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Lesões da sela Túrcica e Cisterna Supra-Selar: Ensaio Pictório

Corte Coronal Em Imagem Ponderada


Em T1 Após o uso do meio de contraste
gadolínio
Microadenomas:

• Microadenomas são, de longe, a neoplasia intraselar mais comum em adultos


(10 mm ou menos). Não têm extensão supra-selar. Realçam mais devagar que o
tecido hipofisário normal, então são hipointensos ou isointensos.

Corte coronal e sagital em imagem Ponderada em T1 Após injeção do meio de contraste


gadolínio

Macroadenomas:
• Macroadenomas não complicados apresentam sinal semelhante à substância
cinzenta em todas as seqüências. Algumas lesões apresentam intensidade mista
devido a necrose, formações císticas ou hemorragia.
• O realce após meio de contraste é tipicamente intenso e freqüentemente
heterogêneo. Macroadenomas com extensão supra-selar apresentam uma
configuração característica de “número oito”.

Corte coronal e sagital em imagem Ponderada em T1 Após injeção em meio de


contraste gadolínio

Meningeomas:

• São a segunda neoplasia supra-selar mais comum em adultos. A maioria se


origina da asa do esfenóide, diafragma ou tubérculo selar.
• Realçam forte e uniformemente com uso do meio de contraste, porém não tão
intensamente quanto a glândula hipófise adjacente, permitindo diferenciarmos a
maioria dos meningiomas dos adenomas.
Corte coronal e sagital em imagem Ponderada em T1 Após injeção em meio de
contraste gadolínio

Craniofaringeomas:

• Constituem metade de todas as massas supraselares em crianças. Cerca de 90%


deles exibem calcificações, realce e são, ao menos parcialmente, císticos. As
imagens variam de acordo com o conteúdo cístico.
Corte coronais em imagem Ponderada em T2 (esquerda) e T1(direita)

Astrocitomas:

• Correspondem a 25 a 30% das neoplasias pediátricas supra-selares.


Astrocitomas do trajeto óptico tem importante associação com neurofibromatose
tipo I. Apresentam-se iso/hipointensos nas imagens ponderadas em T1 e
discretamente hiperintensos nas imagens ponderadas em T2.

Anatomia normal da região selar:


• A região selar é uma área anatomicamente complexa composta da sela túrcica
óssea, glândula hipófise e estruturas adjacentes.

Corte coronal e sagital em imagem Ponderada em T1 Após injeção em meio de


contraste gadolínio
Hipertrofia fisiológica:

• A glândula hipófise sofre alterações significativas durante a puberdade, gravidez


e período pós-parto imediato.
Desenho esquemático e Corte sagital em imagem Ponderada em T1

Sela vazia:

• A assim chamada “sela vazia” é uma variante anatômica muito comum na qual a
sela é parcialmente preenchida por líquor. A glândula aparece afilada e
comprimida contra o assoalho ósseo.
Corte coronal e sagital em imagem Ponderada em T1
Neuro-hipófise ectópica:

• O lobo hipofisário posterior tem localização supra-selar. Esta alteração associa-


se a septo infundibular pequeno ou ausente. A RM evidencia uma sela túrcica
pequena e neurohipófise ectópica hiperintensa, devido a grânulos secretores.

Corte coronal e sagital em imagem Ponderada em T1 Após injeção em meio de


contraste gadolínio
Tumores dermóides:

• São massas lobuladas, bem delineadas que tipicamente ocorrem na ou próximas


da linha média. Nos estudos por imagem, geralmente aparecem similares a
gordura. Calcificações são relativamente comuns.
Imagem coronal em seqüência ponderada em T1 sem contraste. Corte sagital em
imagem ponderada em T1 após uso do meio de contraste gadolínio, demonstrando
importante espessamento infundibular - Histiocitose de células de Langerhans
Imagem coronal em seqüência ponderada em T1 sem contraste. Corte sagital em
imagem ponderada em T1 após uso do meio de contraste gadolínio - Hipofisite
granulomatosa de células gigantes (paciente portadora de lúpus eritematoso sistêmico)
Hipofisites:

• A hipofisite de células granulomatosas é uma doença inflamatória crônica da


glândula. Apresenta-se com sintomas de hipopituitarismo e massa expansiva
selar. Na maioria dos casos, é causada por uma doença específica, como sífilis,
tuberculose, sarcoidose e histicitose de células de Langerhans.

Corte axial de TC após uso de contraste


iodado

Cortes coronal e sagital em imagens ponderadas em T1

Hamartoma túber cinéreo:

• É uma alteração congênita não neoplásica, que pode ser pedunculada ou séssil.
À RM, é isointenso nas imagens ponderadas em T1 e hiperintenso em T2, não
apresentando realce ao meio de contraste.
Corte coronal em imagem Ponderada
em T1 Após uso do meio de contraste
gadolínio

Cortes sagital em imagens


ponderadas em T2

Angioressonância magnética - Aneurisma de carótida interna direita.


Aneurisma da artéria carótida interna:

• Apresenta-se como uma massa intra-selar c/ realce intenso, diferenciando-se do


microadenoma, cuja maioria é hipodensa em relação à glândula pituitária
adjacente.
Cortes sagitais em imagem ponderada em T1 após o uso do meio de contraste gadslínio
e imagem ponderada em T2
Apoplexia pituitária:

• É uma síndrome clínica aguda causada por hemorragia e/ou infarto da glândula,
que cursa com cefaléia, defeitos visuais, alteração de consciência e deficiências
endócrinas variáveis. Caracteriza-se por uma massa selar/supra-selar com realce
periférico, podendo haver hemorragia associada.

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