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08/08/2019

ESCOLA DE
TEOLOGIA
MÓDULO: GESTÃO
E ESTRUTURAS
ECLESIÁSTICAS

Professor
Cláudio
Kelly

OBJETIVOS
• Conhecer e analisar antecedentes bíblico-históricos na
formação de estruturas religiosas que, posteriormente,
deram origem às Estruturas Eclesiásticas, oriundas da
organização da Ecclesia (Mateus 16: 13-20), após o
ministério de Jesus com seus discípulos e a expansão
missionária da Igreja chamada de “primitiva”;

• Conhecer e analisar alguns modelos organizacionais


de Estruturas Eclesiásticas e respectivos documentos;

• Analisar modelos de Estruturas Eclesiásticas das


principais Igrejas protestantes, desde a constinização
da Igreja estabelecida nos primeiros séculos, até os
modelos apostólicos atuais.

GESTÃO E ESTRUTURAS ECLESIÁSTICAS -


INTRODUÇÃO
 Sem dúvidas, nos dias de hoje, há uma resistência
quando se fala sobre Estruturas Eclesiásticas que
foram se emoldurando ao longo dos séculos e que
hoje tem provocado várias discussões em torno
desse importante tema;

 O surgimento de novas estruturas eclesiásticas,


baseadas em modelos que perduram por séculos,
mesmo depois da Reforma Protestante;

 Comprometimento da participação comunitária, a


partir do surgimento dos Planejamentos
Administrativos nas Igrejas.

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GESTÃO E ESTRUTURAS
ECLESIÁSTICAS
 PALAVRA - SALMOS 44:1
“Ouvimos, ó Deus, com os próprios ouvidos;
e nossos pais nos têm contado o que
outrora fizeste, em seus dias”.
 Estaremos olhando para alguns eventos
bíblicos, tentando elucidar elementos que nos
subsidiem acerca das “estruturas religiosas”
que colaboraram com a organização da
ecclesia, e a posterior necessidade de se
utilizar uma gestão eclesiástica apropriada
para a vida da Igreja;
 Deveremos reconhecer estes antecedentes
dentro da história da salvação e dentro desta,
a percepção do tipo de estrutura na
denominação que você frequenta e outras ao
redor.

GESTÃO E ESTRUTURAS
ECLESIÁSTICAS
 Obs: Da mesma forma, nós também
temos construído uma história
eclesiástica a partir de nossas próprias
famílias, a partir de nós mesmos;

 Exemplo: Atualmente - o envolvimento


natural de todos os (as) estudantes com
a comunidade da FaTeo; vocabulário
bíblico-teológico; nova visão
eclesiástica a partir da Igreja local;
nossa região (metodistas); nosso mundo
eclesiástico; o conhecimento teológico;
etc.

GESTÃO E ESTRUTURAS
ECLESIÁSTICAS
 Descoberta de nossa própria “jornada
eclesiástica”: cargos, posições e
envolvimento nas igrejas locais;
envolvimento com missões; participações
em comitês locais, regionais e nacionais; o
chamado; etc.: nós somos parte da
ecclesia!;
 Todavia, a ecclesia se formou a partir das
experiências dos discípulos com Jesus e a
consequente organização do movimento -
ecclesia primitiva.

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GESTÃO E ESTRUTURAS
ECLESIÁSTICAS
 Nossa história tem se formado da
mesma maneira: a partir de nossas
experiências com Deus e nossa inserção
no mundo eclesiástico, que temos sido
envolvidos desde que aceitamos a Cristo
e nos envolvemos numa comunidade de
fé;
 Você vai descobrir a história de sua
denominação (e a sua própria história) e
como se constituiu a gestão e a
estrutura da mesma.

ESTRUTURAS RELIGIOSAS

> Uma simples visão de uma


possível linha do tempo das
estruturas religiosas, a partir de
algumas narrativas bíblicas do A.T.,
tentando encontrar antecedentes
religiosos que impactaram as
Estruturas Eclesiásticas :

ESTRUTURAS RELIGIOSAS
 Deus X Adam (Ser Humano)

. Narrativa da criação a partir do desejo de Deus-


Criador relacionar-se com o ser humano (homem
e mulher);

. Relacionamento direto de Deus-Criador e Adam


(ser humano) – Gênesis 1.26; 3.8;

. Não havia outra interferência humana. Não


havia nenhuma forma de religião;

. Com a queda “Adâmica”, houve a necessidade


de uma “religação” com Deus-Criador.

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ESTRUTURAS RELIGIOSAS
 Aliança de Deus com Abraão

. Deus toma a iniciativa de restaurar o


relacionamento com os seres humanos;

. Gênesis 12 – Abraão recebe uma palavra


divina no sentido de abençoar e amaldiçoar:
Abraão surge como mediador perante Deus
(início de um relacionamento “religioso”);

. Promessa de bênção sobre sua


descendência para que ela também pudesse
vir a temer e adorar a Deus: Viveriam sob o
governo de Deus – continuidade do projeto
espiritual original.

ESTRUTURAS RELIGIOSAS
 Descendência Patriarcal – Novo método
de Mediação através de Jacó (Israel –
Príncipe de Deus que luta pela bênção
divina!) Gênesis 29, 30 e 35;

 Instituição das 12 tribos – Governo a


partir dos líderes das 12 tribos:
Estabelecimento de uma ordem de
organização basicamente religiosa para
governar o povo Hebreu: Líderes sendo
levantados como os novos
“interlocutores” no relacionamento com
Deus – criação de uma estrutura
religiosa.

ESTRUTURAS RELIGIOSAS

 José - Gênesis 37

. A descendência de Jacó chega ao


governo no Egito – Avanço da fé no
Deus dos Hebreus em outras terras:
A religião centrada em Iahweh
cruzando fronteiras, se expandindo
por outros países do Oriente Médio.

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ESTRUTURAS RELIGIOSAS
 Moisés e Arão (Êxodo 3)
. Instituição do Decálogo (10 mandamentos – Lei
de Deus para dirigir seu povo com suas Leis) –
Êxodo 20 e Dt. 5;

. Moisés – Mediador direto entre Deus e o povo


Hebreu: Aquele que ouviu a voz do Deus EU SOU
no Monte Sinai, vindo a ser constituído o líder
espiritual de Israel;

. Separação da Tribo de Levi (Arão, irmão de


Moisés, o cabeça da tribo!) como tribo separada
para as ações sacerdotais – símbolos/ritual:
Arca da Aliança – simbolizando a presença de
Deus entre eles: sacrifícios; incensos; cânticos;
danças; etc. Uma estrutura de Culto e Religiosa.

ESTRUTURAS RELIGIOSAS
> Josué e a entrada em Canaã
. Governo das 12 tribos – Divisão das terras,
novas tarefas e obediência plena ao governo
e Culto a Deus;

. Josué 24.15: “Eu e minha casa serviremos


ao Senhor” (o tempo da peregrinação com
Deus acabou – “EU SOU” DENTRO DAS
CASAS!);

. Seguindo as orientações de Moisés, Josué


se tornou o novo mediador religioso, dando
continuidade na proposta de que, nas novas
terras, eles estariam implantando um
sistema de fé monoteísta, diferente de
outros povos ao redor.

ESTRUTURAS RELIGIOSAS
 O governo dos Reis

. Deus já havia se estabelecido como rei


de Israel desde o dia em que esteve à
frente de seu povo, quando saíram do
Egito (Ex. 15:16 – 18) – postura de Rei
(Ex. 23:23; Isaías 45:2);

. Os israelitas clamam também por um


rei: Dá-nos um rei! (I Samuel 8);

. Todavia, Rei em Israel significava uma


visão teocrática para Israel: Governo em
nome de Deus – não como outros povos
de Canaã – 1 Samuel: Saul, Davi, Salomão
e outros.

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ESTRUTURAS RELIGIOSAS
> A destruição do Reino do Norte (721 a.C)
. A queda de Samaria: O preço da
desobediência ao Deus de Israel. Inserção
de outros deuses pagãos nas terras de
Israel. Possibilidade de Sincretismo
religioso;

. O resultado do pecado contra o Senhor...


Quem “fala em nome de Yahweh?” Elias,
Isaías, Jeremias e outros profetas que o
próprio Deus levantou para exortar seu
povo, notadamente, porque o povo estava
se voltando para outros deuses.

ESTRUTURAS RELIGIOSAS
> A destruição do reino do sul (587 a.C)
. A queda de Jerusalém (capital religiosa
da Palestina: o templo é destruído!):
Primeiro abalo religioso oficial do povo
Hebreu;
. Judá é totalmente dominada por outros
povos que adoravam à outros deuses:
Jeremias, Daniel e outros profetas surgem
neste cenário;
. Exilio babilônico – A história da
escravidão no Egito é recontada! Como
Deus livrou seu povo? Somente uma saída:
Voltar à obedecê-lo, voltar à adorá-lo.

ESTRUTURAS RELIGIOSAS
> Reconstrução de Jerusalém
.Quarto século A.C.: a tentativa de retorno
às orientações de Yahweh – Neemias e
Esdras;

. O silêncio de Yahweh (300 anos!): últimos


profetas mencionados: Malaquias e
Zacarias. Israel se perde em termos de
adoração ao seu Deus;

. O profetismo é repensado, definitivamente,


agora com a preparação da chegada do
Messias prometido: Deus fala mais uma vez
e “Ele haverá de habitar entre nós”!

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GESTÃO E ESTRUTURAS
ECLESIÁSTICAS
 INTERVALO!!!

 VOLTAMOS EM POUCOS MINUTOS!

ESTRUTURAS ECLESIÁSTICAS
 Rompimento profético: O anúncio da
chegada do Messias é realizado fora do
templo, através de um homem – filho de
famílias sacerdotais, porém, que vivia no
deserto: João Batista;

 A chegada do Messias rompeu,


definitivamente, com o modelo religioso
estabelecido anteriormente: fora do
padrão do templo;

 Jesus é criado na Escola Judaica, porém,


a partir de seu ministério público, optou
pelo anúncio do Evangelho fora dos
“muros do templo”, nas ruas, nas casas,
etc.

ESTRUTURAS ECLESIÁSTICAS
 O nascimento de Jesus / A vinda do filho
de Deus

“O caminho foi preparado para Jesus por um


movimento apocalíptico-messiânico liderado
por João Batista, que no pensamento dos
primeiros cristãos era o precursor do
Messias”. Foi até mesmo confundido com o
Próprio Messias (Walker, p. 29);

. João Batista, com seu estilo de vida, cria


um novo modelo religioso fora do padrão da
fé do Judaísmo.

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ESTRUTURAS ECLESIÁSTICAS
• O nascimento de Jesus / A vinda do
filho de Deus

> Jesus é anunciado como um novo


Rei que estava vindo para quebrar a
estrutura religiosa em torno do
templo: paradigmas religiosos foram
totalmente questionados;

> Jesus, definitivamente, mesmo


sem desejar, cria um novo sistema
religioso a partir da Ecclesia (Mateus
16:13ss): Movimento dos santos.

ESTRUTURAS ECLESIÁSTICAS
• O nascimento de Jesus / A vinda do filho de
Deus

> Seu ministério desenvolveu-se nas


periferias das cidades, bem junto às
pessoas marginalizadas, longe dos templos
e sinagogas, preferencialmente nas casas;

>Jesus constituiu-se como a resposta para


que aqueles/as que estavam sofrendo
duplamente: ante à opressão militar
imposta pelo Império Romano e à opressão
imposta pelos governantes de Israel
através do sistema religioso dominador.

ESTRUTURAS ECLESIÁSTICAS

 O Surgimento da Ecclesia (Mateus 16:13 –


20)

 Texto divisor de águas no ministério de


Jesus: Ecclésia – Assembleia dos Santos,
de onde originou-se o movimento oficial
dos discípulos (as);

 “Tu és o Cristo!” - Sobre esta pedra


edificiarei a minha Ecclesia.

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ESTRUTURAS ECLESIÁSTICAS
 Os Apóstolos (seguidores e testemunhas oculares
de Cristo) assumiram a direção espiritual da
Ecclesia que estava nascendo (Atos 2 e 4);

 O serviço dos “diáconos” surgiu, a partir do


momento em que as viúvas dos gregos
(helenistas) que também haviam aderido ao
movimento do “Caminho” e haviam sido, de certa
forma, esquecidas na distribuição diária de
alimentos (Atos 6): Início do estabelecimento de
certa hierarquia eclesiástica;

 Os diáconos foram “oficialmente” instituídos


dentro da estrutura, uma vez a necessidade
surgida, pois os Apóstolos (líderes) teriam que
continuar na “direção do movimento” e não irem
servir às mesas.

ESTRUTURAS ECLESIÁSTICAS
 Teriam que ser sete homens de boa
reputação e sabedoria. Eles assumiriam o
“serviço das mesas” entre eles Estevão,
que acabou sendo o primeiro mártir entre
os seguidores de Cristo, conforme Atos 7
(estrangeiro, não-parte do grupo de
apóstolos originais);

 A partir de então, o Livro de Atos menciona


irmãos que foram levantados como
Evangelistas, Profetas, Pastores,
Epíscopos, Apóstolos, Mestres;

 A estrutura eclesiástica foi se formando a


partir das necessidades da própria
Comunidade e não “busca de poder”.

ESTRUTURAS ECLESIÁSTICAS
> A Igreja Primitiva: Movimento missionário
estabelecendo fronteiras e levantando novos
líderes;

 A Igreja dos primeiros séculos;


 A Constinização da Igreja – Imperador
Constantino em 313 D.C. decreta que todo
Império Romano haveria de ser cristão;

 Concilio de Nicéia (325 D.C.) - Este Concílio foi


a primeira tentativa do Imperador Constantino de
encontrar um consenso da Igreja através de uma
Assembleia que pudesse representar toda
Cristandade (legitimar seu plano);
 Nele, compareceram todos os bispos reconhecidos
na ocasião onde haviam cristãos.

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ESTRUTURAS ECLESIÁSTICAS
 A Idade Média:
 Foi um longo período da história que
se estendeu do século V ao século
XV;
 Seu início foi marcado pela queda do
Império Romano em 476, e o fim, da
tomada de Constantinopla pelos
turcos em 1453 (com um conhecido
ex-templo cristão que foi
transformado em templo muçulmano);
 Lutero e a Reforma Protestante
(1517).

ESTRUTURAS ECLESIÁSTICAS
 O rompimento com a Estrutura organizacional
Apostólica Romana por parte dos reformadores:
Novos modelos eclesiásticos;

 John Wesley (séc. VIII) : Pastor anglicano rompe


com a estrutura de sua própria igreja: - “O mundo é
minha paróquia!”;

 Propagação da Palavra de Deus fora dos templos:


Massificação do evangelho nas ruas;

 Movimentos missionários clássicos:


Presbiterianos, Metodistas e Batistas – Oriundos do
Sul dos EUA – eram escravagistas e perderam a
guerra de segregação racial para o Norte;

ESTRUTURAS ECLESIÁSTICAS
 O surgimento do movimento
neopentecostal nos anos 60-70:
movimento das tendas;

 Ao mesmo tempo surgem as


Comunidades Eclesiais de Base (Igreja
Católica), em resposta direta às diretrizes
do II Concílio Vaticano (1965);

 O aparecimento da Teologia da
Libertação – movimento que atingiu
muitos Seminários e Faculdades de
Teologia na ocasião, no final dos anos 60.

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ESTRUTURAS ECLESIÁSTICAS
 Tele-Evangelistas – trazendo nova estrutura
eclesiástica – a igreja nas casas!;

 Comunidades Evangélicas – explosão gospel;

 A indústria da música gospel;

 Shows evangélicos;

 Explosão tecnológica nos anos 90: o uso da


tecnologia na igreja – mudança de paradigmas;

 o movimento do discipulado e células – novas


formas de ser “igreja”.

ESTRUTURAS ECLESIÁSTICAS

 A igreja nas casas: por que ir ao


templo?;

 Dois fenômenos novos entre os


evangélicos:
 1) desigrejados (as) – o aumento de
pessoas “fora dos templos”;
 2) evangélicos não praticantes –
simpatizantes.

GESTÃO E ESTRUTURAS
ECLESIÁSTICAS
 INTERVALO!

 EM POUCOS MINUTOS,
ENTRAREMOS NO ÚLTIMO BLOCO,
FALANDO SOBRE MODELOS
ECLESIÁSTICOS.

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MODELOS DE ESTRUTURAS
ECLESIÁSTICAS:

 O formato organizacional dado à


Igreja é conhecido como Governo
da Igreja ou Estrutura
Eclesiástica;

 Analisaremos as principais formas


de organização eclesiástica na
história da Igreja.

MODELOS DE ESTRUTURAS
ECLESIÁSTICAS:
CONGREGACIONALISMO

> O sistema Congregacional é


aquele que assegura à igreja local
uma completa autonomia;

> Esse modelo de organização


garante às assembleias locais
pleno poder decisório para tratar
de questões surgidas na
caminhada da igreja.

MODELOS DE ESTRUTURAS
ECLESIÁSTICAS:
SISTEMA EPISCOPAL
 A Estrutura Eclesiástica estabelecida no
modelo conhecido como Governo
Episcopal tem a sua ênfase no Ministério
ou Colégio de bispos;

 No Brasil, as igrejas de tradição


protestante, como por exemplo, a Igreja
Metodista, assim como as Igrejas
Anglicanas têm sua forma de governo
episcopal;

 Algumas denominações têm adotado esta


nomenclatura, porém, toda autoridade da
Igreja fica sobre os ombros daqueles
denominados “bispos/as”.

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MODELOS DE ESTRUTURAS
ECLESIÁSTICAS:
PRESBITERIANISMO
 Sua estrutura está centrada na herança
Calvinista das Ordens. Este modelo
distingue as funções dos ministros
clérigos e leigos;

 O Presbiterianismo, com base e


inspiração na organização eclesial
Paulina, confia o governo da Igreja aos
“presbíteros” (principalmente a partir
dos Conselhos locais); ministros e
anciãos; e leigos.

MODELOS DE ESTRUTURAS
ECLESIÁSTICAS:
NEOPENTECOSTALISMO
 É um modelo relativamente novo;

 Este modelo é baseado na Teologia da


Prosperidade: Acreditam ser legítimo ao crente
buscar resultados, fortuna, enriquecer, obter o
favor divino para sua riqueza material, ou
simplesmente progredir;

 Atualmente, refere-se também às igrejas que


creem na doutrina e a autoridade eclesiástica
do Apostolado e creem que ele não se extinguiu,
assim como a prática dos dons do Espírito
(línguas, profecias, bem como a crença em curas
e milagres).

MODELOS DE ESTRUTURAS
ECLESIÁSTICAS:
PENTECOSTALISMO
 Modelo que nasceu, oficialmente, nos
EUA em 1901;

 É um modelo de estrutura eclesiástica


que, no Brasil , surgiu no início do
século XX, notadamente, com a
chegada da igreja Assembléia de Deus
no Brasil, em Belém/Pará, no ano de
1910 (no mesmo ano a Congregação
Cristã do Brasil foi fundada) com a
chegada de missionários protestantes,
procedentes da Suécia. Oficialmente
foi fundada em 1911.

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MODELOS DE ESTRUTURAS
ECLESIÁSTICAS:
PENTECOSTALISMO

 É um modelo que evoca a “liberdade do


Espírito, visando a manifestação e uso
dos dons do Espírito para dirigir a
Igreja, nos moldes da Igreja primitiva”;

MODELOS DE ESTRUTURAS
ECLESIÁSTICAS:
PENTECOSTALISMO
 Teologicamente, se define, que a evidência do
“batismo com o Espírito Santo” é a glossolalia;

 A estrutura eclesiástica do modelo pentecostal


pode variar de “congregação para
congregação”, no entanto, de um modo geral,
ela tem como princípio “a liberdade de culto, o
exercício dos dons (inclusive os dons tidos
como “maravilha”, tais como: cura divina, uso
de profecia, uso de línguas estranhas, etc.), no
meio da congregação”. Eles acreditam na
contemporaneidade do uso dos dons.

MODELOS DE ESTRUTURAS
ECLESIÁSTICAS:
PENTECOSTALISMO
> A “pregação da palavra” exerce papel
preponderante e é a base principal dessa
estrutura, principalmente quando são
colocados os púlpitos bem no centro da
plataforma igrejas pentecostais;

> Autoridade da igreja e poder decisório


exercidos pelo pastor-presidente.

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MODELOS DE ESTRUTURAS
ECLESIÁSTICAS:
MODELOS LIVRES
 Estão surgindo novos modelos eclesiásticos
que não se “enquadram” nos modelos já
citados anteriormente, embora muitos
modelos atuais se tornaram “adaptações aos
modelos anteriores”;

 Devido a grande proliferação de novas


“denominações”, estas têm trazido também
“modelos que podem ser considerados como
livres, por se sustentarem a partir do
“carisma” do(s) líder(es), embora sejam, até
mesmo, considerados modelos mais
fundamentalistas. Contudo, nesse sentido,
não podemos definir como regra.

GESTÃO E ESTRUTURAS
ECLESIÁSTICAS
BIBLIOGRAFIA

 ALMEIDA, João Ferreira de. Bíblia Sagrada, revista e


atualizada no Brasil, 2ª. ed., Barueri, SP: Sociedade
Bíblica do Brasil, 2006.

 BRIGHENTI, Agenor. Reconstruindo a Esperança: como


planejar a ação da Igreja em tempos de mudança, São
Paulo, SP: Paulus, 2000.

 CAMPANHÃ, Josué. Planejamento Estratégico, São Paulo,


SP: Vida, 2000.

 CARVALHO, Antonio Vieira de. Planejando e


Administrando as atividades da Igreja. São Paulo, SP:
Exodus, 1997.

GESTÃO E ESTRUTURAS
ECLESIÁSTICAS

 CHEGAMOS AO FIM.

 BOA NOITE!

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