O autor se identifica tipicamente como antiformalista, contra o absolutismo jurídico e promove uma
análise sociológica (tal como Hauriou), recebendo destaque sua preocupação teórica de base
sociológica e sua desconstruções dos conceitos de lei e de estado comumente utilizados pela ciência
política.
Os seres humanos são diferentes entre si, não sendo válida a doutrina da igualdade.
Rebate todos os reflexos da revolução francesa, mas confessa o mérito de impor limites ao poder do
Estado pelo direito.
Por ter sido aluno de Durkhiem, utiliza de suas bases sociológicas para defender um direito fundado
na solidariedade social, isto é, o ser humano se mantém na sociedade pela solidariedade que os une.
A ideia de solidariedade social está relacionada a defesa do bem comum.
Isto porque as pessoas são naturalmente diferentes e contribuem para a sociedade de maneira
diferente, sendo que alguns precisam mais do Estado, outros menos. Nesse ponto, é possível fazer
uma comparação com as políticas públicas do estado contemporâneo brasileiro. Institutos como o
bolsa família e o direito de acesso ao ensino público gratuito e de qualidade, assim como a política de
cotas, são medidas que reconhecem a desigualdade dos homens e a necessidade de intervenção do
Estado para a promoção de direitos iguais , buscando sair do campo formal da igualdade para a
esfera da igualdade material.
A propriedade privada existe, mas é limitada, socialmente útil (coisa que o comunismo não defende)
Toda sociedade humana em que se percebe diferença politica entre governados e governantes.
Não haveria fundamento nenhum para essa suposta teoria do sufrágio universal. – Carl Schmitt se
utilizará desse argumento para contrariar a questão do mandato do presidente: ele deve permanecer
no poder enquanto tiver legitimidade.
Carl Schmitt, em Teologia Política, parece contrapor-se à teoria de Leon Duguit, tornando a
questão da soberania o ponto chave de sua obra. Sua primeira tese, de que o soberano “é quem
decide sobre o estado de exceção”, marca sua defesa de um Estado soberano, em que o soberano é
o defender o poder de decidir nos casos que fogem à normalidade.
Em Duguit, não haveria fundamento nenhum para essa suposta teoria do sufrágio universal
relativa a escolha e legitimidade da autoridade política. Por outro lado, Carl Schmitt se utilizará
desse argumento para contrariar a questão do mandato do presidente: ele deve permanecer no
poder enquanto tiver legitimidade.