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Universidade Pedagógica
Maputo
2018
Virgínia Francisco Muchanga
Universidade Pedagógica
Maputo
2018
Índice
1. Introdução...................................................................................................................................... 1
2.1.1. Gestão............................................................................................................................ 7
População ................................................................................................................................ 26
Amostra.................................................................................................................................... 26
Orçamento ........................................................................................................................................... 27
1. Introdução
1.1 Justificativa
1.2 Problematização
As agendas dos encontros não são do presidente do conselho da escola mas sim
do director. O director é que tem convocado as reuniões, relegando os pais e outros
intervenientes para simples convidados sem direito a tomada de decisão. Os pais e
ou encarregados de educação já propuseram planos de construção de mais salas
de aulas, reaproveitamento das carteiras entre outros mas a direcção da escola
nunca os levou como prioridades da escola.
Olhando para o acima descrito, e das observações que tenho feito, nota-se que não
existe uma gestão democrática e participativa na EPC-Mali. O que ocorre, muitas
vezes nas escolas onde a comunidade é chamada a opinar apenas para que se
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sinta participante de algo, mas nada do que se debate em torno dos destinos do
orçamento da escola, relatórios da aquisição dos bens e outros projectos. A
participação dos pais pode ir além do acompanhamento do desempenho dos seus
filhos na sala de aula. Cabe a família participar das actividades diárias
desenvolvidas pelos alunos e também das actividades relativas ao bom
desenvolvimento das questões administrativas da escola, contribuindo assim para a
melhoria da qualidade do ensino porque é através da participação que todos os
segmentos da escola que deviam convergir.
Torna-se necessário compreender até que ponto a gestão da escola EPC Mali
promove a participação democrática da comunidade e dos demais segmentos da
escola em relação aos assuntos da gestão escolar?
1.4 Objectivos
1.4.1 Objectivo Geral
2.1.1. Gestão
RUMBLE (2003) citado por NHANICE, ao abordar a mesma temática, sublinha que
gestão como processo deve permitir o desenvolvimento de actividades com
eficiência e eficácia, a tomada de decisões com respeito às acções que se fizerem
necessárias, a escolha e verificação da melhor forma de executá-las.
traduzir a gestão escolar “na ideia de comunicação pelo envolvimento colectivo, por
meio da discussão e do diálogo”.
2.1.3. Administração
De acordo com LIMA (S/d), em alguns países como Brasil a designação “gestão
escolar”, ou “gestão educacional”, tem sido conotada como menos próxima da
administração empresarial, recusando a tradicional subordinação do campo da
Administração Escolar às teorias e práticas de origem industrial. Noutros países
como Portugal autores concluem, em sentido inverso, atribuindo à palavra
administração maior proximidade com as políticas e as instituições públicas.
Isso significa que a questão não reúne consenso teórico, estando dependente das
conotações dos dois vocábulos nas diversas línguas, e mesmo dos usos distintos da
língua portuguesa, bem como de diferentes épocas históricas e contextos políticos.
Como você pode perceber, os autores das duas teorias que acabamos de analisar
evidenciaram uma preocupação fundamental com a construção de um modelo de
administração baseado na racionalização e no controle das actividades humanas.
Assim, deram pouca atenção às relações dos indivíduos nas organizações, bem
como à sua participação.
Dentre as várias conclusões a que a Escola das relações humanas chegou, a partir
dos estudos que desenvolveu, destacam-se aquelas que mostram que elementos
como, por exemplo, a especialização de funções e uma rígida supervisão podem
contribuir na diminuição da produtividade dos trabalhadores dentro das
organizações.
Para FERREIRA (1999), citado por NHANICE (2013) participar significa estar
inserido nos processos sociais de forma efectiva e colectiva, opinando e decidindo
sobre a planificação e execução. Nesta discussão ARAÚJO (2003), citado por
NHANICE(2013) lembra-nos que o acto de participar pode ser expresso em diversos
níveis, desde a simples informação, avançando para a opinião, voto, proposta de
solução de problemas, acompanhamento e execução das acções, mas no fim, deve
gerar um sentimento de co-responsabilidade sobre as acções.
Entendemos em nossa opinião que numa organização, a gestão da escola deve ser
aberta apara a participação de todos e isso influencia de maneira positiva como
serão dadas as aulas, sobre oportunidades de participação dos docentes e discente
e outros membros da comunidade escolar no processo decisório da escola.
Para falar sobre gestão é preciso considerar que esse é um aspecto fundamental
para o bom desenvolvimento da escola.
Qualidade de ensino pode ser traduzida, em última análise, pelo bom desempenho
dos alunos de uma instituição, mas não só por isso. Um bom ambiente de ensino e
aprendizagem com recursos modernos, actividades extra-classe, corpo docente
qualificado e actuante, gestores organizados e eficientes e funcionários
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Como ilustra LUCK (2006: 99) “a gestão não deprecia a administração, mas supera
as suas limitações de enfoque dicotomizado, simplificado e reduzido, para atender
as exigências de uma realidade cada vez mais complexa e dinâmica”.
A gestão escolar visa ajustar e organizar diferentes sectores de uma instituição para
que ela funcione de forma harmónica.
avaliação dos resultados e relatório crítico. Estes processos são também partilhados
por CAMPOS (S/d):
Planificação;
Direcção e Coordenação;
Organização;
Avaliação e Controlo.
2.6.1. Planificação
Pressupõe que as acções definidas nos planos devem estar sujeitas a um processo
de avaliação constante, para as rectificações necessárias nos percursos definidos.
É a função responsável por accionar e dinamizar a empresa para que ela possa
funcionar adequadamente. É a relação entre os administradores e seus
subordinados, está centrada nas relações humanas. É a utilização dos recursos
disponíveis pelas pessoas que integram a organização, que concretizam as acções
planejadas e organizadas.
É a função que busca organizar, estruturar e integrar recursos disponíveis para que
as acções a serem realizadas possam atingir o sucesso. São os meios utilizados
para que as demais funções possam ser praticadas: estrutura dos órgãos de uma
organização, a divisão interna do trabalho, a alocação dos recursos, a determinação
sobre as pessoas que devem realizar determinada tarefa, a coordenação de
esforços. CHIAVENATO (1979) entende que há quatro componentes da
organização:
O controlo tem duas finalidades: (a) correcção de falhas ou erros existentes e (b)
prevenção de novas falhas e erros.
grupo social, uma família, uma instituição, uma situação específica, empresa entre
outros, com objectivos de compreende-los em seus próprios termos. Este método
será aplicado a partir de um estudo particular na EPC-Mali, efectivado pela
compreensão dos desafios de uma gestão escolar participativa e democrática nesta
escola.
Pesquisa Bibliográfica
Este método será muito importante na medida em que vai permitir a cobertura de
uma gama de fenómenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar
directamente. Para este estudo a pesquisa bibliográfica será desenvolvida a partir
do material encontrado nas principais bibliotecas da cidade de Maputo e outros
obtidos na internet.
Pesquisa Documental
Observação Directa
A outra técnica será a entrevista do tipo semi-estruturado por acreditarmos que esta
possibilita uma conversa, favorecendo um dialogo espontâneo, uma maior
interacção entre os agentes envolvidos na pesquisa, uma vez que não é
estabelecida como um roteiro fechado, mas sim abre espaço para novas
informações que podem surgir na entrevista, não fugindo do objectivo da pesquisa.
População
Amostra
Etapa/mês 01 02 03 04 05 06
Escolha do Tema de Pesquisa X
Seminários do projecto (justificativa, objectivos, X
problemática, metodologia, estrutura do trabalho).
Definição dos capítulos (sumário preliminar) X
Revisão da Literatura (enquadramento teórico) X X
Seminário desenvolvimento da proposta X X
Redacção preliminar X X
X
Ajustes metodológicos, conceituais, formatação. X
Preparação para defesa X X
Apresentação do trabalho final - defesa X
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Orçamento
Referências Bibliográficas