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ANHANGUERA EDUCACIONAL
GEOGRAFIA - LICENCIATURA
BARRA DO CORDA
2019
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BARRA DO CORDA
2019
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 3
2. REFLEXÃO DOS CONCEITOS PERTINENTES ................................................................................ 4
3. O CONTEXTO DA ESCOLA ........................................................................................................... 7
4. DESIGUALDADE DE GÊNERO: DESAFIOS E POSSIBILIDADES ..................................................... 8
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................... 12
6. REFERÊCIAS ............................................................................................................................... 13
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1. INTRODUÇÃO
A OMS define que a adolescência é a fase da vida que corresponde dos 10 aos
19 anos, sendo a pré-adolescência dos 10 aos 14 anos e a adolescência propriamente
dita, dos 15 aos 19 anos, critério também adotado pelo Ministério da Saúde do Brasil.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), criado pela Lei, nº 8.069/1990, art. 2º,
considera que a adolescência vai dos 12 aos 18 anos de idade (BRASIL, 1990).
Grande parte dos estudiosos sobre adolescência afirma que esse período é
identificado por períodos distintos: período inicial (10 a 13 anos) - marcado pelo
crescimento e pela puberdade; período médio (entre 14 a 16 anos) - marcado pelo
desenvolvimento do intelecto e pela identificação com grupos; período final (17 a 20
anos) - marcado pela consolidação das ideias e da identidade e pela proximidade e
ingresso no mundo adulto, “necessitando de apoio a fim de fortalecer sua construção
cidadã e formar-se como um ser capaz de interagir e intervir em seu contexto social
de forma crítica e criativa” (PARANÁ, 2010).
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Uma área do cérebro, chamada hipotálamo, envia uma mensagem para uma glândula
chamada hipófise ou pituitária. A hipófise começa a produzir hormônios relacionais ao
crescimento (FSH, LH e outros), que são lançados no sangue e cujo efeito estimula
outras glândulas endócrinas do corpo, tais como as glândulas sexuais e faz com que
elas também produzam hormônios. O hormônio folículo–estimulante (FSH) atua no
desenvolvimento dos folículos no ovário e, atuando em combinação com o hormônio
luteinizante (LH), regula a ovulação na mulher e a secreção de estrógeno pelo ovário.
No homem, atua no desenvolvimento dos testículos e a secreção de andrógeno;
influencia especificamente as fases finais da espermatogênese. (BRÊTAS, 2003)
3. O CONTEXTO DA ESCOLA
O adolescente passa por uma redefinição da imagem corporal assim como são
redefinidas as configurações urbanas e as fronteiras territoriais. Ele está se
individualizando, rompendo vínculos e buscando autonomia, em um processo similar
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Neste sentido os jovens estudantes concordam que para fazer acontecer uma
educação libertadora é preciso iniciar na infância e a partir da própria família
desenvolver uma nova mentalidade visando à igualdade e a justiça dentro da própria
família. Sobre isso Vainfas (2002, p.78) diz: “Enfim, a questão do tempo das
mentalidades que, conforme já disse, é o tempo braudeliano da longa duração: a
mentalidade afirma Le Goff é aquilo que muda mais lentamente. História das
mentalidades, história da lentidão na história”. Todos sabem como é difícil acontecer
uma mudança de mentalidade, mas com essas novas gerações que passam por um
novo processo educativo, talvez seja possível construir novas relações.
contrário; obriga-se a esconder seu sexo, mantê-lo misterioso, a não ter uma relação
afetiva com sua identidade sexual. Para um, o modelo estimula e incentiva toda
expressão sexual; para o outro, o domínio, a reclusão e a repressão. (NUNES, 2002)
ela produz e reproduz desigualdades de gênero, raça, etnia, bem como se constitui
em um espaço generificado. (LOURO, 1997)
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O espaço escolar pode ser um lugar privilegiado para fazer acontecer um novo
modelo de educação que promova a igualdade entre homens e mulheres num
processo constante de desconstrução da crença no androcentrismo e da cultura do
ser homem ou mulher que ainda é causa de sofrimento para muitas pessoas.
6. REFERÊNCIAS