÁRIOS
PLANEJAMENTO BASEADO EM
CENÁRIOS
PLANEJAMENTO BASEADO EM
CENÁRIOS
PLANEJAMENTO BASEADO EM
CENÁRIOS
Escola da lógica intuitiva
• Essa escola também é conhecida como Escola Shell. Em 1969 Pierre
Wack, pesquisador na Royal Dutch Shell, coordenou o projeto Horizon
Planning Iniciative, que tinha como objetivo calcular o preço do petróleo
até 1985 (16 anos depois). À época, a disponibilidade dos Estados
Unidos quanto a esses recursos estava se exaurindo e havia indícios de
um aumento de demanda.
• No estudo Wack elaborou ramificações coerentes com as tendências e
eventos que estavam ocorrendo. Ao final do trabalho a pesquisa
elaborou dois cenários, sendo que um deles se concretizou em 1973
com o choque do petróleo provado pela OPEP em 1973. Em virtude do
trabalho de Wack, a Shell antecipou-se ao choque do petróleo e quando
os preços dispararam conseguiu alavancar sua posição no mercado.
Escola de tendências probabilísticas
• Escola desenvolvida na Rand Corporation e Futures Group e que
utiliza uma técnica denominada de análise de impactos cruzados.
Nessa técnica realiza-se uma projeção a partir de variáveis-chave
para, em seguida, analisar os impactos provocados nessa projeção
por grupos de evento.
• Os eventos normalmente são agrupados em pares, sendo
consideradas as probabilidades e as relações causais entre eles.
Apesar de essencialmente quantitativa, essa escola busca a opinião
de especialistas para elaboração das probabilidades subjetivas e para
retirar possíveis distorções dos modelos de simulação gerados.
Escola Francesa Prospectiva
Iniciada a partir dos trabalhos de Gastos Berger na década
de 1950 e ampliada por Michael Godet, a Escola Francesa
propõe ferramentas que auxiliem a visão de longo prazo
dos estrategistas e procedimentos para conciliar intuição
e razão. Para Godet, o futuro é a razão de ser do presente
e por isso é necessário um longo trabalho de identificação
de variáveis-chave no futuro desejado para que seus
alicerces sejam construídos no presente.
Estratégia do Oceano
Azul
W. CHAN KIM E RENEE
MAUBORGNE
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Estratégia do Oceano Azul
• Tornar a concorrência irrelevante através da exploração
de novos espaços de mercado até então inexplorados;
• Proporciona ao mesmo tempo diferenciação e baixo
custo;
• Basicamente, a estratégia é uma opção entre liderança
de custos e diferenciação.
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Estratégia do Oceano Azul
Os Princípios
• Princípios de Formulação:
1. Reconstrua as fronteiras do mercado
2. Concentre-se no panorama geral, não nos números
3. Vá além da demanda existente
4. Acerte a seqüência estratégica
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ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL – SEQÜÊNCIA ESTRATÉGICA
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Estratégia do Oceano Azul
Supere as principais barreiras organizacionais
4 barreiras:
1. Cognitiva;
A estratégia serviu bem até agora, pra que mudar?
2. Limitação de recursos;
Quanto maior a mudança, talvez mais recursos sejam necessários.
3. Motivação;
Essa mudança leva anos, não temos tanto tempo.
4. Política organizacional.
“Em nossa organização, as pessoas são abatidas antes de ficarem em pé.”
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Estratégia do Oceano Azul
Introduza a execução na estratégia
• Criar um processo justo;
• Os três “Es” do processo justo:
• Envolvimento;
• Explicação;
• Clareza das Expectativas.
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Estratégia do Oceano Azul
Cases
• Embraer
• Desenvolveu aviões para uma parcela do mercado não atendida pelos
modelos da época
• Playcenter
• Em um período onde só existiam parques ambulantes e precários, criou um
parque baseado em modelos internacionais
• Dona “Zica”
• Com seu produto para cabelos crespos, involuntariamente criou um mercado
para uma demanda não atendida (70% do público feminino do Brasil)
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Estratégia do Oceano Azul
• Ação Involuntária:
• Os “Oceanos Azuis” apresentados nos cases não foram criados
propositalmente (possivelmente, nenhuma das ferramentas propostas
pelos autores foram utilizadas), eles são resultados do “espírito
empreendedor” de seus criadores;
• Pouquíssimas empresas possuem um processo de Gestão Estratégica
focado na criação de Oceanos Azuis (quando possuem algum processo de
Gestão Estratégica)
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Estratégia do Oceano Azul
Conclusões
• Por que a estratégia do Oceano Azul é pouco utilizada?
• Existem poucas ferramentas e modelos analíticos para viabilização,
diferentemente do que ocorre quando falamos no Oceano Vermelho
• A empresa não pode focar somente a criação de oceanos azuis, mas deve
trabalhar com as duas estratégias
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Estratégia do Oceano Azul
• Convergência
• Balanced Scorecard (Kaplan e Norton) + Execução (Bossidy e Charam) +
Learning Organization (Senge) + Oceano Azul (Kim e Mauborgne) + ...;
• É necessário aproveitar com sabedoria as idéias dos diversos autores, pois
elas são convergentes (em sua maioria)
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Estratégia do Oceano Azul
• A principal chave por trás da criação desse conceito é a criatividade
• Buscar um serviço ou produto que abrace todos os não-consumidores
de um determinado nicho
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Estratégia do Oceano Azul
• Os três pilares:
• Produto
• Processo
• Pessoas
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Estratégia do Oceano Azul
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Estratégia do Oceano Azul
O Caso Do Google
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Estratégia do Oceano Azul
Saindo da condição de uma empresa de “fundo de quintal”, a partir de um pequeno
grupo que se amontoava em uma sala perto da Universidade de Stanford, o Google
partiu de um faturamento mensal zero para faturar 16.6 bilhões de dólares em 2007.
Seu valor de mercado, hoje, está estimado em 139 bilhões de dólares e ultrapassa o
de empresas como Coca-cola e Boeing.
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Estratégia do Oceano Azul
É possível identificar pelo menos duas idéias básicas desta estratégia que foram
utilizadas com sucesso pelo Google
• ARAUJO, Luis César G. de. Organização sistemas e métodos: e as tecnologias de gestão organizacional. São Paulo: Atlas S.A.,
2006, p.68-98
• HAVE, Steven Ten at all. Modelos de gestão: o que são e quando devem ser usados. São Paulo: Prentice, Hall 2003, p.12-14
• SILVA, Leandro Costa da. O Balanced Scorecard e o processo estratégico. Caderno de pesquisas em administração, São Paulo, v.
10, nº 4, 2003, p. 61-73
• KAPLAN, Robert S., NORTON David P. Organização orientada para a estratégia. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2000, 411 p.
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