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Claúdia Andrade
Claúdia Azevedo
Dirceu Bulcão
Edisleia Souza
Eduardo Freitas
Francielle Silva
Gilmar Silva
Lidian Carneiro
Mary Jane Lessa
Núbia Brito
Ricardo Nogueira
Roseane Correia
2. A PLURALIDADE DA POSSE
a) TEORIA SUBJETIVA
b) TEORIA OBJETIVA
c) TEORIA SOCIOLÓGICA
4. EFEITOS DA POSSE
Pela leitura do Código Civil, extraem-se cinco efeitos da posse, quais sejam:
acesso aos interditos proibitórios, direito aos frutos, à indenização por benfeitorias,
irresponsabilidade pela perda ou deterioração da coisa e aquisição da propriedade
por via da usucapião.
Os frutos são bens acessórios que a coisa principal produz e não diminui a
sua quantidade quando da percepção. Nesse sentido, os frutos, quanto à sua
natureza, podem ser: naturais, quando gerados pelo bem sem necessidade de ação
humana direta; industriais, quando decorrem da atividade industrial humana e; civis,
quando viabilizam a percepção de renda, ao exemplo de um aluguel.
Como afirma o art. 1214 do Código Civil (CC), o possuidor de boa-fé tem
direitos aos frutos percebidos, enquanto durar a boa-fé, sendo que, conforme o
parágrafo único, os frutos pendentes ao tempo que cessar a boa-fé devem ser
restituídos. Ademais, também devem ser restituídos os frutos colhidos com
antecipação.
Já quanto ao possuidor de má-fé, conforme a regra estabelecida pelo art.
1216 do Código Civil, a nenhum fruto tem direito, respondendo por todos os colhidos
e percebidos, bem como os que, por culpa sua, deixou de perceber. Evitando
enriquecimento ilícito titular do direito, o possuidor de má-fé apenas tem direito às
despesas da produção e custeio.
b) Quanto às benfeitorias
c) Quanto ao Usucapião
Os meios para aquisição da posse podem ser conforme o art. 1.208 do CC.
Apreensão da coisa
Exercício do direito e disposição da coisa ou do direito
Tradição- pode ser: Real, Simbólica, Ficta.
Sucessão da posse
Quem pode adquirir a posse. ‘’ A posse pode ser adquirida: I- pela própria
pessoa que pretende ou por seu representante: II- por terceiro sem mandato,
dependendo de ratificação.” (...)
b) Perda da Posse
Segundo o art. 1.223 do cc, o possuidor poderá perder a sua posse nos
seguintes casos:
a) Abandono: ou seja, renúncia voluntária quando atira à rua um objeto seu...
b) Tradição: intenção definitiva de transferir a posse a outrem:
c) Perda da coisa: desaparecimento- impossibilidade de recuperar a coisa:
d) Destruição da coisa: quando perece o objeto extingue-se o direito, por
acontecimento natural ou fortuito, ou por ato voluntário:
e) Colocação da coisa fora do comércio: torna-se inalienável por ordem pública:
f) Posse de outrem: quando a posse é tomada com vício e o possuidor primitivo
permaneceu inerte.
O código Civil de 2002 art. 1.124 dispõe ‘’Só se considera perdida a posse para
quem não presenciou o esbulho quando, tendo notícia dele, se abstém de retornar a
coisa ou tentando recuperá-la, é violentamente repelido".
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Gonçalves, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro. volume 5-15. Ed- São Paulo:
Saraiva Educação, 2020;