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UBERLÂNDIA
2018
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UBERLÂNDIA
2018
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ………………………………………………………………. 03
MEMÓRIAS
Aula Teórica 12
O Banco Mundial e as Políticas Educacionais
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Brasileiras……………………...
Jane Lopes Nascimento e outros
Aula Teórica 13
A Educação, a Política e a Administração: Reflexões sobre a prática do
Diretor de escola………………………………………………………………..... 06
Andréa Costa e outros
Aula Teórica 14
Cultura Organizacional no contexto escolar: O regresso à escola como
desafio na reconstrução de um modelo
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teórico……………………………….................
Leandro Montandon
Aula Teórica 15
Gestão Educacional: Concepções em Disputa
13
……………………………….....
Adriana Márcia Carvalho e outros
Aula Teórica 16
Coordenação Pedagógica: Das influências Históricas à Ressignificação de
uma nova Prática 17
………………………………………………………………...
Camila Floro e Silva e outros
Aula Teórica 17
O Cotidiano da Gestão Escolar: O Método de Caso na Sistematização de
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Problemas ………………………………………………………………………..
Aline Rodrigues da Silva Santos e outros
Aula Teórica 18
Gestor Escolar: Principais Práticas e Competências Necessárias Para o
Enfrentamento dos Desafios nas Instituições Escolares 26
…………………….....
Anna Karolina de Sousa Castro e outros
INTRODUÇÃO
Para Mota Júnior e Maués (2014) o artigo tem como objetivo analisar o balanço
feito pelo Banco Mundial sobre os resultados das políticas educacionais implementadas
pelo Estado brasileiro nas últimas duas décadas, bem como identificar as novas orientações
propostas em termos de política educacional e os pressupostos teóricos da visão de
sociedade e de educação deste organismo internacional. Esta avaliação leva em
consideração os 2 mandatos de Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio da Silva,
chegando a uma conclusão tendenciosa de melhoria devido ao aumento de indicadores
como o maior acesso à educação, aumento da escolaridade, como implementação de
mecanismos de avaliação que permitem em tese o controle do processo e ainda a melhoria
da qualificação da mão de obra atuante na educação.
Assim sendo fica claro a intencionalidade por trás do alinhamento entre o Estado
e o Banco Mundial, a partir do momento em que um ex-diretor do órgão internacional
assume o cargo de ministro da educação do governo de Fernando Henrique Cardoso,
governo este que promoveu profundas mudanças a partir da privatização educacional do
ensino superior, influenciadas e orientadas pelo Banco Mundial.
Mota Júnior e Maués (2014) destaca ainda que o interesse do Banco Mundial de
fazer este balanço não é apenas o de descrever as mudanças processadas na educação
brasileira nos últimos 15 anos, nem tampouco o de fazer um mero elogio desinteressado
das políticas e reformas educacionais implementadas pelos últimos governos, mas há
também uma motivação política, que é exatamente a de seguir orientando o caráter e os
rumos das políticas educacionais no país no sentido de manter e aprofundar a hegemonia
de seu modelo de educação e sociedade em todo o mundo. Estes investimentos feitos pelo
Banco Mundial são carregados de interesses como se pode perceber, através de alianças
que permitem que pessoas de staff do mesmo passem a ocupar cargos de importância no
governo conferindo-lhe posição favorável.
Estas proposições vêm reafirmar os autores no sentido que o aumento dos índices
pertinentes à educação, não determina pontualmente a melhoria da qualidade da educação,
pois na verdade problemas como o analfabetismo funcional encontram-se em níveis
alarmantes aumentados em nosso país.
Andréa Costa
Bruna Giotti
Fernanda Nunes
Francisca Sousa
Geovana Mello
Krycia Ramos
A memória aqui descrita tem como base a discussão realizada em sala de aula no
dia 06 de setembro de 2018, onde foi discutido de modo geral, sobre como se configura a
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Dessa forma, para que a escola tenha uma qualidade de ensino, o gestor precisa
ser eficiente, promover as soluções dos problemas juntamente aos profissionais da
educação: docentes, coordenação, e juntamente à comunidade, trazendo novas abordagens,
estimular os docentes a repensar e refletir criticamente a sua prática.
Pensar a gestão escolar nos moldes da administração de uma empresa privada gera
vários impactos no tratamento da mesma, sendo um deles, o corte de gastos. A empresa
privada, em busca de maior lucro, evita ao máximo o gasto de recursos e essa medida no
campo educacional tende a tornar a educação ainda mais precária, pois é necessário
investir na mesma, com tecnologias, infraestrutura entre outros fatores.
Síntese da aula:
Heurístico - Aquilo que se relaciona com a ciência que se dedica à descoberta de fatos.
Ontológico (ontogênese e filogênese discutidos em sala) - “Lógica do ser” – elementos
gerais que permitem o entendimento das forças condicionantes e determinantes de um
certo fenômeno ou comportamento.
Estrutura - No texto em análise, pode ser definido como o conjunto das condições
externas aos sujeitos e que condicionam os modos como estes se comportarão na
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Em outras palavras, são os sujeitos, os atores concretos das relações sociais, que
confirmam, acatam ou reinventam o próprio centro de poder a partir dos modos como dão
sentido às relações sociais que estabelecem. Isso significa que as relações reais
estabelecidas no interior de uma instituição escolar são marcadas por uma multiplicidade
de influências, sejam de valores, de ideologias, de crenças, entre outras que, assimiladas
pelos atores sociais, são acionadas e operam no contexto escolar.
Tudo isso faz evidente que as regras formais, com vistas a imposição de padrões
comportamentais específicos, possuem sua capacidade própria de estruturação das ações
individuais, mas não são capazes de determinarem a homogeneidade de seu cumprimento.
Considerar as 3 lógicas acima apresentadas se constituirá como um esforço fundamental
para a gestão escolar que precisará, a todo tempo, construir e reconstruir os modos como a
dinâmica estrutura e ação se estabelecerá em determinada instituição escolar.
Esses conceitos foram colocados como os grandes problemas que o autor procura
solucionar no decorrer do seu texto.
A aula também contou com uma reflexão a respeito das tensões que marcaram o
campo educacional brasileiro em relação a sua gestão. Sander (2009) em seu texto discute
algumas concepções de gestão educacional em disputa e ressalta que essas refletem uma
“orientação epistemológica elaborada a partir de uma perspectiva política e cultural do país
no contexto de suas relações de interdependência internacional” (SANDER, 2009, p. 70), o
professor reforçou a ideia em sala de aula de como a política influencia no modo de
enxergar a gestão.
De acordo com o Sander (2009): “Os fatos não deixam dúvidas de que a lógica
corporativa e competitiva de administração alicerçada na nova economia da globalização
ocupa amplos espaços na produção e utilização do conhecimento...” Ou seja, os conceitos
que adotam hoje são versões técnicas revisadas das teorias clássicas de administração da
primeira metade do século XX e da administração para o desenvolvimento de recursos
humanos, Com isso, as academias educacionais voltar as atenções para esse tipo de gestão,
tendo como objetivo, promover classificações de suas instituições através da
competitividade.
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Introdução
Para situar os alunos, o professor iniciou sua aula com as questões que norteiam
um melhor entendimento do texto. A obra foi publicada em Salvador por meio da revista
Entreideias de Janeiro-Junho em 2016.
Entretanto, não foi somente no período jesuítico que a educação brasileira foi
controlada. A história apresenta que o controle político ditava as regras escolares. Os
primeiros registros do inspetor escolar, vem com o Estado Novo, entre 1937 e 1945,
quando através da inspeção escolar, buscavam excluir resistências à ideologia getulista.
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[...] uma intensificação nas tarefas até então atribuídas ao diretor. Esse
fator pode ter gerado a necessidade de novos profissionais, contribuindo
nesse caso para a emergência de um coordenador para compartilhar com
o diretor aquelas tarefas ligadas às questões pedagógicas no âmbito da
gestão. (WALTRICK, 2008, p. 54)
· Orientações a alunos.
· Preenchimento de relatórios.
· Faltas de professores.
· Preenchimento de tabelas.
· Organização de relatórios.
Considerações do grupo:
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Uma vez que a coordenação pedagógica tem sido tema de diversos estudos, não
apresenta uma condição histórica na sua constituição, pois ela tem sido construída de
diversas possibilidades e desafios encontrados no cotidiano. Esses desafios divididos entre
ações planejadas e emergenciais constituem a identidade do profissional, essas atitudes de
articulação pedagógica, trabalho coletivo, prática da formação continuada dos professores,
são atribuídas aos coordenadores que atuam nas escolas.
Introdução
Esta análise aponta de forma breve, aspectos relevantes na discussão realizada no
dia 18 de outubro, sob a orientação do professor Leandro Montandon de Araújo Souza.
Durante a aula ministrada no segundo semestre de 2018, na disciplina Princípios e
Organização do Trabalho do Pedagogo III, o objetivo principal foi apresentar reflexões
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Intencionamos provocar nos colegas de sala um diálogo interior e analítico acerca de sua
atuação e postura na dicotomia entre a teoria e prática de ensino.
A habilidade de trato e gestão de pessoas vai além dos princípios da educação no
cotidiano e do respeito mútuo. Este que é também, um desafio enfrentado na gestão escolar
para e com o púbico da instituição.
Para Coelho (2015):
Quais são as práticas utilizadas por eles para superação destes desafios;
Com o aumento das responsabilidades, são exigidos práticas e saberes que ainda
não eram exigidos. No entanto, as condições de trabalho continuam as mesmas,
dificultando mais a participação dos profissionais nos processos educativos e gerando uma
sobrecarga de trabalho.
De acordo com Neto e Castro (2011) este modelo está relacionado com o Estado-
empresário, que tem como meta aumentar a concorrência entre os serviços públicos,
descentralizando o poder. Este modelo não democratiza os processos educacionais, buscam
resultados rápidos no lugar de soluções definitivas de qualidade, centralizando o poder no
gestor e dessa forma, ignora a importância de decisões partilhadas e poder participativo
através da construção do Projeto Político Pedagógico e dos conselhos escolares.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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