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Retemos:
10% do que lemos;
20% do que escutamos;
30% do vemos;
50% do que vemos e escutamos;
70% do que ouvimos e logo discutimos;
90% do que ouvimos e logo realizamos.
A eficácia dos recursos dependerá da interação entre eles e os alunos. Por isso, devemos
estimular nos alunos certos comportamentos que aumentam a sua receptividade, tais como a
atenção, a percepção, o interesse, a sua participação ativa, etc;
A eficácia depende também das características dos próprios recursos com relação às
funções que podem exercer no processo da aprendizagem. A função de um cartaz, por exemplo,
é diferente da do álbum seriado;
O tempo disponível é outro elemento importante que deve ser considerado. A preparação
e utilização dos recursos exigem determinado tempo e, muitas vezes, o professor não dispõe
desse tempo. Então deverá buscar outras alternativas, tais como: utilizar recursos que exigem
menos tempo, solicitar a ajuda dos alunos para preparar os recurso, solicitar a ajuda de
outros profissionais, etc.
Os conceitos de meios de ensino variam muito, sendo por vezes muito restritivos e, em outros
casos, excessivamente abrangentes. Há os que consideram os meios de ensino como meros
instrumentos auxiliares do professor no processo de ensino-aprendizagem. Tal concepção é
restritiva porque a condição de "instrumentos auxiliares" pressupõe uma participação passiva
da categoria meios de ensino no conjunto do processo de ensino-aprendizagem. O
desenvolvimento dos meios pode promover mudanças substanciais no processo pedagógico
como um todo, e eles são, em muitos casos, absolutamente necessários para a satisfação de
determinados objectivos.
O papel da actividade prática no processo do conhecimento pode ser explicado também à luz das
teorias Pavlovianas que diz:
Também aqui as células nervosas estimuladas são finalmente reunidas em um sistema dinâmico
de enlaces nervosos. Este sistema, uma vez formado, pode ser excitado a vontade para repetir a
mesma actividade para a qual foi desenvolvido ao princípio, chegando assim aos fundamentos
fisiológicos da habilidade, a destreza e os hábitos. (Tomaschevski; K . : 1978 , pp. 36)
Os meios de ensino, do ponto de vista fisiológico, permitem ao aluno treinar, praticar as teorias
orientadas no processo de Ensino-Aprendizagem, e com isso ganhar habilidades e adquirir não
somente conhecimento no sentido teórico, mas também prático.
No psicológico, os meios de ensino encontram uma ampla justificativa no processo de ensino.
As funções emocionais destes na criação de motivações são tão elevadas, que inclusive se
valorizam muito acima de sua capacidade comunicativa e pedagógica.
Na aprendizagem humana, a maior inter-relação com o mundo exterior está dada através do
órgão visual. Por isso o emprego dos meios de ensino e em especial dos meios visuais facilita o
óptimo aproveitamento dos mecanismos sensoriais. Aliás, quanto maior número de sentidos
forem envolvidos na aprendizagem, mais eficaz ela se torna. Os meios de ensino criam interesses
pelo conhecimento desde que se mostram aplicações das leis e funções estudadas na classe à vida
social e científica e sua influência para o indivíduo.
Os pedagogos definem os meios de ensino de muitas maneiras, de acordo com suas funções
pedagógicas. O primeiro pedagogo que fez referência de forma aberta à necessidade dos meios
no processo de ensino foi Comenius, que em seu 8º vol . Fundamento, na Obra “Didáctica
Magna”, expressava: “. . . Para aprender tudo com maior facilidade devem ser utilizado
quantos mais sentidos se possam, por exemplo: Devem ir juntos sempre, o ouvido com a vista e
a língua com a mão. Não somente recitando o que deva ser sabido para que o recolham os
ouvidos, senão o desenhando também para que se imprima na imaginação por médio dos
olhos. Quando aprendam saibam expressar com a língua e representar com a mão, de
maneira que não deixe nada sem que impressione suficientemente os ouvidos , olhos,
entendimento e memória ”. (Comenius , J. A . : 1983 , pp . 124).
Lenin resume a importância dos meios de ensino quando afirma : “ De a percepção
Pois, o uso dos meios de ensino permitem através do prático perceber o abstracto e desta forma a
entender a realidade do conteúdo que é lecionado pelo professor.
1. S Khorin propõe:
Assim, podemos destacar como importância dos meios de ensino o facto de:
Os meios de ensino também, podem ser convertidos em objecto de estudo dos alunos ;
– Médios de Ensino da primeira geração – não precisam máquinas nem dispositivos eletrônicos;
– Médios de Ensino da terceira geração – fizeram possível uma nova forma de comunicação
emmassa a base de imagens e sons;
Segundo Lothar Klingberg , 1968 , pp. 10 , agrupam -se em cinco famílias atendendo a critérios
didáticos, elas são:
– Objectos Originais;
– Símbolos;
Víctor Fleming, 1979 . pp17, oferece uma classificação dos meios baseada na teoria do
conhecimento organizando- os em duas grandes categorias :
Os meios empíricos – onde a representação ou reprodução da natureza é de forma concreta;
Os meios simbólicos – dados por representações no plano abstracto e cujos símbolos são
convencionais, determinados pela vida social ( linguagem escrita , falado).
Por outra parte , Cubero, J. : em seu artigo “ A Seleção e Planejamento dos Meios de Ensino ” .
1985 . pp. 28 ,classifica- os por seu grau de objectividade sobre uma base psicológica , indo
domais concreto ao mais abstracto .
Castro, V . G. : 1986 . pp. 79 agrupa- os em cinco grupos atendendo a suas funções didáticas :
– Médios de treinamento.