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Site: Instituto Legislativo Brasileiro - ILB Impresso por: Yan Felipe de Almeida
Curso: Excelência no Atendimento - Turma 1 Data: segunda, 8 fev 2021, 17:45
Livro: Eficácia no atendimento por telefone
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08/02/2021 Eficácia no atendimento por telefone
Descrição
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Sumário
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Processo de comunicação
Para avançarmos no conteúdo proposto, vamos, nesta primeira unidade do Módulo II, abordar os elementos do processo de comunicação.
Considerando que a palavra é o instrumento básico da comunicação, sabe-se que só a utilização de uma sequência ordenada de palavras
não garante uma comunicação de qualidade. Além de usar palavras corretas e adequadas ao contexto, o emissor deve transmitir à outra
pessoa, o receptor, informações, ideias, percepções, intenções, desejos e sentimentos, ou seja, a mensagem do processo de comunicação.
Os três elementos básicos do processo de comunicação são: emissor, receptor, mensagem. Há outros três elementos: o canal de
comunicação, a tradução da mensagem em um código e o contexto em que se realiza o ato comunicativo.
O processo de comunicação é o centro de todas as atividades humanas. Mas, para que a comunicação ocorra, não basta transmitir ou
receber bem as mensagens. É preciso, sobretudo, que haja troca de entendimentos. Para tanto, as palavras são importantes, mas também o
são as emoções, as ideias, as informações não verbais.
Elementos da comunicação
A comunicação verbal realiza-se oralmente ou por meio da escrita. São exemplos de comunicações orais: ordens, pedidos, debates,
discussões - tanto face a face quanto por telefone, rádio, televisão ou outro meio eletrônico. Cartas, jornais, impressos, revistas, cartazes,
entre outros, fazem parte das comunicações escritas.
A comunicação não verbal realiza-se por meio de gestos, mímica, olhar, expressão facial e corporal, que podem reforçar ou contradizer o
que está sendo dito. Cruzar os braços e as pernas, por exemplo, é um gesto que pode ser interpretado como posição de defesa.
Gestos como colocar a mão no queixo, coçar a cabeça ou espreguiçar-se na cadeira podem indicar falta de interesse no que a outra pessoa
tem a dizer.
Também são gestos interpretados como forma de demonstrar desinteresse durante a comunicação: ajeitar papéis que se encontrem sobre a
mesa, guardar papéis na gaveta, responder a perguntas com irritação ou deixar de respondê-las.
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Pág. 2 - O Feedback
Um outro fator importante do processo de comunicação é o feedback, palavra inglesa traduzida como retroalimentação, que significa a
verificação do próprio desempenho. Se obtemos retorno do nosso comportamento, temos mais oportunidades de desenvolver e melhorar a
nossa comunicação e a nós mesmos. O feedback pode ser verbal ou não verbal. Devemos estar atentos aos feedbacks que recebemos
constantemente das pessoas que atendemos ou com as quais nos relacionamos. Assim, por exemplo, uma pessoa que não entende do que
estamos falando pode estar com a testa franzida ou demonstrar desinteresse, pelo olhar vago e distante, ou até por um bocejo.
Um feedback dirigido com assertividade pode garantir uma comunicação saudável, sem agressividade. A assertividade é a coerência entre
pensamento, sentimento e comportamento.
De maneira geral, a comunicação de retorno é realizada de três formas: agressiva, não assertiva e assertiva. O importante, na comunicação
de retorno (feedback), é descrever sem avaliar o problema, de forma a não provocar resistência nas pessoas. Veja os exemplos a seguir:
a) feedback descritivo: "- 80% das ligações do nosso setor são atendidas pela Maria, que tem outras tarefas a realizar."
b) feedback avaliativo: "- Além de não fazer nada, você é incapaz de atender às ligações do nosso setor."
É bem evidente a diferença entre os dois modos de dizer e, por conseguinte, serão diferentes as reações do interlocutor.
Caso você, estudante, tenha interesse em se aprofundar na temática sobre os desafios da comunicação entre representantes e representados por
meio do serviço 0800 do Senado Federal, leia artigo de Duarte (2010), disponível na Biblioteca deste curso, em 'Textos complementares'.
A Linguagem
A linguagem é um código utilizado pelos indivíduos para processar pensamentos, ideias e diálogos interiores, ou comunicar-se com outros. A
linguagem pode ser representada por uma língua ou pela não verbalização.
É importante observar que algumas palavras assumem diferentes significados para cada pessoa. Palavras como amor, solidariedade,
fraternidade, igualdade, entre outras, servem de rótulos para experiências universais, mas têm significados particulares para cada indivíduo.
A realidade subjetiva de cada pessoa é formada pelo seu sistema de valores, pelas suas crenças, pelos seus objetivos pessoais e pela sua
visão de mundo. Daí a importância de checarmos a linguagem utilizada no processo de comunicação e adaptarmos nossa mensagem ao
vocabulário, aos interesses e às necessidades da pessoa a quem transmitimos alguma informação.
No atendimento telefônico, assunto que será tratado ainda neste módulo, a linguagem é o fator principal para garantir a qualidade da
comunicação. Portanto, é preciso que o atendente saiba ouvir o interlocutor para responder às suas demandas de maneira cordial, simples,
clara e objetiva. O uso correto da língua portuguesa e a qualidade da dicção também são fatores importantes para assegurar uma boa
comunicação telefônica. É fundamental que o atendente transmita a seu interlocutor segurança, compromisso e credibilidade.
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Como foi discutido na Unidade 3 do Módulo I, em toda e qualquer situação de comunicação em meio empresarial ou institucional, é preciso
enfatizar o foco no cliente ou no usuário. Em muitos casos, o público constrói uma representação extremamente positiva da organização
apenas com base na qualidade do atendimento telefônico que lhe é dispensado.
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www.yahoo.com.br
www.google.com.br
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Antes de iniciar o estudo da unidade, veja um divertido vídeo que ilustra uma situação inadequada de atendimento ao cliente.
E então, você já passou por situações semelhantes? Assistindo ao vídeo acima podemos identificar algumas barreiras e distorções na
comunicação, tema desta unidade.
Ruídos na comunicação
A comunicação é uma extraordinária ferramenta da qualidade no atendimento. Portanto, é preciso muito cuidado para evitar ruídos na
comunicação, ou seja, é necessário reconhecer os elementos que podem complicar ou impedir o perfeito entendimento das mensagens.
Por exemplo, às vezes, uma pessoa fala e a outra não entende exatamente o que foi dito. Ou, então, tendo em vista a subjetividade
presente na mensagem, muitas vezes o emissor tem uma compreensão diferente da que foi captada pelo receptor. Além dessas dificuldades,
existem outras que interferem no processo de comunicação, entre elas, as barreiras tecnológicas, psicológicas e de linguagem. Essas
barreiras são verdadeiros ruídos na comunicação.
As barreiras tecnológicas resultam de defeitos ou interferências dos canais de comunicação. São de natureza material, ou seja, resultam
de problemas técnicos, como o do telefone com ruído.
As barreiras de linguagem podem ocorrer em razão das gírias, regionalismos, dificuldades de verbalização, dificuldades ao escrever,
gagueira, entre outros.
As barreiras psicológicas provêm das diferenças individuais e podem ter origem em aspectos do comportamento humano, tais como:
a) Seletividade: o emissor só ouve o que é do seu interesse ou o que coincida com a sua opinião;
b) Egocentrismo: o emissor ou o receptor não aceita o ponto de vista do outro ou corta a palavra do outro, demonstrando resistência para
ouvir;
c) Timidez: a inibição de uma pessoa em relação a outra pode causar gagueira ou voz baixa, quase inaudível;
d) Preconceito: a percepção indevida das diferenças socioculturais, raciais, religiosas, hierárquicas, entre outras;
Enfim, comunicar-se adequadamente é um desafio e uma condição para o bom relacionamento com o público, principalmente em situação
de trabalho.
Atividade: Você sabia que a linguagem humana tem uma série de funções?
Quais são elas?
Conheça um planejamento de aula que trata das Funções da Linguagem. É útil e esclarecedor para alunos e professores. Para acessar, clique
aqui.
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c) ouvir o usuário com atenção, para compreender o que é dito e “como” é dito;
e) Eliminar frases que possam desapontar ou irritar o usuário, como “Não sabemos”, “Não podemos”, “Não temos”;
assista agora a mais um vídeo onde a professora do SENAC Elizete Vargas orienta como atender o telefone com excelência.
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Enfim, a arte de "atender bem ao usuário em ligações telefônicas” depende de um conjunto de regras que podem resultar em atitude positiva na relação
interpessoal e tornar o atendimento harmonioso e interativo. Desde que se tenha interesse, o bom atendimento pode ser aperfeiçoado por meio do aprendizado
e da manutenção de lembretes sobre procedimentos, como os que se seguem:
a) Cuidar das relações interpessoais;
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No atendimento telefônico, deve-se transmitir uma imagem profissional, de eficácia e de bom funcionamento da organização. Esse
atendimento integra-se ao conjunto de serviços oferecidos, sendo o atendente o principal agente da situação em que o telefone é o meio de
comunicação. Portanto, cabe ao atendente assumir algumas atitudes indispensáveis ao atendimento telefônico de qualidade, tais como:
a) Agir de forma receptiva (demonstrar paciência e disposição para servir, como, por
exemplo, responder às dúvidas mais comuns dos usuários como se as estivesse respondendo
pela primeira vez);
b) Ouvir com atenção (evitar interrupções, dizer palavras como "compreendo", "entendo" e,
se necessário, anotar a mensagem do interlocutor);
e) Evitar fazer ruídos durante a ligação telefônica (deve-se evitar comer ou beber
enquanto se fala);
f) Concentrar-se no que diz o interlocutor (evitar distrair-se com outras pessoas, colegas
ou situações, desviando-se );
Saber ouvir é ter atenção e interesse pelo assunto abordado pela outra pessoa. Não basta escutar as palavras que são ditas, é preciso
compreender o significado de cada uma delas na situação exposta pelo interlocutor.
Pesquisas têm demonstrado que o indivíduo comum, mesmo quando se esforça para ouvir, capta apenas a metade do que ouve. Além disso,
na comunicação, existem mensagens não manifestas explicitamente, e, portanto, é preciso ter sensibilidade para compreendê-las.
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Pensando sempre no usuário e na imagem da organização, é importante primar pela qualidade no atendimento telefônico e saber ouvir o
interlocutor, para responder adequadamente às suas demandas. Ouvir o outro pode ser, muitas vezes, um processo difícil e complexo, mas
sempre significativo e de crescimento.
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Para finalizar...
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