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Turma: B, I Grupo
i
Universidade Católica de Moçambique
Centro de Ensino à Distancia
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Folha de feedback
Classificação
Pontuação Nota Subtotal
Categoria Indicadores Padrões máxima do
tutor
• Índice 0.5
• Introdução 0.5
• Discussão 0.5
• Conclusão 0.5
• Bibliografia 0.5
• Contextualização 2.0
(Indicação clara do
problema)
Introdução • Discrição dos 1.0
objectivos
• Metodologia 2.0
adequada ao objecto
do trabalho
• Articulação e 3.0
domínio do discurso
académico (expressão
Conteúdo escrita cuidada,
coerência coesão
Análise e textual)
discussão • Revisão bibliografia 2.0
nacional e
internacionais
relevantes na área de
estudo
• Exploração dos 2.5
dados
Conclusão • Contributos teóricos 2.0
práticos
Aspectos Formatação • Paginação, tipo e 1.0
gerais tamanho de letra,
paragrafa,
espaçamento entre
linhas
Referência Normas APA • Rigor e coerência das 2.0
bibliográfica 6ᵃ educação citações referências
em citações e bibliográfica
bibliográfica
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Recomendações de Melhoria:
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Índice
1. Introdução ............................................................................................................................... 2
Conclusão ................................................................................................................................. 11
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1. Introdução
Depois de uma guerra de libertação que durou cerca de 10 anos, Moçambique tornou-se
independente em 25 de Junho de 1975, o fruto da Luta Armada, desencadeada pelas Forças da
Frente de Libertação de Moçambique-FRELIMO contra o Exército Português. O surgimento
desta luta de libertação Nacional de Moçambique derivou-se pelo aparecimento dos primeiros
marcos de dominação anticoloniais, que se caracterizou pelas ocorrências de regimes
capitalistas perpetrados pelos Colonialistas Europeus, fato que impulsionou a realização das
grandes revoltas manifestadas em guerras de resistência contra o regime Colonial.
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1.2. Definição do problema
A luta armada de libertação nacional inicia com o surgimento do nacionalista por parte dos
moçambicanos, contribuiu duma forma estratégica para a criação do movimento único, que deu
origem à FRELIMO no dia 25 de Junho de 1962, esta luta começou no dia 25 de Setembro de
1964, em Chai Cabo Delgado. O primeiro grande centro de treinamento de guerrilheiros foi a
Tanzânia.
1.6. Metodologia
Para produzir-se este trabalho foram usadas várias consultas de obras científicas e referências
bibliográficas para auferir a cientificidade do trabalho, de forma minuciosa para resolver os
problemas contidos neste trabalho, são as obras que monstra evidencia e tais o resultado que se
esperava tanto. Usou-se manuais, módulo da disciplina e outros que abordam as matérias em
estudo.
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Fundação da Frelimo
De acordo com Cardoso (2009), depois do treinamento Militar dos primeiros guerrilheiros
enviados ao exterior, no dia 25 de setembro de 1964, o Primeiro Presidente da FRELIMO, Dr.
Eduardo Chivambo Mondlane, fundador da Frente e obreiro da Unidade Nacional, ordenou o
início da luta armada contra o colonialismo português, no território moçambicano.
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O autor afirma que luta armada de libertação nacional começou no dia 25 de Setembro de 1964,
em Chai Cabo Delgado. O primeiro grande centro de treinamento de guerrilheiros foi a
Tanzânia. Outros grupos de guerrilheiros foram formados na Argélia e em Marrocos tendo sido
depois treinados na China e na União Soviética.
Segundo Gomes (2009), afirma que a história oficial em Moçambique atribui a Alberto
Chipande o primeiro tiro da guerra contra o colonialismo português, no posto administrativo de
Chai, distrito de Mueda, província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, a 25 de setembro
de 1964. No tocante ao efetivo da FRELIMO nas operações, possuía o seguinte Contingente:
em 1964, a guerrilha contava com 250 Homens, contra 35 mil Soldados Portugueses; em 1967,
a FRELIMO, atingia 8 mil Homens treinados, contra os efetivos de aproximadamente 65 mil a
70 mil Soldados Portugueses.
Operação Nó Górdio
Partindo da visão do autor acima citado, o Nó Górdio foi lançado sob ordens de Kaúlza de
Arriaga, entretanto promovido a comandante-chefe após oito meses de comando de forças
terrestres no teatro de operações moçambicano, e executada pelo Comando Operacional das
Forças de Intervenção.
O início da Operação Nó Górdio foi marcado para 1 de Julho de 1970, com a presença do
general Comandante-Chefe e do seu Estado-Maior em Mueda, prolongando-se até 6 de agosto,
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tendo participado mais de oito mil homens, onde se incluía a totalidade das forças especiais e
dos Grupos Especiais e a quase totalidade da artilharia de campanha, unidades de
reconhecimento e de engenharia. Esta operação incluía ação psicológica, com uma secção
instalada em equipes de ação psicossocial em Mueda e no Sagal (Januário, 2019, p.34).
Segundo Cardoso (2009), os relatórios em Portugal, foram mortos 651 guerrilheiros e 1840
capturados contra 132 militares portugueses mortos. Kaúlza de Arriaga reivindicou também
que as suas tropas teriam destruído 61 bases e 165 campos, e capturadas 40 toneladas de
munição, apenas nos primeiros dois meses. Estima-se que 50% das baixas portuguesas tenham
sido causadas por engenhos explosivos.
Acordos de Lusaka
De acordo com autor acima citado o acordo foi igualmente estabelecido que a independência
completa de Moçambique seria solenemente proclamada no dia 25 de junho de 1975, data que
coincidiria, propositadamente, com o aniversário da fundação da FRELIMO.
A 25 de Abril de 1974, Portugal assiste o golpe de Estado que criou a instabilidade nas colónias
e em Portugal. Ainda no rescaldo do golpe militar, as pressões internacionais começaram a
fazer-se sentir e, a 10 de Maio, a ONU e a União africana, apelavam à Junta de salvação
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Nacional para que se consagrasse o princípio das independências das colónias. A União africana
interferiu no processo negocial, exigindo a independência de todos os territórios. Foi assim que
aprovou-se a lei 7/74, de 24 de Julho, reconhecendo o direito das colónias à independência. No
mesmo período, intensificam-se as negociações com a FRELIMO, PAIGC para Guiné e Cabo
Verde e MPLA, FNLA e a UNITA para Angola que culminaram com as independências desses
países em 1975 (Cardoso, 2009, p. 32).
De acordo com Coelho (2012), em 1977, dois anos após a independência nacional, a FRELIMO,
liderada por Samora Machel, reunida no 3º congresso declarou-se um Partido de orientação
marxista-leninista e passou a orientar o país na ideologia comunista. Em Moçambique iniciaram
profundas transformações políticas, económicas para adoptar o país a uma economia
socializada e a eliminação da propriedade privada dos meios de produção para além do
estabelecimento de uma ditadura do proletariado. Assim, a saúde, educação e habitação foram
massificados e passaram a ter um carácter gratuito e com pagamentos simbólicos.
A reacção de tensão que existiu na nossa região, fizeram com que Moçambique se
transformasse num centro de divergência de interesse ideológico das esferas até então
participantes do contexto da Guerra Fria, fruto disso foi a intensificação da guerra civil iniciada
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em 1976, sob iniciativa e suporte dos regimes minoritários da Rodésia do sul actual Zimbabwe
e da África do Sul racista mais tarde. Dirigida pela RENAMO (Resistência Nacional de
Moçambique), esta guerra trouxe muitas consequências para o país, cujo alcance ainda não
pode ser avaliado na sua total dimensão (Coelho, 2012, p.66).
De acordo com explicação do autor, Coelho (2012) a guerra civil resultaria da decisão de uma
determinada parte da sociedade em rebelar-se contra o Estado do país, numa lógica dicotómica
de procura de algum ganho material ou político, ou de manifestação de um ressentimento. Na
sequência deste Acordo, o Governo, sem alternativa, submeteu-se às recomendações das
agências internacionais.
Vinte anos depois de ter iniciado a luta armada, a Frelimo optou, assim, pela revitalização e
reconstrução das mesmas estruturas e ligações que, enquanto movimento de libertação, tinha
atacado. Moçambique foi, pois, um dos primeiros países comunistas embora aqui comunista
não signifique que se encontrava na órbita de Moscovo - a dirigir-se ao Ocidente em busca de
ajuda demonstrando a flexibilidade do seu posicionamento internacional e fê-lo ainda em tempo
de guerra (Coelho, 2012, p.44).
No final da guerra, em 1992, Coelho, (2012), afirma que Moçambique foi classificado como o
país mais pobre do mundo. Mas a transição de uma economia centralmente planeada para a
economia de mercado revitalizou o crescimento, tornando o país num destino atractivo para o
Investimento Directo Estrangeiro e projectos de desenvolvimento direccionados para as infra-
estruturas. Mesmo assim, estes avanços não se traduziram em aumentos substanciais dos níveis
de vida das populações rurais.
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O Acordo de Incomati
Este acordo foi assinado em 1984 entre o governo de Moçambique liderado por Marechal
Samora Machel Presidente da República Popular de Moçambique e o governo sul-africano
liderado por Pieter Botha presidente da África do Sul. Este acordo tinha como objectivo pôr
fim à Guerra Civil em Moçambique e estreitar laços de boa vizinhança. Este acordo tinha como
objectivo pôr fim à Guerra Civil em Moçambique. Para tal, os signatários do acordo acordaram
em deixar de apoiar a RENAMO e deixar de apoiar ANC (Coelho, 2012, p.65).
Conforme explica Pearce (2017), Angola viveu durante mais de 25 anos com medo e angústia.
A Guerra Civil de Angola domou o país entre 1975 e 2002, tendo início na época da
independência do país em relação a Portugal, e contou com mais de 500.000 soldados e civis
mortos. A população acabou por sofrer as consequências daquela que foi considerada a mais
mortífera e longa guerra civil africana.
Pearce (2017), afirma que após a revolução de 25 de Abril de 1974, Portugal concedeu a
independência a todas as colónias. Angola ergue a sua bandeira a 11 de novembro de 1975,
depois da assinatura do Acordo de Alvor. Foi depois deste acordo que as forças conjuntas do
Movimento Popular para a Libertação de Angola (MPLA), a Frente Nacional de Libertação de
Angola (FNLA) e a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) criaram
um governo transitório.
Em menos de um ano, este governo desintegrou-se e, com a ajuda da URSS e dos militares
cubanos, o MPLA passou a controlar grande parte de Angola, com José dos Santos na frente.
Indiretamente, o Governo dos Estados Unidos da América, do Brasil e de África do Sul decidem
financiar a UNITA, fornecendo armas, munições, relatórios de inteligência e mercenários. No
âmbito da Guerra Civil que devastou o país, analisar a questão da pertença política partindo da
base da pirâmide social é um exercício transformador: a história do conflito deixa de ser a da
intervenção de forças estrangeiras e das manipulações dos seus líderes (Pearce, 2017, p.45).
Partindo da ideia do autor, entende-se que a Guerra Civil em Angola apresenta nove capítulos
que cobrem a evolução da situação desde o domínio colonial, passando pelo processo de
descolonização e chegando ao final do conflito, descrito assim: O fim do conflito armado, em
2002, foi gerido no sentido de garantir que a legitimidade em Angola continuasse a assentar
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num entendimento da autoridade definido em tempo de guerra e que, hoje, graças à ordem
instituída no pós-guerra, tem no MPLA o seu único beneficiário.
A luta prolongou-se até 1991, até um acordo temporário ser lançado, conhecido como Acordos
de Bicesse. Este acordo significava cessar-fogo de imediato e remover todas as tropas cubanas
e sul-africanas e determinou um novo governo nacional e respetivo exército, juntamente com
as primeiras eleições multipartidárias de Angola. Após um ano, o candidato do MPLA, José
dos Santos, obtém 49% dos votos, contra Dr. Jonas Savimbi, que obteve apenas 40% dos votos
da população. Este último, ao contestar o resultado, a UNIDA retoma novamente a guerra
contra o MPLA (Pearce, 2017, p.76).
Angola volta a mergulhar numa guerra civil brutal até à assinatura do Protocolo de Lusaca, em
novembro de 1994. Este protocolo visava estabelecer a paz, mas esta manteve-se por pouco
tempo. Os confrontos militares só terminaram em 2002, com a morte de Jonas Savimbi e de
muitos milhares de civis e militares mortos e cerca de um milhão de refugiados dispersos pelas
várias regiões dos países vizinhos. A economia, assim como toda a população, sofreu as
consequências de toda esta guerra civil. Porém, com o fim da guerra, o governo angolano
decidiu investir na exploração dos recursos naturais mais importantes que tem em seu poder,
incluindo petróleo e diamantes, e em outras áreas, apesar de continuar na lista dos países com
baixo índice de desenvolvimento humano (Pearce, 2017, p.87).
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Conclusão
Depois desta unificação, nos dias 23 a 28 de setembro de 1962, foi realizado o primeiro
congresso da FRELÍMO, em Dar-Es-Salaam na Tanzânia, onde a FRELIMO oficializou o
movimento que acabava de ser criado, com a união dos Moçambicanos e tomaram a decisão do
futuro de Moçambique, tendo como lema, a luta armada para liquidação do Colonialismo
Português, rumo à independência Nacional.
Portanto, no dia 25 de Setembro de 1964, a FRELIMO, iniciou com a Luta Armada no Posto
Administrativo de Chai, actual Província de Cabo Delgado, a qual prolongou durante Dez anos
da Luta Armada e no dia 7 de Setembro de 1974, em Lusaka, a FRELIMO e o Governo
Português, assinou os acordos de Lusaka que visava a transferência de poderes bem como a
soberania e a respectiva independência para o Povo Moçambicano.
Concernente a Republica de Angola pode-se destacar que este país viveu durante mais de 25
anos com medo e angústia. A Guerra Civil de Angola tomou o país entre 1975 e 2002, tendo
início na época da independência do país em relação a Portugal, e contou com mais de 500.000
soldados e civis mortos. A população acabou por sofrer as consequências daquela que foi
considerada a mais mortífera e longa guerra civil africana.
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Referência Bibliográfica
Pearce, J. (2017). A Guerra Civil em Angola (1975 – 2002). Lisboa, Tinta da Cunha.
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