Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Recurso - 3942 (1) AJ 2 PDF
Recurso - 3942 (1) AJ 2 PDF
Mecânica Industrial
© SENAI - PR, 2002
Equipe de editoração
Referência Bibliográfica.
NIT - Núcleo de Informação Tecnológica
SENAI - DET - DR/PR
CDU - 621.9
Direitos reservados ao
AJUSTADOR MECÂNICO
(Recomendações)
1. Antes de iniciar qualquer tarefa, estude bem o desenho, que é o espelho fiel da peça,
e tome as medidas como base.
2. Procure fazer o traçado com cuidado e segurança, pois de nada servem as medidas
de uma peça mal traçada.
5
SENAI-PR
13701 - A JUSTAGEM - TREINAMENTO M ECÂNICA I NDUSTRIAL
DICAS TECNOLÓGICAS
6
SENAI-PR
13701 - A JUSTAGEM - T REINAMENTO MECÂNICA I NDUSTRIAL
Limas
Quadrada Triangular
Faca
Redonda
7
SENAI-PR
13701 - A JUSTAGEM - TREINAMENTO M ECÂNICA I NDUSTRIAL
8
SENAI-PR
13701 - A JUSTAGEM - T REINAMENTO MECÂNICA I NDUSTRIAL
MORSAS
Manual
Usada para fixar peças pequenas difíceis de segurar apenas com
a mão nos trabalhos de traçados, rebolos, furadeiras, etc.
Paralela
Há dois tipos de morsa paralela: Uma de base fixa, (fig. 4) e outra
de base giratória, (fig. 5). Entre estas há um tipo que permite um
funcionamento rápido de abrir e fechar, (fig.6). A morsa paralela
oferece a maior firmeza na fixação das peças, porque seus
mordentes se abrem e fecham paralelamente, (fig. 7).
Nomenclatura: (fig. 5)
8
1. Cabeçote fixo,
2. cabeçote movel
1 3
2 3. mordentes
4
4. parafuso de comando
6
5. manípulo
6. porca,
7. base giratória
8.mordaças (usada para
5
proteger as peças contra os
7
mordentes).
Articulada
A morsa articulada não oferece a mesma sujeição que a paralela, porque
seus cabeçotes oscilam ao redor de um ponto de articulação efetuando a
fixação da peça ao longo de uma linha das
mordentes, (fig.9).
Este tipo de morsa é usado principalmente
em ferrarias e serralherias. Sua construção
é de aço forjado ou fundido.
Morsa de Máquina
Usada na fixação de peças em furadeiras, plainas, fresadoras, serras, etc.
9
SENAI-PR
13701 - A JUSTAGEM - TREINAMENTO M ECÂNICA I NDUSTRIAL
LIMAR
Nesta aula vamos nos deter na limagem de superfície plana que é a operação com
menor grau de dificuldade. Essa operação prevê a realização das seguintes etapas:
1. Fixação da peça na morsa – A superfície a ser limada deve ficar na posição horizontal,
alguns milímetros acima do mordente da morsa. Para proteger as faces já acabadas da peça,
usar mordentes de proteção.
10
SENAI-PR
13701 - A JUSTAGEM - T REINAMENTO MECÂNICA I NDUSTRIAL
12
SENAI-PR
13701 - A JUSTAGEM - T REINAMENTO MECÂNICA I NDUSTRIAL
MOTOESMERIL
Montagem
1. Diretamente sobre o eixo, suportado por flanges laterais.
2. Por meio de flanges suportados pelo eixo.
3. Colocados sobre o eixo.
Cuidados da Montagem
4. Folga no furo – causa desequilíbrio, que pode levar o rebôlo
a romper-se.
5. Furo apertado na montagem – poderão surgir trincas e a
quebra do rebôlo.
6. Furo inclinado – ao serem apertados os flanques pode
haver ruptura do rebôlo.
Retificação
7. Com ponta de diamante - para rebolos de acabamento
(grão fino) e retificadoras.
Obs. O tamanho da ponta do diamante deve ser maior do que
os grão do rebôlo. As passadas são feitas com inclinações,
como na (fig.7), fazendo-se passadas leves a partir da parte
de maior excesso.
8. Carretilha para desbastar reblos em geral e retificar rebolos
de grãos grossos.
O apoio e a proteção
9. Para esmerilhar peças finas, geralmente, retiramos o apoio
do rebôlo.
10. Porém, na maioria dos casos devemos usar o apoio bem
aproximado do mesmo.
Evite retirar os protetores
Refrigeração
11. Ao esmerilhar peças e principalmente ferramentas
temperadas devemos evitar o aquecimento, por meio de uma
refrigeração eficiente. O óleo solúvel é o mais indicado ou a água
pura.
13
SENAI-PR
13701 - A JUSTAGEM - TREINAMENTO M ECÂNICA I NDUSTRIAL
DESBASTAR
ACABAMENTO SANGRAR
TORNEAMENTO INTEIRO
14
SENAI-PR
13701 - A JUSTAGEM - T REINAMENTO MECÂNICA I NDUSTRIAL
Para afiar ferramentas de aço rápido e aço carbono temperadas, usar rebolos de óxido de
alumínio com grão de 36 para desbastar e grão de 60 para acabamento.
Recomendamos usar a face frontal do rebôlo bem retificada. Para retificar rebolos de
desbastar, usar carretilha de arruelas de aço. Para rebolos de acabamento, usar diamante
industrial.
Obs. O tamanho do diamante deve ser em função do diâmetro do rebôlo.
Para a afiação dos ângulos devemos observar (desenhos acima) que tal procedimento deve
ser feito com leve pressão, devendo a ferramenta ser movimentada para ambos os lados no
sentido transversal da face do rebolo, havendo aquecimento da ferramenta, a mesma deve
ser refrigerada.
16
SENAI-PR
13701 - A JUSTAGEM - T REINAMENTO MECÂNICA I NDUSTRIAL
(Aloxite média)
17
SENAI-PR
13701 - A JUSTAGEM - TREINAMENTO M ECÂNICA I NDUSTRIAL
BROCA HELICOIDAL
Tipos e Nomenclatura
As brocas de haste cônica são montadas, diretamente, no eixo das máquinas. Isso permite
prender com maior firmeza essas brocas, que devem suportar grandes esforços no corte. São
fabricadas com diâmetros normalizados de 3 a 110 mm. ( fig. 02 ).
18
SENAI-PR
13701 - A JUSTAGEM - T REINAMENTO MECÂNICA I NDUSTRIAL
19
SENAI-PR
13701 - A JUSTAGEM - TREINAMENTO M ECÂNICA I NDUSTRIAL
1. Ângulo da ponta ( p)
2. Ângulo de ataque ( a )
3. Ângulo de saída ( i)
4. Ângulo da estria ( e)
Para afiar brocas de aço até 05 usar rebolo de óxido de alumínio de grão 60 a 80, grão 80
é o preferido. Acima de 05 usar grão de 46 a 60 (grão 60). Para as brocas calçadas com “Metal
duro” usar rebolo de carboneto de silício; grão 60 para desbastar e grão 100 a 120 para
acabamento.
Broca de Centrar
Permite a execução dos fundos de centro nas peças que vão ser torneadas, fresadas
ou retificadas entrepostas (figs. 6 e7 ).
20
SENAI-PR
13701 - A JUSTAGEM - T REINAMENTO MECÂNICA I NDUSTRIAL
21
SENAI-PR
13701 - A JUSTAGEM - TREINAMENTO M ECÂNICA I NDUSTRIAL
23
SENAI-PR
13701 - A JUSTAGEM - TREINAMENTO M ECÂNICA I NDUSTRIAL
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
24
SENAI-PR
13701 - A JUSTAGEM - T REINAMENTO MECÂNICA I NDUSTRIAL
ANEL GRADUADO
Essa operação é necessária sempre que o trabalho exigir que a ferramenta ou a mesa
seja deslocada com precisão.
Cálculo do deslocamento
Para esse cálculo, precisamos apenas de dois dados: o passo do fuso (pf) e o número
de divisões do anel (nº de div.). Isso porque, como já dissemos, as divisões do anel são
proporcionais ao passo do fuso.
Sendo: A = Avanço por divisão do anel.
pf
A=
Nº de div.
Vamos supor, então que sua fresadora tenha o passo do fuso de 5mm e 250 divisões no
anel graduado. Para calcular a, temos:
Passo do fuso = 5mm
Número de divisões = 250
25
SENAI-PR
13701 - A JUSTAGEM - TREINAMENTO M ECÂNICA I NDUSTRIAL
A? ...............................................
pf ...............................................
A=
Nº de div. Com esse resultado, ...............................................
você descobriu a distância de ...............................................
5 deslocamento do carro ...............................................
A=
250 correspondente a cada ...............................................
A = 0,02mm por divisão divisão do anel graduado. ...............................................
...............................................
ou seja: ...............................................
...............................................
Nas máquinas operatrizes o movimento mais freqüente segue a trajetória reta por intermédio do:
a) Avanço Vertical do porta eixo das furadeiras, carro vertical das plainas, fresadoras e
retificadora.
b) Avanço Horizontal em sentido transversal e longitudinal dos carros, mesas dos tornos,
plainas, fresadoras, retificadoras, etc.
Excetuando as furadeiras, esse movimento é realizado por parafusos e controlado por
meio de anéis micrométricos.
Exemplos:
A) O parafuso do carro
orientável da plaina da fig.1
têm um passo de 3mm e o
Anel micrométrico
anel micrométrico 60 divisões
Fig.1 Quantos traços do anel devemos percorrer para uma profundidade de cortes de 1,5 mm?
I – avanço por divisão = passo = 3 = 0,05mm
nº de divisões 60
II - número de traços = profundidade = 1,5 = 30 traços
Avanço por divisão 0,05
Fig, 2
120 x 1 600 x 1
x= = 600 x= = 7min 30 seg
0,2 80
27
SENAI-PR
13701 - A JUSTAGEM - TREINAMENTO M ECÂNICA I NDUSTRIAL
a perpendicularidade
28
SENAI-PR
13701 - A JUSTAGEM - T REINAMENTO MECÂNICA I NDUSTRIAL
INSTRUMENTOS DE TRAÇAGEM
Observações ao traçar:
a) As peças fundidas ou forjadas são traçadas após serem limpadas com escova ou
jato de areia, se a usinagem for imediata, encobre-se a superfície com giz, quando, porém, as
peças levarem diversos dias para serem usinadas, encobre-se a superfície com alvaiade diluído
em essência de terebentina e pequena quantidade de secante.
TRAÇAGEM
30
SENAI-PR
13701 - A JUSTAGEM - T REINAMENTO MECÂNICA I NDUSTRIAL
SERRAS
ESCOLHA DA LÁMINA
As lâminas de serra são construídas com diferentes quantidades de dentes por polegada
de comprimento, o que permite a escolha de dentes da lâmina, de acordo com o tipo de
material a cortar, isto é sua dureza como a sua espessura.
Na escolha da lâmina para cortar chapas devemos procurar que o maior número possível
de dentes esteja em contato com o material. Este número deve ser no mínimo, três dentes, fig.
4, pois, se for menor dos dentes da lâmina poderão quebrar-se , fig. 5.
31
SENAI-PR
13701 - A JUSTAGEM - TREINAMENTO M ECÂNICA I NDUSTRIAL
Ao serrarmos, a serra deve ter um leve movimento de balanço, como na figura acima. O
esfôrço de corte é feito no movimento de avanço com uma pressão sobre a serra. O retrocesso
é feito livremente, sem pressão.
A velocidade de corte para serrar materiais macios , como bronze, latão, alumínio, pode
atingir 18 m/mm. (60 passadas por minuto). Esta velocidade deverá diminuir com o aumento
de dureza do material a serrar.
ARCO DE SERRA
32
SENAI-PR
13701 - A JUSTAGEM - T REINAMENTO MECÂNICA I NDUSTRIAL
FURADEIRAS
33
SENAI-PR
13701 - A JUSTAGEM - TREINAMENTO M ECÂNICA I NDUSTRIAL
FURADEIRA RADIAL
34
SENAI-PR
13701 - A JUSTAGEM - T REINAMENTO MECÂNICA I NDUSTRIAL
35
SENAI-PR
13701 - A JUSTAGEM - TREINAMENTO M ECÂNICA I NDUSTRIAL
36
SENAI-PR
13701 - A JUSTAGEM - T REINAMENTO MECÂNICA I NDUSTRIAL
Para efetuar o corte do um material qualquer por meio de uma ferramenta, é necessário
que o material ou a ferramenta se movimente em relação ao outro.
Rotação é o número de voltas que um eixo uma peça ou ferramenta de corte dá em torno
de si mesma em um determinado espaço de tempo e é representado por n (número de voltas).
37
SENAI-PR
13701 - A JUSTAGEM - TREINAMENTO M ECÂNICA I NDUSTRIAL
1 metro = 1000mm
Como nas máquinas operatrizes a seleção é feita através da rotação n (número de voltas),
a velocidade de corte (vc) adequada para o material é escolhida em tabelas e o diâmetro é
determinado medindo-se a peça em mm, devemos usar a seguinte fórmula para conversão:
VC (m/min) x 1000
N=
3,14 x d (mm)
Plaina
38
SENAI-PR
13701 - A JUSTAGEM - T REINAMENTO MECÂNICA I NDUSTRIAL
FURADEIRA
Exemplo prático
Deseja-se furar uma peça de aço 1020 com broca de aço rápido de 6mm de diâmetro,
4 - Aplicamos a fórmula: RPM = VC x 318 > RPM = 35 x 318 > 11130 RPM*=1855
D 6 6
ou podemos também consultar diretamente a tabela que no caso vai dar: 1857 RPM*
39
SENAI-PR
13701 - A JUSTAGEM - TREINAMENTO M ECÂNICA I NDUSTRIAL
40
SENAI-PR
13701 - A JUSTAGEM - T REINAMENTO MECÂNICA I NDUSTRIAL
Tolerância geral:
Linear ------ ± 0,1
Angular----- ± 30'
41
SENAI-PR
13701 - A JUSTAGEM - TREINAMENTO M ECÂNICA I NDUSTRIAL
MACHOS DE ROSCAR
Machos:
Conforme as figuras acima os machos se apresentam em jogos de 3, fig. 01, que são
usados numa ordem crescente determinada pelos traços existentes na parte superior dos
machos e que correspondem à conicidade dos mesmos. Em jogos de 2, fig. 02, usados
principalmente em roscas de gás e métrica. Existem casos especiais em que a forma do
macho é determinada pelo trabalho a executar, fig. 03 e 04.
Desandadores:
Os desandadores podem ser fixos, fig 05 e 09 ou ajustáveis, fig. 6,7 e 8 e tem por
finalidade transmitir o movimento de torção aos machos na abertura de roscas.
Escolha do desandador
Na escolha do desandador devemos considerar a espécie de trabalho a executar, bem
como o tamanho do macho, fig. 10 e 11. Um desandador demasiado grande poderá ocasionar
a quebra do macho, se for muito pequeno exigirá maior esforço do operador.
42
SENAI-PR
13701 - A JUSTAGEM - T REINAMENTO MECÂNICA I NDUSTRIAL
ETAPAS DA OPERAÇÃO
1 – Fixação da peça em uma rosca, por exemplo. O furo deve ser mantido em posição
vertical.
acabamento.
4 - Início da abertura da rosca: deve-se introduzir o macho no furo com leve pressão,
dando as voltas necessárias até o início do corte.
43
SENAI-PR
13701 - A JUSTAGEM - TREINAMENTO M ECÂNICA I NDUSTRIAL
ROSCAS
44
SENAI-PR
13701 - A JUSTAGEM - T REINAMENTO MECÂNICA I NDUSTRIAL
45
SENAI-PR