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Apostila Gerenciamento de Projetos
Apostila Gerenciamento de Projetos
gerenciamento de projetos
Apostila
AULA 1: EVOLUÇÃO 7
INTRODUÇÃO 7
CONTEÚDO 7
PROJETOS 7
MUDANÇA DE PARADIGMA 8
METODOLOGIA APLICADA A PROJETOS – SÉCULOS XVIII E XIX 10
METODOLOGIA APLICADA A PROJETOS – INÍCIO DO SÉCULO XX 11
METODOLOGIA APLICADA A PROJETOS – SÉCULOS XX E XXI 13
SURGIMENTO DA CONCEPÇÃO DE PROJETO 14
CONCEITO DE PROJETO 15
PROJETOS SINGULARES 17
EXEMPLO 1 18
EXEMPLO 2 20
ATIVIDADE PROPOSTA 21
MUDANÇAS DE SUBSISTEMAS 22
APRENDA MAIS ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 25
REFERÊNCIAS 27
INTRODUÇÃO 28
CONTEÚDO 28
INTRODUÇÃO 28
CONCEITOS BÁSICOS RELACIONADOS AO GERENCIAMENTO DE PROJETOS 29
INFLUÊNCIA DOS MODELOS DE ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS EM GERENCIAMENTO DE
PROJETOS 34
COMPARAÇÃO ENTRE A TIPOLOGIA ORGANIZACIONAL ESTUDADA 41
ATIVIDADE PROPOSTA 43
APRENDA MAIS 43
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 43
INTRODUÇÃO 46
CONTEÚDO 46
INTRODUÇÃO 46
ELEMENTOS CONCEITUAIS DO CICLO DE VIDA DO PROJETO 47
IMPACTOS NA DINÂMICA DE FLUXO DO CICLO DE VIDA DE UM PROJETO 52
APRENDA MAIS 59
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 59
REFERÊNCIAS 60
AULA 4: PROCESSOS 62
INTRODUÇÃO 62
CONTEÚDO 62
INTRODUÇÃO 62
GRUPO DE PROCESSO DE INICIAÇÃO 68
GRUPO DE PROCESSOS DE PLANEJAMENTO 69
GRUPO DE PROCESSOS DE EXECUÇÃO 71
GRUPO DE PROCESSOS DE MONITORAMENTO E CONTROLE 72
GRUPO DE PROCESSOS DE ENCERRAMENTO 73
ATIVIDADE PROPOSTA 74
APRENDA MAIS 74
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 75
REFERÊNCIAS 77
INTRODUÇÃO 78
CONTEÚDO 78
INTRODUÇÃO 78
ÁREAS DE CONHECIMENTO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS 84
REFLEXÃO 89
ATIVIDADE PROPOSTA 91
APRENDA MAIS 91
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 91
INTRODUÇÃO 94
CONTEÚDO 94
INTRODUÇÃO 94
CONCEITOS DE CERTIFICAÇÃO 95
CERTIFICAÇÃO PELO PMI 100
OUTRAS CARACTERÍSTICAS DO PMI 103
ATIVIDADE PROPOSTA 105
APRENDA MAIS 105
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 106
REFERÊNCIAS 108
INTRODUÇÃO 109
CONTEÚDO 109
INTRODUÇÃO 109
PROCESSOS DE GERENCIAMENTO DE INTEGRAÇÃO 111
ATIVIDADE PROPOSTA 122
APRENDA MAIS 122
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 123
REFERÊNCIAS 125
INTRODUÇÃO 126
CONTEÚDO 126
INTRODUÇÃO 126
DETALHAMENTO DOS PROCESSOS DO GERENCIAMENTO DA INTEGRAÇÃO 126
CONCLUSÃO 142
ATIVIDADE PROPOSTA 142
APRENDA MAIS 143
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 143
REFERÊNCIAS 145
AULA 1 146
ATIVIDADE PROPOSTA 146
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 146
AULA 2 146
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 146
AULA 3 147
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 147
AULA 4 147
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 147
AULA 5 147
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 147
AULA 6 147
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 147
AULA 7 148
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 148
AULA 8 148
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 148
CONTEUDISTA 148
Apresentação
Se desejarmos gerenciar projetos, deveremos não só conhecer os principais
conceitos que envolvem essa atividade mas também identificar como vem
sendo concebida a visão das pessoas a respeito do assunto.
Introdução
Entender a ferramenta de gerenciamento de projetos vai muito além do que
apenas aplicar uma ou mais metodologias de gerência no ambiente
empresarial.
Objetivos:
Conceituar projeto;
Definir as diversas dimensões de singularidade aplicadas a projetos.
Conteúdo
Projetos históricos
Quando pensamos em projetos, muito nos questionamos quanto a sua
constituição e quanto à metodologia adotada pelas empresas para a aplicação
da ferramenta de gerenciamento de projetos.
Mas acabamos nos esquecendo de que esta é uma tarefa que realizamos
desde os tempos mais remotos: GERENCIAR PLANOS DE TRABALHO.
Mudança de paradigma
Há muito tempo, o ser humano vem buscando formas possíveis de executar
ações de difícil concretização.
1
Tangível
Termo cuja origem vem do latim tangibĭlis e nos remete a tudo aquilo que podemos tocar
ou, em sentido mais amplo, perceber de maneira precisa.
2
Renascimento
Movimento cultural que surgiu na Itália, no século XV, contra as concepções teocêntricas
medievais.
Logo, a partir dessa manifestação de ordem artística, cultural e social, o homem passou a
ser o centro de todos os interesses, e seu bem-estar constituía a preocupação primeira da
sociedade.
Apesar de revolucionária para a época, essa concepção de vida não era completamente
nova, pois a antiga civilização greco-romana já defendia a liberdade e a dignidade do
indivíduo em busca do homem ideal – do ponto de vista cívico –, intelectual e físico.
Também conhecido como Época das Luzes, esse período foi marcado por transformações
na estrutura social europeia, na qual os temas de discussão giravam em torno da
liberdade, do progresso e do homem.
Disponível em: http://www.significados.com.br/iluminismo/. Acesso em: 2 set. 2013.
4
Metodologia
Palavra derivada do vocábulo método, do latim methodus, que significa caminho ou via
para a realização de algo.
Por isso, esse período foi marcado pelo esforço de sistematização de grandes
projetos fomentados pelos governos de diversos países.
5
De acordo com Greenhalgh (1951):
“Não se conhece quem foi o autor do risco [nome que se dava, antigamente, ao projeto]
tampouco se sabe de onde veio a mão de obra especializada empregada na construção.
Tinha 59,6 metros de comprimento, 15,5 metros de boca e 13 metros de pontal. Segundo
consta, o preço de sua construção, incluindo armamento e equipamento, foi de 50 Contos
de Réis”.
Atenção
Galeria de vídeos
Frederick Taylor
Henry Gantt
Os diagramas de Gantt7 – utilizados até hoje, com poucas modificações –
permitiram um melhor conhecimento dos fluxos de trabalho – tais como a
integração de ações, as interdependências em termos de concretização de
tarefas e os conflitos.
6
Taylor
Engenheiro norte-americano que revolucionou todo o sistema produtivo no início do século
XX ao introduzir o conceito da chamada Administração Científica – base sobre a qual se
desenvolveu a atual Teoria Geral da Administração.
Preocupado em estudar o tempo das ações humanas nas fábricas, Taylor acreditava na
possibilidade de redução dos tempos mortos e dos movimentos desnecessários do
operador, o que ampliaria as condições de otimização de qualquer processo de trabalho.
Adaptado de: http://www.infoescola.com/biografias/frederick-taylor/.
7
Henry Gantt
Engenheiro mecânico e assistente direto de Frederick Taylor, conhecido como o pai das
técnicas de planejamento e controle do trabalho. Estudando detalhadamente a ordem das
operações laborais, Gantt observou que o ser humano resistia a mudanças e a normas
grupais que afetavam diretamente sua produtividade.
Material complementar
8
Project Management Institute (PMI)
Maior instituição internacional da atualidade dedicada ao conhecimento relacionado a
gerenciamento de projetos.
Conceito de projeto
Na literatura mundial da área de negócios, encontramos diversas definições de
PROJETO que possuem aspectos em comum. Veja sua evolução ao longo do
tempo:
Gasnier (2001)
“Conjunto de ações conduzidas para atingir um objetivo, com uma
organização bem definida. Essas ações comportam,
particularmente, fases de estudo e de realização. A aplicação de
uma estrutura de projeto justifica-se desde que o objetivo a atingir
necessite de uma coordenação de atividades transversas –
multifuncionais”.
PMBOK (2008)
“Esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou
resultado exclusivo”.
Projetos singulares
Vamos retomar alguns exemplos de monumentos criados pelo homem que
apresentamos no início da aula – tais como as Pirâmides do Egito, a Grande
Muralha da China e a Torre Eiffel.
9
Singularidade
s.f. Qualidade do que é singular, unicidade. Peculiaridade distintiva essencial;
particularidade. Modo extraordinário de pensar, falar ou proceder; excentricidade.
Qualidade do que não é comum; originalidade.
Adaptado de: http://www.dicio.com.br/singularidade/; http://aulete.uol.com.br/singularidade.
Material complementar
Exemplo 1
Considere uma indústria metalúrgica voltada para a construção naval de 1920
que tenha projetado um dique seco para fazer reparos em navios até
determinada tonelagem.
Exemplo 2
O mesmo caso citado no exemplo anterior pode ser aplicado a um objeto
específico e replicável.
Atividade proposta
Ambos os exemplos apresentados anteriormente nos remetem à singularidade
dos produtos. Assim como esses casos, há diversas situações similares no
mercado.
Por isso, é possível que haja projetos voltados apenas para modificações
pontuais, sem que toda a organização precise apresentar um resultado
Material complementar
Atendimento ao cliente
A crescente difusão do conceito de empresa como conjunto de subsistemas
trouxe benefícios à produtividade e à eficiência na indústria. E essa
flexibilidade se estendeu, também, ao consumidor.
Como exemplo de empresa que tomou essa atitude em relação a seu público-
alvo, podemos citar a Fiat, que, em 2010, enfatizou a possibilidade de o cliente
escolher entre mais de 9 milhões de combinações de seu produto, permitindo-
lhe obter um carro efetivamente único.
Material complementar
Prestação de serviços
Atualmente, podemos aplicar a concepção de singularidade não apenas ao
atendimento ao cliente, através da personalização de produtos, mas também à
área de prestação de serviços. Nesse caso, a possibilidade de customização vai
muito além dos elementos fabris.
Um exemplo que tanto pode ser aplicado na área pública quanto na privada é
a terceirização de serviços de limpeza.
Momento pesquisa
Ao longo deste estudo, identificamos situações do passado similares àquelas
em que, atualmente, aplicamos o gerenciamento de projetos.
Exercícios de fixação
Questão 1
O Coliseu de Roma foi construído entre os anos 70 e 90 d.C. Iniciado por
Vespasiano e inaugurado, mais tarde, por Tito, esse empreendimento colossal
podia sustentar cerca de 50.000 espectadores em seu interior – em três
andares de edifício.
Questão 2
De acordo com Dinsmore (2009), um empreendimento único – com início e fim
determinados – que utiliza recursos e é conduzido por pessoas, visando atingir
objetivos predefinidos, é chamado de:
a) Projeto
b) Atividade
c) Operação
d) Metodologia
e) Singularidade
Questão 3
O conceito de singularidade nos leva à identificação da existência de
determinado objeto que possui:
a) Um projeto único.
b) Múltiplos projetos.
c) Múltiplas operações.
d) Uma operação única.
Referências
DINSMORE, P. C. Como se tornar um profissional em gerenciamento de
projetos. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.
Introdução
Na construção de uma metodologia e em sua aplicação, o conhecimento dos
conceitos relacionados é fundamental tanto para se entender a dinâmica
metodológica quanto para permitir que customizemos a metodologia para
nossa realidade percebida e impactada, fazendo com que ela seja
efetivamente atuante no nosso sistema empresa.
Objetivo:
Conhecer os conceitos básicos relacionados ao Gerenciamento de
Projetos;
Definir as estruturas Organizacionais em projetos;
Identificar os elementos que compõe o Ciclo de Vida de um Projeto.
Conteúdo
Introdução
Agora que vimos não só a evolução do conceito de projeto como a sua
definição atual e entendemos melhor como a questão da singularidade afeta a
percepção do que pode ser um projeto, vamos detalhar alguns conceitos
gerais relacionados ao gerenciamento de projetos.
Como diferenciar?
Ambos tem a utilização dos recursos disponíveis como fator limitante e devem
ser planejados, escutados e controlados, sendo geridos por pessoas.
Programa
Uma forma de gerenciar a complexidade de uma determinada situação é
integrar projetos que possuem objeto específico em um programa que agrupa
projetos de forma coordenada que busca gerar vantagens no atingimento
conjunto dos projetos.
Podemos ter esta situação quando o objeto resultante é integrado ou faz parte
de uma relação maior com determinado cliente, ou quando temos forte
compartilhamento de recursos que ao serem geridos de forma integrada tem
sua eficiência potencializada.
Subprojeto
Assim como os programas agrupam projetos para melhor gerencia-los face a
complexidade, podemos subdividir um projeto, como faríamos com um
sistema, em partes menores chamadas subprojetos .
Isto é muito útil por exemplo quando percebemos ser vantajoso terceirizar
parte do projeto, enquadramos esta parte como um subprojeto e como vimos
na aula anterior, a singularidade do contrato firmado com a terceirizada
garante que esta subdivisão mantenha atendimento com o restante do
projeto.
Stakeholders
O PMBOK 5 não só destacou, como elevou o status das partes interessadas
(stakeholders) face a importância que tem.
Escritório de Projetos
Segundo o PMBOK, um escritório de projetos ou PMO (Project management
office), é uma unidade Organizacional que centraliza e coordena o
gerenciamento de projetos sob o seu domínio.
Estrutura Funcional
A estrutura funcional, é um dos modelos mais tradicionais e utilizado a quase
um século. Sua concepção básica envolve o agrupamento de atividades por
funções que são agrupadas por áreas de similaridades. O conceito comum
deste agrupamento é o departamento.
“
Os Gerentes de projeto costumam ser também gerentes funcionais:
Isto costuma puxar o gerente em várias direções e pode prejudicar os
projetos por falta de atenção. Se o gerente do projeto não for também
gerente funcional, a equipe do projeto pode não respeitar a sua
autoridade.
Camadas de burocracia:
Esta estrutura torna mais lento o andamento do projeto, em razão da
demora para obter aprovação ou tomar decisões.
Competição pelos recursos:
Uma utilização que vem crescendo muito mas ultimas décadas é a utilização
deste tipo de estrutura em organizações que são contratadas como
prestadoras de serviços (cada projeto é um contrato) ou que são contratadas
pela área pública para a realização de um projeto de forma inteiramente
terceirizada em sua execução (sabemos pelo preconizado na 8.666/93 que não
se pode terceirizar a elaboração e a execução de um projeto para a mesma
empresa).
“Vantagens:
Foco da organização é o projeto;
Podem surgir habilidades especializadas no projeto que são
disseminadas para toda a organização;
Oportunidades de evolução de carreira para os membros das equipes
entre as partes das estruturas
Desvantagens:
Mais de um chefe para os membros das equipes;
Risco dos membros das equipes confundirem prioridades de trabalho
entre as orientações do gerente de projetos e dos gerentes funcionais;
Aumento de conflito entre gerentes;”
Estruturas Compostas
Embora as tipologias muitas vezes sejam utilizadas no seu formato de
concepção, no mundo real elas podem ser hibridizadas em função de
características específicas de determinada área de negócios ou até mesmo de
aspectos relacionados à cultura organizacional vigente.
Estruturas compostas
Nas situações de maturidade de implantação do gerenciamento de projetos, as
organizações já perceberam que a tipologia estrutural é mera decorrência dos
requisitos dos clientes associada a uma conveniência gerencial administrativa e
que o fluxo de poder é emanado pelo que foi negociado no projeto com seu
cliente e/ou financiador.
Sucesso do Projeto
De que adianta gerenciar o projeto se ele não tem sucesso. Mais do que
atingir o resultado esperado, ter sucesso em um projeto implica em aspectos
que na maioria das situações extrapolam o próprio projeto como:
Fidelização do cliente em outras relações de negócios;
Aumento de participação no mercado com a potencialidade de novos
clientes;
Maturidade no negócio e possibilidade de redução do tempo de entrega
dos projetos futuros;
O cliente passar a ser o seu veiculo de publicidade.
Aprenda Mais
Leia o artigo Gerenciamento de projetos na administração publica.
Exercícios de fixação
Questão 1
Luidge tem pouca experiência , mas foi admitido como gerente de projeto. Ele
irá trabalhar em uma empresa de estrutura matricial e, sendo assim, qual deve
ser a expectativa dele quanto à comunicação:
a) Simples
b) Aberta e exata
c) Complexa
d) De fácil gerência
e) Centralizada
Questão 3:
O conceito estudado de Portfólio é entendido como:
Referências
DINSMORE, Paul C. Como se Tornar um Profissional em Gerenciamento
de Projetos, Ed. Qualitymark, Rio de Janeiro, 2009
Introdução
Na construção de uma metodologia e em sua aplicação, o conhecimento de
sua dinâmica de fluxo e impactos que vem gerando mudanças ao longo do
tempo é fundamental tanto para se perceber como esta dinâmica afeta o
projeto, quanto a própria metodologia.
Objetivos:
Entender o conceito de ciclo de vida do projeto;
Detalhar a estrutura do ciclo de vida do projeto;
Identificar os elementos que vem tendo mudança no gerenciamento de
Projetos.
Conteúdo
Introdução
Depois de termos estudado na aula anterior os principais conceitos associados
a gerenciamento de projetos e antes de iniciarmos aspectos estritamente
metodológicos estaremos nesta aula estudando a dinâmica de fluxo do
projeto, centrando nosso foco no ciclo de vida, tanto do projeto quanto do
gerenciamento do projeto.
Podemos citar como exemplo a área de construção, onde é comum que o ciclo
de vida seja representado pelas fases:
Viabilidade;
Planejamento;
Desenho;
Ou então uma área de P&D de uma corporação, onde o ciclo de vida de uma
pesquisa é representado pelas fases de:
Definição;
Estudo de Viabilidade;
Pesquisa;
Seleção de Tecnologias / Fornecedores;
Implementação ou Construção;
Implantação;
Acompanhamento Inicial da Operação; e
Fechamento do Projeto.
Se focarmos desta forma (técnica) não teremos uma única e melhor forma de
representar estas fases. Mas se pretendemos buscar uma metodologia de
gerenciamento devemos buscar as fases que compõe um ciclo de
gerenciamento, pois assim não incorporamos a questão técnica na
metodológica e focamos no ciclo do projeto como processo sistêmico.
GIDO (2010)
(GIDO2010)
Uma vez tendo esta estrutura tendo sido acordada e formalizada podemos
passar para uma terceira fase que representa a implementação e execução
deste planejamento e ela dura tanto quanto for a complexidade do projeto.
Mas para termos uma metodologia estruturada, cada uma destas fases deve
ter um detalhamento do que se espera dela. O PMBOK 4 definiu para isto um
conjunto de processos de gerenciamento de projetos que representam uma
Exercícios de fixação
Questão 1
Segundo o PMBOK 4, um conjunto de fases de um projeto, geralmente em
ordem sequencial, e que às vezes se sobrepõe, cujo nome e numero são
determinados pela necessidade de gerenciamento e controle da(s)
organização(ões) envolvida(s), a natureza em si e sua área de aplicação é
chamado de:
a) Portfolio
b) Estrutura por Projeto
c) Ciclo de Vida do Projeto
d) Mapa do Projeto
e) Matriz do Projeto
Questão 2
Juarez, empreendedor na área de eventos musicais que não usa a metodologia
de gerenciamentos de Projetos do PMI, solicita uma reunião ao Rafael, gerente
do projeto “Rock in Floripa”, para verificar o andamento do projeto. Rafael
apresenta que ele está finalizando a fase de concepção. Neste caso se a
organização de Juarez estivesse utilizando a metodologia do PMI, ele estaria
em qual fase do ciclo de vida do projeto?
Questão 3
Uma necessidade, normalmente identificada e demandada pelo cliente,
normalmente é formalizada por um(a):
a) Lista de requisitos
b) RFP
c) WBS
d) Stakeholder
e) Pedido de serviço
Referências
HELDMAN, Kim. Gerência de Projetos: Fundamentos: Um guia prático para
quem quer certificação em Gerência de Projetos, Ed. Elsevier, Rio de Janeiro,
2005
GIDO, Jack. Gestão de Projetos, Ed. Cengage Learnng, São Paulo, 2010
Introdução
Na construção de uma metodologia e em sua aplicação, o conhecimento de
seus processos é fundamental. Efetuar uma ligação das partes que compõe
um projeto sob a ótica sistêmica somente é possível se entendermos o que são
e como se relacionam seus processos associados.
Objetivos:
Entender a dinâmica dos processos de um projeto;
Detalhar a estrutura dos principais grupos de processos do projeto;
Identificar as saídas dos processos do projeto;
Conteúdo
Introdução
Após o nosso estudo relativo ao ciclo de vida do projeto e suas fazes, realizado
na aula anterior vamos detalhar como este ciclo pode ser percebido na forma
de processos de gerenciamento que de integram ao mesmo tempo em que se
desdobram para possibilitar um entendimento mais focal dos elementos que
compõe um projeto.
Tanto o gerente do projeto como sua equipe devem concentrar esforços para
que:
Orientação geral:
Tanto o Gerente como sua equipe devem ter atenção em cada processo às
entradas e saídas relacionadas ao processo.
Palavras-Chave:
Integração
Interdependência
Um ponto que deve ser lembrado é que mesmo com a visão sistêmica, ainda
estamos no campo do conhecimento das ciências sociais aplicadas (e não no
das ciências exatas) e por isto um mesmo projeto pode ser gerenciados de
múltiplas formas e ainda assim resultar no mesmo objeto esperado.
Podemos dizer que eles se permeiam entre si e que muitas vezes possuem
zonas de contato que nem sempre são distinguíveis pelo grupo social que atua
nos próprios processos. A figura abaixo (PMBOK 4 figura 3-1) visualiza
graficamente este conceito:
É aqui também que, caso ainda não esteja definido, o gerente do projeto deve
ser designado. Também inserimos estas informações no termo de abertura do
projeto e no registro das partes interessadas.
Algumas atividades que serão realizadas pelos processos que compõe este
grupo de processos:
Definição das metas principais do projeto;
Definição dos critérios de seleção do projeto;
Nomeação do Gerente do projeto;
Elaboração do termo de abertura do projeto
Aprovação do termo de Abertura do Projeto
Saídas Principais:
Termo de Abertura do Projeto (TAP); e
Registro das Partes Interessadas
O que é TAP?
Um ponto de reflexão:
Principais saídas:
Atualizações dos planos
Solicitações de mudanças nos planos
Geração de medições
Reflexão:
Estas preocupações nestes grupos de processos foi percebida e criada pelo
PMBOK?
Claro que não, ela reflete uma consolidação de boas práticas em projetos que
vem sendo feitas ao longo do tempo. Veja no documento Programa de
trabalho como identificamos elementos de planejamento, execução,
monitoramento e controle em um relatório gerencial de 1928 relativo ao
projeto de ampliação do Estaleiro “Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro”,
situado (e em operação contínua desde 1763 até hoje) na ilha das cobras no
RJ:
Atividade proposta
A partir dos conceitos estudados e dos links disponíveis no saiba mais debata
com seus colegas no fórum de debates, as similaridades e diferenças nos
processos de gerenciamento de projetos sob a ótica de metodologias distintas.
Compartilhe relatos, fotos, vídeos ou links.
Aprenda Mais
Leia o artigo da ENEGEP sobre a análise dos processos PMBOK em uma fábrica
de software.
Leia a tese de Humberto Ferreira da Luz Junior que alinha RUP e SCRUM ao
PMBOK.
Exercícios de fixação
Questão 1
Qual das seguintes alternativas é verdadeira sobre processos essenciais de
Planejamento:
Questão 2
No planejamento do Projeto pode haver muitas divergências entre os
interessados, mas será privilegiado o ponto de vista do(a):
a) Cliente;
b) Gerente do Projeto;
c) Equipe;
d) Chefe do Gerente do Projeto;
e) Do dono da empresa que executa o projeto.
Questão 4
Os cinco grupos de processos descritos pelo PMBOK Guide que são utilizados
para organizar e descrever a realização do projeto são:
TRENTIM, Mário H.. Gerenciamento de Projetos, Ed. Atlas, São Paulo, 2011
FLEMING, Thiers. O Novo Arsenal de Marinha na Ilha das cobras, Ed. D’A
Encadernadora S.A., Rio de Janeiro, 1929.
Introdução
Na construção de uma metodologia e em sua aplicação, o conhecimento de
seus processos é fundamental. Efetuar uma ligação das partes que compõe
um projeto sob a ótica sistêmica somente é possível se entendermos o que são
e como se relacionam seus processos associados.
Objetivos:
Entender o conceito de áreas de conhecimento;
Detalhar modelos distintos de metodologias utilizados em
desenvolvimento de projetos;
Identificar a escolha estrutural das áreas de conhecimento preconizadas
no PMBOK;
Conteúdo
Introdução
Após termos estudado o ciclo de vida do projeto, suas fazes e os grupos de
processos que estão associados a este ciclo de vida poderíamos imaginar que
o passo seguinte seria a execução do ciclo seguindo estritamente os
processos.
Neste ponto precisamos ter uma reflexão metodológica pois até agora o foco
do desdobramento, ainda que se venha construindo uma metodologia, era
iminentemente sistêmico.
Qual metodologia?
Adaptive Framework
Nesta metodologia, o escopo do projeto é uma variável. Além disso, o tempo e
o custo são constantes para o projeto. Portanto, durante a execução do
projeto, o escopo do projeto é ajustado de forma a obter o máximo valor de
negócio do projeto.
Métodos de cristal
No método de cristal, os processos de projeto recebem uma prioridade baixa.
Em vez de os processos, este método se concentra mais na comunicação da
equipe, as habilidades dos membros da equipe, as pessoas, e interação.
Métodos de cristal vêm associados a metodologia ágil.
PRINCE2
PRINCE2 tem uma abordagem baseada em processos de gerenciamento de
projetos. Esta metodologia é baseada em oito processos de alto nível.
Spiral
Metodologia espiral é o modelo Waterfall estendida com prototipagem. Este
método é usado em vez de usar o modelo Waterfall para grandes projetos.
Waterfall (tradicional)
Este é o modelo legado para projetos de desenvolvimento de software. Esta
metodologia tem sido, na prática há décadas antes de as novas metodologias
foram introduzidas. Neste modelo, o desenvolvimento do ciclo de vida tem
fases fixas e prazos lineares.
IPMA
Associação mais antiga do que o PMI, mas atualmente com menos adeptos,
buscou inspiração nos modelos de projetos industriais para montra sua
metodologia;
ZOPP
Metodologia orientada a objetivos e usada inicialmente em modelos de
projetos industriais alemães. Usa a técnica Metaplan.
RBM
Metodologia de gerenciamento baseada em resultados.
MGP-SISP
Metodologia de gerenciamento de projetos de 2011 do governo federal para
sistemas de TI do governo.
Parcialmente adaptado de:
http://www.tutorialspoint.com/management_concepts/project_management_methodologies.htm
Como podemos ver, ainda que uma boa parte destas metodologias tenham
como foco a área de TI, existem diversas metodologias. A partir do momento
que nos propormos a focar uma delas, no caso do nosso curso a do PMI,
algumas especificidades da metodologia passam a gerar um entendimento
decorrente e dependente em vários aspectos: estrutural, doutrinário e de
entendimento do modelo.
Um outro aspecto importante nesta percepção envolve o software que vai ser
usado em apoio ao gerenciamento. Da mesma forma que as metodologias
nem sempre atendem 100% da realidade, os softwares podem não ser 100%
compatíveis com o que é preconizado nas metodologias.
Entendido este aspecto, nosso próximo passo nesta aula é detalhar um dos
aspectos que diferenciam o preconizado no PMBOK de outras metodologias: as
áreas de conhecimento!
1) Integração
Nesta área de conhecimento temos a descrição dos processos que integram
diversos elementos do gerenciamento de projetos, e que, podem ser
identificados, definidos, combinados, unificados e coordenados dentro dos
grupos de processos de gerenciamento de projetos.
3) Tempo
Nesta área temos os processos que gerenciam os prazos do projeto, também
possuindo processos de planejamento e de monitoramento e controle.
4) Custos
Esta área busca aglutinar e acompanhar os gastos associados ao projeto para
que o orçamento seja cumprido. Também possui vinculação direta com
processos de planejamento e monitoramento e controle.
6) Recursos Humanos
Aqui temos a área que busca organizar e gerenciar a equipe do projeto e a sua
aplicação nele, suas estruturas relacionais e capacitação.
7) Comunicações
Nesta área descrevemos os processos relacionados à geração, coleta,
disseminação, armazenamento e destinação final das informações que o
projeto necessita manter para uso na tomada de decisões pelo gerente e pela
equipe do projeto.
8) Riscos
Os processos desta área de conhecimento objetivam estabelecer
metodologicamente como os riscos serão identificados, analisados bem como a
planificação das ações que visem minimiza-los.
9) Aquisições
Nesta área aglutinamos tanto as aquisições de itens (produtos) quanto a
prestação de serviços relacionados ao projeto, incluindo o gerenciamento dos
contratos relacionados às aquisições.
Reflexão
Para podermos concluir esta aula lanço duas reflexões:
Material complementar
Aprenda Mais
Leia o artigo Desenvolvimento agil de software.
Exercícios de fixação
Questão 1
A metodologia de desenvolvimento de projetos que tem como principais
características os ciclos curtos-denominados de entrega (sprints), requisitos
ágeis, cultura dinâmica da equipe, controle do projeto menos restritiva, e
ênfase na comunicação em tempo real é conhecida como:
Questão 2
A metodologia de desenvolvimento de projetos em que existe a possibilidade
de combinar dois ou mais metodologias de gestão de projeto para o melhor
resultado é conhecida como:
a) SCRUM;
b) SDLC;
c) ÁGIL;
d) PCM;
e) PMBOK
Questão 3
A área que busca organizar e gerenciar a equipe do projeto e a sua aplicação
nele, suas estruturas relacionais e capacitação é conhecida como
gerenciamento:
a) do Escopo;
b) de Integração;
c) do Custo;
d) do Tempo;
e) dos recursos humanos
Introdução
Nesta aula, abordaremos as escolhas estruturais do conjunto de
conhecimentos preconizado pelo PMI, entendendo a estrutura do Instituto,
como ele propõe a utilização deste conjunto de conhecimentos pelo mercado,
seus processos de certificação e capacitação.
Objetivos:
Identificar as escolhas estruturais preconizadas no PMI;
Conhecer a certificação PMI;
Entender a importância da capacitação para aplicação do preconizado
no PMBOK.
Conteúdo
Introdução
Ao longo das primeiras aulas, abordamos conceitos relacionados ao que é um
projeto, seus principais conceitos estruturais, a percepção de seu ciclo de vida,
seus processos associados e como podemos perceber estes processos de
forma estruturada.
Isto ficará bem evidenciado nas duas ultimas aulas deste disciplina, onde
detalharemos uma das áreas de conhecimento preconizada pelo PMBOK.
Conceitos de certificação
Embora encontremos na literatura diversas definições para Certificação, elas
apresentam conceituação muito similar, pois o conceito tem um entendimento
pacífico para a quase totalidade da literatura. Para exemplificar
conceitualmente vamos utilizar a definição de certificação utilizada na
10
Stakeholders
"Pessoas e Organizações, como clientes, patrocinadores, organizações executoras e o
público, que estejam ativamente envolvidas no projeto ou cujos interesses possam ser
afetados de forma positiva ou negativa pela execução ou término do projeto. Elas podem
também exercer influência sobre o projeto e suas entregas." (PMBOK, 2012)
Exemplos:
a) Certificação de uma fábrica de revestimentos de cerâmica utilizando a
norma NBR ISO 14001.
b) Certificação do processo de calibração de motores em bancada
utilizando a norma NBR 9001.
c) Cerificação de Acreditação Hospitalar de um centro de hemodiálise,
usando o Manual das Organizações Prestadoras de Serviços
Hospitalares preconizado pela ONA (Organização Nacional de
Acreditação).
Certificação Compulsória:
“Atende às questões de segurança e saúde, de interesse do país e
do cidadão, abrangendo as questões relativas aos animais, vegetais,
Assim, as certificações do PMI são acreditadas tanto pela ANSI quanto pela
ISO, o que permite que a aplicabilidade seja concorrente com estas.
Retirado do site:
http://brasil.pmi.org/brazil/CertificationsAndCredentials/WhatarePMICertifications.aspx
Acessado em 16/07/2013
Atividade proposta
A partir dos conceitos estudados e dos links disponíveis no saiba mais,
pesquise as estruturas de certificação existentes no Brasil e debata com seus
colegas no fórum de debates, as dificuldades que o profissional de
gerenciamento de projetos que se certifique pelo PMI pode encontrar ao atuar
profissionalmente em organizações que necessitem ter certificações
compulsórias. Compartilhe relatos, fotos, vídeos ou links.
Aprenda Mais
Leia a tese de Fernando Ladeira que avalia uma metodologia de
gerenciamento de projetos.
Exercícios de fixação
Questão 1
Um conjunto de atividades realizadas por uma organização de terceira parte
(organização independente) para atestar e declarar que um produto, serviço,
pessoa ou sistema está em conformidade com os requisitos técnicos
especificados é conhecido como:
a) Sistematização;
b) Normalização;
c) Padronização;
d) Certificação;
e) Especificação;
Questão 2
Como estudamos, a certificação pode ser encontrada em mais de uma forma.
Aquela que é derivada de exigência legal e que está vinculada a uma decisão
do estado é conhecida como certificação:
a) Voluntária;
Questão 3
O documento emitido, de acordo com as regras de um sistema de certificação,
para declarar a conformidade às normas técnicas ou a outros documentos
normativos é conhecido como:
a) Certificado;
b) Diploma;
c) Registro;
d) Norma;
e) Manual;
Questão 4
O PMI oferece seis diferentes certificações profissionais. A que
reconhece expertise e competência para avaliar e identificar riscos, mitigar
ameaças e aproveitar as oportunidades dos projetos é conhecida como
certificação:
a) PMP;
b) CAPM;
c) PMI-ACP;
d) PMI-SP;
e) PMI-RMP;
Introdução
Nesta aula, Iniciaremos a abordagem do Gerenciamento de Integração do
Projeto. Inicialmente compreendendo o papel do Gerente de projetos na
integração do projeto e posteriormente, conhecendo os processos associados a
esta área de conhecimento. Iniciaremos também o detalhamento dos
processos começando com o processo de Desenvolver o Termo de Abertura do
Projeto.
Objetivos:
Conhecer os processos que compõe o Gerenciamento de Integração de
projetos;
Identificar habilidades e características requeridas para o gerente de
projetos desempenhar o papel de integrador em projetos;
Detalhar o processo de Desenvolver o Termo de Abertura do Projeto.
Conteúdo
Introdução
Porque Integração? Não seriam os processos e o ciclo suficientes? Precisamos
de uma área de conhecimento específica para integração?
Ou seja, uma ação que se executa em uma determinada relação entre partes
impacta de forma direta ou indireta a resultante final associada ao objetivo do
instrumento.
Dessa forma, esta área será um dos principais espaços para que tenhamos
ações que possibilitem minimizar conflitos entre as demais áreas e onde as
Mas sim:
b) Zona de Planejamento:
Ao Planejar você obtem o controle. Dê ênfase ao planejamento de atividades,
assim se afastará da zona de combate a incêndio. Também é muito importante
revisar os itens e as prioridades da lista. O planejamento não é estático no
tempo, mas sim dinâmico e as prioridades mudam constantemente.
Uma das dúvidas que muitas vezes surgem é quando o Gerente vive o tempo
todo na zona de combate a incêndio e surge a dúvida: Como posso ir para a
zona de planejamento, se minha vida é apagar incêndios?
Se esta for a situação, se esforce para mudar (mesmo que seja de emprego)
para não gerar uma situação que te acompanhe pelo restante de sua vivência
profissional.
Outro ponto de atenção do gerente que deseja ser integrador em seu projeto
é perceber quantas conexões existem no projeto, antes de pensar em agir na
integração de algumas.
Sem esta percepção o gerente pode achar que está promovendo integração,
mas não tendo percepção macro corre o sério risco de gastar esforço em algo
que melhore pontualmente um aspecto/processo mas que impacte
negativamente o resultado final.
Nem sempre as falhas dos gerentes são exclusivamente motivadas por ele
próprio. Devemos considerar que o gerente foi escolhido por um executivo e
se o gerente é um indivíduo que não consegue da zona de desperdício de
tempo e da zona de procurar novo emprego, o executivo que escolheu ele
também tem parte da responsabilidade pelo fracasso. A escolha do gerente
pelo executivo pode ser feita considerando parâmetros que permitam
minimizar os riscos indicados nas zonas que não sejam a de planejamento.
Claro que na maioria das situações o executivo não vai encontrar sempre
pessoas com todos os requisitos elencáveis para ser um gerente de projetos e
parte deles deve ser desenvolvido ao longo do tempo.
Muitas vezes, o executivo, nas escolhas que deve tomar em relação aos
requisitos também avalia aqueles ainda não efetivamente visualizados no
candidato a gerente, de uma forma potencial.
(KERZNER, 2011)
Sim. Neste momento o escopo ainda não foi efetivamente definido e o que
temos de fato representa um conjunto de ideias consensuais, que buscam
elencar os requisitos conhecidos e entendidos entre as partes.
No caso de projeto que envolve uma relação direta com o cliente (vamos
chama-lo de projeto externo), esta narrativa pode vir na forma de um pedido,
de uma proposta, de uma solicitação de preços ou como um edital e anexos de
uma licitação (pública ou privada), ou ainda como parte de um contrato mais
amplo com a organização.
b) Business case;
No Business case, devemos ter elementos elucidativos relacionados a
vantajosidade do projeto como investimento, como no DT, se o projeto for
externo, devemos receber esta contextualização também feita externamente,
c) Contrato;
No caso de projetos externos, o contrato a que estiver vinculado é uma
entrada neste processo. Aqui destaca-se que quando a vinculação do contrato
envolve relacionamento com o estado, ele contém um conjunto de
prerrogativas legais mais amplo que as reguladas pelo código civil e que
muitas vezes trazem cláusulas exorbitantes (que geram mais vantagens para o
estado do que para o contratado) e que devem estar explicitas a todos que
participam do projeto.
Atividade proposta
A partir dos conceitos estudados e dos links disponíveis no saiba mais debata
com seus colegas no fórum de debates, as dificuldades para inserirmos no TAP
um volume de informações que minimizem riscos e aumentem a integração do
projeto em todo o seu ciclo. Compartilhe relatos, fotos, vídeos ou links.
Aprenda Mais
Leia o artigo relacionado a como estudo de caso de gerenciamento da
integração do Grupo PMI-Rio.
Exercícios de fixação
Questão 1
Stakeholders do projeto são indivíduos e organizações ativamente envolvidos
com o projeto, ou cujos interesses podem ser positiva ou negativamente
afetados pelo projeto. Com base nesta definição, qual dos indivíduos ou
grupos abaixo indicados NÃO é um stakeholder?
a) O Cliente;
b) A comunidade onde o projeto acontece;
c) O sponsor ;
d) O Escritório de Projetos;
e) Membro da equipe de um projeto
a) Rafael;
b) Juarez;
c) Luis;
d) Paula;
e) Eduardo;
Questão 3
Quando um gerente está utilizando o seu tempo para receber diversas pessoas
da organização, auxiliar problemas de outros setores, participar de reuniões
desnecessárias, ler e-mails e responder recados nada importantes, receber
visitas inesperadas, e outras situações similares, ele está na zona de:
a) desperdício de tempo;
b) combate a incêndios;
c) planejamento;
d) procurar um novo emprego;
e) integração organizacional;
a) DT;
b) Business Case;
c) Contrato;
d) Cronograma do Projeto;
e) Ativos de Processos Organizacionais;
Referências
HELDMAN, Kim. Gerência de Projetos: Fundamentos: Um guia prático para
quem quer certificação em Gerência de Projetos, Ed. Elsevier, Rio de Janeiro,
2005
GIDO, Jack. Gestão de Projetos, Ed. Cengage Learning, São Paulo, 2010
Introdução
Nesta aula, daremos continuidade e concluiremos a abordagem do
Gerenciamento de Integração do Projeto fazendo o detalhamento dos
processos de desenvolver o plano de Gerenciamento do Projeto, orientar e
gerenciar a execução do projeto, monitorar e controlar o trabalho do projeto,
realizar o Controle integrado de Mudanças e do encerramento do projeto ou
fase.
Objetivos:
Detalhar o processo de desenvolver o plano de Gerenciamento do
Projeto;
Detalhar o processo de orientar e gerenciar a execução do projeto;
Detalhar o processo de monitorar e controlar o trabalho do projeto;
Detalhar o processo de realizar o Controle integrado de Mudanças; e
Detalhar o processo de encerrar o projeto ou fase.
Conteúdo
Introdução
Depois de termos estudado o papel integrador do gerente de projetos e o
processo de desenvolvimento do termo de abertura do projeto (TAP) vamos
dar continuidade ao estudo desta área de conhecimento e desdobrar os outros
cinco (5) processos associados a ele pelo PMBOK. Seguindo a linha
metodológica do PMBOK 5, este detalhamento será realizado com a
contextualização conceitual do processo, a indicação de suas ferramentas e
técnicas associadas e o detalhamento de suas entradas e saídas esperadas.
Não. Este é típico exemplo de interdependência entre partes e uma boa forma
de visualizar como ao inserirmos o fator tempo (linearmente falando) no ciclo
de vida do projeto, surgem as relações de recorrência. O PMBOK indica
explicitamente isto na própria definição do processo de desenvolvimento do
plano de gerenciamento do projeto:
Percebemos então que esta é a principal entrada que vai associar a dinâmica
do fluxo temporal do ciclo do projeto à atualização do plano de gerenciamento.
Ela se diferencia claramente das entradas c) e d), que embora tenham impacto
recorrente no tempo, não possuem uma vinculação explicita a dinâmica do
ciclo, mas sim a fatores exógenos ao projeto, que podem ser ou não exógenos
à organização: a c) explicita fatores exógenos a organização (ambientais) e a
d) explicita fatores exógenos ao projeto, mas pertencentes as escolhas
estratégicas da organização que suporta o projeto.
Neste processo aparece uma recorrência, que além de poder recorrer ao longo
do ciclo de vida do projeto, tem sua primeira citação antes dela efetivamente
ocorrer no ciclo.
Elas podem se abranger múltiplas áreas do projeto, mas o ponto central desta
entrada é que ela deve ser um documento APROVADO, senão não tem valor
de entrada no processo.
a) Entregas:
Segundo o PMBOK 5 podemos conceituar entregas como:
“Qualquer produto, resultado ou capacidade para realizar
um serviço exclusivo e verificável e que deve ser
produzido para concluir um processo, uma fase ou um
projeto.”
(PMBOK 5, 2012)
c) Solicitações de mudança:
Esta saída evidencia outra situação ligada a recorrência e à
interdependência, pois se temos na entrada mudanças aprovadas, elas
podem surgir de onde?
Relatórios de desempenho:
Os relatórios podem ser dos diversos tipos, formatos e aplicações,
direcionados a um ou mais processos de gerenciamento, mas podemos
agrupa-los de uma forma macro (exemplificativa, mas não exaustiva) em
relatórios que evidenciam a situação atual de um projeto ou que explicitem
realizações significativas em um período ou que indiquem desempenhos
obtidos em atividades em curso, ou que sirvam de informações para tomada
de decisões em relação a situações futuras, dentro do ciclo de vida do projeto.
a) Arquivos de Projeto:
b) Documentos de encerramento do projeto ou fase; e
c) Informação Histórica
Conclusão
Nesta aula concluímos o detalhamento e desdobramento da área de
conhecimento de Gerenciamento de integração e junto com o conteúdo
estudado nas demais aulas desta disciplina pudemos não só entender os
conceitos fundamentais de projetos, seu ciclo e processos, bem como
desdobrar o que o PMI preconiza de forma ampla como metodologia e
estudarmos uma de suas áreas de conhecimento.
Atividade proposta
A partir dos conceitos estudados e dos links disponíveis no saiba mais debata
com seus colegas no fórum de debates, as dificuldades para registrarmos
todas as informações no encerramento de um projeto. Compartilhe relatos,
fotos, vídeos ou links.
Exercícios de fixação
Questão 1
Dentre as alternativas a seguir, indique aquela que representa a mais
preocupante para o patrocinador do projeto durante as atividades de
integração:
a) O custo da integração;
b) A quantidade de trabalho técnico a ser realizado em uma unidade
organizacional;
c) O número de departamentos da organização envolvidos;
d) O envolvimento do cliente durante a integração;
e) O tempo de encerramento do projeto após sua conclusão;
Questão 2
O plano de gerenciamento do projeto é utilizado para:
Questão 3
Um comitê de controle de mudanças foi estabelecido em um determinado
projeto. Quando ele foi definido, ficaram estabelecidos procedimentos
específicos que irão governar sua operação. Os procedimentos requerem que
todas as mudanças aprovadas sejam refletidas no(a):
Referências
HELDMAN, Kim. Gerência de Projetos: Fundamentos: Um guia prático para
quem quer certificação em Gerência de Projetos, Ed. Elsevier, Rio de Janeiro,
2005
GIDO, Jack. Gestão de Projetos, Ed. Cengage Learnng, São Paulo, 2010
Aula 1
Atividade proposta
Em decorrência do tempo, os processos relacionados ao produto Biotônico
Fontoura sofreram diversas mudanças – seja pela incorporação tecnológica na
linha fabril, seja pela venda do projeto original a diversas empresas. Esses
processos estiveram associados a inúmeros outros projetos com características
próprias.
Exercícios de fixação
Questão 1 – C
Questão 2 – A
Questão 3 – A
Aula 2
Exercícios de fixação
Questão 1 – C
Questão 2 – D
Questão 3 – A
Exercícios de fixação
Questão 1 – C
Questão 2 – A
Questão 3 – B
Aula 4
Exercícios de fixação
Questão 1 – B
Questão 2 – A
Questão 3 – D
Questão 4 – E
Aula 5
Exercícios de fixação
Questão 1 – C
Questão 2 – B
Questão 3 – E
Aula 6
Exercícios de fixação
Questão 1 – D
Questão 2 – B
Questão 3 – A
Questão 4 – E
Exercícios de fixação
Questão 1 – E
Questão 2 – D
Questão 3 – A
Questão 4 – D
Aula 8
Exercícios de fixação
Questão 1 – A
Questão 2 – B
Questão 3 – B
Questão 4 – A
Conteudista
Antonio Luis Draque Penso
Mestre em Administração Pública pela Fundação Getulio
Vargas (FGV-RJ), Especialista em Engenharia Econômica e
Organização Industrial pela Universidade do Estado do Rio
de Janeiro (UERJ), Bacharel em Ciências Navais, com ênfase
em Administração de Sistemas, pela Escola Naval do Rio de
Janeiro e Graduado em Análise de Sistemas pela UERJ. Nos
últimos 30 anos, atuou profissionalmente como Chefe de
Planejamento e Controle da Indústria Naval do Rio de
Janeiro e como Superintendente Financeiro do Arsenal da
Marinha do Rio de Janeiro. Além disso, foi Diretor da área de
Logística do Centro de Distribuição Nacional de
Sobressalentes de Equipamentos Eletromecânicos e Vice-
diretor de órgão público federal na área de Educação