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Neupsicopedagogia

SUMÁRIO:
1- Introdução
2- Breve histórico da Neuropsicopedagogia Clinica
3- Apresentação
3.1- Identificações da instituição de ensino
3.2- Dados do avaliando
4- Registro da queixa
4.1- Registro da queixa da professora
5- Anamnese
6- Descrição das atividades realizadas
6.1- A Família
6.2- A Casa
6.3- EOCA
6.3.1-Aplicação do EOCA
7.1- Aplicação das provas operatórias de Piaget
8- Sessão técnica projetiva
8.1- Par educativo
8.2- O Dia do aniversário
9-Devolutiva e encaminhamento
10- Considerações Finais
11- Bibliografia
12- Anexos
13-Anexo 1 – Atividade scaneada. Termo de consentimento
14- Anexo 2 – Atividade scaneada. Formulário de comprovação de horas de
atendimento supervisionado.
15- Anexo 3 – Atividade scaneada.Controle de atendimento
16- Anexo 4 –Atividade scaneada. A família
17- Anexo 5 – Atividade scaneada. A casa
18- Anexo 6 – Atividade scaneada. A casa
19- Anexo 7 - Atividade scaneada. EOCA
20- Anexo 8 - Atividade scaneada. Festa de aniversário
1- Introdução

O Estágio Supervisionado é de suma importância para a formação do estagiário e


interfere diretamente na prática do profissional, é um momento fundamental e
traz muitas possibilidades de aprendizagens. O estagiário com a aproximação com
a área pleiteada conseguirá desenvolver seu novo campo de trabalho e atender a
demanda das dificuldades enfrentadas de diversas situações de aprendizagens,
favorecendo a observação, investigação diante das atividades propostas, ação
diante das mesmas, interferindo em diversas situações. O neuropsicopedagogo é
um profissional habilitado para desenvolver e estimular sinapses no processo
ensino-aprendizagem. O diagnóstico neuropsicopdagico tem como objetivo
entender as origens das dificuldades, distúrbios deaprendizagem, atuando para a
superação cognitiva intelectual e emocional do indivíduo. A neurociência vem
sendo uma área muito estudada e muito útil o indivíduo e essencial para a área da
educação da aprendizagem.
Os seres humanos não são caixas vazias, todos tem seus conhecimentos
empíricos, suas virtudes e suas dificuldades, como educadores entendemos que
os conteúdos são os mesmos, mas a maneira como qual aplicamos, a metodologia
que usamos devem estar pautadas em praticas que contemplam o indivíduo,
como seres únicos e capazes de aprender, independentes de suas limitações
objetivando a melhoria da pratica e da aprendizagem como um todo.

2- Breve histórico da neuropsicopedagogia

A educação está voltada a mudanças, a reorganizações a reaprendizagens, a novos


olhares. Temos acompanhado cursos voltados a área educacional, profissionais da
área educacional buscando novos conhecimentos. A neurociência é uma nova
área de estudo que vem proporcionando mudanças significativas na forma de
perceber o funcionamento cerebral, para entendermos um pouco mais sobre ela,
faz-se necessário destacar que a mesma pode ajudar muitos indivíduos, mas
especialmente aqueles com transtornos, síndromes e dificuldades de
aprendizagem, uma vez que o neuropsicopedagogo é capacitado para atender
todas essas dificuldades em relação ao processo de ensino e aprendizagem,
promovendo meios para despertar o interesse dos educandos, contribuindo para
a evolução e desenvolvimento de atividades que envolvam asfunções cerebrais.
Três pontos elucidativos da Neuropsicopedagogia, abordada por suárez: 1º
educação; 2º psicologia e 3º Neuropsicologia. Educação no intuito de promover a
instrução, o treinamento e a educação dos cidadãos, assim aponta
FERNANDEZ(2010).
É visível as possibilidades para a área educacional, bem como a contextualização
da neuropsicopedagogia e sua relação com o processo ensino aprendizagem. As
atividades atribuídas ao profissionais de psicopedagogia servem de base para os
Neuropsicopedagogos, conforme dispõe o art.4º do Projeto de lei 3.512 de 2008
que regulamenta a função do Neuropsicopedagogo. O diagnóstico
neuropsicopedagógico é a investigação do processo de aprendizagem do
individuo, ex:uma maneira na qual se aprende, áreas de habilidades, limitações e
competências, tendo como objetivo entender as origens da dificuldades, distúrbios
de aprendizagem, trabalhando cognitivamente favorecendo ferramentas de auto
superação emocional, cognitiva e intelectual.

3- Apresentação

O Estágio Supervisionado de Neuropsicopedagogia Clínica, do curso de Pós-


Graduação do Centro Sul-brasileiro de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação tem
como objetivo colaborar com a prática neuropsicopedagógica dos alunos pós
graduando. A difícil tarefa do estagio clínico nos oferece oportunidades únicas de
avançarmos em nossa prática e desenvolvermos nossas capacidades em sermos
um bom profissional. Desta forma, precisamos conhecer os embasamentos
teóricos e estarmos atentosas mudanças, para realização dos diagnósticos.

3.1-Identificação da instituição de ensino

O Estágio Clínico foi realizado na Escola Municipal -------------------, situada na Rua


MARANHÃO, Nº 91, ---------------/MS. A escola atende cerca de 290 alunos. Sua
estrutura física conta com 12 salas de aula com umidificador de ar, sala para
professor ar condicionado e com banheiro, sala de computação com ar
condicionado, banheiros masculino e feminino, sala de coordenação, secretaria,
almoxarifado, cozinha quadra coberta, sala para reforço, sala multifuncional.

3.2-Dados do avaliando

Nome: A.C.L.S
Idade: 9 anos
Pai:T.S.
Mae: A.L.S.S.
4- Registro da queixa da escola:

A queixa veio por meio da coordenação da escola, recebendo o pedido de auxílio


da professora, referente à aluna A.C.L.S. por apresentar dificuldades em reter
conhecimento.

4.1- Registro da queixada professora:

Segundo a professora, a aluna A.C.L.S. vem apresentando dificuldades em reter o


conhecimento acadêmico que lhe é oferecido, é uma aluna bem articulada,
desinibida, caprichosa, carinhosa, copista, coordenação motora ótima, esforçada,
porém o conteúdo que lhe é aplicado ela não consegue memorizar, faz aula de
reforço na escola, não consegue memorizar as vogais, consoantes. Porém não tem
a mesma dificuldade em matemática. Quando a aluna é colocada para fazer
atividades com colegas que tem dificuldades, ela questiona e chora. Por ser uma
aluna copista tem todo o conteúdo no caderno, com uma letra bem contornada e
caprichosa.

5- Fundação Teórica sobre Anamnese:

Visto que a anamnese é uma das peças fundamentais para o diagnóstico, e que
por meio da entrevista realizada com os pais, o objetivo é de resgatar a história de
vida do sujeito e colher dados importantes, observando e relatando informações
sobre a visão familiar em torno da história da criança desde a fase de gestação da
mãe, de acordo com PAÍN, a história vital nos permitirá “...detectar o grau de
individualização que a criança tem com relação à mãe e a conservação de sua
história nela” (1992,p.42)
Com esta ferramenta buscamos informações sobre o desenvolvimento geral da
criança, começando no histórico de gravidez da mãe, as circunstâncias do parto,
desenvolvimento, história clínica, enfim com a intenção de descobrir” em que
medida a família possibilita o desenvolvimento cognitivo da criança facilitando a
construção de esquemas e deixando desenvolver o equilíbrio entre assimilação e
acomodação...”. (WEISS.2003,P.66)

5.1- aplicação da anamnese:


A anamnese foi realizada com a mãe de A.C.L.S. com o objetivo de coletar
informações sobre os seguintes aspectos: antecedentes familiares,
desenvolvimento infantil, desenvolvimento sócio afetivo e de conduta das
atividades realizadas diariamente. A mãe relatou que a gravidez foi acidental mais
A.C.L.S. foi desejada, gravidez tranquila, durante a gestação a mãe tomou muito
soro por causa da bronquite, a mãe começou o pré-natal aos três meses de
gestação, sentiu a criança mexer aos cinco meses de gestação. O parto foi uma
cesariana com boa oxigenação da criança, 3.650kg, 51 centímetros, chorou logo ao
nascer. A cliente foi amamentada pela mãe até os 3 anos, não usou mamadeira,
não teve refluxo, ao ser desmamada aos três anos a criança ficou chorosa e
enjoada, a mãe introduziu comida de sal aos 6 meses (papinha), começou a comer
sozinha com 3 anos e 3 meses com boa coordenação a mesa. Durante a noite
A.C.L.S. dorme bem não é agitada durante o sono, dorme com a mãe pois o pai
trabalha a noite, os pais tem dificuldade em separa-la do quarto. Começou a falar
com 1 ano e 2 meses. A dificuldade de A.C.L.S. foi percebida por uma professora
no ano de 2012 a principio a mãe teve resistência em aceitar a dificuldade da filha,
dizendo” eu era assim meus dois filhos que é mais velho que ela também
apresentaram essa dificuldade” (A.C.L.S. é a filha mais nova do casal) “houve
momento em que os irmãos a chamavam de “burra” em casa pela dificuldade em
aprender”, mais hoje os pais demonstram preocupação com a dificuldade da filha.

6- Descrição das atividades realizadas:

6.1- A Família: (ver anexo 4 p.20)

O objetivo: Investigar o vínculo afetivo com o grupo familiar.

Consigna: Gostaria que você desenhasse sua família.

A aprendente pegou a folha e o lápis e começou a desenhar –em anexo IV;


Primeiro desenhou a mãe ela e o pai em seguida desenhou o irmão mais velho e o
mais novo. Comecei a perguntar quem eram aquelas pessoas, elarespondeu quem
eram mãe, ela, pai, irmão mais velho e o irmão mais novo. A representação gráfica
do desenho de A.C.L.S. demonstra maturidade em seus traços, observa-se
também que o vinculo afetivo dela esta entre os pais ela é próxima dos dois,
porem como fez a mãe maior a mãe tem mais autoridade na casa, A.C.L.S.
desenha seu pai mais baixo que ela então aparentemente ela tem certo domínio
sobre o pai, e aparentemente fez os irmãos a mesma estatura do pai.

6.2- A Casa: (ver em anexo5 p.21/22)

Consigna: Realizei a leitura da história da CASA, em seguida pedi para a


aprendente representar essa história através do desenho.
No inicio desta atividade com A.C.L.S. não apresentou dificuldade desenhou ela no
jardim da casa com passarinhos voando, jardim com flores e gramado verde
portão verde, desenhou a casa com janela e dois livro e fora da casa uma rua na
altura do teto da casa. Ao terminar o desenho A.C.L.S. me passou a folha,
conversei sobre o que eram os quadradinhos dentro da casa e se ela não queria
pintar, ela falou que não achava bonito pintado só contornado. A criança utilizou o
verde para a grama e portão amarelo para os pássaros e um dos livros, vermelho
para as flores e um dos livros, azul para um parte da casa e teto; A aprendente
realizou o desenho utilizando a borda como base par o mesmo, a cor azul traz
serenidade, confiança, sentimento de agradável e relaxante, a cor amarelo
representa a curiosidade e sugere a alegria de viver instabilidade emocionale o
vermelho representa a vida mas também pode representar a agressividade,
angustia e ansiedade.

6.3- EOCA (entrevista operativa centrada na aprendizagem):

A realização do EOCA tem o objetivo de investigar os vínculos que a criança possui


com os objetos e os conteúdos da aprendizagem escolares e visa perceber o que a
criança sabe fazer o que já aprendeu a fazer. Para Visca (1987,p.72) a EOCA deverá
ser o instrumento simples, porém rico em seus resultados.
6.3.1- Aplicação do EOCA: (ver em anexo 6 p.23)
Consigna: Gostaria que você me mostrasse o que sabe fazer, o que lhe ensinaram
a fazer e o que aprendeu a fazer.

No início distribui todo o material da caixa na mesa, nomeando-o um a um para


que a cliente pudesse reconhecer o que havia a sua disposição. Expliquei também
que todo aquele material poderia ser utilizado por ela. A.C.L.S. ficou entusiasmada
com todo o material a sua disposição, então pegou uma revista de moda e
começou a folear, em seguida mudou de ideia pegou uma folha pautada, o lápis
grafite pegou o apontador e apontou o lápis, falou que iria fazer continhas, armou
continhas de adição , logo em baixo armou continhas de subtração, na sequencia
começou a resolver as contas de adição com rapidez mais entrou em conflito
quando as contas que ela escolheu para fazer o resultado deu 3 dígitos mas
mesmo assim concluiu, e os demais conseguiu resolver com facilidade.

Provas Operatórias Piaget:

Por meio da aplicação das provas operatórias, teremos condições e objetivo de


detectar o nível de pensamento do aprendente ou, o nível da estrutura cognitiva
com que o mesmo é capaz de operar. De acordo com (Visca, p. 11,1995), a
aplicação das provas operatórias tem como objetivo determinar o nível de
pensamento do sujeito realizando uma analise quantitativa, e reconhecer as
diferenças funcionais realizando um estudo predominante qualitativo.

7.1- Aplicação das Provas Operatórias de Piaget:


Realizaram-se três provas operatórias de Piaget. A primeira prova foi de seriação
de palitos, o objeto é observar se a criança tem noção de altura e tamanho dos
palitos, a cliente realizou a atividade com êxito, percebi que a mesma se encontra
no nível 3 Primeiro subestágio do operatório concreto.

A segunda prova realizada foi de conservação de quantidade de liquido,


apresentei dois copos iguais e coloquei água colorida nos dois copos até que ela
reconhecesse que tivessem iguais, na primeira modificação que coloquei em um
copo mais largo ela disse que os copos não tinham a mesma quantidade, que o
copo mais largo tinha menos, segunda modificação coloquei em um copo mais
estreito e mais alto e questionei se estavam iguais, ela respondeu que não que o
copo mais alto tinha mais, última modificação coloquei no copo de origem o
primeiro copo ai ela falou agora tem a mesma quantidade. Nesta atividade nota-se
que ela esta no nível 2 (de transição) Pré-operatório intuitivo articulado.
A terceira atividade realizada foi de inclusão de classes. Aaluna nomeou as flores,
respondeu algumas perguntas certas outras não sendo então considerada nível 2
(intermediário) pré-operatório -operatório intuitivo articulado.
8- Sessão Técnica Projetiva

De acordo com Visca, as técnicas projetivas tem como objetivo investigar os


vínculos que o sujeito pode estabelecer em três grandes domínios: o escolar, o
familiar e consigo mesmo, pelos quais é possível reconhecer três níveis em relação
aos grau de consciência dos distintos aspectos que constituem o vínculo de
aprendizagem. Para Sara Paín, o que podemos avaliar por meio do desenho ou do
relato é a capacidade do pensamento para construir um avaliar uma organização
coerente e harmoniosa e elabora a emoção. Permitirá também avaliar a
deterioração que se produz no próprio pensamento.

8.1- Par educativo (ver em anexo7 p. 24)

Consigna: Gostaria que você desenhasse duas pessoas: uma que ensina e outra
que aprende.
Ao iniciar a sessão, A.C.L.S pegou uma folha em branco lápis e desenhou três
pessoas uma pessoa maior e outras duas menores. Ao terminar a atividade – em
anexo7, questionei quem eram as pessoas, ela respondeu que a primeira era a
mãe (sendo a maior) ela e o pai (do mesmo tamanho e ela no meio) então
indaguei: por que do pai e da mãe ela respondeu que são eles quem me ensinam.
Deu a entender que os pais fazem um grande esforço para que ela consiga
aprender, ela se sente protegida ao lado deles.

8.2- O dia do aniversário (ver em anexo8 p.25)

Vinculo: consigo mesmo. Objetivo: Conhecer a representação que se tem de si e do


contexto físico e sócio dinâmico em um momento de transição de uma idade a outra
( cf. Visca,2008, p.159). Permite ao entrevistador conhecer os vínculos de aprendizagem
que o sujeito estabelece com seus desejos e interesses.
Consigna: Gostaria que você desenhasse o dia do aniversário de uma menina.
Ao fazer a proposta para A.C.L.S. percebi um sorriso tímido, pegou os lápis de cor e
começou a desenhar os balões, depois desenhou o balão maior com doces e trigo para
estourar durante a festa, desenhou uma mesa grande com bolo grande e enfeitado, com
doces e balas, desenhou ela sendo a maior pessoa do desenho, perguntei se o aniversário
era dela, ela disse que sim, questionei se só havia ela na festa, ela respondeu que não iria
caber todos ali, então sugeri que desenhasse as pessoas que não poderiam faltar,
partindo daí ela desenhou a mãe como o segundo individuo maior no desenho o pai o
irmão do meio e o mais velho, perguntei a ela se ela já teve uma festa de aniversário, ela
respondeu que não mas a mãe sempre faz bolo para cantar os parabéns e fica mais
gostoso que se tivesse comprado pois é cheio de recheio. Enquanto ela desenhava
perguntava sobre meus filhos. Terminando esta etapa pude perceber que ela se vê muito
bem, e que se da bem com os familiares que moram na casa.

7- Devolução e encaminhamento:

No momento da devolutiva com os pais de A.C.L.S. que sempre prontos e preocupados


com a filha, dei o parecer da avaliação e os responsáveis pareceram bem tranquilos e se
mostraram dispostos a se empenhar um pouco mais para ajudar a filha, já com A.C.L.S.
tranquilizei-a na questão que ela iria aprender, pois era questão de tempo e que era para
continuar firme, como ela está disposta não vai haver dificuldades.
Com a direção e a coordenação da escola, expliquei que A.C.L.S. apresentava o não
amadurecimento em questão da competência acadêmica Língua Portuguesa, portanto
era necessário que ela frequentasse a sala de multifuncional, pois lá iria ajudá-la a ter
esse amadurecimento, como na escola tem sala multifuncional com uma psicopedagoga,
no mesmo dia já foi matriculada e na semana seguinte começou a frequentar as aulas
nesta sala.

Após avaliar todo o processo da cliente, percebi que a mesma apresenta imaturidade aos
conteúdos ministrados; observei que a aprendente se vê muito bem e se sente protegida
com os pais e irmãos, que não medem esforços para ajudar a sanar suas dificuldades,
Apesar de ser desinibida, bem articulada, pôde-se perceber certa imaturidade em relação
a competência acadêmica Língua Portuguesa. Desenha com maturidade para sua idade,
faz contas, mas não conseguiu ainda aprender o processo de ler e fazer escrita autoral,
somente cópias. Diante de todos estes fatos sugiro que de imediato a mesma seja
acompanhada por uma psicopedagoga, para que ela aprenda o processo da escrita.

10- Considerações finais

Considerando a relevância e a atribuição exercida pelo neuropsicopedagogo clínico,


observamos o quanto é oportuno o trabalho desse profissional. Intervindo na vida do
educando com dificuldade de aprendizagem, estimulando-o a superar sua confrontação
dando as possibilidades à aprendizagem. Há a necessidade que o estagiário tenha um
olhar zeloso sobre as causas das dificuldades de aprendizagem para que venha
compreender mais profundamente como ocorre esse processo de aprender, fazendo uso
de uma abordagem mais ampla, na qual não se toma apenas um aspecto da pessoa, mas
sua integração. A esta ideia de Piaget (1978 apud BALESTRA, 2007, P.47) atesta o fato
de que a afetividade e a inteligência são indissociáveis e constituem os dois aspectos de
toda conduta humana.

É imprescindível considerar a queixa como um instrumento relevante para atendimento


educacional e a tomada de providencia. A queixa constitui um item importante da
anamnese que se refere ao histórico da vida do aprendente desde os sintomas do
educando até o momento da observação, realizadas nas avaliações diagnostica de
desempenho do aprendente, por fim, devemos considerar a criança capaz de aprender e
que ela é um sujeito dotado de conhecimento, de afetos e emoções, de um organismo, de
inteligência e de uma cultura.

Neste estágio pode-se ter a experiência com as dificuldades de aprendizagem do cliente


e como identificar onde está o problema, poder ajudar um ser humano a sanar as suas
dificuldades é algoincrível e se deu essa oportunidade devido a aulas ministradas e
pesquisas feita durante o curso.

11- Bibliografia

BALESTRA, Maria Marta. A psicopedagogia em Piaget: uma ponte para a educação da


liberdade. Curitiba: Ibpex,2007
BARBOSA, Laura Monte Serrat. Psicopedagogia:Um diálogo entre a psicopedagogia e
a educação/Laura monte Serrat Barbosa 2.de.rev.e ampl. Curitiba: Bolsa Nacional do
livro, 2006
BEAR, Marrk F. Connors, Barry W. Neurociencia: Desvendando o Sistema nervoso. 3º
ed. Porto Alegre: Artmed,2008
BERDAD, Nicole. Como interpretar os desenhos das crianças/ Nicole Bérnard
1/ed./São Paulo, SP/Editora Isis, 2013
CENTRO SUL-BRASILEIRO DE PESQUISA, EXTENSÃO E PÓS-GRADUAÇÃO-
CENSUPEG. Guia Discente e Orientação para TCC – Artigo Cientifico.
Joinvile/SC,2011
PAÍN, Sara. Diagnostico e tratamento e os problemas de aprendizagem. Porto Alegre:
Artmed, 1985, reimp.2008
PIAGT, J. A formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro; Zahar,1978
SAMPAIO, Simaia. Dificuldade de aprendizagem a psicopedagogia na relação sujeito,
família e escola. Rio de Janeiro: WakEditora,2009
SAMPAIO, Simaia. Manual Prático do Diagnóstico Psicopedagógico Clínico.4º edição.
Rio de Janeiro:Wakeditora,2012
VISCA, Jorge. Clínica Psicopedagógica. Epitemologia Convergente. Porto Alegre:
Artes Médicas,1987.

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