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AVALIAÇÃO ECONÓMICA DE

PROJECTOS

ANÁLISE DE INVESTIMENTOS:
•Conceito e Classificação dos Projectos de
Investimento
•Conceito e Caracterização de Cash Flow

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE


FACULDADE DE ENGENHARIA
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Classificação de projectos de investimento

• Vargas (2003, p. 05) descreve projecto como: Um


empreendimento não repetitivo, caracterizado por
uma sequência clara e lógica de eventos, com início,
meio e fim, que se destina a atingir em objetivo claro
e definido, sendo conduzido por pessoas dentro de
parâmetros predefinidos de tempo, custo, recursos
envolvidos e qualidade.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Classificação de projectos de investimento
Vargas (2003) comenta que existem vários benefícios
na gestão de projetos, dentre eles destaca-se:
•Evitar surpresas durante a execução
dos trabalhos;
•Antecipar situações desfavoráveis;
•Disponibilizar os orçamentos antes
do início dos gastos;
•Agilizar as decisões.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Classificação de projectos de investimento
Algumas das causas de fracasso são:
•Metas e objetivos mal estabelecidos;
•Pouca compreensão da complexidade
do projeto;
•O projeto é baseado em dados insuficientes,
ou inadequados;
•Não foi destinado tempo para as estimativas
e o planeamento.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Classificação de projectos de investimento
Categoria de recursos utilizados
Financeiros
Humanos
Patrimoniais

Como medir o custo de investimento?


– Existe um conceito fundamental que serve de apoio à avaliação
de investimentos: o de custo de oportunidade – ou seja, a
remuneração correspondente à melhor utilização alternativa do
recurso em causa. P. ex. O custo de investimento para o edifício,
poderia assim ser o valor da melhor oferta pela compra do
edifício à empresa.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Classificação de projectos de investimento
Dimensão para o meio

Investimentos grandes são os que influenciam o nível


geral dos preços (no sentido da sua redução, devido a
acréscimo mais rápido da oferta).

Investimentos pequenos são os que não influenciam o


nível geral de preços.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Classificação de projectos de investimento
Relação com o meio exterior
Autónomos - são os investimentos que resultam de uma
diferenciação em termos tecnológicos, comerciais, ou outros
que garantam a competitividade da empresa.

Induzidos – são os investimentos que visam o


aproveitamento de factores favoráveis tais como
benefícios fiscais ou financeiros, subsídios à aquisição de
determinados factores produtivos, etc.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Classificação de projectos de investimento
Relação com a actividade geral da empresa
Investimentos de substituição
Investimentos de expansão
Investimentos de Inovação
Investimentos estratégicos

O estudante deve aprofundar o conhecimento no


detalhe de cada tipo de investimento numa empresa.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Classificação de projectos de investimento
Abecassis e Cabral (2000) descrevem que existem quatro modos de investimentos:
Investimento de substituição:
Destinado a substituir bens antigos por novos devido a fatores internos e externos que
ocasiona insuficiências no processo. O risco neste tipo de investimento é menor,
comparado aos outros e existem dois tipos de causas internas para substituição: pelo uso –
equipamentos se depreciam com o tempo de utilização; e pelas avarias – os equipamentos
estão sujeitos à inutilização parcial ou total decorrentes de avarias, necessitando, em
determinado tempo, ser substituído. As causas externas de substituição são decorrentes da
obsolescência do capital investido. (ABECASSIS e CABRAL, 2000).

Investimento de expansão:
Neste caso, depara-se com insuficiência de posição comercial ou crescimento significativo
do consumo dos bens produzidos ou até diversificação de produtos. Este tipo de
investimento exige um estudo mais detalhado das alternativas existentes de resolução do
problema, pois o risco do investimento deve ser quantificado e para isso os critérios de
decisão se apoiam em métodos de cálculo de rentabilidade.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Classificação de projectos de investimento
Investimento de modernização ou inovação:
tem como objectivo reduzir custo de produção e exigem estudos comparativos como,
por exemplo: avaliar economia de mão-de-obra e ou consumo.
Será necessário estabelecer não apenas os elementos de cálculo de rentabilidade (custo
de investimento, contas previsionais de exploração, cash flow) para a situação
dinâmica com o projecto de modernização realizado, como também estabelecer os
mesmos elementos de cálculo da rendibilidade para o conjunto da situação sem
projecto de modernização.

Investimento estratégico:

não são exclusivamente motivados por critérios de rendibilidade imediata apesar de


considerar uma probabilidade de rendibilidade global da empresa a médio e longo
prazo. São distribuídos em duas categorias: investimento com o objetivo de reduzir
risco (obter qualidade, preço, processo técnico e outros, para superar a concorrência);
e investimento de caráter social (melhorar o ambiente de trabalho fornecendo
condições favoráveis aos colaboradores, investir em centros de saúde, Hospitais, etc.)
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Classificação de projectos de investimento
Efeitos recíprocos de diferentes hipóteses de
investimento
Independentes
Dependentes
Complementares
Concorrentes
Substitutos
Mutuamente Exclusivos

P. Ex.: Investimentos concorrentes são aqueles em que o


VAL A + VAL B < VAL (A+B) ou seja a realização de
um afecta negativamente os cash
flows do outro.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Classificação de projectos de investimento
Sequência da série de cash-flows
Investimento Convencional
I +CF +CF +CF +CF +CF

1 2 3 4 n
n-1
– Investimento não convencional
+CF
Pode implicar a
I +CF -CF +CF
existência de mais
-CF
que uma taxa interna
de
1 2 3 4 n-1 rendibilidade (TIR)
n
Classificação quanto à Origem
(Nacionalidade) do Capital
• Investimento nacional
• Investimento estrangeiro
• Directo
• Indirecto
• Entende-se por investimento estrangeiro
directo a constituição de novas empresas
com origem no exterior, e por indirecto a
aquisição de participações em empresas
nacionais existentes.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Fases de um Projecto de Investimento
O sucesso da decisão de investimento depende da
capacidade de diagnosticar os factores que
influenciarão os cash-flows futuros.
As fases e etapas de um projecto de investimento
compreendem:

Pré-Investimneto
Investimento
Exploração
Pré - Investimento Investimento Exploração

Identificação Revisão do Revisão das


de oportunidades projecto para Previsões da
implementação Fase de exploração

Realização das tarefas


Estimativas Realização do
Operacionais: Produção
preliminares Investimento
Vendas, etc.
Controlo
Dos desvios do
Controlo dos
investimento
Desvios de
Revisão do
Revisão das exploração
Plano de
estimativas
investimento Revisão do processo
De preparação e Apro-
Preparação do vação dos Projectos
projecto para
decisão

Aprovação
A FASE DO PRÉ-INVESTIMENTO
Começa na formulação de ideias Identificação
das oportunidades
Identificação das vantagens competitivas do
promotor:
Capital, organização,tecnologia, conhecimento do
Mercado, entre outras.
Evitar a tentação de seguir exemplo de casos bem
sucedidos – pode resultar em fracasso Preparação
do anteprojecto
Elaboração do projecto
Decisão final
A FASE DO PRÉ-INVESTIMENTO
Estimativa do Investimento
Capital inicial necessário para investir
Plano de Investimento
Capital disponível e financiamento adequado
Plano de Financiamento
Encargos Financeiros (pagamento do capital alheio)
Estimativa do custo de Produção
Plano de Exploração
Comparação entre receitas e custos
previstos ao longo da vida útil do projecto
Análise de rentabilidade
O projecto é económico-financeiramente viável?
Será esta a melhor alternativa?
A FASE DO INVESTIMENTO
Preparação do projecto para execução
Caracterização dos aspectos técnicos:
pessoal, tipos de equipamento, rede de distribuição,
localização, etc.
Investimento de expansão ou substituição com
menor risco que o de inovação
Necessidades em fundo de maneio para fazer
face às actividades do projecto
Custos de investimento: fornecimentos, atrasos,
agravamento dos custos de bens importados
(equipamentos e materiais do projecto)
A FASE DO INVESTIMENTO
Custos de investimento:
Agravamento dos custos de equipamentos e materiais, efeito
de inflação e eventual desvalorização da moeda para bens
importados etc.
Precaver eventuais problemas
Assinatura de contratos com penalizações para atrasos (p.ex.:
2% do valor adjudicado por semana de atraso)
Contratação de fornecimento chave na mão
Recrutamento e treino de pessoal
Contactos com futuros fornecedores e clientes
Campanha promocional da nova actividade
A FASE DE EXPLORAÇÃO
Período de Arranque
Testes
Implantação do produto
Conhecimento do mercado
Pleno funcionamento
Utilização integral da capacidade
instalada
CONVENÇÕES TÍPICAS
Análise de projectos de investimento –
Análise custo benefício;
Custos de estudo económico não
devem ser superiores aos benefícios;
O ano como unidade de tempo relevante; Cash-
flows relacionados ao último momento
de cada ano;
O projecto tem uma duração limitada no tempo
entre 5 e 10 anos (embora possa ser pressuposta
a continuação da actividade após aquele
período).
CONVENÇÕES TÍPICAS
O valor residual, a registar no último período do
projecto, corresponde ao valor actual dos cash-
flows estimados para o futuro.
No caso de ser previsto o encerramento da
actividade, o valor residual corresponde ao
somatório dos valores de mercado estimados do
activo bem como da recuperação do
investimento em fundo de maneio.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
CASH-FLOW VERSUS LUCRO CONTABILÍSTICO

Conta de exploração previsional


Proveitos do projecto
Custos do projecto
Apuramento do lucro contabilístico
O Cash flow resultou duma visão muito
pragmática (saldo entre o total do dinheiro
entrado e saído ao longo de um período):
maior objectividade e eficácia.
O impacto da inflação na contabilidade
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
CASH-FLOW VERSUS LUCRO CONTABILÍSTICO

Duas críticas ao uso do lucro contabilístico


como instrumento de avaliação de projectos:
1º: Subjectivo porque depende da política de
amortizações e da constituição de provisões e depende
igualmente da leitura do contabilista sobre os diversos
princípios contabilísticos, dos critérios de valorimetria
das existências, etc.
2º: Uma situação de lucro pode coincidir com uma
ruptura de tesouraria.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
CASH-FLOW VERSUS LUCRO CONTABILÍSTICO

Exemplo:
Imagine que esteja prestes a realizar um projecto de
investimento que consiste na compra de um camião por
10.000.000,00 MT.
Amortizações em 5 anos pelo método de quotas constantes
de 20% ao ano
Contabilisticamente regista-se um custo de --------- por
ano, durante 5 anos
Na óptica financeira verifica-se uma despesa no momento
inicial, de ---------------- (cash flow negativo)
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
CASH-FLOW VERSUS LUCRO CONTABILÍSTICO

Exemplo:
Note-se a diferença do valor no tempo. O que
acham?
E se em vez de comprar o camião o alugássemos
a 2.000.000,00 MT ao ano? Haveria alguma
diferença ou alteração do
impacto nos em termos
resultados contabilísticos?
Justifique
Qual é a vantagem?
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
CASH-FLOW VERSUS LUCRO CONTABILÍSTICO

Custo ≠ despesa
Custo corresponde a um critério
imputação contabilística e
de
corresponde ao momento da realização da
compra. despesa
A observação seria a mesma se tratássemos
com as provisões
Depreciação de existências À semelhança das
amortizações não
Não recuperação de créditos correspondem a uma
despesa
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
DETERMINAÇÃO DO CASH FLOW

Cash flow de exploração (CFE)


Inclui lucro líquido depois de impostos do
exercício mais os custos que não são despesas
i.e. amortizações e provisões
CFE = Lucro líquido
contabilístico + Provisões de exercício +
Amortizações

Cash flow de investimento


Investimentos x desinvestimentos
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
DETERMINAÇÃO DO CASH FLOW
Investimentos
Em capital fixo: aquisição de imobilizado corpóreo (edifícios,
terrenos, equipamentos, etc.) ou incorpóreo (estudos e projectos,
despesas iniciais com formação de pessoal ou com campanhas
promocionais).
Em Fundo deManeio (FM), registando todas as
variações positivas do nível de fundo de maneio
necessário do projecto.
O FM Necessário regista as diferenças entre
Necessidades Financeiras e Recursos Financeiros
Cíclicos
As primeiras correspondem ao activo (a financiar) e as segundas ao
passivo (origem de fundos)
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
DETERMINAÇÃO DO CASH FLOW
Necessidades Financeiras
Clientes
Existências de Matérias Primas
Existências de Produtos em Vias de Fabrico
Existência de Produtos Acabados
Recursos Financeiros
Fornecedores
Estado e outras Entidades Públicas (inclui saldos
favoráveis do IVA e IRT cobrados e ainda não entregues
nos cofres do Estado)
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
DETERMINAÇÃO DO CASH FLOW
Em síntese, o Cash-Flow de Investimento (CFI) é
obtido a partir da seguinte expressão:
CFI = Cash Flow de Exploração – Investimento em
Fundo de Maneio – Investimento em Capital Fixo +
Desinvestimento em Fundo de Maneio.
A obtenção dos Cash Flows a partir de contas de
Exploração Previsionais, no pressuposto do
financiamento integral por capitais próprios
(ausência de alheios) é esquematizado no
quadro seguinte:
MAPA DE APURAMENTO DOS CASH-FLOWS DO PROJECTO
Vendas e Prestações de Serviços (123)
+ Outros proveitos operacionais (27)
= PROVEITOS TOTAIS
-Custo das Matérias Consumidas (50) e das Mercadorias Vendidas (10)
-Outros Custos Variáveis (2)
= MARGEM BRUTA
-Custos Fixos Desembolsáveis (Rendas 0,5)
= EXCEDENTE BRUTO DE EXPLORAÇÃO
-Amortizações (20% do Investimento)
= RESULTADOS ANTES DE IMPOSTOS (Lucro)
-Impostos sobre lucros (40%)
= RESULTADOS LÍQUIDOS
+ Amortizações
= MEIOS LIBERTOS PELO PROJECTO
(CASH FLOW OPERACIONAL ou CASH FLOW DE EXPLORAÇÃO)

-Investimento em Activo Fixo (12,5)


-Investimento em Necessidades de Fundo de Maneio (0,7)
+ Desinvestimentos em Activo Fixo e Fundo de Maneio (1,2)
= CASH-FLOW DE INVESTIMENTO
EXERCÍCIO PRÁTICO NA AULA
• Uma empresa do Grupo A, com um capital de 200 milhões de Meticais, apresenta, no ano n-1, um volume de proveitos de
(123 m MT). A empresa presta assistência técnica a seus clientes e facturou por isso (27m MT)
• A) = PROVEITOS TOTAIS (?)
• Para a produção supracitada a empresa teve como Custo das Matérias Consumidas (50 m MT) e das Mercadorias Vendidas (10 m
MT), os custos variáveis situaram-se em (2 m MT). De referir que a empresa teve custos fixos desembolsáveis de (0,5 m MT). As
amortizações são de 20% do capital, para um período de 5 anos. Os impostos sobre os lucros são de 40%. O investimento em activo
fixo é de (12,5 m MT). O que se investe em necessidades de Fundo de Maneio constitui (0,7 Mmt), as devoluções à Tesouraria
provenientes de Investimentos em Activos Fixo e Fundo de Maneio são de (0,6 m MT). A epmresa incorreu em outros custos
proporcionais ao volume de produção no valor de Custos Variáveis (2,0 m MT))
• B) = MARGEM BRUTA (?)
• Custos Fixos Desembolsáveis (Rendas 0,5 m MT)
• C) = EXCEDENTE BRUTO DE EXPLORAÇÃO
• Amortizações (20% do Investimento)
• = RESULTADOS ANTES DE IMPOSTOS
• Impostos sobre lucros (40%)
• D) = RESULTADOS LÍQUIDOS
• + Amortizações
• E) = MEIOS LIBERTOS PELO PROJECTO
• (CASH FLOW OPERACIONAL ou CASH FLOW DE EXPLORAÇÃO)
• Investimento em Activo Fixo (12,5)
• Investimento em Necessidades de Fundo de Maneio (0,7)
• + Desinvestimentos em Activo Fixo e Fundo de Maneio (0,6 mMT)
• F) = CASH-FLOW DE INVESTIMENTO
• A empresa está a realizar o seu planeamento estratégico para o ano n e n+1, sob pressuposto de crescimento anual das vendas em 25%
e de redução de custos em 15%.comparativamente ao ano anterior a que se refere. Calcule: O VAL, O TIR, PBP e o índice de
Rentabilidade
DEFINIÇÃO DE ALGUNS INDICADORES/CONCEITOS

CE = Custos de Exploração
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas +
Fornecimentos e serviços externos + Impostos + Custos com o pessoal
+ Outros custos operacionais + Amortizações do exercício + Provisões do exercício +
Descontos de pronto pagamento concedidos
CV = Custos Variáveis Proporcionais
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas +
Subcontratos + Ferramentas e utensílios de desgaste rápido + Royalties
+ Transportes de mercadorias + Comissões + Outros fornecimentos e serviços
CFE = Custos Fixos e Variáveis não Proporcionais de
Exploração = CE-CV
CFEND = Custos Fixos de Exploração não
Desembolsáveis
Amortizações e provisões do exercício operacionais
CFED Custos Fixos Exploração Desembolsáveis = CFE-
CFEND
CASH-FLOWS INCREMENTAIS

Projectos realizados no âmbito de empresas


já com outras actividades
Actividades do projecto x actividades da
empresas
Complementaridade ou concorrência
Imputar ao projecto os impactos que este
desempenhe na restante actividade da
empresa
CASH-FLOWS INCREMENTAIS
Não imputar ao projecto, custos que a empresa teria
de suportar independentemente da sua realização,
Evita-se problemas de contagem dupla
Exemplo: Mão de obra excedentária
Exemplo: Equipamento ou capital subaproveitado
O critério a adoptar para a imputação destes custos é o
do custo de oportunidade, ou seja o valor da melhor
utilização alternativa.
Se esse valor for nulo, não deve ser imputado qualquer custo
ao projecto
CUSTOS IRREVERSÍVEIS
Um ditado português afirma que “águas passadas não
movem o moinho”
Este conceito é extremamente importante em análise
de investimentos, para evitar que decisões actuais
sejam influenciadas por preços passados.
Ex.: Tear automatizado adquirido a 500.000,00 MT (custo irreversível). A
máquina não chega a ser usada por desistência do cliente. Para vender a
máquina, dá-se por ela o máximo de 200.000,00 MT Com eventual
reaproveitamento na empresa obtém-se um Valor Actual do
negócio de 250.000,00 MT Vale a pena fazer esta utilização do tear? Qual o
“investimento” a considerar? Qual o custo de oportunidade?
BIBLIOGRAFI
A
• Martinez, Norma Rodrigues, Curso de
projectos baseados na metodologia de Marco
Lógic, MICT, 2006
• De Sousa, Patrícia Cristiane, Seminário de
Projectos I,
http://www.ic.ufmt.br:8080/c/document_libr
ary/get_file?p_l_id=12683&folderId=53266
&name=DLFE-1824.pdf

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