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Tema
(responsabilidade do pagamento do IPTU antes da entrega do imóvel)
TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA
I– DOS FATOS.
Ainda não houve a entrega dos lotes que, nos termos do quadro
resumo do contrato celebrado entre as partes (doc. anexo), está prevista para ocorrer somente em
dezembro de 2020, conforme print abaixo:
Ocorre que, mesmo não tendo sido imitido na posse dos terrenos, já
há cobrança de IPTU por parte da Prefeitura, que inseriu o lançamento dos tributos no nome do
Autor como principal compromissário, bem como já lançou débitos de exercícios 2019 e 2020,
tendo o Autor pago os IPTU do Exercício de 2019, bem como, os meses de janeiro a agosto
de 2020 de ambos os terrenos, conforme comprovam os prints abaixo:
Rua Alvares Cabral, nº. 464 – sala 906 – Centro – Ribeirão Preto/SP
Fone: (16) 99222-2483 (16) 3104-1010
As dívidas relativas ao IPTU acima destacadas podem ser
confirmadas no link abaixo indicado (site da prefeitura), inserindo-se o número de cadastro do
imóvel objeto (nº 372.717 e 371.718):
https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/fazenda/segunda-via-iptu
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Evidente que o contrato entre as partes possui cláusula
manifestamente abusiva (assim considerada pela jurisprudência consolidada sobre a matéria), ao
responsabilizar o Autor pelo pagamento do IPTU, a partir da data de assinatura do contrato (ao
invés da data de imissão da posse), senão vejamos:
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Veja-se a jurisprudência uníssona do TJ/SP:
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Pois bem, em que pese a cláusula abusiva em questão, importante
gizar que o Autor pensou que tal disposição contratual jamais seria levada a cabo, na medida em
que foi entregue um material a todos os adquirentes deste empreendimento, onde a Requerida
se comprometia a arcar com os custos do IPTU até a entrega do imóvel, senão vejamos:
Link:https://www.acidadeon.com/ribeiraopreto/cotidiano/policia/
BRND,0,0,1348739,bairros+planejados+sao+uma+otima+opcao+para+quem+busca+qualidade+de+vida.aspx
II – DOS PEDIDOS
a) Tutela provisória de urgência, inaudita altera parte, nos termos do art. 300 do CPC, para
o fim de determinar a obrigação de fazer específica, em prazo a ser prudentemente fixado
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pelo MM. Juiz, no sentido de compelir a requerida à assunção do IPTU do imóvel em
testilha até a sua respectiva entrega, ou até ulterior deliberação do Juízo;
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b) DECLARAR, em definitivo, abusiva a Cláusula 7.2 do Contrato de Compra e Venda,
que impõe ao consumidor o pagamento pelo IPTU mesmo antes da imissão na
posse;
d) RESTITUIR o Autor toda e qualquer parcela de IPTU comprovadamente paga por esta,
desde que em data pretérita a data de entrega do imóvel, a ser liquidado em fase de
cumprimento de sentença;
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RODOLPHO LUIZ DE RANGEL MOREIRA RAMOS
OAB/SP 318.172
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