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Inovação Aberta

Mariana Paes
Engenheira de Produção
MBA em Engenharia e Inovação
Mestre em Ambiente Construído
Doutora em Propriedade Intelectual e Inovação
Professora UFJF – Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica
(Gestão da Inovação, Empreendedorismo, Engenharia do Produto e
Tecnologia a Informação)

Prof.ª Mariana
MarianaMaia
Paes
Inovação está na moda!
Integração produtiva
Universalização dos Especialização Vertical
internacional / Sistemas
padrões de consumo. (famílias e etapas)
fragmentados

Aumento da
Aumento relativo do
diversidade/variedade.
valor do intangível Não apenas montagem,
Redução do ciclo de
(intensivos em mas P&D
vida/ Clientes exigentes
conhecimento)
e ansiosos

“Eu não sei exatamente como se faz, só sei que não consigo fazer sozinho”
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Paes
O Octógono da Inovação

Liderança

Financiamento Estratégia

Gestão De que forma a empresa


utiliza parceiros, clientes e
Processo
da Relacionamento
concorrentes na geração e
Inovação refinamento de ideias?

Estrutura Cultura

Pessoas

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Impossível falar de inovação sem falar do
seu INSUMO...
Quantas empresas conhecem o conhecimento e as competências
que já possuem?

Exploração do
patrimônio
Antecipação do tecnológico
progresso
Capacidade de tecnológico
aprendizagem
Grau de
apropriação ou
Base de extensão da
conhecimentos sua difusão
Auditoria
já empregados Tecnológica:
o olhar pra dentro...
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Competências Essenciais e Capacidade Dinâmica

Competência Essencial Capacidades


• Aprendizado coletivo na Dinâmicas
organização para integrar • Combinações de
correntes de tecnologia; competências e recursos,
gerir e implementar a interna e externamente
inovação
• Demanda anos, ou até
décadas

Quais competências preciso adquirir ou desenvolver?


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Ok. Mas quais as opções?
Quando se trata de inovações
“descontínuas”, o que sabemos: Visão periférica é
as regras surgem com o tempo e relevante!
são independentes do percurso (mas é cara)

Para as já estabelecidas, como buscar o


inesperado?
Própria versão de
novos entrantes – Capacidade de
spin off´s inovação paralela
Entidades
corporativos dentro do Inovação Aberta
independentes
(pouco vínculo negócio
com o negócio dominante
dominante)

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Funil de Desenvolvimento

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Aprendendo por meio de alianças

Em um contexto de mercados tão competitivos...


Por que colaborar?
Empresas colaboram por algumas razões:

• Para reduzir o custo tecnológico


• Para reduzir o risco de desenvolvimento ou de entrada no
mercado
• Para alcançar economias de escala
• Para promover aprendizagem compartilhada

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Aprendendo por meio de alianças
MOTIVOS
Estratégicos – liderança e aprendizagem
Táticos – custo, tempo e risco

TECNOLOGIA
O que desenvolver internamente?
Complexidade/ Codificação/ Futuras APRENDIZAGEM
opções tecnológicas Intenção de aprendizagem
Receptividade ao conhecimento
Transparência do parceiro/
EMPRESA
Oportunismo
Competências existentes
Cultura corporativa
Conforto na gestão

PLANO DE ALIANÇA
Seleção de parceiro
Especificação da entrega
Objetivos e recompensas
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Uma alternativa pra cada necessidade:

Incorporação de conhecimento Migração de tecnologias entre


científico das ICT setores e países

Licenciamentos de DPI Alianças com fornecedores/


(baixo custo e risco x Codesenvolvimento
transferência de conhecimento e (codependência)/ Joint Ventures
valoração) Conhecimento mais tácito

Movimento e aproximação de
Consórcios de pesquisa entre pessoas!
concorrentes e não-concorrentes
Redes virtuais e Crowdsourcing

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Redes de Inovação
SEBRAE
Universidades Multinacional

Parque Governos
Indivíduo Tecnológico
Startup

Instituições de
Pesquisa

De onde vem as boas ideias?


Não se trata mais da criação do
conhecimento, mas do fluxo dele
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Hélice Tríplice

Universidades Indústrias baseadas na


ciência como “carro-
chefe” para o
crescimento - Lei
13.243/2016 (Novo
Empresas Governo Marco Legal da Ciência,
Conselho Municipal de Tecnologia e Inovação)
Desenvolvimento
Econômico, Tecnologia
e Inovação – COMDETI
(PJF)

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Minas Gerais e Zona da Mata
% publicações (Web of
Science) por universidade
federal de MG (2000 a 2015)

Universidades Federais

Campi UF
Universidades Estaduais
1,3%

9,5%
42,6%
2,3%
4,1%
17,6%

3,0%
1,8% 9,8%
6,4%
1,6%

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Minas Gerais e Zona da Mata
Zona da Mata: 93 municípios Universidade Estadual
6% do PIB do Estado Universidade Federal
Agropecuária Instituto Federal
Laticínios/ Leite
Produtos de Minerais Centro Federal de Educação Tecnológica Café (27,2 MM)
Não Metálicos/ Vidros
Produtos de Metal
Confecção e Vestuário/ Têxteis Carne de Aves (1,89
Alimentos e Bebidas em geral milhão), Mobiliário
Borracha e Material Plástico (297 mil)
Metalurgia Caminhões (14,2
Móveis MM), Zinco (8,03
Papel e Celulose MM), Instrumentos
Impressão Médicos (2,86 MM)
Alimentos para
animais
Farmoquímicos e Farmacêuticos
Químicos
Máquinas e Equipamentos
Tecidos de Algodão
Dispositivos Médicos
(1,77 MM),
Veículos Automotores Transmissões (650 mil),
TI e Comunicação Minério de Alumínio
(141 mil)
Hidrogênio (26,7
MM)
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Minas Gerais e Zona da Mata
MG: 1047 depósitos de
patentes de IES (6,4%
com empresas como
cotitulares)

Ciência Médica ou
Veterinária, Higiene
(69,4%)

Orgânica (33,13%),
Bioquímica, Cerveja,
Álcool, Vinho, Vinagre,
Microbiologia,
Enzimologia,
Engenharia Genética
ou Mutação (17,5%)

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Minas Gerais e Zona da Mata
Superintend Coordenad
IF Sudeste – EMBRAPA Gerente
ente de or do Hub
Presidente - Pró-reitor Gado de Presidente - Regional
Inovação Minas
BDMG de Pesquisa Leite – ADJFR Cataguases
Tecnológica Digital -
e Inovação Chefe de TT - EMATER
- SEDECTES SEDECTES

EPAMIG – Agente de
Coordenad Gerente Gerente
Vice- UFJF – Coordenad Inovação
or do Portal Executivo – Regional
presidente - Diretor de or de TT e Zona da
SIMI - AILD – Polo Juiz de Fora
INDI Inovação Difusão de Mata -
SEDECTES do Leite - EMATER
Tecnologia SEDECTES

Subsecretár Ger. Secretário


UFJF – UEMG – Secretário
Presidente - io dos Regional da Executivo
Gerente de Coordenad de
FAPEMIG Fóruns ZM e dos Fóruns
Inovação e or Geral do Desenvolvi
Regionais Vertentes - Regionais –
TT - CRITT NIT mento -PJF
do Governo SEBRAE ZM

CEFET
Coordenad IF Sudeste – Gerente
Presidente - Leopoldina Analista
ora do SIMI Diretora de Regional
RMI – Coord de SEBRAE –
- FAPEMIG Inovação - Muriaé -
Inovação Juiz de Fora
NITTEC EMATER
Tecnol.

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Minas Gerais e Zona da Mata

• Percepção acerca do papel da Zona da Mata difusa (lacunas de comunicação


perceptíveis e/ou baixa representatividade das ações locais e/ou alta
rotatividade nas equipes)
• Juiz de Fora (polarizada pelo Rio de Janeiro) x restante da Zona da Mata. Falta de
condições infraestruturais de suporte
• Divisão em três redes de inovação bem definidas: Leite e
Derivados/Cafeicultura/ Agricultura em geral; Serviços em Saúde/Educação;
TI/ Comunicação. Concentração das ICT e agente de inovação em Juiz de Fora.
• Forte intenção de ligar startups com a indústria tradicional. Envelhecimento e
baixa produtividade dos setores tradicionais (necessidade de oxigenação)

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Minas Gerais e Zona da Mata
• Forte atuação do SEBRAE e EMATER: capilaridade, autonomia, lideranças que
perpassam governos. Articulação centrada nas pessoas (historicidade das
relações)
• ADJFR (1997): empresas com a participação da UFJF e prefeitura. Evidente
redundância de papéis (FIEMG, CDL) e ações (setor de saúde) com outros
arranjos e instituições.
• GDI Mata (2016): universidades, instituições de pesquisa, empresas e prefeitura
(viés mais estratégico). UFJF assume papel de conector. Recursos como limitante.
• Comdeti (2018): conselho para desenho das políticas públicas locais na PJF.
Envolve outras IES mais ativamente. Projetos permitem conexões mais efetivas.
• Agência de Inovação de Leite e Derivados (2015): eventos e consultorias. Ponte
entre pesquisadores e empresários.

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Minas Gerais e Zona da Mata

Razões da baixa representatividade da ICT para as atividades da ZM

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% dos que estabeleceram parcerias com Características das parcerias entre pesquisadores e empresas
empresas

Engenharias, Ciência da Computação, Ciência e Tecnologia de


Alimentos, Física e Química Prof.ª Mariana Maia Mariana Paes
O potencial inovador das indústrias tradicionais

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