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Diabetes Mellitus Tipo I

Jadna Aline de França Souza


Lucélia da Silva Santos
Mônica Bonfim Araújo Varjão
A Doença

 O diabetes mellitus tipo 1 é uma doença causada por problemas na produção ou


na absorção de insulina, um tipo de hormônio produzido pelo pâncreas que ajuda
o corpo nos processos de quebra da glicose para permitir que tenhamos energia
para manter o organismo funcionando. Geralmente, o tipo 1 surge na infância ou
na adolescência, embora também possa ser diagnosticado nos adultos.
 A doença ocorre porque o pâncreas deixa de produzir ou produz quantidades
baixas de insulina, causando um desequilíbrio nos níveis de glicose presentes na
corrente sanguínea do paciente. Sem a insulina, a glicose não consegue entrar nas
células para fornecer a energia necessária para seu funcionamento. Com isso, a
glicose no sangue fica muito elevada pois fica circulando na corrente sanguínea à
toa, causando uma série de sintomas.
A Doença
A Causa

 O processo auto-imune, que resulta no DM1, pode ser visto como uma falha no
desenvolvimento e/ou manutenção da tolerância aos auto-antígenos, expressos nas células
beta, das ilhotas de Langerhans do pâncreas. Normalmente, durante o desenvolvimento e
maturação dos linfócitos T no timo, as células reativas aos auto-antígenos sofrem depleção
ou anergia clonal, com posterior remoção dessas células do conjunto de linfócitos T
maduros e circulantes.
A Causa

 Macrófagos ativados secretam substâncias que conferem a resposta pró-inflamatória, que


induzem a migração e estimulam vários tipos celulares a secretarem radicais livres que são
extremamente tóxicos para as células betapancreáticas. Durante esse processo, os
linfócitos T-CD8+ são considerados o tipo celular mais importante envolvido na destruição
auto-imune. Tais linfócitos, após reconhecimento do auto-antígeno pancreático ligado à
molécula HLA de classe I, realizam a destruição das células beta por citólise, através da
liberação de perforina e granzima e, adicionalmente, por induzir apoptose celular. Dessa
maneira, macrófagos, linfócitos T-CD4+ e linfócitos T-CD8+ atuam sinergicamente na
destruição das células betapancreáticas(6).
 Linfócitos B também participam da patogenia do DM1, apresentando auto-antígenos,
preferencialmente do auto-antígeno ácido glutâmico descarboxilase (glutamic acid
decarboxylase-GAD) ou, ainda, como plasmócitos, secretores de auto-anticorpos (7).
A Causa

 Macrófagos ativados secretam substâncias que conferem a resposta pró-inflamatória, que


induzem a migração e estimulam vários tipos celulares a secretarem radicais livres que são
extremamente tóxicos para as células betapancreáticas. Durante esse processo, os
linfócitos T-CD8+ são considerados o tipo celular mais importante envolvido na destruição
auto-imune. Tais linfócitos, após reconhecimento do auto-antígeno pancreático ligado à
molécula HLA de classe I, realizam a destruição das células beta por citólise, através da
liberação de perforina e granzima e, adicionalmente, por induzir apoptose celular. Dessa
maneira, macrófagos, linfócitos T-CD4+ e linfócitos T-CD8+ atuam sinergicamente na
destruição das células betapancreáticas(6).
 Linfócitos B também participam da patogenia do DM1, apresentando auto-antígenos,
preferencialmente do auto-antígeno ácido glutâmico descarboxilase (glutamic acid
decarboxylase-GAD) ou, ainda, como plasmócitos, secretores de auto-anticorpos (7).
Exames para diagnósticos

 O diagnóstico do diabetes baseia-se fundamentalmente nas alterações da glicose


plasmática de jejum ou após uma sobrecarga de glicose por via oral. A medida da glico-
hemoglobina não apresenta acurácia diagnóstica adequada e não deve ser utilizada para o
diagnóstico de diabetes.
 A OMS manteve a recomendação do emprego do TOTG (Teste Oral de Tolerância à
Glicose), também conhecido como curva glicêmica, como método ideal para o diagnóstico
do diabetes, tanto em bases individuais como em estudos epidemiológicos. A Associação
Americana de Diabetes (ADA) também considera o TOTG como o teste de referência para
o diagnóstico de diabetes, pois é mais sensível para identificar indivíduos com diabetes e
alterações da tolerância à glicose.
Exames para diagnósticos

 o TOTG deve ser empregado como método diagnóstico de diabetes e das alterações da
tolerância à glicose sempre que possível, especialmente nas seguintes situações:
 Quando os valores de glicose plasmática em jejum estiverem acima de 110mg/dl e abaixo
de 126mg/dl; em indivíduos com mais de 65 anos, independente dos valores de glicose
plasmática, e em gestantes.
 A medida da glicose plasmática em jejum apenas ficaria reservada para os casos em que
não fosse possível realizar o TOTG.
Tratamento

 O tratamento do diabetes mellitus (DM) tipo 1 tem sofrido avanços significativos nas
últimas décadas. A administração exógena de insulina tem sido a única forma de
tratamento disponível para milhões de portadores dessa doença em todo o mundo(1). Com
a descoberta da insulina em 1921, tornou-se evidente a possibilidade de um controle
glicêmico ideal, com aumento da sobrevida e melhoria da qualidade de vida de indivíduos
diabéticos.
 Estima-se que 60% a 80% dos pacientes diabéticos em uso de seringas falham em algum
aspecto na administração de insulina. O uso da caneta injetora de insulina está associado a
maior precisão na dose, com maior segurança no tratamento.
Tratamento

 O tratamento do diabetes mellitus (DM) tipo 1 tem sofrido avanços significativos nas
últimas décadas. A administração exógena de insulina tem sido a única forma de
tratamento disponível para milhões de portadores dessa doença em todo o mundo(1). Com
a descoberta da insulina em 1921, tornou-se evidente a possibilidade de um controle
glicêmico ideal, com aumento da sobrevida e melhoria da qualidade de vida de indivíduos
diabéticos.
 Estima-se que 60% a 80% dos pacientes diabéticos em uso de seringas falham em algum
aspecto na administração de insulina. O uso da caneta injetora de insulina está associado a
maior precisão na dose, com maior segurança no tratamento.
Tratamento

 O estilo de vida pautado em atividades físicas interfere diretamente na saúde do paciente


com DM1, o aumento no consumo de vegetais, frutas, bem como na diminuição do
consumo de frituras, massas e carboidratos simples contribuem para o controle glicêmico.
Referências

https://www.scielo.br/j/rlae/a/w3FV6f4SWCMCmptTW8ktPCM/?lang=pt – Acessado em
18/08/2023 às 12:20
https://www.scielo.br/j/abem/a/vSbC8y888VmqdqF7cSST44G/# - Acessado em 18/08/2023
às 12:54
https://www.scielosp.org/article/csc/2016.v21n4/1197-1206/pt/ - Acessado em 18/08/2023 às
13:20
https://www.momentodiabetes.com.br/guia-das-insulinas/ - Acessado em 18/08/2023 às 14:08
https://sp.unifesp.br/ultimas-noticias/setor-especializado-diabetes - Acessado em 18/08/2023
às 14:01

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