O documento descreve as etapas da resposta inflamatória à lesão muscular, incluindo a quimiotaxia das células inflamatórias para o local da lesão, a liberação de mediadores químicos que aumentam a permeabilidade vascular, e a fagocitose do tecido danificado pelos neutrófilos e macrófagos. Também discute as etapas da regeneração muscular, como a revascularização, proliferação de células precursoras, e reinervação.
O documento descreve as etapas da resposta inflamatória à lesão muscular, incluindo a quimiotaxia das células inflamatórias para o local da lesão, a liberação de mediadores químicos que aumentam a permeabilidade vascular, e a fagocitose do tecido danificado pelos neutrófilos e macrófagos. Também discute as etapas da regeneração muscular, como a revascularização, proliferação de células precursoras, e reinervação.
O documento descreve as etapas da resposta inflamatória à lesão muscular, incluindo a quimiotaxia das células inflamatórias para o local da lesão, a liberação de mediadores químicos que aumentam a permeabilidade vascular, e a fagocitose do tecido danificado pelos neutrófilos e macrófagos. Também discute as etapas da regeneração muscular, como a revascularização, proliferação de células precursoras, e reinervação.
Mestre em Fisioterapia- UFPE Esp. Terapia Intensiva – UCB/RJ Esp. Fisiologia do Exercício – FTC/VC Resposta inflamatória • O numero maior de células inflamatórias que aparecem no local da lesão pode ser resultado da quimiotaxia* das células inflamatórias do sistema circulatório para o local da lesão e da mitogênese** dessas células, que, normalmente, estão no músculo em estado inativo. • *Quimiotaxia é o processo de locomoção de células em direção a um gradiente químico • **Mitogênese é o processo de indução da mitose ou de transformação celular • Lesão primária representa o resultado de um traumatismo que lesa diretamente as próprias células. • Lesão secundaria é desencadeada pela resposta do organismo ao traumatismo (hipóxia secundaria). Resposta Inflamatória • Essa resposta inclui redução do fluxo sanguíneo para a região traumatizada como resultado da vasoconstrição, que reduz a quantidade de oxigênio para a área lesada. • Assim sendo, ocorre a morte de células adicionas em virtude da hipóxia secundaria. Essas células mortas se organizam e formam o hematoma. • A degeneração ou a morte celular perpetua a liberação de poderosas substancias capazes de induzir alterações vasculares. (mediadores químicos) • A mais comum dessas substancias e a histamina, que eleva a permeabilidade capilar e permite a saída de liquido e de células sanguíneas para os espaços intersticiais. • Não havendo lesão, o plasma e as proteínas do sangue saem dos capilares por osmose e difusão passiva e penetram nos espaços intersticiais, sendo reabsorvidos • No entanto, o traumatismo acarreta o aumento da permeabilidade capilar como resultado da liberação de enzimas celulares, permitindo que o plasma e as proteínas do sangue possam penetrar nos tecidos circundantes. • A reação pós lesão do corpo consiste na mobilização e no transporte de componentes de defesa do sangue para área lesada. • Inicialmente o fluxo sanguíneo é reduzido, permitindo a migração de leucócitos para as margens da parede dos vasos penetrando no interstício. Uma vez nos tecidos circundantes, o leucócitos fagocitam e removem o material irritante. • Os neutrófilos são os primeiros a chegarem, destruindo o tecido lesado e as bactérias quando há infecção. • Após a migração, os neutrófilos sofrem degranulação e morrem. • A destruição nos neutrófilos resulta na liberação, para dentro do liquido inflamatório, de enzimas proteolíticas ativas*, que podem atacar os tecidos articulares. • *proteolíticas, família das proteases, quebram ligações peptídicas e ligações entre aa. • Depois de removido os detritos inflamatórios, inicia-se a fase de reparo, que normalmente ocorre simultaneamente à limpeza empreendida pelos macrófagos. • A inflamação é a única adaptação do musculo esquelético que ocorre em resposta à lesão e está relacionada com tipo, extensão e severidade da lesão, preservação da inervação, suprimento sanguíneo da área e grau de integridade da arquitetura muscular. Regeneração • O sucesso da regeneração varia de acordo com a natureza da lesão, mas em todas as situações o processo envolve revascularização, infiltração celular, fagocitose do musculo danificado por necrose, proliferação e fusão das células precursoras do musculo e, por ultimo, a reinervação. • Mas este processo só é efetivo quando há uma estrutura de suporte para a celular muscular, o qual serve de guia para a preservação da configuração e direcionamento da fibra muscular. • Certos aspectos da estrutura muscular são importantes para a compreensão da regeneração das fibras musculares. • A unidade de desenvolvimento do musculo consiste das próprias fibras musculares, da lamina basal e de uma população de células mononucleadas pequenas e inespecíficas chamadas de satélites – que tem potencial miogênico e estão envolvidas com o crescimento e regeneração do musculo esquelético. • Após uma variedade de lesões, as fibras do musculo esquelético entram em colapso e a substituição do tecido danificado é conseguido pela células satélites. • O próximo estagio da regeneração muscular é o colapso imediato pela célula e a remoção de todos os traços de fibra muscular danificada. • Os macrófagos constituem o principal tipo de células invasoras. Como o transporte da maioria dessas células fagocitária é feito pelo sangue, a entrada no musculo danificado depende da circulação local. • Com a ação dos macrófagos, ocorre a estimulação da revascularização que intensifica a reparação dos tecidos. • Os fatores sistêmicos que estão presentes no sistema circulatório após lesão muscular ou exercício, podem desempenhar um importante papel na regulação do estado de ativação das células inflamatórias. • O exercício intenso com exercícios de fortalecimento no músculo lesado pode aumentar o acumulo de enzimas lisossomais* e a atividade fagocitária dos macrófagos por todo o corpo e não só no tecido muscular, aumentando assim a resposta imunológica às células inflamatórias globalmente.