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Celso Nelson Assane

Resumo dos trabalhos de pesquisa e Estoicismo


(Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos)

U
Universidade Rovuma
Instituto superior de transporte, turismo e comunicação
Nacala Porto
2022
Celso Nelson Assane

Resumo dos trabalhos de pesquisa e Estoicismo

(Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos)

Trabalho de carácter avaliativo


da cadeira de Psicologia Social
das Organizações a ser entregue
no dia 06/6/2022, ao docente:
José F, de Jesus T. Gemesse

Instituto Superior de Transporte, Turismo e Comunicação

Nacala porto,
Índice
1.Introdução...........................................................................................................................................4
1.1.Objectivos Gerais..........................................................................................................................4
1.2.Objectivos especificos..................................................................................................................4
2.1.Psicologia..........................................................................................................................................5
Comportamento Humano nas Organizações......................................................................................5
3.1.Comportamento...............................................................................................................................6
3.2.Processos Mentais........................................................................................................................6
3.3.Orgãos de Sentido............................................................................................................................6
3.4.A Visão......................................................................................................................................7
3.5.Audicao.....................................................................................................................................7
3.6.Equilibrio..................................................................................................................................8
3.7.Olfato........................................................................................................................................8
3.8.Tato..........................................................................................................................................8
3.9Paladar......................................................................................................................................8
4.1.Pensolidade..............................................................................................................................8
5.1.Inteligencia.......................................................................................................................................9
6.1.Tipos de inteligencia.......................................................................................................................10
6.2.Linguística:..............................................................................................................................10
6.3.Naturalista:.............................................................................................................................10
6.4.Interpessoal:...........................................................................................................................10
6.5.Intrapessoal:...........................................................................................................................10
6.6.Motora:..................................................................................................................................10
6.7.Musical:..................................................................................................................................10
6.8.Espiritual existencial:..............................................................................................................10
6.9.Emocional:..............................................................................................................................11
7.1.Trabalho para o homem.................................................................................................................11
7.2.Importancia do trabalho.................................................................................................................12
7.3.Bem-estar no trabalho...................................................................................................................12
8.1.Estoicismo......................................................................................................................................13
9.1.Conclusão.......................................................................................................................................14
10.1.Bibliografia...................................................................................................................................15
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1.Introdução
psicologia se constitui em uma ciência, já que possui um objeto ou fenômeno singular de
estudo. Essa área está incluída entre as ciências humanas que têm como objeto o homem
(BOCK, 2003) e suas relações sociais. No decorrer do tempo e conforme a perspectiva teórica
utilizada, as definições do que constitui a psicologia foram se alterando. Inicialmente,
psicologia vem do termo psyche, de origem grega, e significa “estudo da mente ou da alma”,
esse estudo foi influenciado pelas bases da psicologia originárias da filosofia. Com a
preocupação dos precursores em construir uma ciência e devido à influência dos pressupostos
positivistas, a psicologia foi determinada pela concepção de que se trata da ciência que estuda
o comportamento e os processos mentais.

1.1.Objectivos Gerais
 Conhecer cada tema encluso no trabalho, e suas respetivas caracteristicas.

1.2.Objectivos especificos
 Conhecer os aspectos, importancia e a escincias dos temas abordados no trabalho.
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2.1.Psicologia
A constituição da psicologia como ciência é considerada recente, pois ocorreu somente no
final do século XIX, o que justificaria a existência de diferentes explicações para os
fenômenos psicológicos. A ciência, como afirma Kuhn (1978), é o processo de conhecimento
cumulativo em uma área que contribui para que se estabeleçam paradigmas científicos.
As origens da psicologia estão na filosofia na forma de expressões da preocupação com o
homem. No século V a.C., de modo especial, há três filósofos frequentemente identificados
por suas contribuições para o entendimento da natureza humana. São eles: Sócrates, Platão e
Aristóteles. É atribuída a Sócrates a célebre frase relativa aos fenômenos psicológicos:
“Conhece-te a ti mesmo” (MARX; HILLIX, 1973, p. 51). Transpondo essa frase para a
atualidade das organizações, é importante, por exemplo, que as pessoas tenham desenvolvido
o autoconhecimento por meio de autoavaliações e de feedbacks, de modo que não ocorram
distorções na autoimagem. A filosofia procurou determinar a natureza humana e suas relações
com o mundo por meio da observação e das reflexões sobre as atividades humanas. A busca
estava na essência dessa natureza(MISIAK, 1964).
A tarefa central ou a missão da Psicologia Organizacional do Trabalho pode ser resumida em
explorar, analisar e compreender como interagem as múltiplas dimensões que caracterizam a
vida das pessoas, dos grupos e das organizações, em um mundo crescentemente complexo e
em transformação. Tem a finalidade de construir estratégias e procedimentos que possam
promover, preservar e restabelecer a qualidade de vida e bem-estar das pessoas. (ZANELLI;
BASTOS, 2004, p. 490).

Comportamento Humano nas Organizações


A constatação de que onde existem organizações há a necessidade de compreender os
comportamentos que ocorrem nela demonstra a importância dos estudos da psicologia para a
administração. Afinal administrar pressupõe trabalhar com pessoas, com seus
comportamentos e com os processos mentais. Desse modo, o comportamento organizacional
pode ser definido como o estudo e a aplicação do conhecimento sobre como as pessoas agem
dentro das organizações” (DAVIS; NEWSTROM, 1992, p. 5). Esse estudo caracteriza-se
como um campo cujo objetivo é prever, explicar, compreender e modificar o comportamento
no contexto das empresas (WAGNER III; HOLLENBECK, 2006, p. 6). O foco reside em
compreender, prever e, se for o caso, modificar, tanto os comportamentos observáveis, quanto
os processos mentais articulados aos comportamentos e vice-versa. O nível de análise dos
estudos e das intervenções pode ser de três ordens: o primeiro, do comportamento micro-
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organizacional, relativo ao indivíduo em sua singularidade e inclui as aprendizagens


individuais, a motivação e as percepções, por exemplo. O nível mesorganizacional amplia a
análise e as intervenções para as pessoas trabalhando em grupo e em equipes, enquanto no
comportamento macro-organizacional o interesse está na compreensão de fenômenos
psicológicos em toda a organização (WAGNER III; HOLLENBECK, 2006). Incluem, por
exemplo, aspectos como a aprendizagem organizacional, o poder e os conflitos
interorganizacionais.

3.1. Comportamento
Em sua significação originária e precisa, o conceito designa toda atividade física de um
organismo vivo, que pode ser constatada em princípio por outros observadores. Dorsch,
Hacker e Stapf (2001).

3.2. Processos Mentais


São as percepções, os pensamentos, as emoções e as motivações que não podem ser
observadas diretamente. Adaptado de Davidoff (2001). Para Chiavenato (2003) os processos
mentais são a maneira como a mente humana funciona.
 Pensar;
 Planejar;
 Tirar conclusões;
 Fantasiar;
 Sonhar;
Podemos definir os processos psicologicos basico em:
 Percepção ;
 Linguagem;
 Pensamento;
 Motivação;
 Emoção;

3.3. Orgãos de Sentido


São os meios traves dos quias os organismos percebem e reconhecem outros outranismos e as
caracteristicas do meio ambiente em que se encontram. Cada órgão dos sentidos opera de
inúmeras maneiras como símbolo e função estruturante.
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Uma imensa enciclopédia, por maior que fosse, jamais poderia incluir todas estas variedades,
pois são praticamente infinitas. As funções fisiológicas são relativamente comparáveis ao
hardware do computador. Quando agregamos seus componentes subjetivos e as percebemos
como funções estruturantes, podemos compreendê-las também como software, produzidos
pela cultura milenar da humanidade a qual chamamos Civilização. É evidente que o cérebro
ainda é muito mais complexo que um computador, mas esta analogia relativa é importante
para percebermos o extraordinário significado da cultura em relação com o genoma, fato que
a Psiquiatria tem esquecido ultimamente devido ao seu compreensível, mas lastimável
deslumbramento diante das descobertas da neuropsicofarmacologia. Dentro desta metáfora
relativa, mas significativa, que compara o cérebro a um computador, o hardware é a parte
estrutural geneticamente herdada e o software é a parte funcional não herdada que é repassada
pelo aprendizado de geração em geração. O hardware é a nossa capacidade da fala herdada
geneticamente, mas quando falamos português, inglês ou alemão, empregamos software
condicionados pelo aprendizado. Quando pensamos que o conjunto de mutações que
formaram a nossa espécie e o nosso cérebro tem aproximadamente 100 mil anos, que durante
90 mil anos morríamos de fome porque não sabíamos nem pastorear nem plantar, e que hoje,
com os mesmos neurotransmissores e arquétipos voamos no espaço sideral, concluímos, sem
sombra de dúvida, que os softwares que repassam o que foi criado pela Civilização têm um
poder atualizador imenso do potencial da estrutura genética dos hardware que herdamos ao
nascer. Os orgao de sentidos incluem:

3.4. Visão
O homem e capaz de detectar o estimulo fisco das ondas de luz, os receptores da visao estao
situados na retina do olho. A visão tridimensional (estereoscópica) e a cores é uma conquista
evolutiva dos primatas junto com a bipedestação. Esta visão requer que o campo visual dos
dois olhos se sobreponha pelo menos em parte, o que se torna tanto mais possível quanto mais
os olhos se situarem na parte anterior do crânio.

3.5. Audicao
O homem e capaz de reagir perante o estimulo fisico das ondas do som, os receptores da
audicao estao situados na cóclea do ouvido interno. Trata-se de uma função estruturante de
grande importância, que constrói a Consciência conhecendo e catalogando as coisas através
do som. Se a bipedestação uniu-se à visão e à oponência do polegar e a nossa capacidade
global aumentou, com a audição e o olfato não foi assim. Pelo contrário, com a evolução e a
bipedestação, nossa capacidade auditiva e olfativa diminuiu muito.
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3.6. Equilibrio
O homem e capaz de sentir as mudancas da orientacao do corpo no espaco,os receptores do
equilibrio estao situados no vestibulo do ouvido interno

3.7. Olfato
Apesar de intensamente diminuído em importância no genoma humano quando comparado
aos quadrúpedes, o olfato se tornou uma função estruturante civilizatória importante. No
entanto, junto com o tato, o olfato foi intensamente cerceado e deslocado, por sua capacidade
de percepção das zonas erógenas.

3.8. Tato
Trata-se de um sentido cuja sensibilidade no ser humano foi muito limitada pelo desenvolvi-
mento cultural. Nós o encobrimos progressivamente com o vestuário em função do clima, da
moral e da vaidade. O próprio nudismo, exibicionismo e voyeurismo chamam atenção como
prática de exceção.

3.9. Paladar
O condicionamento alimentar é parte importante do Self Cultural e matiza a identidade
coletiva com qualidades características. Os costumes humanos, que diferenciaram as culturas
através dos tempos, modificaram a alimentação em função do paladar e do olfato e se
tornaram marcos na identidade e na história das nações. Basta pensarmos nas culturas do café,
do açúcar e do gado na História do Brasil, para se ter uma pequena ideia dessa importância.

4.1. Pensolidade
Os estudos sobre a personalidade estão entre aqueles tradicionais em psicologia e que
passaram por grandes alterações nos últimos anos. As perspectivas iniciais, que procuravam
identificar uma uniformidade no agir das pessoas, foram evoluindo para concepções de
identidade e, mais recentemente, de subjetividade. O termo personalidade significa persona
ou máscara; traduzido para a psicologia é a expressão do que a pessoa realmente é
(WAGNER III; HOLLENBECK, 2006). Por isso, não é correto afirmar, embora seja
relativamente comum no dia a dia dizer, que “João tem personalidade” e “José é uma pessoa
que não tem personalidade”. O desenvolvimento da personalidade decorre da inter-relação
do indivíduo com o ambiente externo e o interno, é anterior ao próprionascimento e ocorre
durante toda a vida. O estudo da personalidade está associado à psicologia diferencial, ou seja,
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às diferenças individuais. Existem muitas perspectivas sobre personalidade e que estão de


acordo com diferentes escolas psicológicas: as que enfatizam as situações, a personalidade e
os comportamentos são entendidos como decorrentes da interação entre o indivíduo e a
situação. Observe que predomina na literatura a ideia de que personalidade significa as
características razoavelmente estáveis das pessoas que apresentam coerência no decurso do
tempo. Ao procurar explicar o que uma pessoa é por meio de teorias da personalidade,
estamos interessados em descrever, explicar e prever comportamentos (DORSCH, HACKER;
STAPF, 2001). Nas concepções de personalidade baseadas em papéis, segundo Dorsch,
Hacker e Stapf (2001, p. 666) um indivíduo crescer ao longo do processo de socialização em
diferentes posições e papéis característicos de sua individualidade proporciona a possibilidade
de descrever a personalidade como “ponto de intersecção” de todas as posições ocupadas
numa estrutura social ou como sistema de papéis internalizados.

5.1.Inteligencia
Seguindo uma visão tradicionalista, Travassos (2001) afirma que a inteligência já foi
conceituada como uma capacidade inata do indivíduo, um atributo do qual o ser humano
dispõe para responder a testes de inteligência, como o Q.I. (“Quociente Intelectual”), criado
por Alfred Binet, por volta de 1900, na França, com a finalidade de responder a indagações
sobre a possibilidade de evidenciar o sucesso ou fracasso escolar de crianças da época que
frequentavam as séries iniciais, funcionando como um mensurador, por exemplo. Esta, por
sua vez, não sofre grande alteração independente de idade, treinamentos ou experiências, de
forma geral, mantendo a mesma estrutura já que nascemos com esse potencial.
Flavell (1975) afirma que na visão de Piaget, não herdamos a inteligência propriamente dita,
isto é, em sua concepção, não é inata ao ser humano e seu desenvolvimento está atrelado ao
processo de funcionamento da herança biológica, onde o indivíduo herda as estruturas
biológicas podendo ser sensoriais ou neurológicas, as quais predeterminam a origem de
estruturas mentais, ou seja, nós herdamos um organismo que irá amadurecer de acordo com a
interação ao ambiente em que vivemos e essa interação trará como resultado estruturas
cognitivas que ao longo da vida funcionarão de forma parecida.
Vieira (2009) conceitua e relaciona inteligência a partir do termo cognição numa visão
alternativa, traz um grupo de processos mentais superiores que se desenvolvem ao longo do
tempo e esses processos são o que chamamos de pensamento, memória e aprendizado,
progredindo de forma simultânea a todos os aspectos que direcionam a vida do homem, onde
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os fatores determinantes para o desenvolvimento e estrutura da inteligência ou o aspecto


cognitivo de um indivíduo serão as experiências vivenciadas por ele e as necessidades de
adaptação inerentes a sua forma de viver, naquilo que o meio lhe proporcionar. Em
colaboração, Sternberg (2000) entende por inteligência a capacidade de se adequar ao
ambiente em que se está ou estará envolvido e o aprendizado através das experiências
proporcionadas ao indivíduo.

6.1.Tipos de inteligencia
6.2. Linguística: Quando o homem interage com o ambiente em que vive com suas práticas
físicas modificando aquilo que é natural dá origem ao que chamamos de relação
homem/natureza, dessa forma ele desenvolve e se expressa com linguagem própria, criando
sua própria perspectiva de natureza.
6.3. Naturalista: O homem desenvolve essa habilidade através de sua interação e vivência
com a natureza, a partir disso torna-se capaz de classificar seus elementos, como vegetais,
minerais, animais, etc., dessa forma pode se reconhecer como participante de um ecossistema.
6.4.Interpessoal: É a capacidade que o homem desenvolve de compreender os outros
indivíduos com quem se relaciona, estabelecendo uma relação de empatia, aplicando valores
como respeito, solidariedade, e outros, interpretando as expressões e linguagem corporais
alheias, se antecipando em relação ao que o outro está sentindo ou ao que está intencionado a
fazer e
distinguindo temperamentos até mesmo quando estão implícitos no indivíduo.
6.5. Intrapessoal: É a inteligência mais pessoal até o momento, que permite ao indivíduo se
reconhecer integrante de um mundo, como um ser com características únicas, fazendo planos,
sonhos, sendo consciente de sua interferência pessoal nesses elementos, podendo ou não
modificá-los através de sua conduta no cotidiano.
6.6. Motora: É a inteligência que nos permite realizar os diversos movimentos corporais,
como por exemplo, quando um indivíduo nada, movimenta seus braços e pernas
alternadamente, ou quando toca bateria, designa funções aos seus membros e estes por sua
vez realizam os movimentos correspondentes ao comando.
6.7. Musical: É a capacidade que o ser humano desenvolve e que o permite se expressar
através dos sons e relacioná-los com o meio, relacionando-os a sentimentos, a elementos
visuais e sensações.
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6.8.Espiritual existencial: É a inteligência que permite ao homem refletir de forma profunda


sobre sua existência, se perguntando coisas como: Quem somos? De onde viemos? Para onde
vamos? E, por que morremos? Com a noção de que faz parte do mundo, e que morrerá, terá
um fim, que está em constante transição, como um ser integral.
6.9.Emocional: É a capacidade que um individuo tem de saber lidar com as suas emoções.
Mais especificamente, a como (e oquanto) se percebe, compreende e tem habilidades de
gerencia-las.

7.1.Trabalho para o homem


Braverman (1987) define o trabalho como a atividade exercida sobre os materiais da natureza
de forma a melhorar a sua utilidade. Dessa maneira, homens e animais trabalham, pois atuam
sobre a natureza “de modo a transformá-la para melhor satisfazer as suas necessidades”
(Braverman, 1987, p. 49). O Homem, como o animal, precisa da natureza para sobreviver.
Mas, ao contrário do animal, que age de acordo com o desejo biológico, o Homem é dotado
de uma riqueza de recursos que lhe proporciona várias formas de integração com a natureza e,
portanto, de sobrevivência.
Ter um ofício é primordial na vida do ser humano. Durante a própria evolução, cada indivíduo
veio desempenhando um papel, o que não é diferente nos dias de hoje. “O trabalho é um meio
inexorável da existência humana e constituinte da identidade do sujeito. Isto significa que
cada um se torna o que é por meio do ofício que executa. Através do trabalho as pessoas
podem imprimir sua marca, o seu registro. Isto tanto é verdadeiro que quando não
conhecemos uma pessoa e, então, perguntamos ‘quem é fulano?’, a resposta sempre estará
relacionada a função executada no mundo do trabalho: ‘ele é professor da escola x, ele é
vendedor da empresa y, é médico’, e assim por diante”, argumenta a psicóloga.

Malvezzi (1988) entende que a relação que o Homem estabelece com o trabalho se origina da
condição ontológica de abertura do ser humano, que depende de sua interação coma natureza
para materializar sua indeterminância. Como não é pré-determinado e pode se completar de
inúmeras maneiras, ele tem uma variedade de escolha entre as alternativas disponíveis. Ao
escolher uma das alternativas, se torna responsável e, ao mesmo tempo,determina a sua
privação. A responsabilidade deriva, portanto, da flexibilidade para definir objetivos
quaisquer e da capacidade de determinar como esses objetivos serão atingidos. Parafazer essa
escolha, o indivíduo leva em conta o contexto em que vive e a sua própria maestria do
contexto. Dessa forma, é o seu desejo que torna possível a objetificação de sua
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indeterminância.

7.2.Importancia do trabalho
Trabalhar é condição essencial, não somente pela manutenção financeira, mas pela
dignificação da vida. Trabalhar se constitui numa parte importante da vida. E vai além do
ganha-pão. Tem a ver com realização pessoal, com sentir-se útil e encontrar sentido para os
dias. “A importância do trabalho na vida do ser humano vai muito além do fato de que,
através dele, satisfazemos nossas necessidades básicas. O trabalho, por si só, é revelador da
nossa humanidade, uma vez que possibilita ação transformadora sobre a natureza e si mesmo.
Além disso, a nossa capacidade inventiva e criadora é exteriorizada através do ofício que
realizamos”, afirma a psicóloga organizacional Vanessa Rissi. De outro lado, o fato de não
trabalhar pode ter consequências negativas, que afetam diretamente a personalidade. “Em
razão da centralidade que o trabalho ocupa em nossas vidas, é que podemos compreender as
consequências negativas do não-trabalho, da inatividade. Um sujeito sem trabalho é impedido
de se realizar como homem e cidadão, o que afeta diretamente sua dignidade”, salienta
Vanessa, que é mestre em Saúde Coletiva/Saúde do Trabalhador, especialista em Gestão de
Recursos Humanos e professora da Imed.

7.3.Bem-estar no trabalho
“A sensação de bem-estar no trabalho está ligada diretamente a características como: trabalho
estimulante e desafiador, possibilidade de crescimento na carreira, aprendizado e
desenvolvimento, ter um bom chefe, clima organizacional positivo, remuneração e benefícios
justos, entre outros”, afirma Vanessa. Por isso, tão importante quanto gostar do que se faz é
desempenhar esta função num local que ofereça as condições necessárias. “Durante mais de
50 anos, os pesquisadores estudaram os fatores que satisfazem, motivam ou envolvem os seus
funcionários talentosos. Abrahm Maslow, por exemplo, identificou as necessidades básicas de
sobrevivência e descobriu que, quando essas necessidades eram satisfeitas, as pessoas se
concentravam nas necessidades sociais e na auto-realização do trabalho. Frederick Herzberg
identificou os ‘fatores de higiene’ como o ambiente de trabalho, salário e benefícios decentes
como possíveis motivos de insatisfação, quando são inadequados, mas eles não são
necessariamente motivadores. Se as pessoas não forem desafiadas no trabalho ou não
estiverem progredindo, ou ainda, se não se dão bem com o chefe, o salário provavelmente não
os reterá por muito tempo”, exemplifica.
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8.1.Estoicismo
Se alguem e chamado de estoico, sabemos que e uma pessoa capaz de resistir e superar
adversidades, uma pessoa forte e determinada. O estoicismo surge a partir da confluencia de
tres filosofia: o pensamento heraclitico, o pensamento socrates e o Cinismo. Os estoicos
veem-se como sucessores dos cinicos e de fato o são, na medida em que desenvolvem muitos
o aspectos da critica cinica aos custumes e enfatizam o caracter pratico da filosofia. De
heraclito retomam a nacao do logos, bem como o caracter critico de seu pensamento. Veem
Socrates como o exemplo maximo em que se realiza esta filosofia voltada para construcao de
um homem integralmente forte e senhor de si; alem disso, desenvolvem muitos temas do
pensamento socratico, como, por ideia da piedade.

Para a Divindade, tudo é belo e bom e justo os supuseram umas coisas injustas, outras justas.
Esse afarismo pode ser assim entrpretado: para a Divindade, isto é, para o logos que tudo
governa e atraves do qual tudo ocorre, tudo é belo, bom e justo, pois tudo ocorre de acordo
com sua lei. Os homens, porem, não tem uma comporeensão objetiva das coisas; estão
imersos no fluxo das mudanças e pesnsam as coisas a partir de determinas relações. A
existencia humana so é possivel a partir de determinadas relações, e os seres humanos matem-
se vivos graças a ela. Quer dizer, sem o sol, não há seres humanos; sem agua, as pessoas não
sobrevivem; sem a terra, não há vida, e assim por diante, mas ai os seres humanos se
equivocam.
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9.1.Conclusão
Chegando ao fim da pesquesa podemos perceber de faacto como os autores são bem
explicitos com as matarias, e como podemos perceber a escencias da psicologia. A
constituição da psicologia como ciência é considerada recente, pois ocorreu somente no final
do século XIX, o que justificaria a existência de diferentes explicações para os fenômenos
psicológicos. A ciência, como afirma Kuhn (1978), é o processo de conhecimento cumulativo
em uma área que contribui para que se estabeleçam paradigmas científicos. E por outro lado
realçar Braverman (1987) define o trabalho como a atividade exercida sobre os materiais da
natureza de forma a melhorar a sua utilidade. Dessa maneira, homens e animais trabalham,
pois atuam sobre a natureza “de modo a transformá-la para melhor satisfazer as suas
necessidades” (Braverman, 1987, p. 49). O Homem, como o animal, precisa da natureza para
sobreviver. E é de salientar que os órgãos dos sentidos quando percebidos como funções
estruturantes da Consciência In dividual e Coletiva ultrapassam de longe sua função
fisiológica e adquirem um papel extraor dinário no processo civilizatório que somente a
compreensão simbólica pode abranger
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10.1.Bibliografia
Marx; hillix, 1973, p. 51. Psicologia-organizacional. 3º Ed, (2014)

Wagner III; hollenbeck, p. 6 (2006)

Pereira. Lais de toledo krücken; godoy, dalva maria alves e terçariol, denise. Estudo de caso
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Psicologia reflexiva critica. Vol. 22 n. 3 porto alegre, 2009.
Byington, c. A. B. Uma teoria arquetípica da história: o mito cristão como principal símbolo
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Flavell, j.h. a psicologia do desenvolvimento de jean piaget. são paulo, Liv. Pioneira Ed.,
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Bastos, a.v.b., comprometimento no trabalho: os caminhos da pesquisa e os seus desafios


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Meditações. Iluminuras: são paulo,1995.
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