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CURSO DE DIREITO
OBERVAÇÕES IMPORTANTES:
Obs.: sendo realizado o trabalho em duplas ou trios, somente um dos componentes deverá postar a atividade, com o nome dos
demais no corpo do trabalho
QUESTÃO 1
Adonis, proprietário e residente do apto 204-B, situado no Condomínio Edifício Panes et Circes, localizado na
Av. Assis Brasil, 100, nesta cidade, não recebeu correspondência que lhe fora remetida pela Vara da Justiça do
Trabalho de Alegrete e entregue na portaria do prédio, na data de 15/02/2019, em tempo hábil a ensejar seu
comparecimento à audiência inicial no processo de reclamação trabalhista contra si dirigida por Mancuso, que estava
designada para 10/03/2019. A ausência àquele ato processual causou-lhe prejuízos, pois sofreu as penalidades da
revelia e confissão quanto à matéria fática, consoante constou da sentença condenatória desde logo proferida,
acolhendo na totalidade as verbas postuladas na peça vestibular, no valor de R$ 67.500,00. Insatisfeito com as
explicações fornecidas pelo síndico do Condomínio e tampouco pela empresa encarregada da administração, a
Administradora Nostroe, Adonis comparece perante seu escritório profissional, em busca de solução para o caso.
Você, após ouvi-lo, você orientou-o no sentido do ajuizamento de uma ação indenizatória, a fim de buscar o valor
decorrente da condenação nas verbas trabalhistas (danos materiais) bem como condenação em danos morais, visto os
problemas que lhe trouxeram.
Ajuizada a ação em face do Condomínio e tombada perante a 10ª Vara Cível da Comarca de Alegrete, o juiz a
quo, após a audiência de conciliação e mediação inexitosa, considerou procedente o pedido de dano material proferindo
decisão, por entender que já existiam elementos suficientes para tal, determinando, por conseguinte, a intimação das
partes para manifestarem acerca da produção da prova em relação aos danos morais. Intimadas, as partes manifestaram
desinteresse na audiência de instrução, requerendo o julgamento antecipado da lide. Meses após, o juiz prolata sentença
julgando improcedente o pedido de danos morais formulado por Adonis.
MARCONI CASAGRANDE, propôs ação de rito comum, em 2019, o qual pretendia receber da empresa
FUMUS COELI S/A, indenização por danos materiais e morais por ele sofridos, sob a alegação de que do uso de
cigarros por ela fabricados adquirira, por volta dos anos noventa, implacável e incurável moléstia pulmonar. Como
causas de pedir, em relação aos danos materiais, Marconi sustenta o direito de ser ressarcido na quantia de R$
20.000,00 em razão de uma crise aguda de asma que lhe impossibilitou de trabalhar no período de colheita do arroz
(este possui caminhão p/ fretes) e dano moral, visto que em razão do vício, certamente adquirirá moléstia pulmonar. O
magistrado, ao receber a peça inaugural, julga liminarmente improcedentes os danos morais, sob o fundamento de que
tal tese afronta diretamente súmula do STJ que refere expressamente que “a pretensão decorrente de dano moral não
pode estar condicionada à evento futuro e incerto”. Desta forma, julgando improcedente o primeiro pedido, o
magistrado determinou o prosseguimento do processo, com a citação e intimação da empresa ré para tomar
conhecimento da ação e, caso tenha interesse, manifestar-se, por petição, acerca do interesse na audiência de tentativa
de conciliação.