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AS FUNÇÕES DO PROFESSOR NO PROCESSO DE ENSINO-

APRENDIZAGEM

HISTÓRIA\GEOGRAFIA.
FUNÇÕES DO PROFESSOR

Podemos definir as funções do Professor no ensino-


aprendizagem, como um conjunto de princípios e
métodos em que o professor deve servir-se para melhor
o processo de ensino e crescimento progressivo dos
seus educandos.
Segundo Nérici(1992) temos cinco funções do Professor
que são: Função técnica, Didáctica, Orientadora,
Não-Directiva e a função facilitadora
FUNÇÃOTÉCNICA
FUNÇÃO TÉCNICA

AA função
função técnica
técnica consiste
consiste em em oo professor
professor estar estar
convenientemente preparado
convenientemente preparado em em conhecimentos
conhecimentos para para oo
exercício do
exercício do magistério.
magistério. Este
Este preparo
preparo deve
deve sofrer
sofrer constante
constante
actualização, daí
actualização, daí aa necessidade
necessidade de de oo professor
professor estar
estar aa par
par das
das
revistasreferentes
revistas referentesààsua suaespecialidade,
especialidade,ler leros
osprincipais
principaisjornais
jornais
ee revistas
revistas ee não
não sese furtar
furtar de,
de, constantemente,
constantemente, realizar
realizar cursos
cursos
deespecialização.
de especialização.

AA função
função técnica
técnica do
do professor
professor requer
requer cuidadoso
cuidadoso preparo
preparo nos
nos
seguintessectores:
seguintes sectores:
a)- Preparo na sua disciplina ou especialização e conveniente
conhecimento de toda a área de conhecimentos de que a sua
especialização faz parte. Este preparo facilitará ao professor
realizar, na medida do possível, um ensino integrado por ele
mesmo ou em colaboração com outros professores das
disciplinas afins.

b)- Cultura geral referente àquela factos e acontecimentos das


demais áreas de conhecimento que sensibilizam o mundo
actual.

d)- Ter o domínio de conceitos actuais como: biônica,


cibernética, inflação, renda bruta, ciência espacial,
existencialismo, estruturalismo, lavagem de cérebro,
automação, transplante, poder jovem, contestação,
Informática, neuroses, transístor, energia atómica, taxa de
desenvolvimento, etc.
Função Didáctica

A FUNÇÃO DIDÁCTICA CONSISTE EM O PROFESSOR ESTAR


MELHOR PREPARADO PARA MELHOR ORIENTAR A
APRENDIZAGEM DO EDUCANDO, UTILIZANDO MÉTODOS
E TÉCNICAS ACTIVAS QUE EXIJAM A PARTICIPAÇÃO DO MESMO
NA AQUISIÇÃO E ELABORAÇÃO DOS CONHECIMENTOS,
HABILIDADES, ATITUDES E IDEIAS.
ASSIM, A RESPONSABILIDADE DO PROFESSOR DEVE SER A DE
DIRIGIR A APRENDIZAGEM DO EDUCANDO PARA QUE SEUS
FRUTOS SEJAM OBTIDOS EM MENOS TEMPO E COM MAIS
DURABILIDADE.
OOprofessor.
professor.Para
Paramelhor
melhordesempenho
desempenhoda
dafunção
funçãodidáctica,
didáctica,precisa:
precisa:

a)- Estimular constantemente o educando a


esforçar-se, independentemente dos resultados
obtidos;
b)- Aceitar o educando como ele é, a fim de
melhorá-lo dentro da sua realidade pessoal, para
que ele possa ser mais autentico, e mais útil a si
e à comunidade;
c)- Não esquecer, no planeamento, de articular a
disciplina com a realidade comunitária, em constante
atitude de estudo do meio.

d)- Reunirem-se os professores de uma classe, para


apreciarem o desenvolvimento dos trabalhos escolares,
para melhor integração do ensino, melhor assistência,
compreensão e orientação do educando.
FUNÇÃO ORIENTADORA

A função orientadora professor vem aumentando de importância


e tornar-se cada vez mais indispensável. A família, a cada dia
que passa, encontra maiores dificuldades para exercer a sua
função educadora, devido à crescente complexidade da vida
social. E com isso, vai aumentando a responsabilidade
orientadora do professor.

A função orientadora consiste em compreender o educando a sua


problemática de vida, a fim de auxiliá-lo a encontrar saída para
as suas dificuldades, a se realizar o mais plenamente possível e
a se ajustar à sociedade, de maneira activa, participante e
responsável.
Está função implica, fundamentalmente, na aproximação do
professor aos seus alunos e com eles manter as melhores
relações possíveis, visando melhor compreendê-lo em suas
virtudes e limitações, para melhor orientá-lo a ocupar um lugar
na sociedade.

Esta função requer capacidade de empatia, compreensão da vida e


da natureza humana, tolerância e grande confiança no homem.

O trabalho de orientação se processa mais eficientemente fora das


horas de aula.
FUNÇÃO NÃO-DIRECTIVA
Esta função, à primeira vista, poderá aparecer contraditória com
a função anterior.

O que se quer dizer é que educando precisa de quem o


assessore, para melhor compreender e se situar no
tumulto dos dias actuais. Caso contrario, dificilmente
poderá situar-se, por si, somente, na correnteza dos
acontecimentos e das solicitações da vida.

Aqui é conceituada como orientação a ser retirada, na


medida exacta em que o educando vá tomando
consciência de si mesmo e da realidade.
Acção do professor é de levar o aluno a ”caminhar com
as suas próprias pernas e a pensar com a sua própria
cabeça”, estimulando-o a tomar iniciativas, a reflectir,
a fazer opções e a realizar tarefas sob sua inteira
iniciativa e responsabilidade.

Aproveitar ao máximo todas as sugestões dos


educandos, mesmo que não sejam as melhores, como
forma de encorajar a iniciativa, invés de rejeitá-la,
tentar ver algo de positivo na mesma e encetar um
dialogo favorável a respeito.
FUNÇÃO FACILITADORA
A presente função e complementação da anterior. Significa que o
professor, ao invés de ordenar e coordenar sistematicamente os
passos da aprendizagem, deve criar condições que induzam o
educando a tomar iniciativa, ele mesmo, para levar a efeito a sua
experiencia educativa, isto é, que ele mesmo coordene e execute os
seus próprios passos no caminho da aprendizagem.

E o professor estará trabalhando para criar condições necessárias,


facilitadoras da acção do educando em marcha para a sua
aprendizagem. O educando, assim, estará a aprendendo a aprender e
o professor estará favorecendo condições para isso ocorra.
O PERFIL
DO
PROFESSOR
HOJE
Percepções de um bom professor

SABER O QUE ENSINA, A MATÉRIA;

PORQUÊ ENSINAR, OBJECTIVO;

COMO ENSINAR, TÉCNICAS E OS MÉTODOS.


• Perfil: traços de uma pessoa(caracter,
aptidões), conjunto de traços da personalidade

• Professor: indivíduo que ensina. Aquele que é


adestrado ou perito em qualquer ciência ou
arte.
• As reflexões em torno do perfil do professor têm como objectivo
levar os profissionais de educação a compreensão da importância e
profundidade do seu papel na formação multilateral dos alunos.

•Como diz o ditado” Os alunos são um campo fértil onde os


professores lançam as suas melhores sementes”.

•É neste contexto que surge a ideia de bom professor, que para além
de apresentar qualificação profissional, deve afeiçoar-se ao processo
de ensino-aprendizagem, mostrando comprometimento com a escola
e a sociedade em que está inserido.
• O papel e actuação do professor já não são os mesmos do
passado.
• Antes achava-se que Ele detinha todo conhecimento e
depositava nos seus alunos o que havia estudado sem que estes
tivessem a possibilidade de reflexão ou visão crítica dos
conteúdos.
• Jean Piaget, Vigotsky e outros estudiosos, mostraram que o que
realmente interessa é que o professor seja mediador na
construção dos conhecimentos.
• Isso requer uma postura activa, auto-avaliação e pesquisas
constantes.
• Na verdade, o que é necessário é ensinar os nossos alunos a
pensar, questionar e aprender a ler a nossa realidade para que
possam construir opiniões próprias.
CARACTERÍSTICAS DO BOM
PROFESSOR
• Existem essencialmente 5 aspectos que caracterizam o bom
professor, nomeadamente:
– Conhecer bem a matéria;

– Tratar os alunos como indivíduos e ser amigável;

– Ser criativo e inovador no preparo das aulas;

– Ser exigente e manter a disciplina;

– Manter-se dentro dos limites do objectivo.


CARACTERÍSTICAS DOS ALUNOS
DESSES PROFESSORES:
• Demonstram conhecimento dos conteúdos dados;

• Têm uma atitude amigável uns para os outros e para com o professor;

• São responsáveis quanto ao aprendizado;

• Geralmente não têm problemas de comportamento na sala de aulas;

• Aprendem muito mais e melhor.


O professor gerando problemas de
aprendizagem

O comportamento do professor
Há êxito na aprendizagem quando é
acompanhada de boa relação professor-
aluno. O professor simpático obtém mais
sucesso ao fazer com que o aluno aprenda.
O professor que mantém uma relação
saudável com os alunos faz com que os
mesmos confiem no seu trabalho e se
interessem pelo mesmo, efectivando assim a
aprendizagem.
• A profecia auto-realizadora, é uma predição do
comportamento que uma pessoa faz da outra. Este
comportamento torna-se realizável à medida em
que : primeiro, é possível que a expectativa faça
com que haja uma situação emanadora, portanto,
pode haver uma comunicação não intencional
influenciando o comportamento esperado, segundo
a predição pode realizar-se apenas na percepção de
quem a faz. Para o professor a predição com
relação a alunos pobres só tende a prejudicar toda a
situação de aprendizagem.
• Para além das 5 características supracitadas consideradas fundamentais,
existem outras que mesmo não sendo consideradas fundamentais,
complementam os requisitos do perfil do professor actual, as quais passo a
citar:
– É imparcial nas avaliações dos alunos;

– Não transporta para sala de aulas seus problemas pessoais;

– Está disposto a dar e a receber conhecimentos;

– Coopera com outros professores;

– Veste-se de forma adequada;

– Tem cultura geral;

– Constrói uma imagem positiva de si, dos colegas, dos alunos e da escola.
• O perfil do professor, não se restringe apenas ao contexto escolar,
comporta também a vertente social, visto que é nela onde vive,
satisfaz as suas necessidades e realiza-se enquanto indivíduo.

• Urge então a necessidade do professor saber ser e estar em qualquer


lugar onde se encontre, apresentando uma conduta irrepreensível e
que esteja de acordo com o estatuto que ocupa.

• Só assim poderá esperar dos outros comportamentos de acordo á sua


posição.
• Finalmente não podemos esquecer que os alunos de hoje não são os
mesmos de a décadas atrás.

• Com o acesso á internet, passamos a ter nas escolas crianças que


interagem desde cedo com as chamadas tecnologias de informação e
comunicação, o que exige do professor um olhar diferente sobre essa
realidade e a necessidade de redimensionar o seu trabalho, buscar
novas bases para um ensino eficiente e eficaz.
O perfil do professor no
Século XXI
•Pai,
•Orientador
•Instrutor
•Acompanhante
•Animador
FUNÇÃO AVALIADORA DO PROFESSOR
Professor como avaliador

É uma função prioritária da


acção docente

Processo avaliador da
aprendizagem do aluno

Avaliação Diagnostica Avaliação Formativa Avaliação somativa

Melhora e regulaçaõ do
processo de ensino-
aprendizagem
O QUE É A QUAL A IMPORTÂNCIA DA
AVALIAÇÃO ESCOLAR
A avaliação é intrínseca ao processo de educação. Seu
significado ainda é comumente associado às prácticas
avaliativas tradicionais, classificatórias e
punitivas – com aplicação de provas que resultam na
atribuição de notas e/ou conceito para posterior aprovação
ou reprovação. Mas, será que apenas a aferição de pontos
corresponde a uma efetiva verificação
de aprendizagem? Claro que não.

O conceito de avaliação educacional vem evoluindo ao longo


das últimas décadas, e essa ferramenta deve ser
compreendida como um subsídio à práctica docente. Os
recursos avaliativos devem ser vistos como
aliados da realidade escolar, visto que possuem como
objectivo a melhora constante do processo de ensino-
aprendizagem.
OS BENEFÍCIOS DAS AVALIAÇÕES ESCOLARES

As avaliações auxiliam as escolas, os educadores e os


alunos a repensarem as estratégias adotadas em sala
de aula
, com foco no aperfeiçoamento, no aumento de desempe
nho e desenvolvimento de habilidades dos discentes
. Entretanto, apenas aplicar avaliações não é suficiente.

O ideal é que seja estabelecida uma cultura


de realização contínua de avaliações. Dessa forma,
elas servirão como ferramenta para conhecer o
desempenho e o perfil dos alunos, além de servir ao
acompanhamento e embasar melhorias no
processo de ensino-aprendizagem. Com isso,
as avaliações contínuas auxiliam nas tomadas de
decisão não somente do professor mas de todo o
coletivo da instituição de ensino.
Verificar a confluência entre os objectivos definidos no
planeamento educacional e os resultados
efectivamente alcançados pelos alunos é um dos
principais benefícios das avaliações contínuas. Mas,
além dessa constatação,
por meio de avaliações sistêmicas, é possível identif
icar questões que contribuem para o planeamento
pedagógico
dos docentes. Isso possibilita o estabelecimento ou a
reestruturação de metas, por exemplo.

Aplicar testes, analisar resultados, identificar os


pontos fortes e reconhecer possíveis lacunas de
aprendizagem devem ser processos que ocorrem
continuamente nas instituições de ensino. Para isso,
é preciso conhecer os principais tipos e os benefícios
das avaliações escolares, os quais vamos abordar logo
O QUE SÃO AS AVALIAÇÕES INTERNAS DE
APRENDIZAGEM?

As avaliações praticadas pelo professor em sala de aula


para acompanhar o processo de ensino-aprendizagem dos
alunos são nomeadas
avaliações internas de aprendizagem. Esse tipo de
avaliação é determinado de acordo com o planeamento
escolar, e seus resultados pautam o trabalho do educador
sobre o avanço em suas práticas pedagógicas ou, se
necessário, o retorno a alguma etapa do ensino.

As avaliações internas podem ser realizadas a partir de


diferentes instrumentos avaliativos, sendo o
professor capaz de recorrer a diversas formas, de acordo
com seu objectivo. Se o propósito for avaliar o desempenho
da turma, por exemplo, avaliações coletivas ou trabalhos em
grupo podem indicar os resultados do aprendizado
geral. Caso a proposta seja identificar o
desempenho particular, o tradicional exame individual e sem
Nesse sentido, as avaliações escolares tornam-
se recursos imprescindíveis para análises
acerca da qualidade do modelo
pedagógico. Seus resultados não devem ter um
fim em si mesmo e precisam pautar acções e
intervenções pedagógicas para a superação das
dificuldades identificadas.

São diversas as formas de avaliação educacion


al e elas vão muito além das provas
. Cada tipo de avaliação tem um objetivo
pedagógico distinto. E vale destacar que esses
tipos de avaliação não são excludentes, mas
complementares! Compreender os diferentes
métodos (e os resultados que cada um
fornece) permite um profundo diagnóstico da
qualidade do processo pedagógico.
TIPOS DE AVALIAÇÃO ESCOLAR PARA APLICAR NO DIA A
DIA
Os vários tipos de
avaliação existentes fornecem dados diversos sobre o
desempenho dos estudantes. Cada modelo tem
características e objectivos pedagógicos distintos. Por isso,
conhecer e aplicar o tipo adequado de avaliação para cada
momento do processo de aducação é de grande importância.

As avaliações diagnósticas, formativas, comparativas e


somativas estão entre as principais modalidade de avaliação
escolar. Em alguns casos, esses tipos de avaliação podem
lançar mão dos mesmos instrumentos de aplicação, mas é
fundamental observar que as intencionalidades de cada uma
se diferem.
Conheça a seguir a proposta de cada um dos tipos de
avaliação e suas possibilidades de uso para a melhoria do
processo de ensino-aprendizagem.
AVALIAÇÕES DIAGNÓSTICAS
Faz parte do tipo de avaliação conhecido como diagnóstica identificar a
realidade de conhecimento de cada aluno e verificar suas habilidades ou
dificuldades de aprendizagem. Normalmente essa modalidade é aplicada
nos momentos iniciais e finais de uma fase da educação. O objectivo
dessa avaliação é conhecer melhor os estudantes, identificar e
compreender suas necessidades.

Sem carácter classificatório, as informações das avaliações diagnósticas


indicam os avanços e as dificuldades da turma. As informações
obtidas por meio desse tipo de avaliação evidenciam os pontos fortes
e fracos do processo educativo
. Isso permite que as instituições de ensino repensem as actividades que ir
ão favorecer o aprendizado dos alunos ao avaliarem possíveis mudanças n
as prácticas escolares por meio das intervenções pedagógicas
.

As avaliações diagnósticas podem ser realizadas por meio de:


•provas ou testes escritos;
•provas ou testes orais;
•simulados;
•avaliações on-line;
•perguntas e questionários.
AVALIAÇÕES FORMATIVAS
Além da função diagnóstica, apresentada no item anterior, as avaliações
de ensino-aprendizagem também podem ser formativas. Isso se dá
quando elas têm o objectivo de verificar o progresso e as dificuldades
de aprendizagem dos alunos, tornando mais produtiva a relação de
ensinar e aprender.

Essa modalidade de avaliação busca medir o desempenho escolar dos


estudantes ao longo do processo de ensino-aprendizagem. Fugindo à
maneira tradicional de avalições diretamente vinculadas à atribuição de
notas, esse modelo pretende acompanhar a evolução da aquisição de
conhecimento do aluno. Utilizadas ao longo de todo período educacional
como ferramenta para avaliar a performance dos alunos,
elas permitem que a práctica docente seja ajustada às necessidades dos
estudantes.
Principais instrumentos desse tipo de avaliação, podemos destacar:
•produções orais, questionários, listas de exercícios;
•seminários;
•autoavaliação;
•observação de desempenho;
•estudos de caso;
•produções audiovisuais;
•avaliações online;
•produções coletivas e individuais de trabalhos e pesquisas.
AVALIAÇÕES SOMATIVAS

Essa é, possivelmente, a modalidade avaliativa mais


comum dentro das escolas angolanas. Utilizadas no final
de um processo educacional – que pode ser definido como
ano, semestre, trimestre, por exemplo -, as avaliações
somativas determinam o grau de domínio dos
conteúdos pré-estabelecidos.

Em essência, sua principal característica no processo de


ensino-aprendizagem é demonstrar o sucesso de
assimilação (ou não) dos conteúdos pelos alunos, por
meio da associação de notas ou conceitos como forma
de classificação.
Dentre os instrumentos mais comuns para quantificar e
categorizar os resultados da avaliação somativa, estão:
•exames avaliativos escritos ao final de um período escolar;
•junção de uma ou mais atividades trabalhadas pelo
professor, actividade de múltipla escolha;
AVALIAÇÕES COMPARATIVAS
A modalidade de avaliação comparativa se propõe a mensurar e
averiguar o aproveitamento e o nível de conhecimento e as
habilidades dos alunos. Tem como objectivo qualificar o
ensino, possibilitando a reflexão sobre o que foi aprendido e
o que ainda precisa ser ensinado.
Aplicada durante ou depois de uma aula, ela pode acontecer
por meio de:
•testes rápidos e/ou trabalhos simples durante ou ao final das
aulas, resumos dos conteúdos trabalhados, observação de
desempenho, relatórios, actividades para casa;
•Autoavaliação;
•avaliações entre pares. É importante reforçar que
as avaliações escolares devem acontecer de maneira contínua e fazer parte
de um ciclo avaliativo. Seus resultados são essenciais para fundamentar
decisões e possibilitar uma actuação estratégica dos educadores.
Por meio dos dados levantados, a escola pode identificar o valor de estar ali
nhada às tendências do futuro da educação por meio da escola digital
, ou ainda experimentar novos recursos para transmitir o conteúdo aos
estudantes, a partir de metodologias activas de aprendizagem.
E O QUE SÃO E QUAL A IMPORTÂNCIA
DAS AVALIAÇÕES EXTERNAS?
As avaliações educacionais também podem ser
produzidas fora do ambiente escolar. Elas
são conhecidas como Avaliações Externas de
Desempenho, também chamadas de avaliação em larga
escala. São alguns exemplos desse tipo de avaliação, que
busca aferir a qualidade do ensino como instrumento
para o monitoramento e a elaboração de políticas
públicas, a partir de um panorama do desempenho
educacional.
Mesmo não acompanhando individualmente o aluno,
as avaliações externas devem ser vistas como um
caminho para a constante reflexão da prática do
processo de ensino e
aprendizagem. Seus indicadores devem ser analisados
e transformados em trabalho efectivo

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