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— Nausea
— Vomito
— Diarreia
— Confusao mental,
— Raramente arritmias: apesar de ser usado para corrigir arritmias por fibrilag5o auricular,
doses elevadas de digitalicos causam tambem arritmias por fibrilação ventricular: efeito
paradoxal!
Os anti-inflamatórios esteroidais ou chamados corticosteroide são análogos sintéticos dos
glicocorticoides e mineralocorticoides naturais. Estes são produzidos e secretados pelo córtex da
supra-renal a partir do colesterol e constituem compostos de 21 átomos de carbono com um
núcleo pentano peridrofenantreno (esteroide). A síntese de corticosteroides ocorre sob
influência do ACTH (hormônio adrenocorticotrópico) produzido pela adenohipófise, que
aumenta a disponibilidade de colesterol para a conversão em pregenolona e que induz às
enzimas esteroidogênicas. A taxa normal de secreção dos dois principais corticoides nos seres
humanos compreende:
- Metabolismo de lipídios – estimula a lipólise que leva a um aumento de ácidos graxos livres;
facilitação da ação de outros agentes sobre os adipócitos; redistribuição da gordura corporal
observando-se acúmulo de tecido adiposo no dorso do pescoço, na face e na área clavicular;
- Metabolismo do cálcio – reduz a absorção intestinal do cálcio e aumenta sua excreção renal;
estimula a atividade dos osteoclastos e inibe a dos osteoblastos enfraquecendo a matriz óssea;
Os efeitos adversos dos corticosteroides estão relacionados com sua ação sobre diversos
processos fisiológicos. Os efeitos indesejáveis relacionados à interrupção abrupta da terapia com
glicocorticoides são insuficiência da suprarrenal decorrente da supressão do eixo hipotálamo-
hipófise-supra-renal. Dessa forma, recomenda-se a interrupção do corticosteroide de forma
gradual da dose até sua total retirada. O uso contínuo de altas doses de corticosteroides resulta
em complicações sistêmicas, insuficiência da glândula suprarrenal e síndrome iatrogênica de
Cushing, que decorre da exposição de corticosteroide na circulação sanguínea por excesso do
fármaco. Essa síndrome também resulta por aumento na secreção de ACTH ou elevação na
produção adrenal.
A síndrome de Cushing caracteriza-se por inúmeros sinais como aumento da pressão arterial,
dificuldade de cicatrização, elevação da glicemia, aumento da pressão arterial, catarata, face em
forma arredondada e bochechas vermelhas, obesidade, aumento do apetite, aumento da gordura
abdominal, acúmulo de gordura no dorso (corcova de búfalo), risco de osteoporose, necrose
avascular do fêmur, equimoses e estrias, adelgamento da pele, braços e pernas finas (atrofia
muscular), aumento de suscetibilidade a infecções e quadro de euforia alternado com depressão
e psicoses.