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Glicose e ácidos graxos constituem os principais metabólitos energéticos Em repouso o cérebro utiliza 20% de todo o oxigênio
Os ácidos graxos de cadeias longas constituem as reservas ideais de energia.
consumido pelo organismo.
Os aminoácidos podem ser utilizados como energia durante períodos de
abstinência alimentar, em casos de doença ou mesmo de lesões. A glicose constitui-se no combustível do cérebro em
Os AA em excesso são convertidos normalmente em carboidratos seja para períodos de alimentação. A maior parte vem da
reserva seja para o metabolismo energético. glicogenólise (16h de fornecimento):
Glicogênio hepático: 75g; muscular: 400g (1900 kcal).
Valor calórico Nos períodos de jejum ou desnutrição o cérebro pode
Gordura: 9 kcal/g usar as cetonas como fonte alternativa de energia.
Carboidrato: 4 kcal/g A gliconeogênese ocorre primariamente no fígado.
Proteínas: 4 kcal/g Porém em períodos prolongados pode ocorrer nos rins.
As interações entre os órgãos e os O controle hormonal da homeostasia da glicose
metabólitos energéticos A concentração da glicose plasmática é o resultado de um equilíbrio entre a ação
hipoglicemiante da insulina e a ação hiperglicemiante dos hormônios antiinsulínicos
(basicamente glucagon).
Os músculos não liberam glicose na circulação mas liberam
lactato na respiração anaeróbica que é convertido em glicose no
fígado.
Os músculos podem utilizar a glicose (por glicogenólise) e os
ácidos graxos como fonte de energia.
Durante atividade física intensa a glicose é a fonte preferencial
de energia, enquanto os ácidos graxos constituem a principal
fonte de energia durante o período de atividade física
Fase I: mediada por proteínas cálcio
prolongada.
dependentes;
Fase II: mediada por síntese de novo por
elevação da concentração citosólica de
ácidos graxos de cadeia longa
Cadeia α-21 aminoácidos Ex: músculo repouso, leucócitos, tecido adiposo e glândulas mamárias
IRS 1-4 = substratos do receptor de insulina; P13K = Fosfatidilinositol 3’-cinase; SHP2 = proteína tirosina fosfatase; Fyn
= cinase; Gab 1, Shc, Grb 2 = proteínas adaptadoras; CAP = proteína associada à Cb1; C3G = fator de troca de
nucleotídeos guanil;
Resistência à insulina
*
Condição em que uma dada dose de insulina produz
uma resposta celular inferior à esperada.
Consequências:
Resistência à insulina
Consequências metabólicas da deficiência insulínica
Local da resistência: Possível defeito Observação Aumento da produção hepática: a falta de insulina e as ações opostas do glucagon e
adrenalina causam redução da glicogênese e o incremento da glicogenólise. Além
disso, a ação do cortisol (insulina baixa) eleva a gliconeogênese.
Hiperglicemia
Pré-receptor Anticorpos contra o receptor de Raro Redução da captação periférica: a deficiência insulínica inibe a captação celular de
insulina, molécula normal glicose e da glicólise. Outros substratos (ácidos graxos, cetonas) são utilizados para a
produção de energia.
Uma das ações da insulina é a captação de íons potássio pelas células. Na redução da
O diabetes é um estado catabólico associado com perda proteica, principalmente pela insulina o potássio deixa as células, provocando hperpotassemia. Parte deste potássio
Metabolismo elevação da gliconeogênese.
Hiperpotassemia
é perdido na urina como conseqüência da diurese osmótica, causando depleção de
proteico Para cada 100 g de glicose formada, ao redor de 175 g de proteínas são destruídas. potássio na ordem de 200-400 mmol.
Estimulo à lipólise (por elevação de glucagon e adrenalina) com liberação de ácidos A insulina ao estimular a glicólise utiliza fosfato inorgânico (produção de ATP etc.), o
graxos para a circulação. Estes são captados para serem convertidos em energia (β- que eleva a captação celular de fosfato. Na falta de insulina, este íon é liberado das
Hiperfosfatemia células, promovendo hiperfosfatemia. Parte do mesmo é perdido na urina causando
Metabolismo oxidação), cetonas e triglicerídeos que são liberados pelo fígado na forma de VLDL .
déficit no organismo.
lipídico
Inibição da atividade da lipase lipoproteica que reduz o desdobramento tanto das VLDL
como dos quilomícrons, elevando os níveis de trigliceridemia. Distúrbios No diabetes tipo 1 é freqüente a acidose metabólica devido à cetoacidose diabética. Os
níveis de bicarbonato plasmático podem atingir valores abaixo de 5 mmol/L com pH de
ácido-base 6,8. Pode existir também uma acidose láctica moderada associada.
Hiponatremia A hiponatremia pode ocorrer como conseqüência da hiperglicemia extra celular. Além
disso, devido à hiperlipidemia pode existir pseudo-hiponatremia. Também ocorre a
depleção do sódio total do corpo pela perda renal como conseqüência da diurese
osmótica.
Os efeitos metabólicos do glucagon Os efeitos metabólicos do glucagon
G-6-Pase + -
F-1,6-BPase + -
PEPCK + -