Você está na página 1de 2

Integrantes do grupo:

Para realizar a atividade, siga os seguintes passos:

1) Acesse o DSM-5 e observe os critérios diagnósticos dos Transtornos de


Personalidade;

2) Realize a leitura dos casos abaixo e apresente uma hipótese diagnóstica para eles.

ATENÇÃO! Não se esqueça de apresentar o código dos respectivos diagnósticos, bem


como os especificadores que forem identificados no caso.

Caso Clínico 1

Jorge é um homem de 34 anos que procurou seu clínico geral alegando estar
“estressado” desde que trocou de emprego há cerca de dois meses. Relatou que estava indo
bem em seu trabalho, desenvolvendo softwares. Então, foi informado que sua função seria
extinta e que ele seria realocado para o departamento de vendas caso quisesse permanecer
na empresa. Jorge concordou, pois não queria perder os benefícios do seguro e o plano de
aposentadoria, mas agora informa que “não suporta todas aquelas pessoas”. Em seu
trabalho anterior, disse conseguia ficar sozinho a maior parte do tempo. Entretanto, sua
nova função exige uma interação quase constante com colegas e clientes, algo que ele
odeia. Diz que quase não tem amigos, exceto um primo de quem é íntimo desde a infância,
e que nunca teve um relacionamento afetivo nem relação sexual significativos, mas não
sente falta dessa experiência nem de ter amigos. Ademais, disse que adora ficar horas
“navegando” na internet ou jogando sozinho no computador. Relata que essas atividades
são uma das poucas que te trazem prazer. Nunca consultou um psiquiatra e não vê motivo
para fazê-lo.
No exame do estado mental, estava bastante desinteressado, distante em relação ao
examinador e dificilmente o olha nos olhos. Segundo Jorge, seu humor é descrito como
“estressado”. Entretanto, seu afeto não é congruente com essa impressão – parece calmo,
sem modulação emocional. Não são observados outros sintomas de destaque durante esse
exame.
R:

Caso Clínico 2
Um homem de 29 anos chega ao psiquiatra com a queixa principal de estar
deprimido desde que terminou com sua namorada há duas semanas. Informa que, apesar de
amá-la, encerrou o namoro porque sua mãe não a aprova e não permitiria o casamento.
Relata não conseguir ir contra a mãe porque ela “cuidou de mim todos esses anos”. Afirma
que jamais seria capaz de cuidar sozinho de si mesmo sem sua mãe e oscila entre ficar
“puto” com ela e sentir que “talvez ela saiba o que é melhor”. Segundo ele, com exceção
de um semestre que passou na universidade, morou toda a vida em casa. Diz ter retornado
para casa no final do semestre por não aguentar a saudade e não retornou mais para a
universidade. Não relata perda de apetite, de concentração nem de energia.
De acordo com o paciente, seu desempenho profissional é “adequado” e não possui
problemas relacionados ao trabalho. Tem uma empresa de contabilidade há vários anos,
mas permanece em um cargo em nível iniciante. Relata ter recusado promoções no passado
porque sabe que “não seria capaz de supervisionar nem tomar decisões por outras pessoas”.
Possui dois amigos íntimos desde a sua infância, com os quais conversa quase todos os
dias por telefone e sem os quais “se sente perdido”. No exame do estado mental, os
resultados foram normais, exceto por apresentar um humor deprimido (embora o afeto
tenha a variação completa).

R:

Você também pode gostar