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CONTRATO DE LOCAÇÃO1

Importante a
higienização! Em uma quarta feira, Roberto,
interessado em trabalhar como motorista de
aplicativo devido à grande dificuldade de
arrumar emprego nessa época de pandemia
foi à uma loja de automóveis decidido que
iria alugar um carro para uso profissional.
Roberto entra e logo é atendido por Cláudio,
funcionário da loja.

Bom dia Cláudio, sou Roberto, profissional liberal. Gostaria de alugar um


automóvel. Tenho preferência por mecânica 1.0 pois quero trabalhar
como motorista de aplicativo e preciso de um modelo mais econômico.

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Alunos: Luiz Duailibe Fernandes Neto, Emanuelle Lima Bezerra, Jesiele
Karine Mendes Portela.
Então, Roberto, nós temos
esses modelos sim. Pode ser o
Sandero, o HB20 ou o Gol,
todos de fabricação 2019,
ficam no valor de R$300,00 por
semana para ser pago toda
quarta feira. É só você me
passar toda a sua identificação
e os documentos para
fecharmos o contrato de
locação de automóvel por
prazo determinado. Em
seguida, levo-te ao carro.

Como funciona esse prazo?

A locação terá
validade de 90
dias, podendo
ser renovado
pelas partes...
automóvel tem que
Cláudio, pacientemente explicou alguns detalhes da locação... disse que
o objeto da locação (automóvel) deveria ser usado para os fins ajustados
(arts. 569 e 570 CC), além de uma conversa informal sobre as diferenças
dos modelos de automóveis e planos oferecidos pela empresa.

... É sempre bom seguir todas as


cláusulas do contrato Roberto
para que possamos evitar multas
por inadimplemento e
aborrecimento entre as partes. E
então vamos fechar o contrato?

Vamos sim
Cláudio, você
me explicou
muito bem e
tirou as minhas
dúvidas.

E então Cláudio (locador) levou Roberto (locatário) até o pátio


para entregar-lhe o carro alugado. Roberto, de primeira, já ficou muito
satisfeito com o veículo.
Cá estão as chaves. Obrigado,
Roberto.

Eu que agradeço,
companheiro.

Roberto agora deverá: “I – servir-se da


coisa alugada para os usos
convencionados ou presumidos,
conforme a natureza dela e as
circunstâncias, bem como trata-las
com o mesmo cuidado como se sua
fosse, II – pagar pontualmente o
aluguel nos prazos ajustados [...], III –
levar ao conhecimento do locador as
Que turbações de terceiros, que se
bacana!
pretendam fundadas em direito, IV –
restituir a coisa, no estado em que
recebeu, salvas as deteriorações
naturais ao uso regular” (Art. 569 CC)

Regido pelo Código Civil Brasileiro (2002) nos arts. 565 – 578,
o contrato de aluguel é bastante comum no nosso dia-dia.
Diferentemente do aluguel de imóveis que é regida por lei especial (Lei
nº 8.245/91 – Lei do Inquilinato – com alterações introduzidas pela Lei nº
12.744/2002), a locação de bens móveis é simples e não
necessariamente precisa de maiores formalidades (é um contrato não
solene, portanto não é imperativo, para existir, que seja escrito) .
Denomina-se locador o dono do bem, aquele que cede o uso da coisa
(res) ao locatário, em troca de uma contraprestação. É contrato bilateral
pois gera obrigações para ambas as partes, concensual porque se
consuma a partir do acordo entre as vontades e está concluido com a
devolução do objeto.

Conforme o art. 566 do CC “O locador é obrigado: I – a


entregar ao locatário a coisa alugada, com suas pertenças, em estado
de servir ao uso a que se destina, e a mantê-la nesse estado, pelo
tempo do contrato, salvo cláusula expressa em contrário; II – garantir-
lhe, durante o tempo do contrato, o uso pacífico da coisa.”

FIM

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