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Christian Grassl
seõçatona reV
Fonte: Shutterstock.
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HDL, e cada uma dessas lipoproteínas tem estrutura e função específicas, que
serão mostradas nesta seção. Vamos estudar dois tipos de lipídeos: os
triacilgliceróis e os esfingolipídeos. Os triacilgliceróis são as reservas de energia
que estão armazenadas no tecido adiposo, enquanto os esfingolipídeos estão
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presentes nas membranas plasmáticas, com funções de reconhecimento e
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sinalização celulares.
Muitos dos assuntos que serão abordados nesta seção têm implicações clínicas,
sendo de grande relevância para a sua formação profissional na área da Saúde,
uma vez que facilitarão a compreensão, a análise e a resolução de várias situações
que podem vir a ocorrer.
No seu trabalho, você lida com vários casos de doenças cardiovasculares, muitas
delas tendo como causa a aterosclerose. Em geral, há presença de dislipidemias,
que são defeitos no metabolismo de lipoproteínas, divididas clinicamente em
hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia e dislipidemia mista. A
hipercolesterolemia pode ser familiar (genética) ou comum (combinação de fatores
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questões sobre a relação das dislipidemias com doenças cardiovasculares, que são
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as principais causas de morte no Brasil e no mundo, como:
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Essas questões são apenas o ponto de partida para mais questionamentos e para
estimular sua procura por mais conhecimentos. A situação-problema proposta é
uma pequena amostra da importância dos conhecimentos de bioquímica na
prática clínica e nas pesquisas na área da saúde.
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A responsabilidade de um profissional da Saúde é muito grande e exige
seõçatona reV
conhecimento, técnica e ética. Por isso, a dedicação aos estudos é fundamental
para que sua formação acadêmica esteja à altura de suas futuras
responsabilidades profissionais. Então, aos estudos!
CONCEITO-CHAVE
Continuamos nesta seção com os lipídeos, abordando, agora, a digestão e
absorção dos lipídeos da dieta, bem como três importantes tipos lipídicos (os
triacilgliceróis, os esfingolipídeos e o colesterol) e os seus aspectos estruturais,
funcionais e metabólicos Os triacilgliceróis são reservas energéticas fundamentais
para os animais e estão armazenados no tecido adiposo; já os esfingolipídeos,
componentes da membrana plasmática, desempenham papéis na interação e
sinalização celulares; e o colesterol, o esterol presente nos animais, é importante
para a estabilidade da membrana plasmática, além de ser precursor de vários
produtos biológicos, como os sais biliares, as vitaminas lipossolúveis e os
hormônios esteroides.
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ASSIMILE
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Os sais biliares são produzidos pelos hepatócitos a partir do colesterol
proveniente da alimentação ou sintetizado pelos próprios hepatócitos. O
colesterol, em uma via metabólica com várias etapas, é convertido em ácido
cólico e ácido quenodesoxicólico; em seguida, esses ácidos biliares são
conjugados com glicina ou taurina, formando os sais biliares, mais efetivos
na ação de emulsificação das gorduras. Os sais biliares fazem parte da
secreção hepática, a bile, juntamente com a bilirrubina, o colesterol, os
ácidos graxos, os íons inorgânicos e a água. A bile é produzida pelo fígado,
enquanto a vesícula biliar armazena a bile para liberá-la para o duodeno
nos momentos das refeições.
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seõçatona reV
EXEMPLIFICANDO
Figura 3.10 | Esquema da digestão e absorção de lipídeos obtidos por meio da alimentação
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seõçatona reV
Fonte: elaborada pelo autor.
LIPOPROTEÍNAS PLASMÁTICAS
As lipoproteínas são complexos formados por vários tipos de lipídeos — os
triacilgliceróis, os fosfolipídeos e os ésteres de colesterol — e por proteínas
específicas, denominadas de apolipoproteínas ou apoproteínas. Como descrito
anteriormente, as apolipoproteínas têm funções de reconhecimento de receptores
celulares e de participação no metabolismo das lipoproteínas, sendo classificadas,
conforme função e estrutura, em 5 classes: apo-A, apo-B, apo-C, apo-D e apo-E,
com possibilidades de subclasses, como: apo-A-I e apo-C-II. Temos cinco classes de
lipoproteínas plasmáticas: quilomícron, VLDL (lipoproteína de muito baixa
densidade), IDL (lipoproteína de densidade intermediária), LDL (lipoproteína de
baixa densidade) e HDL (lipoproteína de alta densidade). O tamanho e a densidade
das lipoproteínas plasmáticas dependem das composições lipídicas e proteicas.
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lipase lipoproteica (ou lipoproteína lipase), que catalisa a degradação dos
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triacilgliceróis presentes nos quilomícrons. A enzima lipase lipoproteica é ativada
pela apolipoproteína apo-C-II, presente no quilomícron, e com a ação dessa
enzima, os ácidos graxos são liberados dos triacilgliceróis, podendo ser
armazenados nos adipócitos ou oxidados para a produção de energia nas fibras
musculares. As moléculas de glicerol livres, produtos da degradação dos
triacilgliceróis, são captadas pelo fígado para a síntese de novas moléculas de
glicose (gliconeogênese) ou para a formação de glicerol-fosfato, etapa importante
para a síntese de novas moléculas de triacilgliceróis. A atividade da lipase
lipoproteica é estimulada pelo hormônio insulina, e, após a perda de parte dos
triacilgliceróis pela ação da lipase lipoproteica, os quilomícrons remanescentes são
removidos da circulação sanguínea pelos hepatócitos via endocitose mediada por
receptor. No fígado, os quilomícrons remanescentes são degradados e seus
componentes (aminoácidos, ácidos graxos e colesterol) reaproveitados. Na Figura
3.11, podemos ver um esquema do metabolismo do quilomícron.
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A próxima classe de lipoproteínas é a VLDL, sintetizada no fígado. Essa lipoproteína
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é composta, predominantemente, por triacilgliceróis, cerca de 60%, produzidos no
fígado, além dos ésteres de colesterol (cerca de 20%), fosfolipídeos (cerca de 15%)
e as apolipoproteínas (cerca de 5%), especialmente a apo-B-110 e a apo-C-II. Como
esse órgão não tem a função de armazenar lipídeos, sintetiza VLDL para exportar
esses lipídeos para os outros tecidos do organismo. Uma vez na circulação
sanguínea, ao passar pelos capilares, principalmente dos tecidos adiposo e
muscular, VLDL sofre a ação da enzima lipase lipoproteica, presente na parede
capilar, e da mesma forma que os quilomícrons, a lipase lipoproteica catalisa a
hidrólise dos triacilgliceróis, liberando os ácidos graxos para o armazenamento nos
adipócitos e para a produção de energia nas fibras musculares. Após a perda de
parte dos triacilgliceróis pela ação da lipase lipoproteica, o remanescente da VLDL
é convertido em LDL no plasma. Existem, também, as formas intermediárias, IDL,
que são removidas da circulação pelo fígado, onde são degradadas e os
componentes reaproveitados.
mediada por receptor. Uma vez dentro das células, a LDL é degradada nos
lisossomos, liberando colesterol, fosfolipídeos, ácidos graxos e aminoácidos. O
colesterol livre é usado pelas células para a estabilidade da membrana plasmática
e, em alguns tipos celulares, também para a produção de hormônios esteroides.
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seõçatona reV
REFLITA
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Fonte: elaborada pelo autor.
ASSIMILE
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álcool ao grupo carboxila do ácido graxo.
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A estrutura química do triacilglicerol pode ser vista na Figura 3.13. Os triacilgliceróis
estão presentes no citoplasma dos adipócitos na forma de gotículas de óleo,
imiscíveis ao meio intracelular aquoso. Os adipócitos são células presentes no
tecido adiposo, encontrado principalmente na hipoderme, na cavidade peritoneal
e nas glândulas mamárias; já os triacilgliceróis atuam como reserva energética
para os organismos, fornecendo ácidos graxos para oxidação nas células,
especialmente nas fibras musculares.
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Já os triacilgliceróis também têm as suas vantagens. A primeira delas é que a
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oxidação dos ácidos graxos gera muito mais energia que a oxidação da glicose. De
fato, a oxidação de 1 grama de ácido graxo gera mais do que o dobro de energia
que a oxidação de 1 grama de glicose. Por isso, para tecidos com alta demanda
metabólica, como os músculos, compensa muito mais utilizar, como fonte
energética, os ácidos graxos. A outra vantagem importante é a massa da reserva. O
glicogênio é polar e interage com as moléculas de água, portanto, a massa do
glicogênio hidratada (água de solvatação) aumenta muito, em geral, 2 gramas de
massa de água para cada 1 grama de massa de glicogênio. Já os triacilgliceróis,
como são apolares (hidrofóbicos), não carregam a massa extra da água, por causa
disso, 1 grama de triacilgliceróis anidras (sem a presença de moléculas de água)
armazena 6,75 vezes mais energia que 1 grama de glicogênio hidratado. Por
exemplo: em um adulto médio, as reservas de triacilgliceróis correspondem a cerca
de 11 quilogramas; se essa pessoa armazenasse a mesma quantidade de energia
na forma de glicogênio, teria de pesar 64 quilogramas a mais! Por isso, os
triacilgliceróis acabam sendo selecionados como a nossa principal reserva
energética. Os animais de ambientes polares, como focas, pinguins e ursos,
apresentam uma camada adiposa bem mais desenvolvida, pois, nesses casos, o
tecido adiposo também atua como isolante térmico, retendo o calor nos corpos
desses animais.
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glicerol livre, formando glicerol-fosfato. O próximo passo é adicionar as cadeias de
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ácidos graxos ao glicerol-fosfato; inicialmente, os ácidos graxos são ligados à
coenzima A, formando acil-CoA, a forma do ácido graxo ativada para as reações
químicas de síntese. Em seguida, em uma reação química catalisada pela enzima
aciltransferase, o acil-CoA transfere o ácido graxo para ligação (esterificação) com o
glicerol-fosfato; essa reação ocorre três vezes para formar o triacilglicerol, Os
triacilgliceróis formados nos adipócitos permanecem como reserva energética,
enquanto no fígado, os triacilgliceróis sintetizados são exportados para a corrente
sanguínea com a lipoproteína VLDL. A biossíntese dos triacilgliceróis pode ser
visualizada na Figura 3.14.
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A mobilização dos ácidos graxos a partir dos triacilgliceróis ocorre pela ação da
enzima lipase, sensível aos efeitos hormonais; a biossíntese e a degradação dos
triacilgliceróis são reguladas por hormônios; a insulina, hormônio liberado pelas
células beta-pancreáticas, com ação hipoglicemiante, também age no metabolismo
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lipídico, estimulando a lipogênese, ou seja, a síntese de triacilgliceróis; e os
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Glicocorticóides, hormônios secretados pela glândula adrenal, e o glucagon,
hormônio liberado pelas células alfa-pancreáticas, estimulam a lipólise, ou seja, a
mobilização dos ácidos graxos a partir dos triacilgliceróis.
FOSFOLIPÍDEOS
Os fosfolipídeos são componentes fundamentais nas membranas biológicas,
sendo responsáveis pela formação da barreira lipídica e os principais componentes
do surfactante, mistura complexa secretada pelas células alveolares que reduz a
tensão superficial, facilitando a expansão alveolar. Os fosfolipídeos de membrana
plasmática também participam da interação e sinalização celulares. A característica
marcante dos fosfolipídeos é a sua natureza anfipática, ou seja, esses lipídeos
possuem uma porção apolar, constituída por ácidos graxos, e uma porção polar,
constituída por diferentes grupos químicos. Os fosfolipídeos podem ser divididos
em duas classes: glicerofosfolipídeos e esfingolipídeos.
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Fonte: adaptada de Wikimedia Commons.
Fosfatidiletanolamina Etanolamina
Fosfatidilcolina Colina
Fosfatidilserina Serina
Fosfatidilglicerol Glicerol
Cardiolipina Fosfatidilglicerol
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uma ligação fosfodiéster. A degradação dos glicerofosfolipídeos ocorre pela ação
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de um grupo de enzimas, as fosfolipases.
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seõçatona reV
Fonte: elaborado pelo autor.
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O colesterol é obtido por meio da alimentação, mas também é sintetizado por,
seõçatona reV
praticamente, todas as células, especialmente as do fígado, do córtex das
glândulas adrenais, dos ovários e dos testículos. A biossíntese do colesterol
depende da oferta de acetil-CoA e dos elétrons fornecidos por NADPH.
Inicialmente, duas moléculas de acetil-CoA se condensam em uma reação química
catalisada pela enzima tiolase, formando acetoacetil-CoA. Em seguida, o
acetoacetil-CoA reage com acetil-CoA para formar 3-hidroxi-3-metilglutaril-CoA
(HMG-CoA) em uma reação química catalisada pela enzima HMG-CoA sintase. O
próximo passo, a etapa limitante e reguladora da síntese do colesterol, que ocorre
no citosol, é a redução de HMG-CoA com elétrons fornecidos por NADPH em uma
reação catalisada pela enzima HMG-CoA redutase, para a formação do ácido
mevalônico ou mevalonato. A partir do ácido mevalônico, em uma série de reações
químicas, algumas que requerem fosforilação com fosfato doado pelo ATP e outras
que requerem elétrons fornecidos por NADPH, temos o produto final, o colesterol.
Podemos ver na Figura 3.18 o esquema de biossíntese do colesterol. A enzima
HMG-CoA redutase é alvo de regulação hormonal, como a insulina, aumentando a
quantidade dessa enzima e, portanto, estimulando a síntese de colesterol,
enquanto o glucagon e os glicocorticoides apresentam efeito contrário. O excesso
de colesterol na célula acelera a degradação da HMG-CoA redutase via
proteassomo e, portanto, inibe a síntese de mais colesterol pela célula. Devido à
estrutura cíclica do colesterol, não é possível oxidá-lo a gás carbônico para a
produção de energia, por isso, o colesterol é eliminado do organismo na forma de
ácidos e sais biliares.
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seõçatona reV
Fonte: elaborada pelo autor.
a. Quanto maior a concentração de colesterol na membrana plasmática, maior é a sua fluidez, pois há
menor restrição de movimento dos fosfolipídeos.
b. As ligações de van der Waals entre as porções hidrofóbicas dos fosfolipídios são do tipo covalente, o que
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c. Os fosfolipídeos possuem natureza anfipática, ou seja, uma porção apolar que forma a barreira lipídica e
uma porção polar que interage com os meios aquosos.
d. As porções polares dos fosfolipídios interagem entre si por meio das ligações de van der Waals, o que
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permite a estabilidade da barreira lipídica da membrana plasmática.
e. O colesterol não tem papel na modulação da fluidez da membrana, apenas serve de ancoragem para os
seõçatona reV
açúcares que formam o glicocálice.
Questão 2
Os lipídeos ou gorduras fazem parte da alimentação dos seres humanos, sendo
que mais de 90% são compostos por triacilgliceróis e o restante por ácidos graxos
livres, fosfolipídeos e ésteres de colesterol. Esses lipídeos da dieta precisam ser
digeridos no trato gastrintestinal para posterior absorção de seus componentes
mais simples, como ácidos graxos, glicerol e colesterol, pela mucosa duodenal.
a. Os sais biliares emulsificam os lipídeos para facilitar a ação das enzimas pancreáticas, bem como
solubilizam os produtos da digestão lipídica no meio aquoso do duodeno.
b. As enzimas pancreáticas, como a lipase pancreática, formam as micelas com os produtos da digestão
lipídica, o que facilita a absorção desses produtos pela mucosa duodenal.
c. Uma vez absorvidos pela mucosa duodenal, os produtos da digestão lipídica, como os ácidos graxos e
colesterol, são transportados pela albumina na circulação sanguínea.
d. A digestão dos lipídeos ocorre principalmente no estômago, sendo que, no duodeno, ocorre a digestão
final e a absorção dos produtos da digestão lipídica.
e. A ausência de sais biliares não interfere na digestão dos lipídeos, pois mesmo sem vesícula biliar, a
pessoa apresenta digestão normal dos lipídeos da alimentação.
Questão 3
As lipoproteínas são complexos formados por vários tipos de lipídeos (os
triacilgliceróis, os fosfolipídeos e os ésteres de colesterol) e por proteínas
específicas, denominadas apolipoproteínas ou apoproteínas. Temos cinco classes
de lipoproteínas plasmáticas: quilomícron, VLDL (lipoproteína de muito baixa
densidade), IDL (lipoproteína de densidade intermediária), LDL (lipoproteína de
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Com base nas informações do texto e nos seus conhecimentos sobre o assunto,
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assinale a alternativa correta.
seõçatona reV
a. Os quilomícrons transportam os lipídeos obtidos por meio da alimentação, principalmente os ésteres de
colesterol para os tecidos do corpo.
b. HDL remove o excesso de ácidos graxos dos tecidos para o fígado, onde são eliminados na forma de sais
biliares.
c. Após sofrer a ação da lipase lipoproteica nos capilares, com perda de parte dos triacilgliceróis, o
remanescente do quilomícron passa a ser chamado de VLDL.
d. O fígado produz lipídeos, principalmente os triacilgliceróis, que são exportados para a corrente sanguínea
com a lipoproteína quilomícron.
e. A LDL é um reservatório circulante de colesterol, sendo captada pelas células por meio da endocitose
mediada por receptor.
REFERÊNCIAS
BERG, J. M.; TYMOCZKO, J. L.; STRYER, L. Lipídios e membranas celulares. In: BERG, J.
M.; TYMOCZKO, J. L.; STRYER, L. (Org.). Bioquímica. 7. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara-Koogan, 2014.
NELSON, D. L.; COX, M. M. Lipídeos. In: NELSON, D. L.; COX, M. M. (Org.). Princípios
de bioquímica de Lehninger. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
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05/03/22, 10:45 lddkls212_bio_apl_sau
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Alegre: AMGH, 2017.
seõçatona reV
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