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1. O que é perceber?
Perceber é organizar e interpretar os estímulos recebidos pelos órgãos dos sentidos, ou proveniente dos sentidos
de posição e movimento corporal, de equilíbrio ou de órgãos internos, não é reproduzir fielmente o objeto
presente.
LEIS DA PERCEPÇÃO
A percepção é um processo psicofisiológico por meio do qual o sujeito transforma as diversas impressões
sensoriais (os estímulos), previamente transportados aos centros nervosos, em objetos sensíveis
conhecidos, ou seja, a percepção é o significado que damos às experiências que recebemos através dos
órgãos dos sentidos.
Seletividade Perceptiva - os órgãos sensoriais das pessoas são, simultaneamente, atingidos por uma
variedade de estímulos, não obstante, só percebemos um subconjunto desses estímulos. Nas relações
sociais, a seletividade perceptiva evidencia-se em uma série de situações, uma delas é a percepção de
características negativas de quem você não gosta e de aspectos favoráveis de seus amigos.
Experiência prévia – experiências passadas facilitam ou dificultam a percepção de estímulos com os quais,
anteriormente, tenhamos entrado em contato.
Fatores situacionais – os fatores presentes, momentaneamente, também são capazes de predispor a pessoa a
determinadas percepções, certos estados específicos como fome, sede, pobreza, depressão, cansaço podem
influir na percepção do estímulo sensorial.
Estereótipos – são generalizações que as pessoas fazem sobre comportamentos ou características de outros,
e é um termo de origem grega. Estereótipo significa impressão sólida, e pode ser sobre a aparência, roupas,
comportamento, cultura e etc. Exemplo: se uma pessoa aprende que determinado grupo tem a característica
de ser preguiçoso, ao encontrar uma pessoa pertencente a este grupo ela tenderá a atribuir-lhe a
característica de preguiçoso sem ter prova do que alega. Os estereótipos podem ser tanto positivos como
negativos e existem em todas as culturas.
Preconceitos - consiste em formar previamente o conceito de uma pessoa, antes mesmo que tenhamos
informações suficientes para julgá-la. Preconceitos como cor, raça, religião, sexo, etc. tornam a nossa
percepção influenciada e nem sempre condiz com a realidade. O Preconceito não é inato e sim
condicionado. Por exemplo: as mulheres falam muito e os homens são mais fortes.
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
Inteligência Intrapessoal: é a mesma habilidade, só que voltada para si mesmo. É a capacidade de formar
um modelo verdadeiro e preciso de si mesmo e usá-lo de forma efetiva e construtiva, ou seja, é o
conhecimento de determinando estados de humor, sentimentos e outros estados mentais e o modo como
eles afetam seu comportamento, alterando (ou gerenciando) esses estados.
Inteligência Interpessoal: é a habilidade reconhecer as emoções nos outros, usando essa informação como
um guia para o comportamento, e para a construção e manutenção dos relacionamentos.
COMUNICAÇÃO EFICAZ
8. Defina Comunicação.
Comunicação é a forma como as pessoas se relacionam entre si, dividindo e trocando experiências, ideias,
sentimentos, informações, se modificando mutuamente e também a sociedade onde se inserem. Sem
comunicação, cada um de nós seria um mundo isolado. É instrumento de integração, instrução, troca e
desenvolvimento entre as pessoas e permeia todas as atividades diárias do ser humano
9. Quais são os tipos de comunicação? Defina cada uma delas e dê um exemplo.
A comunicação verbal: é composta pela palavra, essencialmente concretizada por escrito e devidamente
documentada. Esta comunicação tem duas formas de se realizar: a comunicação oral onde predominam as
ordens, os pedidos, as conversas, entre outras., e a comunicação escrita: como é o caso das cartas, dos
telegramas, dos cartazes, dos livros, jornais ou revistas.
Por sua vez, a comunicação não-verbal está intimamente ligada com a ocorrência de troca de sinais: olhar,
gestos, postura, mímica, vestimentas, etc.
Emissor: É aquele que pretende comunicar. Ele formula, codifica e transmite a mensagem.
Mensagem: É aquilo que se pretende transmitir. É o núcleo do esforço de comunicação.
Canal: É o meio pelo qual a mensagem é transmitida. Está ligado aos sentidos (visão audição, tato, etc.)
através dos quais a mensagem atingirá seu destino.
Receptor: É o destinatário da mensagem. É aquele que através de sua percepção, recebe e interpreta a
mensagem transmitida pelo emissor.
Feedback: É a “resposta” do receptor ao emissor, permitindo a este avaliar se a mensagem inicial foi
suficientemente compreendida ou se necessita de complemento
Adequação ao receptor: a comunicação deve estar adequada a cada tipo diferente de pessoa
Percepções diferentes: pessoas com conhecimentos e experiências distintas costumam perceber o mesmo
fenômeno de diferentes formas.
Diferenças de linguagem: o uso de palavras que possibilitam diferentes interpretações (percepções
diferentes); termos técnicos (jargão empresarial) para as pessoas leigas em determinados assuntos. Ruído: é
qualquer fator que perturbe, confunda ou interfira na comunicação.
Reações emocionais: qualquer tipo de emoção pode influenciar na maneira em que vamos compreender ou
passar a mensagem.
Inconsistência nas comunicações verbais e não-verbais: as mensagens são fortemente influenciadas por
fatores não-verbais, como os movimentos do corpo, postura, gestos, expressões faciais, contato físico etc.
Desconfiança: a confiança ou não na mensagem pode gerar credibilidade ao emissor.
13. Quais são os elementos necessários para que exista um grupo social?
1. Pessoa: na ampla acepção do termo. São os seres humanos, dotados de inteligência, vontade,
potencialidades e limitações;
2. Objetivo comum: é o caminho que o grupo escolheu. Representa onde se quer chegar por meio do
esforço conjunto;
3. Interação: é a capacidade de se comunicar, recebendo e oferecendo influência.
14. O que são grupos espontâneos?
Não existe planejamento prévio. O grupo surge em função de uma necessidade imediata. Seu tempo de
existência vai depender do objetivo pelo qual foi criado. Suas “normas de funcionamento” são altamente
flexíveis. Exemplos: crianças que, em um determinado playground se procuram, sem se conhecerem, para
brincar juntas; condutores que param para socorrer vítimas de acidente; vizinhos que se unem para ajudar a
apagar um incêndio no campo.
A formação do grupo foi voluntariamente planejada, antes ou logo depois de sua aparição espontânea.
Destinam-se a alcançar objetivos mais complexos e em longo prazo. Em geral, suas normas de
funcionamento são mais estáveis, cabendo aos novos membros apenas a adesão a elas. Existe uma
hierarquia interna razoavelmente definida. Exemplos: clubes sociais ou recreativos; times desportivos;
turmas de alunos; Estados-Maiores; bombeiros que prestam socorro as vítimas de acidente.
Energia de Produção: é a parcela gasta com as atividades tipicamente descritas como trabalho. São todas as
ações que visem exclusivamente o alcance dos objetivos do grupo. É, portanto a energia centrada na tarefa.
EM - Energia de Manutenção: é à parte da energia social despendida com o convívio entre as pessoas das
quais se constitui o grupo. Corresponde ao quanto o grupo se dedica a proporcionar um bom ambiente de
trabalho, ou seja, ao bem-estar social. É a energia centrada na interação, na manutenção das relações
humanas num nível satisfatório.
19. Explique : EP > EM (Energia de Produção muito maior que Energia de Manutenção).
Dentro desse estilo o grupo tende a se envolver quase que exclusivamente na execução das tarefas ligadas
ao trabalho em si, pouca atenção se dá aos aspectos humanos. Um grupo que funcione assim, normalmente
tem altos picos de produtividade no seu início, porém com o passar do tempo seus componentes começam
a se sentir progressivamente menos estimulados a trabalhar, pois se percebem como simples “partes de uma
engrenagem”.
20. Explique: EP < EM (Energia de Manutenção muito maior que Energia de Produção).
Aqui temos um grupo, no seu início, com pessoas felizes e satisfeitas pelo respeito e afeto que recebem em
abundância, porém os níveis de produtividade são baixíssimos. Com o tempo, o que era um afeto legítimo
passa a ser visto pelo seu excesso, como uma intromissão na vida particular das pessoas. O processo de
desagregação surge quando os componentes começam a perceber que estão perdendo seu tempo ao
emprestar sua colaboração a um grupo “sem objetivo”.
18. Explique: EP>=EM (Energia de Produção um pouco maior que Energia de Manutenção, mas
tendendo ao equilíbrio):
É a relação entre as energias considerada ideal para o funcionamento normal do grupo, pois permite, ao
mesmo tempo, ao grupo produzir, realizando as tarefas que devem ser realizadas e que tenha um bom
ambiente, onde as pessoas saibam que são importantes e queridas. Um grupo com essa configuração tende
a manter-se agregado por muito tempo, pois é suficientemente flexível para variar seu padrão de conduta
segundo as necessidades.
A ideia de status social está ligada às diferentes funções que um sujeito pode ocupar no interior da
sociedade em que vive, ou seja, se refere à posição mantida ou função desempenhada por um indivíduo em
dada ocasião. Exemplo: uma pessoa tem ao mesmo tempo Status de Pai ( por que essa pessoa é pai de uma
criança), de filho ( por que essa pessoa também filho de alguém), de morador de condomínio ( por que
mora no prédio), de Policial ( por que passou no concurso para policial). Para cada um desses Status,
espera-se um desempenho, que é o papel social.
Papel é o conjunto de expectativas conferidas a cada indivíduo em decorrência de seus status na sociedade.
Papel é a concretização do status em ações. Exemplificando de forma simples, podemos dizer que o médico
deve salvar vidas, a mãe cuidar de seus filhos e o professor repassar conhecimento para os alunos.
- Ela é um fenômeno individual, ou seja, somos únicos e devemos ser tratados com tal;
- A motivação é intencional, uma vez que está sob o controle do trabalhador;
- A motivação é multifacetada, depende tanto do estímulo como da escolha do comportamento empregado.
Necessidade: O ciclo motivacional começa com o surgimento de uma necessidade. A necessidade é uma
força dinâmica e persistente que provoca comportamento. Toda vez que surge uma necessidade é rompido
o estado de equilíbrio do organismo causando tensão, insatisfação, desconforto e desequilíbrio.
Comportamento: É a ação iniciada a partir da percepção do estado de desequilíbrio. Através do
comportamento, o indivíduo tentará descarregar a tensão percebida ou livrar-se do desconforto,
recuperando assim o estado de equilíbrio.
O comportamento é causado por estímulos internos ou externos, sob influência da hereditariedade e do
meio ambiente;
Satisfação: é o modo esperado, pois a necessidade é satisfeita e o indivíduo retorna ao estado de equilíbrio.
À medida que o ciclo se repete, com a aprendizagem e a repetição (reforço), os comportamentos tornam-se
gradativamente mais eficazes na satisfação de certas necessidades.
Equilíbrio: Uma vez satisfeita, a necessidade deixa de ser motivadora de comportamento, já que não causa
tensão ou desconforto., entra em equilíbrio.
Frustração: ocorre quando a tensão provocada pelo surgimento da necessidade encontra uma barreira ou
um obstáculo para sua liberação. Não encontrando saída normal, a tensão represada no organismo procura
um meio indireto de saída, por via psicológica (agressividade, descontentamento, apatia, indiferença) ou
por via fisiológica (insônia, repercussões somáticas como problemas de pele, cardíacos ou gástricos).
Compensação: quando a necessidade não é satisfeita, nem frustrada, mas transferida ou compensada.
Acontece quando a satisfação de outra necessidade reduz ou aplaca a intensidade de uma necessidade que
não pode ser satisfeita.
Estímulo: Algo que me faz ter uma necessidade.
25. Quais são as cinco categorias das necessidades segundo Maslow?
-Fatores de Higiene: são os fatores extrínsecos e são insatisfacentes, ou seja, os que previnem a
insatisfação; giram em torno do “CONTEXTO DO CARGO”: como a pessoa se sente em relação à
empresa, as condições de trabalho, salários, prêmios, benefícios, vida pessoal, status, relacionamentos
interpessoais;
- Fatores de Motivação: são os fatores intrínsecos, associados a sentimentos positivos e estão relacionados
com o “CONTEÚDO DO CARGO”: como a pessoa se sente em relação ao cargo: o trabalho em si,
realização pessoal, reconhecimento, responsabilidades. O funcionário que está motivado tem um gerador
interno e executa a tarefa pôr ela mesma, pela realização, o reconhecimento, a responsabilidade e
progresso.
SISTEMAS DE MOTIVAÇÃO.
O fato de “reconhecer” reforça os comportamentos reconhecidos como de valor para a empresa e faz com
que os funcionários passem a repeti-los para obter ainda maior reconhecimento.O “reconhecimento”
significa, em suma, ações concretas demonstrando o fato de a empresa “reconhecer” o esforço, o talento, a
dedicação e o comprometimento de seus colaboradores. Por isso, o “reconhecimento” é altamente
motivador.
CHEFIA E LIDERANÇA
O chefe “CORDA NO PESCOÇO”: Está sempre nervoso e colocando a sua equipe, ou melhor, os
subalternos para trabalhar a todo custo e sem reconhecimento.
- O “CADEIRA DE BALANÇO”: Seu discurso é sempre o mesmo - “antigamente era muito melhor, hoje
tudo está mais difícil”, “antigamente nós tínhamos mais liberdade e autonomia, mas hoje não posso nem
comentar, se não sou demitido”.
- O “CADEIRA DE PRAIA”: este gosta mesmo é de uma mordomia. Não quer fazer nada e tudo fica nas
costas da sua equipe. Para ele tudo está bem, o negócio é ir “tocando o barco”. Frases do tipo - “mês que
vem a gente vê isso...”, ou, “não mexe com isso aí...” são palavras típicas deste chefe.
29. Quais são os tipos de líder, segundo machado?
O líder, “ESCADA”. Normalmente ele começa sua vida profissional em posições mais simples como
Office boy e vai subindo degrau por degrau, sempre com muito empenho e com a ajuda de outras pessoas.
O problema com este líder é que conforme vai subindo os degraus organizacionais ele vai ficando sozinho
e achando que é auto suficiente e quando está no topo da escada não tem ninguém para se apoiar e cai.
O verdadeiro LÍDER é o “MAESTRO”, que tem uma equipe unida o tempo todo. Ele sabe exatamente a
função de cada um e o resultado que vai atingir ao liderar esta equipe. Quando um colaborador não está
fazendo bem a sua função ele procura ajudá-lo e orientá-lo,sempre como objetivo principal à equipe.
Notadamente este líder é reconhecido por sua equipe como uma pessoa justa, equilibrada e dedicada.
Autocrático: o seu comportamento com relação aos subordinados é critico e preconceituoso. O líder
autocrático é centralizador, define os objetivos de seus subordinados e o método de trabalho, não dando
oportunidade para participarem do processo decisório. O controle é rígido e a avaliação de desempenho
tende a não ser objetiva.
- Democrático: o líder democrático tende a tomar decisões através do consenso do grupo incentivando a
participação de todos, procura delegar autoridade e usa feedback. Aceita as decisões do grupo, mesmo que
contrariem a sua própria opinião. A preocupação do líder é atender as aspirações e os pontos de vista dos
subordinados que gozam de ampla liberdade para decidir, sugerir e implementar.
-Liberal: também chamado de Laisse-Faire, este líder toma poucas decisões, deixando que a maior parte
delas seja tomada pelos subordinados. Os subordinados gozam de ampla liberdade, em virtude de ausência
de controle ou avaliação do desempenho. Nesse estilo o líder procura deixar o grupo completamente a
“vontade”.
TRABALHO EM EQUIPE.
O trabalho em equipe, portanto, pode ser entendido como uma estratégia, concebida pelo homem, para
melhorar a efetividade do trabalho e elevar o grau de satisfação do trabalhador.
1. Entusiasmo – Você consegue pensar em algum líder que não tenha entusiasmo? É difícil, não?
2. Integridade – Essa é a qualidade que faz com que as pessoas acreditem em você. E confiança é essencial
em todos os relacionamentos humanos, sejam profissionais ou pessoais. Integridade significa tanto
inteireza pessoal quanto à adesão a valores externos a você, principalmente bondade e sinceridade.
3. Imparcialidade – Líderes eficientes tratam indivíduos diferentemente, porém, de forma igualitária. Eles
não têm favoritos. São imparciais ao darem recompensas ou penalidades pelo rendimento.
4. Firmeza – Muitas vezes os líderes são pessoas exigentes, sendo incômodo tê-los por perto pelo fato de
seus padrões serem muito elevados. Eles são obstinados e persistentes. Líderes querem ser respeitados, mas
não necessariamente populares.
5. Zelo – A insensibilidade não leva a bons líderes. A liderança envolve o coração, assim
como a mente. Gostar do que você faz e importar-se com as pessoas é igualmente essencial.
6. Confiança – É essencial. As pessoas sentem a sua presença, e, portanto, o desenvolvimento de
autoconfiança é sempre anterior ao exercício da liderança. Mas não se permita que a autoconfiança seja
excessiva, atitude que é o primeiro passo para o caminho da arrogância.
7. Humildade – Uma qualidade própria dos grandes líderes. O oposto da humildade é a arrogância. Os
sinais de um bom líder são o desejo de ouvir as pessoas e a ausência de egocentrismo.
PSICOLOGIA NA PMESP
São Núcleos de Atenção Psicossocial (NAPS), e tem o propósito de regionalizar o atendimento psicológico e de
serviço social, como fomento à valorização do policial militar.
35. Quais são as modalidades de atendimento psicológicos desenvolvidas pelo Centro de Apoio
Social (CAS)?
- Programa de Prevenção ao Uso Abusivo de Álcool e Outras Drogas – PPAD – Destinados a todos policiais
militares ativos e inativos e tem como objetivo, promover tratamento e ações preventivas frente ao abuso
de álcool e uso de outras drogas, visando reduzir o uso problemático assim como identificar, avaliar e
minimizar tão precocemente quanto possível, fatores que possam levar os policiais militares a prejuízos
decorrentes do abuso e dependência de álcool e outras drogas.
A Div Sel Slist/DP ( antigo CSAEP): realizar a avaliação psicológica dos policiais militares em estágio
probatório; definir e atualizar o perfil psicológico adequado ao exercício das funções policiais militares;
participar das atividades relacionadas com o acompanhamento de policiais militares envolvidos em
ocorrências de alto risco; e, também, participar dos programas de prevenção para os componentes da
Polícia Militar, no campo da saúde mental.