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L iv r o P r o f é t ic o M e n o r d e

Malaquias . . ........... ______ _______ _____ _ Q


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M alaquias, capítulo um (1) la n ç a re i p o r te rra ; e n tã o ,.c h a m á -lo -ã o país j* *
Uma advertência ajudá (aos príncipes), a Levi (aos d a in iq u id ad e e p ov o c o n tra q u e m o S e n h o r
sacerdotes) e ao povo (ao ímpio e ao povo temente a
te m u m a in d ig n a çã o e te rn a .
Deus). O conduto que Deus usa para transmitir a sua
Deus sabe que haverá um tempo em que a terra será
mensagem sem rodeios é o profeta. Esta mensagem é
cheia do seu conhecim ento, onde o seu Reino será
um peso para muitos, mas um alívio para os injustiçados.
expandido por todo o mundo. (4) O nosso culto é
Neste capítulo, o injustiçado é o altar de Deus. Aqui,
ministrado para declararmos a grandeza de Deus
vemos os pecados praticados no culto
sobre nós e sobre a nossa nação
M alaquias 1:1: P eso da p alav ra d o S e n h o r Malaquias 1:5 : E o s v o sso s p róp rios o lh o s q
J e o v á c o n tr a Is r a e l, p o r in te r m é d io d e v e rã o , e d ireis: S e ja e n g ra n d e cid o o S e n h o r u
M a la q u ia s: Je o v á d e sd e o p aís d e Israel! a .
A primeira pergunta da nação de Israel: Em que nos A segunda pergunta vem dos sacerdotes:
amaste? O amor de Deus foi demonstrado pela queda Em que desprezamos o teu Nome? Deus reclama a sua
do seu inimigo Edom, velho inimigo. Quem Deus ama? honra de Pai. O desprezo do nome do Pai pelo filho é
Ele faz acepção de pessoas? Ele considera as obras de uma grande ofensa. ( 5 ) 0 nosso culto é para declarara
um homem durante toda a sua vida, observa as suas paternidade de Deus sobre nós
intenções antes que suas ações sejam conhecidas dos
homens. O amor de Deus pesa os pensamentos e as M alaquias 1:6 : 0 filh o h o n ra rá o p ai, e o
intenções do coração. Desde o ventre de sua mãe, Esaú e se rv o , ao seu s e n h o r ; m a s, se e u so u o P ai,
Jacó pelejavam. Porque pelejavam? Qual era o interesse
dejacó? Quem lutava pela bênção todo o tempo? Quem o n d e e stá a h o n ra q u e a m im é d ev id a; e,
valorizava o espiritual? Quem amava sem jugo desigual? se e u so u o S en h o r, o n d e e stá o te m o r q u e
Quem tinha sonhos que entravam no céu? Quem estava
disposto a pagar qualquer preço por uma bênção do pai? ! !
a m im é d e v id o ? ” D iz o S e n h o r Je o v á dos
( 1 ) 0 nosso culto é resposta ao amor de Deus por nós e x é rc ito s a v ó s, ó sa ce rd o te s, q u e d esp rezais
M alaquias 1:2: “ E u v o s a m e i” , d iz o S e ­ o s m e u N o m e e a in d a d izeis: “E m q u e d e s­
n h o r Je o v á . M a s v ó s d iz e is: “ E m q u e n o s p re z a m o s o te u N o m e ? ” íêx20 :12i
Uma prefiguração da Ceia do Senhor quando é
a m a ste ? ” A ssim diz o S e n h o r: “ E sa ú n ã o era desprezada e quando dela participamos indignamente
irm ã o d e ja c ó ? N o e n ta n to , e u a m e i a ja c ó , (1 Co 11:29). (6) O nosso culto é realizado para declarar
Uma sem ente dejacó se transformou em inimigo que aoferta de Deus, o seu único Hlho (Jo 3 :16), é santa,
do povo de Israel por causa do jugo desigual: cultural limpa e sem defeito, e não abominável e impura; e que
e espiritual. Mas foio mesmo Esaú que Deus usou para nossas ofertas são um memorial do culto e da oferta de
disciplinar Israel em sua entrada na terra da promessa Deus em favor do homem
(Dt 2). (2) O nosso culto é um agradecimento a Deus M alaquias 1:7: O fe r e c e is p ão im u n d o s o ­
por ter nos escolhido
b re o m e u a lta r e d izeis: “ E m q u e te h a v e ­
M alaquias 1:3: m a s a b o rre ci a E sa ú , e c o n ­ m o s p ro fan ad o ?” Q u a n d o afirm ais: “A m e sa
v e rti as su as m o n ta n h a s e m d e so la çã o e d ei a
do S e n h o r Je o v á é d e sp re z ív e l” .
su a h e r a n ç a ao s c h a c a is do d e s e rto . (Rm q.-o j Sacrifício imundo e abominável. Um Barrabás em lugar
Apregoar a independência de Deus é rebelião, do Cordeiro de Deus. Jesus era o Filho do Pai, e Barrabás
e esta é a característica fundamental de Esaú. quer dizer filho do pai. Mas um foi aceito e o outro,
( 3 ) 0 nosso culto é um reconhecim ento a Deus, rejeitado. Até na ocasião da morte de Cristo eles foram
porm anternossas edificações firmes tentados a oferecer um cordeiro imundo

M alaquias 1:4: A in d a q u e E d o m diga: Fo- M alaquias 1:8: E q u a n d o o fe re ce is p ara o


| m o s d e stru íd o s, m a s v o lta re m o s a ed ificar sa c rifício a n im a l c e g o , isto n ã o é u m a a b o ­
as n o ssa s ru ín a s ” . A ssim d iz o S e n h o r Je o v á m in a ç ã o ? E q u an d o o fe re c e is o c o x o o u o
d o s e x é r c ito s : “ E le s e d ific a rã o , m a s e u os e n fe rm o , isto n ão é u m a a b o m in a ç ã o ? O ra ,
2187
p t llf c
ap resen ta -o a o te u g o v e rn a d o r! P o rv e n tu - j g ra n d e e n tr e as n a ç õ e s , diz o S e n h o r je o v á
ra, ele se a g rad ará e m ti, o u a c e ita rá a tua d o s e x é r c ito s .
p esso a? D iz o S e n h o r Je o v á d o s e x é r c ito s . A prefiguração da queda do sacerdócio de Levi
e da sua inutilidade universal. A acepção de pessoas feita
iLv22:20-22; Dt 15:21} pelos sacerdotes levitas e a atuação deles contrariando a
Mas será que Deus aceitará a intercessão desses Lei do Senhorjeová. Mais uma prefiguração da Ceia do
sacerdotes, quando orarem? Há algum sacerdote Senhor, quando o homem tenta justificar sua ausência
que feche as portas do Templo para a abominação? com subterfúgios que acusam o santuário ao invés de
Antes de Deus aceitar a oferta, ele aceita a pessoa. acusar o seu próprio pecado. (10) O nosso culto tem
Ele olhou primeiro para Caim, depois para sua oferta simbologias atuais que apregoam o futuro, e este mesmo
(Gn 4:1 -6). (7) O nosso culto é uma prova de que culto é uma prova de que o homem e a oferta devem estar
Deus nos aceita mediante a oferta de Cristo efetuada purificados diante de Deus
em nosso favor no Calvário M alaquias 1:12: M a s v ó s o p ro fa n a is ,
M alaquias 1:9: P o rq u e isto p ro c e d e u de q u an d o d izeis: “A m e sa do S e n h o r é im p u ra,
v ó s; ag o ra , p o is, rog ai p elo fa v o r d e D e u s, e o se u fru to , isto é , o se u a lim e n to , é co isa
e q u e ele te n h a p ie d a d e d e n ó s! M a s , d e v e ­ d e s p re z ív e l” .
ria ele a c e ita r a v o ssa p esso a ? D iz o S e n h o r Quando consideramos enfadonho o culto,
nossa oferta torna-se sem valor. E, pela oferta,
Je o v á . mostramos a grandeza de nosso culto. (11) O nosso culto
Deus pretendia fechar o templo. Foi isto que deve ser apresentado com disposição e não com cansaço.
Jesus veio fazer, fechar o templo e impedir que ateassem Da mesma forma como o cordeiro que oferecem os deve
fogo no altar para que as ofertas não fossem apresentadas estar sem cansaço, o seu ofertante também
(Mc 11:16). Com a morte de Cristo, o sacrifício único
e eterno, Deus levanta o Filho do homem para fechar
M alaquias 1:13: T a m b é m d iz eis: “Ó , q u e
as portas do altar de holocausto e rasgar o véu do e n fa d o n h o é e ste c u lto ” e o d e sp re z a is c o m
templo, abrindo a porta para o acesso diante de Deus b o c e jo s , d iz o S e n h o r je o v á d o s e x é r c ito s ;
sem intermediários (Hb 10:19). (8) O nosso culto é um
memorial ao trabalho de Cristo na sua obra expiatória, e v ó s a in d a m e o fe r e c e is o r o u b a d o , o
o único que se atreveu a fechar o altar às oblações e aos c o x o e o e n fe r m o ; p ois é assim q u e te n d e s
holocaustos. Cristo apresentou-se a si mesmo como
oferta eterna, única e para sempre
a p re s e n ta d o a v o s s a o fe r ta . P o rv e n tu r a ,
e u d e v eria a ce itá -la d e v o ssa s m ã o s? D iz o
M alaquias 1:10: “Q u e m h á ta m b é m e n tre
S e n h o r je o v á .
v ó s q u e fe c h e as p o rta s d o T e m p lo e q u e O culto dos poderosos: A maldição do fazendeiro
n ã o a c e n d a fog o e m v ã o so b re o m e u alta r? avarento. O alcance do governo divino sobre toda a terra,
não som ente sobre os termos de Israel. O adorador
Eu n ã o te n h o d e le ite e m v ó s, d iz o S e n h o r doloso. Faz voto de um bem e oferece o que há de pior.
Je o v á dos e x é rc ito s , n e m a ce ita re i a o b la çã o O grande Reinãopode aceitá-lo. Ele não diz que o seu
some será temido, mas afirma que já é temido em todas
das v o ssas m ã o s. as nações. (12) O nosso culto é ocasião própria para
A promessa da chegada do seu Reino sobre a terra, cumprirmos os nossos votos
quando as nações conhecerão o Nome de Deus e
adorarão ao Senhorjeová (alusão ao Reino Eterno de M alaquias 1:14: P o is m a ld ito se ja o e n g a ­
Deus sobre o mundo), depois da sua segunda vinda em n ad or, q u e , te n d o e m se u r e b a n h o a n im a l
glória. Vaticínio profético sobre o Reino de Cristo sobre
a terra, a com eçar pelo seu Reino Milenar, quando o
p ro p ício , o fe re c e , e m sa crifício ao S e n h o r
altarserá um memorial semelhante à Ceiado Senhor Je o v á , u m a co isa d esq u a lifica d a ; p o rq u e Eu
para a Igreja. Este memorial será realizado no templo
S o u o g ran d e R e i, d iz o S e n h o r Je o v á dos
de Ezequiel (40-48). (9) O nosso culto é um anúncio
profético de que todas as nações da terra virão e adorarão e x é r c ito s , e o m e u N o m e se rá tr e m e n d o
o Senhor no seu Reino eterno sobre a terra e n tre to d a s as n a ç õ e s .
M alaquias 1:11: M a s , d esd e o n a s c im e n ­
M alaquias, capítulo d ois (2)
to a té o p ôr-d o-sol, o m e u N o m e h á d e se r
A exortação ao sacerdócio levítico e a lembrança
g ran d e e n tr e as n a ç õ e s ; e , e m to d o lugar, do primeiro amor da tribo de Levi e do seu temor
diante de Deus. Os prejuízos da falsa bênção
se o fe re c e rá a o m e u n o m e in c e n s o e u m a
sacerdotal e dos pecados sacerdotais. Deus cara
o ferta p u ra ; p o rq u e o m e u N o m e h á d e se r a cara com os sacerdotes do templo
M alaquias 2 :1 : E, ag o ra , ó s a c e rd o te s , e ste humilhação. No dia em quejudá estava embriagado,
ele estava sóbrio (Êx 32)
m a n d a m e n to é p ara v ó s.
Deus está executando o seu juízo sobre os sacerdotes M alaquias 2:5: O m e u P a c to c o m ele foi
cujas bênçãos estão sendo amaldiçoadas. Não há nada d e vid a e d e p az; e e u lh as co n c e d i p o r cau sa
pior para o sacerdote saber que as suas bênção são
maldições provenientes de Deus. Neste texto, temos d o se u tem o r, e m e te m e u , e e n c h e u -se de
as atitudes que um sacerdotes não podem ter, jamais: a sso m b ro p o r ca u sa d o m e u N o m e .
(1) Não escutar a Deus, (2) não fazer caso de Deus, Características de um verdadeiro ministro de Deus:
(3) não dar glória ao seu nome, (4) não se importar (1) Lei na sua boca, (2) sem maldade nos lábios, (3) andar
que as suas bênçãos são maldições, (5) não fazer em paz e em retidão diante de Deus, (4) apartar a muitos
caso da pessoa de Deus no seu ministério da sua iniquidade
M alaquias 2:2: S e n ã o o e s c u ta rd e s , e se M alaquias 2:6: A lei da v e rd a d e e ste v e na
n ã o p ro p u se rd e s n o v o sso c o ra ç ã o d ar h o n ­ su a b o c a , e a in iq u id a d e n ã o foi a c h a d a e m
ra ao m e u N o m e , d iz o S e n h o r Je o v á d os se u s lá b io s; e m p az e e m retid ã o an d o u c o ­
e x é r c ito s , e n tã o e n v ia re i so b re v ó s a m a ld i­ m ig o , e a p arto u a m u ito s da in iq u id ad e.
ç ã o e a m a ld iç o a re i as v o ssa s b ê n ç ã o s ; e já as Aboca do sacerdote. A responsabilidade da pregação e
do ensino sacerdotal. O mau exemplo e o mau caráter
te n h o a m a ld iç o a d o , p o rq u e n ã o fa z e is ca so dos atuais sacerdotes. A desonra do sacerdócio diante do
d o s m e u s m a n d a m e n to s em v o sso c o ra ç ã o . povo. A má fama dos atuais ministros. Responsabilidades
do sacerdote: (1) Guardar a ciência; (2) os homens devem
í Dl 28:15)
buscar os oráculos de Deus que procedem de seus lábios;
O juízo na sua terra e no seu rosto. Na sua vida econômica
(3) ele é um mensageiro do Senhor
(sementeira) e na sua vida moral (no rosto)
M alaquias 2:7: P o rq u e os láb io s do sa ce r­
M alaquias 2:3: E is q u e , p o r v o ssa c a u sa ,
d o te g u a rd arão a c iê n c ia , e da su a b o ca o
im p e d ire i a v o ssa s e m e n te de b rotar, e e sp a ­
p ov o d e v e b u sca r a d o u trin a , p o rq u e ele é
lh a re i so b re o v o sso ro s to o e s te rc o d e v o s ­
a n jo ( “m en sa g eiro ”) do S e n h o r Je o v á dos
so s sa crifício s ; e ju n ta m e n te c o m e le se re is
e x é r c ito s .
la n ça d o s fo ra.
Testemunho dos sacerdotes iníquos: (1) Apartar-se
O primeiro amor de Levi. Os sacerdotes levitas
do caminho; (2) motivo de tropeço para outros; (3)
precisavam saber que eles estavam naquela posição
corrupção do pacto de Deus como os fariseus (Mt 23)
por pura misericórdia de Deus. Pois segundo as
características da bênção dejacó, Levi não tinha M alaquias 2:8: M a s v ó s v o s a p artastes do
condições para ser sacerdote (Gn 49:5-7). Somente a
grande misericórdia de Deus o chamou. Mas, mesmo
c a m in h o , a m u ito s fiz e ste s tro p e ç a r n a Lei;
assim, Deus continuou fie) ao seu pacto com Levi (Nm 3), c o rro m p e ste s o P a cto d e L evi, d iz o S e n h o r
que foi representar a todos os primogênitos Je o v á d o s e x é r c ito s . ’£*22:20/
M alaquias 2:4: A ssim sa b e re is q u e eu vos O juízo dos ministros sacerdotes: (1) Desprezo do
povo; (2) vistos com maus olhos diante do povo, como
e n v ie i e ste m a n d a m e n to , p ara q u e o m e u vis; (3) conhecidos como aqueles que não guardam
P a c to se ja firm e c o m L ev i, d iz o S e n h o r J e o ­ os mandamentos de Deus (fariseus); (4) ministros
corruptos, que fazem acepção de pessoas
vá do s e x é r c ito s .
A espada de Levi era instrumento de violência, agora M alaquias 2:9: P o r isso , e u ta m b é m vos
deveria ser instrumento de sacrifício. No seu secreto
conselho, a presença de Deus não estaria, mas, agora,
fiz d e sp re z ív e is e in d ig n o s d ia n te d e to d o
no seu sacerdócio, se Deus não viesse, ele seria morto o p o v o , a ssim c o m o v ó s n ã o g u a rd a stes os
e desmoralizado no santíssimo lugar. Com a sua
m e u s c a m in h o s , m a s fiz e ste s a c e p ç ã o de
congregação, a glória de Deus não se ajuntaria, agora ele
dependia da presença da glória de Deus no tabernáculo p esso a s q u a n to à Lei.
e no templo. No seu furor, mataram varões de Siquém, A deslealdade entre os irmãos. A deslealdade dejudá para
agora teriam que serinstrum entos de vida pelo seu com Tamar, desprezando-a e entregando-a a seus filhos de
amor. Na sua teimosia, arrebataram bois, agora teriam maneira irresponsável, evitando o nascimento do Messias
que sacrificar bois no altar. Seu furor foi considerado (Gn 38). A acepção de pessoas. Por quê? Como Deus
maldito, agora teriam que ministrar amor ao povo e considerava a acepção de pessoas? Como profanação do
perdão ao pecador; e seriam divididos em Israel, não por pacto. Como um homem profana o pacto de seus pais?
confusão, mas sim em turnos de ministração (Gn 49:5-7; Quando se junta a uma pessoa que não faz parte da mesma
1 C r2 4,25). Porque foi escolhido? Por causa dasua aliança que Deus fez com o seu povo, assim comojudá
2:10 MALAQUIAS 2:14

ao tomar a filha de um adulamita como mulher, como q u e m tu fo ste d e sle a l, se n d o ela a tu a c o m ­


Esaú, ao casar-se com mulheres cananeias e repudiar a
possibilidade de casar-se com Léia, a irmã de Raquel p a n h e ira e a m u lh e r do te u p a cto .
Uma só carne e um sobejar de espírito! Nessa união de
M alaquias 2:10: N ão te m o s to d o s n ó s u m uma só carne e bastante espírito, ele buscava a sem ente
m e sm o Pai? N ão n o s crio u o m e s m o D e u s? da mulher digna de ser a mãe do Messias, e a deslealdade
de Judá, (1) ao abandonar Tamar, em busca de mulheres
Por q u e u m h o m e m é d esleal para c o m o seu cananeias, (2) entregando-lhe seus filhos, foi uma grande
irm ã o , p ro fa n a n d o o P a cto d e n o sso s país? deslealdade (Gn 38 ). O texto de Gênesis 3 8 registra a luta
que Tamar teve para gerar uma sem ente, e nos revela a
(Ef4:6;JÓ31:15)
respeito da perseverança em desfrutar de um direito que
Por que Judá foi deixada de lado, favorecendo Levi? lhe pertencia. Esta mulher é símbolo da perseverança.
(Gn 38). Deus mostra aqui o que ficou oculto em Não há muitas delas na Bíblia. Ela, sem saber, esteve
Gênesis 3 8 a respeito de Judá e Tamar lutando contra o próprio diabo. G ên esis3:15 nos fala que
M alaquias 2:11: Ju d á foi d e sle a l, pois se a inimizade entre a sem ente da mulher e a sem ente de
Satanás foi posta por Deus. Ainimizade foi posta por
c o m e te u a b o m in a ç ã o e m Isra el e e m J e r u ­ Deus. O cumprimento de Gênesis 3 :15 está em toda a
salém ; p o rq u e Ju d á p ro fa n o u a sa n tid a d e do Bíblia, e segue até Apocalipse 12, e ainda mais. A luta de
Tamar foi espiritual. Sua sem ente era a continuidade da
S e n h o r Je o v á , a q u al ele am a , e se ca so u co m sem ente da mulher que havia sido embargada em Abel,
a filh a d e u m d e u s e s tra n h o . /m z t y N e 13:23/ prejudicada na descendência dos filhos de Sete, atrasada
Porque de Judá viria o Messias. Ao corromper-se por causa da leviandade de Esaú ao casar-se com
com outras nações, colocava em risco a sem ente mulheres cananeias, porisso foi necessária a vinda de
do Messias. Mesmo que desse oferta ao Senhor, não Jacó, e alternada parajudá, o qual foi substituto de Rúben,
seria aceita estando em jugo desigual profanando o primogênito, devido ter se deitado com a mulher do seu
o pacto (Gn 3 :1 5 ; 12:1-5) pai. Veja que Deus foi confundindo a serpente. Não veio
de Caim, não veio de Esaú, não veio de Ismael, não veio
Malaquias 2 :1 2 :0 S e n h o r Je o v á ex tirp a rá de Rúben e não podia vir de Levi. Com todos estes fatos, a
serpente estava confusa. Mas o seu ataque não parou
o h o m e m q u e fiz e r isso , b e m c o m o o q u e
porque não sabia de onde viria a sem ente. Mas ela esteve
c h a m a e o q u e re sp o n d e d as te n d a s d e Ja c ó , escondida em Sete, partiu por meio dejacó e passou de
e o q u e o fe re c e d o n s ao S e n h o r Je o v á d os Jacó parajudá, confundindo a sem ente da serpente, que
queria m atarjosé. Assim, podemos ver claram ente por
e x é rc ito s . que Judá não queria cooperar com a sem ente. O mais
As lágrimas dos sacerdotes não eram aceitas. O primeiro impressionante, acima de tudo, é como uma mulher, sem
sacrifício efetuado por eles não era aceito (Lv 16) sentido aparente algum, chamada Tamar, em condições
desprezíveis, pudesse ser digna de tamanha
M alaquias 2:13: E ain d a fa z eis isto : c o b ris perseverança? Porque não é pela beleza que Deus
o altar d o S e n h o r Je o v á c o m lá g rim a s, c o m cumpre o seu propósito. Judá já havia começado errado.
Casou-se com uma gentia, e a sem ente estava estancada
c h o ro s e c o m g e m id o s; d e tal m a n e ira q u e
nele, da mesma forma como a sem ente vitoriosa de uma
ele já n ã o o lh a p ara os v o sso s sacrifício s, n e m família pode estar estancada na história da desobediência
os a c e ita rá c o m ag rad o d e v o ssa s m ã o s. de um homem. Judá tinha a sem ente que esteve em Abel,
em Sete, em Abraão, em Isaque e em Jacó. Mas ele estava
Terceira pergunta: Dejudá, por ter sido desleal para com
com a mulher errada para fecundá-la. A adulamita não
a mulher de sua juventude. O segredo da fidelidade:
podia fecundá-la. Ela não era a mulher original do
guardar o seu espírito humano da deslealdade. Os
propósito e ele estava sendo desleal com a mulher de sua
pecados matrimoniais dos sacerdotes. A mulher da
juventude. Nesse mesmo tempo, Judá foi jogando sua
juventude é aquela com quem o jovem planeja os seus
oportunidade fora e, com isso, estava atrasando a
sonhos e a quem faz promessas, e com quem muitas
promessa. Ele passou a responsabilidade para seus
vezes mantém contínuas e constantes promessas que,
filhos. Mas aqui está o valor de uma grande mulher que
ao final dos dias, são esquecidas e abandonadas, como
soube esperar até certo tempo. Judá, embora seja a tribo
se nada houvesse acontecido e, em outro caso, é a
do louvor na Bíblia, uma das mais importantes tribos
mulher com quem se casa e que, depois de estar casado,
entre os filhos de Israel, agora estava em apuros e uma
o homem, por motivo de sua própria concupiscência,
mulher simples, mas perseverante, estava salvando a sua
quebra o pacto estabelecido e parte para a deslealdade.
vocação: a de ser a tribo real de onde viria a sem ente da
Deus está falando que ele é testemunha entre o ofensor
mulher, Jesus Cristo, o filho do Deus vivo! Veremos, no
e o ofendido. Esta testemunha não mente, não profere
dia do grande tribunal de Cristo, Deus chamar o nome de
falso testemunho
Tamar e ela sendo aplaudida de pé, porque tem sido
M alaquias 2:14: M a s v ó s ain d a d iz eis: P or discriminada até hoje. Certam ente, o seu galardão será
maior do que o de Judá. Por quê? Vejamos a seguir. Aqui
q u ê? P o rq u e o S e n h o r Je o v á foi te s te m u n h a estava o dedo do Profeta de Gênesis 3 :1 5 . A mulher do
e n tre ti e a m u lh e r d a tu a ju v e n tu d e , c o n tra propósito falso morreu. Judá estava livre. Tamar tam bém .
Malaquias Malaquias Malaquias Malaquias Malaquias
Toda mulher deve conhecer o seu tempo. Tamar sabia. não deve se sentirmal porque alguém ficou sabendo algo
Quando Judá subiu para tosquiar suas ovelhas, ela íntimo que oim pede de continuar no meio do
também se preparou. Era o dia de sua fertilidade. acampamento. Se você tem penhornas mãos, não
Vestiu-se de prostituta. Uma mulher deve estar disposta a necessita ficar se escondendo nem viver com medo. Se
se humilhar. A mulher que nunca se humilha nunca tem seu problemafoi resolvido de forma legai diante de Deus
nada. A feminilidade prega a falta de humildade da e dos homens, seu passado tem penhor. Tamar tinha
mulher. A bênção ainda vem com a humildade. Ela não penhor. O penhoré a verdade, o penhor não gera
era prostituta. Elasabia disso em seu ser. Não importa o vergonha, gera autoridade. Ela tinha penhor nas mãos.
que disserem de você, saiba qual é asua vocação devida. Prepararam a fogueira, o poste, puseram fogo,
Porque Deus faz justiça a todos os injustiçados por anunciaram na cidade a noite da inquisição. Ela se
promessas ou por atos. Então, ela se despiu das vestes de preparou. E lanãose diminuiu porisso. Ela tinha penhor.
sua viuvez. Ali passaria Judá. Ele a verá e se interessará Quem tem penhornão tem medo. Quando vieram para
por ela. Ele de fato passou por ali e a convidou (Gn 38:15). levá-la, ela apresentou o penhor. “Dohom em dequem
Qualquer mulher não atuaria como ela. Ela é fenomenal, são estas coisas eu concebi. Reconhece-as? Peço-te que
inteligente. Toda mulher deveria aprender com ela. Ela as reconheça". Não havia outra alternativa, senão
não se entrega se não tiver penhor e juramento. Era a sua reconhecer a verdade. Então, ele as reconheceu e ainda
segurança e a sua aliança, seu casamento. Não se disse: “Mais justa é ela do que e u ". Você ainda ouvirá isto
entregue a homem nenhum se não tem aliança, bênção e se partir pelo caminho da bênção e não da agressão, da
segurança garantida. Ela pediu-lhe o penhor. Era a sua discussão, da violência e do tribunal. O caminho da
vida que estava em jogo. No final do verso 16, ela lhe bênção parece humilhante, mas é glorioso. O que você
pergunta: Que mé darás? Ele respondeu: um cabrito. Ela, quer não é sem ente? Então, porque brigar com o
aparentemente, valia isto, mas ela era mais valiosa do que sementeiro? Tamar gerou, viveu, não morreu. Você
Judá. Que penhor ela queria? ( 1 ) 0 seu selo com a corda, viverá para ser canal de bênção. Deus te ajudará. Tamar
(2) o seu lenço e (3) o seu cajado. Estas três coisas agora estava grávida de dois filhos (v.27). Deus não fica
representavam a vida de um príncipe do seu povo. O selo devendo àquele que luta pelo seu original e Judá
era sua identidade. O lenço falava de sua herança e aprendeu a não ser desleal. O queéguardaro espírito?
autoridade civil. O cajado falava de sua autoridade É guardar o m aiortesouro do espírito, o amor
espiritual diante de Deus e da sua tribo; lembrava o
M alaquias 2:15: E n ã o o s fe z D e u s u m
Êxodo e a vitória de Israel sobre o Egito. Ela foi capaz de,
na ocasião, da necessidade, tomar tudo isso de um só só , a in d a q u e lh e so b e ja v a esp írito ? E p or
homem. Nem todas as mulheres são capazes de tomar q u e s o m e n te u m ? P o rq u e b u s ca v a u m a
isto de seu marido. Se você fizer uma injustiça, ainda que
seja com um bem-sucedido homem de negócios, irá à S e m e n te d ig n a d o D e u s ú n ic o ; p o rta n to ,
falência. Iráà falência pela injustiça. As injustiças são g u a rd a i-v o s e m v o sso e sp írito , e q u e n in ­
como gotas de ira que vão enchendo o cálice de Deus. Um
dia qualquer o pecado enche o cálice. Deus estava farto
g u é m s e ja d e sle a l p ara c o m a m u lh e r da su a
de Judá. Então, ele sutilmente estava sendo vencido por ju v e n tu d e .
uma mulher. A pior coisa dom undoéa sutileza do O repúdio propicia a violência matrimonial e a morte
homem em planejar a deslealdade contra a mulher da sua passional; Deus o abomina. Judá repudiou Tamar, a
juventude. Judá foi injusto. Ele deveria ter encurtado o justa. Repúdio, no grego, “apoluo”. Significa deixar de
tempo de sofrimento daquela mulher que sonhou com lado, abandonar, tomaroutra atitude, deixando de lado a
ele a vida inteira. Quando ainda tinha pele de uma jovem primeira sem negociação, repudiar. O repúdio é o tempo
foi entregue forçosamente a homens que não eram seus e o estado entre a separação e o ato de receber a carta
maridos. Foi injustiçada. Mas Deus cuidou dela. Deus de divórcio (Dt 24:1). Isto era o que os homens faziam,
cuida de você, Tamar. Se houverem ti um desejo de geralmente, ao aborrecer a sua mulher, como foi o caso
triunfar como canal de bênção para a glória de Deus, Deus do esposo da mulher samaritana, de Jacó, quanto a Leia.
cuidará de ti. Por causa disso, Tamar está na lista da Era comum aos homens desprezarem a sua esposa (que
genealogia de M ateus! Seu nome aparece ali como uma geralmente era am ulherda sua juventude) e casar-se com
grande mulher. Não era normal aparecer por ali, era lugar outra, ficando aquela presa à sua lei, não podendo casar-se
de homem, mas o seu nome apareceu na lista dos (Rm 7:1). Muitos tomavam esta atitude especialmente
vencedoras. QuandoJudá mandou trazer o cabrito no por razões econômicas. A lei judaica, que autorizava o
outro dia, Tamar não estava ali. Que tipo de sentimento divórcio, não era cumprida (Dt 24:1). O repúdio era uma
ela não passou a ter depois daquele dia, sendo aparente saída, mas escravizava a mulher. Jesus veio
proprietária de um penhor que não carregava nas mãos, defender a lei e cumpri-la, e aquilo que não era cumprido
mas no sangue, pois estavagrávida de uma sem ente ele admoestava, a fim de libertar a mulher ou o homem do
profética. O diabo estava vencido. Pelo seu turno, Satanás jugo de escravidão do repúdio (Lc 16.17,18). A mulher
foi vencido. Que desespero foi parajudá não ter seus escrava, repudiada, sem direitos, sem nenhum tipo de
documentos, sua escritura e sua credencial de príncipe. recurso para sobreviver, deveria ter a carta de divórcio
Tudo estava nas mãos de Tamar! Três m eses depois e liberdade para casar-se com outro homem. O repúdio
(v.24), alguém, daqueles fofoqueiros triunfalistas, veio jamais lhe daria esta carta em suas mãos, por causa da
correndo trazer a notícia dequeTam ar estava vivendo dureza (avareza) do coração daqueles homens. Em
ilegal no meio do seu povo e que deveria morrer. Você Mateus 5:32,Jesus utilizou as duas palavras várias vezes
2:16 M alaquias 3:2

e proibiu o repúdio definitivamente, dizendo que aquele povo para ouvir a mensagem do Evangelho. O tempo
que se casar com o repudiado comete adultério, forçando histórico estava cumprido e preparado por outros “Joãos
os seus inquisidores a tomarem em conta a liberdade Batistas”, masquem prepararia o coração do povo para
e voltassem à monogamia. A palavra “apostasion”, de a mensagem do Reino? O povo precisava ouvi r de novo
onde vem a palavra apostasia, é um término definitivo sobre conversão, arrependimento, confissão de pecados,
e sem retomo (Dt 24:1,2). Em Mateus 19:6,Jesus disse juízo, justiça e misericórdia em lugar de holocaustos
que aqueles que Deus uniu não queira separaro homem. e sacrifícios intermináveis. Mas o verdadeirojoão
Jesus disse que no princípio não foi assim. Assim como? A chegou, nasceu alguns meses antes de Jesus e sem que
resposta é: “No princípio eram dois em uma só carne”. Ele tenham andadojuntos (como crianças ou adolescentes
falava que no princípio não havia poligamia, mas naqueles
ou jovens), ambos sentiam algo em comum: o Espírito
dias estava proliferada por causa do repúdio. O repúdio
Santo. João foi cheio do Espírito Santo desde o ventre
sem solução definitiva estabelecia a poligamia. Ninguém
materno e Jesus foi gerado pelo Espirito Santo. João, o
morria apedrejado por causa do repúdio. Agorajesus
Batista, começou a preparar o caminho para os carros
diz: “Quem está em repúdio e tem outro cônjuge está em
de Jesus. Seus carros requeriam caminhos perfeitos,
adultério”. E segundo a lei deveria ser apedrejado. Então
os discípulos responderam: “Isso não convém” não tortuosos, sem curvas, sem altos e baixos. Seu
(Mt 19:10). E não convinha mesmo sacerdócio era da ordem de Melquisedeque e ele deveria
denunciar os pecados dos sacerdotes levíticos; sua
M alaquias 2:16: P o rq u e o S e n h o r Je o v á , mensagem era do Reino de Deus e ele deveria confrontar
D eu s d e Isra el, a b o r r e c e o re p ú d io e a q u e le o reino sacerdotal de Anás e de Caifás. João, ao vestir-se
de vestimentas feitas de pelos de camelo, desprezava
q u e e n c o b r e a v io lê n c ia c o m o se u m a n ­ as roupas pomposas dos sacerdotes e reis. Ao comer
to , d iz o S e n h o r d o s e x é r c ito s ; p o r ta n to , gafanhotos e mel silvestre, João rejeitava o alimento
comum dos prazeres aristocratas, pois, como levi ta, João,
gu ard ai-vo s e m v o sso esp írito e n ã o se ja is
filho de Zacarias, tinha direito ao sacerdócio. Mas ele
d esleais. desprezou tudo aquilo. Como homem da transição, João
Quarta pergunta: Do povo néscio. O perigo de brincar nasceu para preparar o caminho do Caminho, da Verdade
com a graça de Deus; isto é visto nas palavras dos homens. e da Vida. O caminho, ao ser preparado, era uma estrada
Mas Deus está pendente desta blasfêmia equilibrada e reta, onde os seus próprios discípulos
pudessem alcançar facilmente a pessoa do Messias, na
M alaquias 2:17: E n fa d a is ao S e n h o r J e o ­
ida até a sua casa e, na volta, seguindo-o em todo o seu
vá c o m v o ssas p alav ras! M a s a in d a d iz eis: m inistério, passando depois pelo caminho novo e vivo
“ E m q u e o e n fa d a m o s ? ” N aqu ilo q u e dizeis: até o Santo dos Santos (Hb 10:19,20). O caminho era
espiritual, o caminho atrairia a Pedro, a André, a Paulo,
“Q u a lq u e r q u e faz o m al agrad a o S e n h o r am im eati.U m caminho reto, onde o Messias de Deus
Je o v á , e é d e sse s q u e e le se c o m p a d e c e ” . pudesse chegar até nós e nós pudéssemos chegar até ele
O u : “O n d e e stá o D e u s do ju íz o ? ” M alaquias 3:1: E is q u e e u e n v io o m e u
M alaquias, capítulo três (3) a n jo , q u e p re p a ra rá o c a m in h o d ia n te d e
A chegada de João, o Batista e a encarnação daquele que m im ; e , re p e n tin a m e n te , virá ao seu T em p lo
era conhecido antes como Anjo do concerto; o vaticínio o S e n h o r Je o v á , a q u e m v ó s b u sca is, isto é ,
da primeira vinda do Messias. A purificação da tribo de
Levi e o seu trabalho nos dias do Reino do Messias. A o A n jo d o P a c to , e m q u e m v o s d e le ita is; eis
vinda do Messias. O caminho do Messias deveria ser q u e v e m , diz o S e n h o r dos e x é r c ito s . ,m n.io;
preparado por João. E o preparador deveria ter o caráter
de Elias. De Belém, passando pela Galileia, até o templo, M c 1:2; L c l:7 ò ;L c7 :2 7 ;ls4 0 ;3 )
o caminho era largo. O povo estava há 4 0 4 anos sem Na sua primeira vinda, os anciãos do povo, os príncipes
profetas, sem visão e sem revelação escrita nem falada. dos sacerdotes e os diversos grupos civis e religiosos não
Os ensinamentos do deserto estavam apagados da mente puderam suportardiante da sua presença, e para lembrá-
do povo como o tabernáculo de Siló estava desfeito los que tinha ocontrole de tudo, no momento em que o
pelo tempo. Os ensinamentos dos mandamentos e a prenderam todos caíram, e depois de sua ressurreição
promessa da vinda do Reino de Deus eram algo utópico começou o processo de purificação da Igreja até o seu
para quem estava sob o poder do império romano. Os arrebatamento. Na sua segunda vinda, não será diferente,
demônios moravam nas sinagogas, como Tobias habitava pois virá como o Leão da tribo dejudá e o seu bramido
no templo nos dias da ausência de Neemias dejerusalém ; estrem ecerá a terra e os seus habitantes. Pu rificará Israel
os cegos, os mudos, as viúvas (porcausadas guerras), os
e começará o processo de purificação das nações
paralíticos abundavam. A grande mensagem profética da
visão de Nabucodonosor estava cumprida. O propalado M alaquias 3:2: M a s q u e m é ca p a z d e s u ­
direito romano ainda se utilizava do helenismo grego
de Alexandre, o Grande, mas, de alguma forma, a
p o rta r o D ia da su a v in d a ? E q u e m p o d erá
filosofia de Platão e Aristóteles preparava a mente do e sta r d e p é, q u a n d o e le a p a re c e r? P o rq u e
2192
3:3 M alaquias 3:7

e le será c o m o o fog o d o a criso la d o r e c o m o n ã o os gu ard astes. C o n v ertei-v o s a m im e eu


sa b ã o d o s la v a n d e ira s. to rn a re i a v ó s, d iz o S e n h o r Je o v á d o s e x é r ­
Quem não passar pela prova do Senhor não poderá ser cito s. M a s vó s d izeis: “ Em q u e h a v e m o s de
sacerdote no seu templo (Ez40-48). Uma profecia que se
refere aos dias do templo de Ezequiel, na restauração do n o s c o n v e r te r ? ” /zci.-3j
sacerdócio universal de Melquisedeque e dejudá (Hb 7), A primeira prova de conversão: Deixar de roubar o altar de
q uan d ooR eieo Sacerdote serão umsóministério Deus. Um apelo, não somente a Levi, mas a toda a nação
e aos seus príncipes. O devorador pode ser repreendido
M alaquias 3:3: P ois e le se a sse n ta rá c o m o mediante a obediência do povo. O caminho livre para que
a criso la d o r e p u rifica d o r da p ra ta ; e p u rifi­ Satanás domine todas as áreas da vida de uma pessoa,
de uma família, de uma nação ou de uma instituição é
ca rá o s filh o s d e L evi e o s afin ará c o m o o u ro preparado pelo trator da infidelidade, na ocasião da
e co m o p ra ta ; e n tã o , ao S e n h o r Je o v á trarão declaração de que Deus é o dono de todas as coisas.
Satanás sabe deter os nossos filhos, nossos pais (maridos)
o fe rta s d e ju stiç a . e nossos bois (fazendas) no Egito, porque, se ainda
As ofertas dejudá representam as ofertas não podemos contar com alguma coisa no Egito, voltaremos
falsificadas nem avarentas de todos os príncipes de parao Egito, certamente. As táticas de Faraó, ao impedir
Israel. O Fim das injustiças sociais. A oferta de Judá é que o povo saísse do Egito para sacrificar ao Senhor, ainda
o seu louvor. A oferta de Jerusalém é a santidade de continuam atuantes até hoje (Êx 8-10). O pecado de
seu templo e de seu sacerdócio real Adão e Eva foi ter tomado daquilo que pertencia a Deus,
mesmo sabendo que eles tinham o mesmo bem de forma
M alaquias 3:4: A ssim , a o fe rta d e Ju d á e individual. Na árvore do conhecimento do bem e do mal
d e Je r u s a lé m se rá su a v e a o S e n h o r Je o v á , estava concentrado aquilo que eles já possuíam de forma
individual. A árvore do conhecimento do bem e do mal
c o m o n o s d ias d a a n tig u id a d e , e c o m o n o s concentrava (1) o que era agradável à vista, (2) o que
p rim e iro s a n o s . era bom para se comer que Deus já havia embutido nas
Os pecados mais comuns dos dias de sua vinda: (1) árvores específicas plantadas no jardim deles. Mas eles
Feitiço, (2) adultério e outros pecados de impurezas de cobiçaram e roubaram aquilo que não lhes pertencia (Gn
todo o tipo, (3) falso juramento, (4) injustiça trabalhista, 3:1 -6). Quando Jesus ensinou sobre a semente lançada
(5) desprezo dos deveres sociais beneficentes, (6) em terra fértil, a que produziu a cem por um grão, não
deveria produzir trazendo em si mesma a plenitude, se
injustiças contra o estrangeiro, (7) falta de temor a Deus
Deus recolhesse o dízimo dela na fonte. Mas Deus não
M alaquias 3:5: E m e a p ro x im a re i d e v ó s comete injustiças; o homem precisa trazer, precisa vir ao
altar, é um ato voluntário e consciente. Dízimo não é um
p ara ju íz o , e s e re i u m a te s te m u n h a v e lo z assalto nem fruto de perfeita oratória e convencimento
c o n tr a o s fe itic e iro s , c o n tr a o s a d ú lte ro s , espetacular, é um culto, não é um assalto. Por isso, a
semente não produziu a noventa por um, porque os dez
c o n tr a o s q u e ju ra m fa lsa m e n te e c o n tr a os por cento a mais eram uma provação à fidelidade. O que
q u e d e fra u d a m o salário d o trab alh ad o r, o era para ser produzido a trinta, a sessenta e a noventa,
produziu a trinta, a sessenta e a cem por um grão. Dez
d ireito da v iú v a e d o ó rfão , e c o m e te m in ju s­
por cento a mais ali vistos nos propiciam o privilégio
tiç a c o n tr a o e stra n g e iro e n ã o m e te m e m , de atrair Deus até nós, a fim de que ele receba o nosso
d iz o S e n h o r Je o v á d o s e x é r c ito s , ilv iq.i3; culto, ao mesmo tempo em que temos o privilégio de
devolver o que é seu. Os dízimos e as ofertas são dois
Tg5:4;Èx22:2n remos, de tal forma que somente funcionam quando
O juízo pelos sete pecados (v. 5): ambos são utilizados. Quem dá oferta sem ter dado o
Deus consome a nação inteira com o seu juízo dízimo da oferta que deposita no altar, dá oferta com
dinheiro roubado e sem bênção. Em Caim, temos todas
Malaquias 3:6: P o rq u e e u , o S e n h o r Je o v á , as características de quem atrasa as suas primícias: elas
n ã o m u d o ; p o r isso , v ó s, ó filh o sd e Ja c ó , n ã o apodrecem quando deixamos passar o tempo de entregá-
las, e isto abre o caminho para que outro seja aceito em
S 0 ÍS C O n S U m id O S . !Lm 3:22) nosso lugar (Gn 4), e passamos a ter um sentimento que
O apelo à conversão da nação de Israel. A quinta somente os infiéis têm: inveja; e passamos a planejar
pergunta: Da nação, quando da sua conversão ao Senhor algo que somente os infiéis planejam: matar o seu
Deus. Rebelião. Não saber porque se converter. A falta irmão; e vivemos com um rosto que somente os infiéis
de convicção de pecado é o grande impedimento do demonstram: semblante caído; e, em consequência, nos
avivamento. A conversão aD euséaún ica saída para que tomamos inimigos da terra que nunca nos brinda com a
a nação ou uma pessoa seja livre do poder da destruição sua força, a trinta, a sessenta e a cem por cada grão que,
causada pelos sete pecados comuns dos últimos dias (v.S) com suore lágrimas, plantamos. Caim não foi aceito
porque Deus, primeiramente, olha para apessoa que dá
M alaquias 3:7: D e sd e os d ias d e v o sso s a oferta e depois olha a oferta; porque Deus sabe que a
p ais, v o s d is ta n c ia ste s d o s m e u s e sta tu to s e nossa oferta é um memorial que nos representa no seu

2193
3:8 M alaquias 3:15

altar. Quantas vezes visitarmos o al tarde Deus, quantas os frutos rasteiros não serão destruídos; (3) não haverá
vezes Deus nos visitará. Mesmo que não tenhamos aborto dos frutos no campo
valores terrenos, podemos oferecer-lhe o nosso serviço
e a nossa gratidão. Deus não conta o montante de nossos M alaquias 3:11: E n tã o , r e p re e n d e re i p or
valores, masa proporção de nossa fidelidade no pouco v o ssa ca u sa o d ev o rad o r, p ara q u e n ã o v o s
e no muito; por isso até uma viúva e mendiga pode nos
vencer no ato de ofertar, porque olugaronde Jesus se
d e stru a os fru tos da terra ; e a v id e n o ca m p o
posta na congregação é perto da arca do tesouro e ali nos n ã o v o s n eg ará o seu p ro d u to , d iz o S e n h o r
observa, pois ele sabe que onde estiver o nosso tesouro,
ali estará também o nosso coração. O dízimo é um culto
Je o v á d o s e x é r c ito s .
único que foi estabelecido antes da lei, foi vivido durante a Resultados da obediência e da fidelidade da nação diante
lei e transformado em pessoa na Graça e será revivido na de Deus. Resultado internacional. A admiração das
eternidade, pois Jesus, como sendo as primícias santas de nações da terra e as terras de todo o país será deleitosa
todos nós, depois de sua ressurreição, fala e diz a Maria: M alaquias 3:12: E , to d as as n a ç õ e s v o s
“Não me toques (sou primícias}”, e ainda: a não subi ao
altar de meu Pai”. Não permita que seus dízimos digam o ch a m a rã o b e m -a v e n tu ra d o s; p o rq u e v ó s se ­
mesmo para ti (1 Co 15:20;Jo 20:17) re is u m a terra d e le ito sa , d iz o S e n h o r Je o v á
Malaquias 3 :8 : 0 h o m e m ro u b ará a D eu s? d o s e x é r c ito s .
P ois v ó s m e ro u b a is e d iz e is: “ E m q u e te Sexta pergunta: Do ofertante ímpio, sem fé, i mpaciente,
blasfemo e invejoso. Por esta razão, as palavras daqueles
r o u b a m o s ? ” N o s d íz im o s e n a s o fe rta s . que não obtêm resultados na sua infidelidade, pois são
íN e 13:1012) palavras de rebelião e blasfêmia
A maldição. Observe o castigo. E, ao lerG ênesis 4, saiba
de que maldição está falando: a maldição que torna o
M alaquias 3:13: As vo ssas p alav ras fo ram
homem vagabundo e errante na terra; da mesma forma, a rro g a n te s c o n tra m im , d iz o S e n h o r Je o v á .
toda nação que não oferta a Deus. Bem-aventurada a
M a s vó s ain d a d izeis: “O q u e te m o s falado
nação que oferta a Deus, esta se levantará em qualquer
crise. Algumas nações da terra são nações ofertantes e c o n tr a ti? ”
dizimistas e por isso, elas são invejadas pelo seu poderio, Não há proveito algum para aquele que (1) serve a Deus,
como a Inglaterra e os Estados Unidos (2) que pensa que guarda os seus preceitos, (3) que vê
nas suas obras de santidade motivos para Deus ter
Malaquias 3:9: C o m a m a ld içã o so is a m a l­ piedade dele, se esta pessoa falha no reconhecimento
d iço a d o s; p o rq u e m e ro u b a is, v ó s, to d a a d equ eD eusé possuidor de todas as coisas (v. 10)
n a çã o . M alaquias 3:14: N isto , q u e d iz eis: “ In ú ­
Aqui fala-se da integridade do dízimo sem subterfúgios,
pois a palavra dízimo não está no plural, porque fala de
til é serv ir a D e u s! Q u e n o s a p ro v eito u te r­
sua integridade, de sua totalidade sem faltar pedaços m o s cu id a d o e m g u ard ar os se u s p re c e ito s
administrados por conta do ofertante como é comum.
O alimento da casa é físico e espiritual. Na casa de Deus
e a n d a r d e lu to d ia n te do S e n h o r Je o v á dos
não deve faltar alimento. Ele não está falando da casa do e x é r c ito s ?
ofertante, mas, sim, que não deve faltar provisão na casa A frustração do rebelde que não quer se converter a Deus
de Deus, pois aqui está o segredo: se permitirmos que se manifesta com a mesma estultícia de um menino: com
falte na casa de Deus, certamente faltará na nossa casa. rebeldia e blasfêmia, e por isso são disciplinados
Mas, se na casa de Deus há, não deixará de haver provisão
em nossas casas. O texto não insiste para que provemos M alaquias 3:15: P o r isso , a g o ra, n ó s r e ­
a Deus. O texto nos admoesta que, se Deus não abriras p u ta m o s p or d ito so s os so b e rb o s; d iz e m o s
janelas dos Céus e não derramar bênçãos abundantes,
podemos prová-lo; mas como isto jamais acontecerá, ta m b é m q u e a q u e le s q u e c o m e te m im p ie ­
jam ais teremos a oportunidade de cobrar de Deus aquilo d ad e n ão so m e n te p ro sp eram , co m o ten ta m
que elefaz com prazer: cumprira sua Palavra
a D e u s e e sca p a m d o m a l” .
M alaquias 3:10: T ra z e i to d o s os d íz im o s à O protesto dos justos e fiéis contra as blasfêmias do
C asa do te so u ro , para q u e h a ja m a n tim e n to ofertante infiel. O livro memorial dos que temem
ao Senhor. A diferença entre o justo e o ímpio. A
na m in h a C a sa , e , d ep o is, p ro v a i-m e n isto , demonstração clara de que tem em os a Deus é quando
se eu n ã o v o s a b rir as ja n e la s d o s C é u s e somos fiéis a Deus nas primícias e nos dízimos (Dt
14:23,24). Ao sermos fiéis, aprendemos a tem era Deus e
n ã o v o s d e rra m a r u m a b ê n ç ã o tal q u e vo s
o temor a Deus é o principal motivo de seu deleite em nós
su p era b u n d e . (ls 11:2,3). Os fiéis trabalham e suas obras de fidelidade
Além das bênçãos abundantes, ele nos promete: (1) Por são escritas em livros eternos. Porque aquele que teme
nossa fidelidade, que o devorador será repreendido, (2) ao Senhor pensa no seu nome o tempo todo. Estes fiéis
3:16 MALAQUIAS 4:5

M alaquias Malaquias M alaquias Malaquias M alaquias


são registrados no livro de Deus. Seu nome está b e rb o s e to d o s os q u e c o m e te m in iq u id ad e
escrito neste livro? O que há nos registros que
comprovem a sua fidelidade? se rã o c o m o a p a lh a ; e a q u e le d ia v e m e os
M alaquias 3:16: M a s a q u e le s q u e te m e m a b ra sa rá , diz o S e n h o r Je o v á dos e x é r c ito s ,
o S e n h o r Je o v á p ro te sta ra m , ca d a u m c o m d e m o d o q u e n ão lh es d eix a rá n em raiz n em
o se u c o m p a n h e iro ; e o S e n h o r os e s c u to u , ra m o .
O tem oraD eus (Dt 14:23) nos dará o privilégio de ver a
e os o u v iu ; e foi e s c rito u m m e m o ria l d ia n te vinda de Cristo como o sol nascente que traz a salvação
d e le , e m fav o r d a q u e le s q u e te m e m ao S e ­ consigo. E como bezerros gordos, livres e soltos no
campo da terra, os santos saltarão de alegria pela vinda
n h o r Je o v á e p ara os q u e m e d ita m e m seu do Reino de Deus sobre a terra
N om e. M alaquias 4:2: M a s p ara v ó s q u e te m e is o
Os que visitam a casa do tesouro de Deus se
transformam em tesouros especiais de Deus. E assim m e u N o m e se lev a n ta rá o Sol d a ju stiça , tra ­
como o pai tem prazer no filho que o serve, Deus se z e n d o sa lv a çã o d e b a ix o das su as asas; e vós
compadece do seu filho
saireis a leg res, saltan d o c o m o os n o v ilh o s
Malaquias 3:17: N a q u ele q u e esto u p rep a­ te n ro s do ce v a d o u ro .
ra n d o , e le s se rã o p ara m im um te so u ro e s ­ Tanto a nação de Israel como a Igreja e poucas
p e cia l, diz o S e n h o r Je o v á d o s e x é r c ito s ; e u outras nações, que não se submeterão ao poder do
Anticristo, terão o privilégio de lutar ao lado de Cristo
m e c o m p a d e c e r e i d e le s c o m o u m h o m e m na grande guerra do Armagedon; Israel pisará os seus
se c o m p a d e c e d o filh o q u e o se rv e . íêxiq .s i inimigos vencidos e a Igreja o seu principal inimigo,
Satanás (Rm 16:20)
Aquele grupo que blasfema e não se converte nunca verá
por si mesmo a prosperidade do justo. Mas a mesma M alaquias 4:3: E p is a r e is os in íq u o s ,
nação verá diante de seus olhos a diferença entre o justo
e o injusto e entre aquele filho que serve a Deus com tudo
p o r q u e s e r ã o c o m o c in z a s d e b a ix o d e
o que ele é e o que ele tem e o filho rebelde que deixa v o sso s p és, n a q u e le dia q u e eu p rep arei, diz
de servi-lo. Vereis a diferença entre Caim e Abel, entre
o S e n h o r Je o v á d o s e x é r c ito s .
Sete e Lameque, entre Jó e seus amigos, entre Moisés
Os tipos da Lei, a vinda de João Batista, antes que venha
e Faraó, entre Davi e Absalão, entre Eli e Abiatar, entre
o Messias. O papel dejoão, na sua mensagem de
Mardoqueu e Namã, entre Jesus e Herodes, entre João
arrependimento para os pais e para os filhos. A bênção
Batista e Herodias, entre o rico e Lázaro, entre Paulo e
da união entre os filhos e os pais, entre os pais e os filhos.
Felix, entre João e Diótrefes
Algumas coisas que ali estão descritas, como a vinda do
M alaquias 3:18: E n tã o , v ereis n o v a m e n te Reino de Deus sobre o monte com grande glória, onde
se viu a majestade de Deus, assim também acontecerá
a d ife re n ça q u e h á e n tr e o ju sto e o in ju sto ; diante de todas as nações (Êx 24:15-18)
e n tr e a q u e le q u e se rv e a D e u s e a q u e le q u e
M alaquias 4:4: L e m b ra i-v o s da Lei d e
n ã o o serv e .
M o is é s , m e u serv o , a q u al lh e p rescrev i n o
M alaquias, capítulo quatro (4) H o re b e , para to d o o Isra el, q u e são os m eu s
A segunda vinda do Messias. A alegria dos justos tementes e sta tu to s e o s ju íz o s.
a Deus. A vinda da Salvação. O Sol da justiça. As taças João Batista foi o cumprimento desta profecia,
descritas no Apocalipse serão derramadas e desfarão antes da primeira vinda de Jesus, e as duas Testemunhas
paulatinamente aquilo que foi produzido nos distintos (Ap 11) serão o cumprimento desta profecia antes da
dias da criação de Deus em Gênesis. Lendo Gênesis 1, e sua segunda vinda. Mas Deus não ficará sem quem
comparando-o às pragas advindas com o toque das sete prepare o seu caminho (3:1)
trombetas e do derramar das sete taças, vemos que Deus
estará tocando em cada uma de suas obras da Criação
M alaquias 4:5: Eis q u e eu vo s en v io o p ro ­
para restaurá-las de terça em terça partes, não como um feta E lias, a n te s q u e v e n h a o dia g ran d e e
todo, para não destruir a terra, mas para fazê-la nova (Ap
21:1). O fogo e o sangue são agentes desta restauração e
te rrív e l do S e n h o r Je o v á ; /m //.•/<• //-//,-Mc q.-ii
purificação. Aquiloqueosanguenão puder fazer, o fogo o \ 1 3 ;L cl:1 7 ;JI2 :ll,3 1 )
fará. Por issojoel associou este dia como dia de fogo, fumo Este é o grande sinal de paz que influencia a vizinhança,
e terror. Este verso é um pequeno Apocalipse a rua, o bairro, a cidade, o estado, a nação e o mundo:
quando os pais e os filhos estão vivendo em plena
M alaquias 4 :1 : P o rq u e eis q u e a q u e le dia comunhão, vivendo o deleite advindo de uma só
v e m a rd e n d o c o m o o fo rn o ; to d o s os s o ­ alma e de um só coração. A conversão a Deus traz

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4:6 M ala q u ias 4:6

muitos benefícios, mas a maior prova de que estamos que, para os pais, nunca cresce. Esta conversão é fruto
convertidos a Deus é quando mostramos que nos de um só sacrifício, o nosso, o sacrifício em que o Cristo
convertemos aos nossos filhos ou aos nossos pais. Esta é o eu e a cruz são os braços do filho ou do pai. Este é o
conversão não tem catecismos, não tem regras, não grande sinal da vinda de Cristo: a conversão da família ao
tem passos, não tem sermões, tem identificação. Esta mesmo amor que foi demonstrado para o mundo entre
conversão tem cumplicidade, tem amor mútuo àquilo o Filho e o Pai, entre o Pai e o Filho, incontestavelmente
que muitas vezes nos aborrece e que, pela conversão, amados e amantes eternam ente. Algumas famílias vivem
passa a ser compreendido de uma forma jamais vista a maldição sem saber a causa, e a causaé o campo de
antes. Esta conversão requer comunicação e não ordens; batalha que vivem diuturnamente, ondeos inimigos são
esta conversão acontece porque a produção cai sem esta os da própria casa
sociedade de pais e filhos. Esta conversão reconhece nos
pais as experiências e as terras já pisadas da peregrinação M alaquias 4:6: e converterá o coração dos
e, no filho, a necessidade do aprendizado de como pais aos filhos e o coração dos filhos a seus
manter a sua herança sem ser pródigo e sem estarlonge
do pai. Esta conversão não se irrita com os brinquedos
pais; para que não aconteça que eu venha e
deixados pelo chão, nem com as meninices do caçula fira a terra com maldição, tic is.-w

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